Continuar
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Sobre este e-book
Continuar significa que estamos em processo, que não terminamos nossa formação humana.
Nesse livro vai encontrar pontos importantes da metodologia para o desenvolvimento contínuo.
Como realizar um projeto, mapa epistemológico, jogos relacionados ao processo de escolhas, mapa mental, de forma sintética e convergente.
Excertos:
"Uma educação que não humaniza não existe, não é Educação. Um ensino, em sua específica condição propedêutica tende a eliminar da ordem educacional a relação com o outro como fundamento educativo, um ensino que ensina como fazer, um ensino de especificidade alimentado na produção, feito para o trabalho, coisifica, torna o homem funcional e utilitário.
O homem não pode ser aquele que aprende para fazer algo, mas um animal que se humaniza para disseminar saberes. Que todo aprender carrega consigo o sentido do outro como parte indissociável de seu fazer, de sua realização humana que seja, por fim, produtora, realizadora da humanidade e para a humanidade.
Educação como mero reprodutor de conhecimentos herdados tende a ser utilizado e compartilhados como verdades finalizada, intransponível, deve ser aceita tal qual e nada mais. Não cabendo perguntas, inquirições, sem dúvidas, cerrado em seu modo reprodutivo de ideologias, de intenções formativas para uma vida limitada aos interesses de domínio e poder.
Por isso, de uma maneira sintética, pode-se entender que o homem não é uma coisa. Nem mesmo representação de algo. E não tem função alguma a não ser , ser homem em processo de humanização. "
"A decisão modifica o espaço, as conexões cerebrais, instiga a pergunta, e a resposta à pergunta que não cessa.
Ao escolher o homem põe em luto profundo as outras possibilidades, morre nele alguma luz, e saberá sempre, que a melhor ação sempre o constrange, humilha porque o homem não é completo e nada no mundo o preenche senão a certeza da falta de sua completude."
"Um projeto de vida se consubstancia na tomada de decisão prática na vida profissional, e é dela que se deve ter em mente o sentido de um currículo, um caminho ético, criativo, técnico, científico e prático da vida. Para se considerar a vida profissional e o desenvolvimento da carreira, entende-se a importância da formação no caminho de seu desenvolvimento. Não importa qual profissão, o que vale realmente é o ajuste da atividade escolhida em relação às condições para a sua realização no tempo em uma educação continuada."
Aproveite esse livro. Oportunidade para que alcance a pesquisa, desenvolva o seu plano para transformar a sua vida, e de seu jeito.
Pedro Moreira Nt
Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.
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Continuar - Pedro Moreira Nt
Continuar
Pedro Moreira Nt
An essay
Copyright, 2015
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Smashwords Edition, License Notes
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This book was produced by Pedro Moreira Nt, 2015.
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Second Edition by Pedro Moreira Nt, 2021.
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Continuar
Entender e realizar a educação permanente
Produzido por Pedro Moreira Nt. através do Smashwords
Copyright, 2015 Pedro Moreira Nt.
Apresentação
Dedicatória
Humanização
Decisão Ética
O surgimento do cidadão
Formação sócio cultural
Sujeito e Objeto
Conhecimento e Realidade
Contradições necessárias
Somos semelhantes, não somos iguais
Interações nas relações
Questionamento
Mapa epistemológico
Universidade
A verdade é verde
Mapa
Bibliografia Consultada
Apresentação
Continuar é sempre presente. Continua-se o tempo todo. Saber de onde partir talvez seja uma escolha difícil. Em seguir preexiste um início, que não se pode definir por completo, a uma resposta concreta. Inicia-se sempre e termina-se o tempo todo no movimento contínuo da existência. No entanto, de onde se parte é ao menos uma escolha. Jogados no tempo dinâmico as objetivações se perdem. Um sinal que mostre a direção pode fazer sentido.
A posição tomada não recua, vai adiante. Mudamos, transformamos o querer, mas as marcas do que foi apresenta-se continuamente. Pode esquecer, deixar de lado, abandonar, porém o que foi esquecido vem à tona, remonta-se nas sutilezas do aprendizado. Aprender é o rio mesmo em sua ventura. E não só ele, as margens, a profundidade, a terra em seu leito, o espelhamento do céu, os seres que vivem em suas águas e fora delas, a sua claridade que surge e se dispersa, por ser turvo e transparente, de carregar consigo o sol e a lua no território indefinido de continuar.
Assim o caminho, de rio que vai ao mar, do homem que retorna à sua montanha primordial. O início leva consigo o seu fim. Por isso inicia-se no processo em sua constância.
Um projeto de vida, um projeto acadêmico realiza mudanças na ordem da forma e em quem o realiza. Banhado de rio aguarda-se o momento para superar os obstáculos. E essa espera é uma estratégia de quem movimenta-se, não se aquieta.
Os planos foram obstáculos, estão deitados, problemas esticados em palavras, em definições, em perguntas. A planície guarda o tempo memoria em que foram montanhas. Criar planos possibilita conhecer as dificuldades. Um caminho sem volta para quem elabora, decide.
A ciência não faz o homem que a faz, e o homem faz ciência quando a decisão o impele a ser homem, humanizado humanamente.
