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Simplicidade Do Simples
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E-book172 páginas2 horas

Simplicidade Do Simples

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Sobre este e-book

A busca constante dessa relação social e interação que estão afrouxadas, desvinculadas dos manuais das crenças fragmentárias do positivismo atualizado. O futuro vai até a esquina, a arte é, uma iguaria ou um contraste, etiqueta organizada e por isso funcional, estática coerência formalista, cartesiana, a explicação vale mais que a aula. Autores como Dostoiévski são meros objetos de uso analógico-comparativo para uma disciplina, uma espécie de legalismo com tipologia esparramada, exemplo a ser seguido. Expressão criativa é tratada como "espertize", competência, ou competição, isso porque se retira o encontro com o possível, desaparece a crítica, a crise ou a crista da onda que sem volta segue o destino. Há sim criticismo conceitual. Como um livro sagrado debaixo do braço, os conceitos vão à caderneta de anotações, e não se realiza compartilhamento e sim distribuição em escala homogênea, coisa de organização de fábrica. Parece haver esse desaparecimento, a voz orgânica no teatro, o pensamento e fraternidade.
Falamos mais, tratamos do indistinto, da vontade abstrata do social, do fim dos governos e do arranjo metódico, da administração. A simplicidade perdida em algum lugar, necessita ser encontrada, talvez em alguma cafeteria que sirva café, na subjetividade onde esteja algum simples. Certamente não o encontraremos sem a ajuda do leitor.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de mar. de 2022
ISBN9781005776930
Simplicidade Do Simples
Autor

Pedro Moreira Nt

Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.

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    Simplicidade Do Simples - Pedro Moreira Nt

    Simplicidade do simples

    Copyright, 2022

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    Publicado por

    Pedro Moreira Nt

    Second Version

    Copyright, 2022

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    Smashwords Edition, License Notes

    This ebook is licensed for your personal enjoyment only. This ebook may not be re-sold or given away to other people. If you would like to share this book with another person, please purchase an additional copy for each recipient. If you’re reading this book and did not purchase it, or it was not purchased for your use only, then please return to Smashwords.com or your favorite retailer and purchase your own copy. Thank you for respecting the hard work of this author.

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    Simplicidade do simples

    Second version

    This book was produced by Pedro Moreira Nt, 2022

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    Simplicidade do simples

    Pedro Moreira Nt

    An essay

    Copyright, 2022

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    índice geral dos capítulos: 

    I - Conferência da filosofia de vida

    II - O surgimento do simples

    III - O sentido filosófico do simples

    IV - A dissipação da comunidade

    V - As dissonâncias entre espaço e tempo

    VI - Cotidiano da reprodução

    VII - A artisticidade do simples

    VIII - A dobra

    IX - As formas técnicas do poder

    *******

    Prólogo

    Existir sem pensar

    A partir de agora não podemos mais esquecer, nem podemos mais deixar de termos conosco todas as esperanças. A partir de agora no início desta conferência, desse texto que quer conferir, não nos deixaremos sós e abandonados. Qualquer um entre nós é o nosso único motivo de insistirmos que a via cultural social precisa ser defendida, a educação protegida.

    Qualquer um entre nós é a nossa luz e nossa alegria de viver. A partir de agora temos a responsabilidade de nos proteger, de nos cuidar superando todos os enganos e todos os acertos. A partir de agora somos um só, somos aquele que nos une, somos o outro. O outro, a razão educativa. Contrapondo-se a isso, e mantendo a filosofia de existir excluído, podemos alertar que as nossas escolhas nos põe em luto.

    O que deixamos de fazer, o que pusemos de lado, seja como for, o nosso luto é o que se contrapõe à águia juvenil de Aquiles que desejava vencer a guerra sozinho. Sem escolher, massacrar, juntar tudo para si mesmo, destruir e fazer o repasto das sobras. O herói vencedor, o grande sujeito infantil do sucesso, aquele que jamais compartilha, e nem pode. Entre vida e morte, ele opta, e não escolhe, entre vida e morte, ele opta pelo fim de sua potência, de tudo que poderia ser e não foi.

