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Rosa
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E-book91 páginas1 hora

Rosa

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Sobre este e-book

O cão vai novamente perseguir o que se esconde no buraco construído. O tatu e o cão ilustram um pensar ativo de uma espera que se abre em partes, como uma janela para o jardim. Sabe-se que os arranjos estão prontos. Há sinais de que as flores foram preparadas para receber alguém. Talvez o leitor possa reconhecer o sentido que atravessa essa expectativa.
"A mesma rosa que levava, muitas vezes, à lapela. Uma rosa vermelha à mão esquerda."
O tempo tem suas ranhuras, cicatrizes do que passa e do que passou, manchas em um presente, sempre indiviso e inusitado.
A vida pode ser guardada em sigilo ou vivida. As escolhas estão no ato de suas realizações.
O final é um caminho em direção à verdade, uma porta, o leitor poderá abri-la.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de mai. de 2017
ISBN9781370244416
Rosa
Autor

Pedro Moreira Nt

Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.

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    Rosa - Pedro Moreira Nt

    Rosa

    By Pedro Moreira Nt

    Published by Pedro Moreira Nt at Smashwords

    Copyright 2015 Pedro Moreira Nt

    *******

    Produced by Pedro Moreira Nt, through Smashwords

    Copyright, 2015 by Pedro Moreira Nt

    Third Edition, 2018.

    Edição Smashwords, Notas de Licença

    *******

    Este ebook é licenciado apenas para sua diversão pessoal. Este ebook não pode ser revendido ou distribuído a outras pessoas. Se você deseja compartilhar este livro com outra pessoa, adquira uma cópia adicional para cada destinatário. Se você está lendo este livro e não o adquiriu, ou se ele não foi adquirido apenas para seu uso, volte ao Smashwords.com ou à sua loja virtual preferida e adquira sua própria cópia. Obrigado por respeitar o trabalho duro deste autor.

    Produzido por Pedro Moreira Nt, através do Smashwords

    Copyright, 2015 por Pedro Moreira Nt

    Terceira Edição, 2018.

    *******

    Aos que porventura conhecesse e àqueles de quem não tivesse mágoa e ousasse pronunciar o seu nome.

    "Foi para nós que ontem colhi, senhora,

    Este ramo de flores que ora envio,

    Não no houvesse colhido, e o vento e frio

    Tê-las-iam crestado antes da aurora"

    Manuel Bandeira

    "As rosas não falam

    Simplesmente as rosas exalam

    O perfume que roubam de ti"

    Cartola

    Prefácio

    Os amigos. Amizade, conserto de responsabilidades. Um pedaço quebrado pode ser arrumado. Se a filosofia é pouca, com certeza a ação é maior. E é assim que não se tem idéia da execução.

    Alberto é o sujeito e as dúvidas latentes, sua profissão e a fé o fizeram crente. Não é o evangelizador do sentido moral, mas o cúmplice do dever fazer na exata medida da realização, isto é, o assunto desenvolve-se em justaposição, ao mesmo tempo das marteladas.

    O cão Travesso ronda o jardim ao encontro de seu amigo tatu, o Mateus. Encontrar o desconhecido, alertar dos perigos, ser presente. Travesso, de alguma forma parece narrar a história. Ele, que não ele mesmo, talvez a ideologia que ronda os pensamentos e as ações. Desejos de transformação, dúvidas.

    Fome de tudo.

    Você pega os seus dias e sai a entendê-los, nota como foi temperada a sua existência. Vê que não é preciso ir longe para saber da fome, nota-se antes de chegar à esquina.

    A diversidade quer individualizar-se, não consegue, está presa da ambivalência entre o individual puramente e o coletivo complexo. Fazer coisas a sós não é com certeza um meio muito fácil para quem tem de mostrar resultados. O orgulho, a vaidade e os interesses nobres atrapalham a caminhada do solidário.

    O espaço cresce a cada passo, e a cada instante a surpresa derruba as intenções com novas técnicas, novos meios, e uma infinidade nova que a passado tem somente uma fímbria percepção entre tudo o que se pode fazer e a realidade do fazer.

    De fato, a vontade é o resultado de um plano extenso, e de um projeto sistemático. Ela não perdura nua no desejo, mas faz-se a si mesma na objetivação sempre cadenciada.

    Alberto e Jonas formam a dupla que possibilita a constância necessária em busca de resultados. Esta busca não é conclusiva porque demanda motivação fundamentada.

    A vida não é a paisagem na memória, mesmo não pode ser suas medidas ou funcionalidade. Com certeza é ato de fé despendido àquele que está intrigado com ela e a quer sem nunca a reter. A vida imbrica-se naquele que vive e o faz depoente durante toda a existência.

    A ordem familiar, as condições propícias a partir do fogo e de sua interação, a estrutura da casa e a afetividade decorrente do estado magnânimo em que se encontram todos. Oferecer a mais por ter mais ou isso ou nada, oferecer nada que é tudo que se pode oferecer, isso seria grandiosidade.

    Todo o aparato saudável reconstitui o bem estar comunicativo e isso talvez implante o desejo e sua interminável ligação com a ação delineada pela vontade.

    Despir-se, portanto da estrutura homogenia da ideologia para fragmentar-se completamente na independência dos acontecimentos.

    *******

    I

    Estar só é estar acompanhado de muitas solidões. Puramente só você não está, não pode, não tem jeito.

    Pode ter vivido a experiência da solidão, sofrer a ausência do outro. Mesmo na mais triste solidão, ainda assim, está vivendo referências que fazem parte de sua história individual. É claro, memória, percepção, atitudes corporais, o gesto sonoro de toda a existência rebate com todo o fluido vital e a experiência da solidão torna-se viva memória de existir em pedaços. A memória de tudo em fragmentos que não estabelece um todo. A solidão dá ao indivíduo a sensação de ser um visitante no universo de si mesmo. A solidão é o indivíduo, o não encontrado.

    A solidão é fim de um princípio: o princípio da permanência na sociedade. Sentir-se parte parece fundamental no interagir, dialogar, participar, enfim, viver do outro o conhecimento de si amenizado. A solidão parece ser o estado da vontade impossibilitada ou negada por circunstâncias últimas, relações últimas em íntima dissonância.

    Quer dizer que se quer algo que não se alcança no imediato, ou não se entende a posição em que se está, de tal forma que toda a carga referencial de uma vida se debate em buscar uma solução, mas que não é facilmente encontrada sem a presença física de um outro e sua linguagem explícita: Eu estou aqui! O grito solitário provindo da caverna antiga não o remete a conhecer-se. O grito não está distante da memória cultural.

    E este estar presente bêbado de si mesmo, entornado não o faz consciente senão no desequilíbrio de uma parte, não toda. É como se bebesse ideologias e elas nos deixassem em parte agoniado, e de outra parte desequilibrado. O todo não é nunca alcançado, ainda mais que o ser alcoolizado de si está em permanente vigília, embevecido em querer-ser, em querer sair. Na falta da inteireza o sujeito fica dividido e devorado, tropeça. E, sinceramente, acho que não tem jeito porque o puxar da perna de um lado, o bicho vai para o chão.

    O solitário tem um mandato: você não é. De tal forma que ele cumpre, não sendo, - estado final de solidão. Às vezes há uma busca de impessoalidade que o solitário tenta. Ele não é aquilo que pensa, e sabe disso, mas não consegue sair das amarras das palavras, das imagens feridas, do antepassado, da forma triste que o solitário tem em tentar ser. E essa solidão que pega no pensamento, um pensamento solitário que morre em si mesmo. Por isso, esse jeito

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