Dedicatória
A meus pais
In memoriam
Aos meus irmãos
Meus filhos,
Isadora e Pedro Felipe
À Maria Sara
Sempre a me instigar, amorosamente
Aos meus alunos, para que possam continuar.
Era noite fria.
E o ser de si surgiu.
Jogue-se ao rio, disse-lhe.
Deixou para trás tudo que cuidava.
A lua dançava sobre as águas.
Mergulhou.
Foi levado.
Não sabia nadar.
Debateu-se.
A corrente gélida o carregava.
O tempo vagava entre afogar e viver.
Entregue, aceitou o fim.
Fechou os olhos e aguardou.
Aquietou-se o turbilhão.
Abriu os olhos, estava na margem.
O rio seguia plácido. Murmurava.
Foi pescador, trabalhou em estábulos,
alfaiate, e tanto fez.
Em um tempo vieram perguntar-lhe
como conheceu a suprema arte do saber.
E ele respondeu:
um dia o ser de minha alma surgiu
e disse para eu me jogar no rio.
E eu me joguei.
(De um conto vietnamita)
Humanização
Praxis Pedagógica (Teoria e prática em seu conjunto integral)
Todas as coisas do mundo, inclusive as coisas naturais, os trecos do tempo não incluem os humanos, no sentido de que sejam donos do mundo.
O mundo do homem também é o mundo de todos os não-homens.
O homem não é o mundo. Nada se lhe pertence.
A natureza, o seu abrigo, também é o seu desamparo. O mundo natural não se esconde, a cada coisa criada está presente. Desde as profundezas até o mais longínquo do universo se apresenta. Não existe distâncias.
O privilégio do homem alcançar essa infinitude está nas artimanhas de sua inteligência. Como ela se produz e se realiza para que pense tanto, e em tal magnitude está na esfera das relações, na internalização do sentido de ser humano.
O bicho transformado, nave de tantas elucubrações, perceptível do que se lhe acontece em diferentes campos, que alcança em milésimos de segundos, padece, em grande escala de ser humanamente humano.
Não é necessário apontar a desumanidade dessa mente prodigiosa. Em nosso tempo tão voltada sobre si mesmo.
A inteligência não realiza o homem.
O que o faz nesse hemisfério mental realizar múltiplas conexões e adensar uma realidade que toma conta em um átimo, com a certeza segura, de que nada é estanque e incorrigivelmente impossível, está na linha limítrofe entre homens e homens.
Só se é quem se é a partir do outro.
Esse que invade em um instante a massa criadora de si, se reconhece nesse ausente, no presente desse que não está e se apresenta, do que se mostra tão vivo e morre na partida. Deslocado do que foi, da memória intangível, recupera do outro os fragmentos, reestrutura internamente aquele que segue. No outro que não é verdade final, misto de crença e entendimento, de saber, de conhecimento finalizado, dissolve-se. Recuperar o outro em si, retornar a si com o outro possibilita ao homem incorporar-se como quem desanda a caminho, entre sim e não, o objeto de sua presentidade é o acolhimento dessa surpresa, em se ver, perceber o alento de que a sua solidão de pensante é feita da incorrigível vertente existencial, do possível real que o outro realiza.
Insolúvel como óleo na água, não se encontra a meio caminho. O outro também leva de si a incerteza daquele que se apresenta. A única certeza é que o homem só encontra o solitário. Conhece então que sua solidão é dobrada, feita de outros, múltipla de outrem, daqueles que estão vivos em sua ausência na memória criada, ao tempo constante de sua transformação.
A memória do outro torna-se o homem, não ele, mas sua inconstância, a sua quase certeza absoluta, que entre um frêmito se reconhece, em um instante, daquele que vaga, ele mesmo, que parte.
O outro é a sua corporeidade iluminada, a deformação do exangue, do que se desmancha no impenetrável florescente.
Sente e sabe que a cada espaço tomado em sua jornada algo se lhe assoma, uma conexão a mais, o substrato nervoso, eletrizante de suas novas crenças.
A cada passo, a caminho .
Segue a sombra , corpus de luz intrincada que modula através das marcas do que já foi, do que pensa. O caminho do meio de suas medidas se resolve no pleno desapego de si, na antinomia complexa do ser e não ser, de partir sempre e jamais ficar. Não há como guardar a memória do amor ou da dor, o baú do conhecimento torna-se muito pesado para o caminhante, e, apesar de sempre equilibrar-se na esteira do tempo, o peso de tudo desaba sobre si, a perder-se indefinidamente na dinâmica de sua despedida.
Carregar o vivido e entrouxar nos ombros um futuro esperado. É muito áspero para quem está descalço e, sabe bem, que não se leva, mas segue.
O mundo não pertence aos homens ainda mais que não pertence ao singular o caminho.
O material produzido é o objeto de crença do mundo dos homens que querem reter o mundo que passa.
Nada pertence ao que produz, nem o ato. O movimento e a intenção destrói o ato produtivo.
Algo sobre a mesa feito de tantas mãos não oferece certeza alguma de seguir na sua conotação evidente. O objeto materializado de tantas