    Não temos condições, nem meios e nem motivos para sermos vencedores, orgulhosos e vaidosos com o nosso conhecimento. Sem chance de sermos brilhantes e magníficos. Podemos apenas ser nós mesmos, o volume de todas as forças que nos faz humanamente relacionais e interacionais, somos o outro. Não podemos ser mais heróis,nem mais do que somos, nem grandes mestres de ciência e conhecimento. Não temos esse direito. Nunca mais poderemos nos encher de orgulho por sermos grandiosos sabedores, de achar que somos merecedores de sentarmos no mais alto grau do sucesso.

    Lembremos que as pessoas mais sábias, as que poderíamos criticar, essas almas de heróis foram levadas para outra vida por falta de sociologia e filosofia, por falta de conhecimento humano, por falta ética das que as poderiam proteger, cuidar. Almas heróicas mortas pela COVID. Estamos de luto. Abandonamos todas as perspectivas de uma ascensão pessoal, de alta nobreza, de grandes executivos, carregamos em nós a tragédia que nos sucedeu. Os nossos ausentes, todos que estão aqui através de nossa memória. Os que partiram, de agora em diante, vivem em nós. 

    A crueldade em tempos de paz é a guerra silenciosa que sem trégua devemos lutar até quanto pudermos. A paz não se estanca, ela jorra, a fonte do crescimento humano. A paz não se desmorona, mesmo no ato perverso da guerra, ela surge como instância primeira e última da verdade humana. A mais profunda ignorância pode negar o bem, a simplicidade do simples. O que chamam de negacionismo não corresponde a uma ideologia, ou teoria, reposição de prática conhecida, uso de saber, nem mesmo pertence a um conceito técnico científico, nem da tecnologia, de soberba ignorância ou desconhecimento perdoável. É mais uma nomeação jornalística sobre fatos, assim como americanismo ou outra neologia, dar entendimento ao que aparece por falta de outro modo de simplificação.

    Há mais, nessa aparente deformação de saberes, historicamente reconhecidos, uma contrafação ao conhecimento por algum atavismo que talvez a antropologia e psicologia possa explicar, algo como certo atavismo do homem gregário que necessita de líderes que validem ou possam garantir a inflexibilidade da crença, a certeza absoluta, o apaziguamento da dúvida, o funcionamento dogmático religioso, por exemplo, a garantia do objeto pensado, a necessidade de verdades, que dois mais dois sejam quatro, mesmo sabendo que isso é impossível em termos geométricos ou físico matemáticos. Não há certeza e isso promove o terror de uma mundo cuja realidade se desfaz.

    Se algo falha, o mundo falha, a vida é outra. O excluído se inclui na própria exclusão, em uma outra exclusividade, outra construção que o retira da existencialidade para a vida. Algo que mexe com essa visão maquinal em que a empiria domina, por exemplo, a certeza do planeta eterno. A ideia de que viemos salvar o mundo através da destruição desse mesmo mundo. Não há negacionismo, é um engano histórico aceitar isso, o que temos é a falta, a economia da inteligência, a falta de sabedoria, temos apenas a estupidificação.

    Essa afirmação pode ser entendida como uma inferência aos que se proclamam sábios do passado, e os mestres do saber contemporâneo, os sujeitos do negócio, das vantagens e dos acertos, eles que abraçam o mundo com as pernas feito Vishnu, como ensina também Marx. Não queremos e nem podemos ser donos da verdade, proprietários individuais do sucesso, ainda mais porque viemos para debater o futuro no presente, posicionar como sujeitos históricos, seres sociais de nossa própria história coletiva, humana.

    Podia dizer sobre o mito indiano da grande tartaruga que leva o mundo sustentada por elefantes, e traduzir no mínimo múltiplo do comum a fórmula da perpetuidade duvidosa, da sobrevida do horizonte que vemos. Vem da crosta mitológica de que o que é reto, o que é correto se basta, fazemos assim com a morada, com o pensamento, com as premissas arrumadas que vivem como passarinho no ninho, de boca aberta esperando a síntese do alimento. Aqui, desse previsto, começa o futuro do presente, algo a dizer, além da ciência cuidada, projetada para bons resultados, de preferência, além de úteis que possam dar continuidade.

    Prefiro o mito, o desengano, do que a sobriedade de uma chamada numérica de pessoas em sala de aula, uma abstração do presente, do ausente, e que ninguém sabe o nome, se diz simplesmente, e mais parece um número, algo que faz desaparecer a entidade única de ser quem se é ou acredita em ser. O significativo eu é posto de lado. A utilidade e a técnica, a diminuição da proximidade, a etiqueta do apartheid sutil, a exclusão do excluído, diria. E nem mesmo o sentido que possa se entender, a abstração da abstração, o desaparecimento real, na cara, o fim último da alma, o outro.

    O que aparece nesse mundo, voltando à bromélia, ao fruto, não é mais a totalidade de tudo. Nem Terra, nem redondo e nem chato, mas o cilindro, o eixo das engrenagens calculadas. Acho que é por isso que se passa fome, tanto desperdício em nome do etiquetário da forma ideológica de domínio, de distanciamento. Da falta do pensar, do ir adiante, além do óbvio, além da fórmula e dos esquemas matemáticos. Cânones da obediência que derrubam as montanhas da dúvida, do direito à pergunta, do valor do engano, e se faz o plano técnico, limpo e reto, bordas, aduanas de fronteiras com baixa travessia.

    Aqui falamos da desobediência por exclusão, e por intenção, saída do homem ao mundo dos encontros e desencontros, a dizer que ainda é possível, mesmo na liberdade vigiada, que sempre foi a campana da vizinhança e da espia, do promontório onde se localiza o radar, os artefatos no espaço, a câmera de rua, o medo Thoreau a desobediência civil, o espaço social ordenado num feudalismo piorado, demarcado na propriedade privada com garantias ambulatórias da enfermaria judicial  de proteção ideológica do capitalismo, da manutenção aterrorizante do Estado.

    O dissenso que acontece como que a saída enlouquecida do bicho em busca de uma resposta, não no formalismo, mas na normativa social, da vida comunitária, da cultura têm condicionado a privatização ou extensionismo do Estado armado nos lugares de liberdade, proibições das manifestações populares, racionalismo do uso do espaço público, a perda do público a ameaça condicionada a um valor moral, e também monetário. Alforria ou alvará para a expressão artística no espaço urbano. A moralidade aplicada da minoria na lei, onde o sentido de democracia é a vontade limitada de uma sociedade anônima.

    A criação, criatividade em sua mais absurda razão de ser sem finalidade foram tomadas por narrativas, o narrador das andanças, dos sinais não coerentes, a incoerência sinalizada, muitas vezes recuperadas, o uso das normalidades em que o cidadão se mostra integrado, cumpridor das leis, sinalizando distâncias, formalismos etiquetados que é a loucura da manifestação que se contradiz à criação artística, e que por isso mesmo a realiza, e vemos as pinturas, os desenhos, as ranhuras, as formas esculturais, o uso tecnológico que acompanha uma performance, o disfarce dos chamados pichadores que querem voltar ao início civilizatório do tribal, o clube de serviços que intervém, instala e re-codifica sobre a base do formalismo do bom-comportamento, do legalismo, a sua trajetória. Ocupações cinemáticas, vídeo, sonorização, música, dança, teatro, performances, artes visuais, mecânicas, artesanais, reprodutivas, insipientes, deslocadas, deformadas, integrais, absurdas acontecem no espaço monitorado.

    O simples é o motivo da conferência da simplicidade, de se saber do homem universal que escapa à lide das penalizações, sejam sociais ou do Estado. Esse abstrato ente, sujeito da reificação ou de correspondências com a ordem estabilizada, sujeito social metafísico de Lukács, que busca se imiscuir, fugir, se fazer outro como um outro, se distanciando do policiamento da legalidade, do Estado, da representação uniforme à economia, como que houvesse a total desvinculação da organização pública com o público, territorialização dos espaços do poder, privatização ou colonização e posse da terra dos direitos.

    No fim, o plano ideológico do capital, tecnicismo na educação, a eliminar as obstruções criativas da arte, da expressividade criadora na crença ou absolutidade do algoritmo, na inovação, as construções que encaixotam, seguindo o encerramento das formas nelas mesmas, assim como a planície que está encerrada nos quatro horizontes, a prisão ampla para a atividade prática-técnica, o grande espaço aparentemente aberto onde vive o chacal, para lembrar do mito de Seth.

    Introdução

    Certamente, grande parte de pessoas que procuram encontrar algo diferente no horizonte, tenham esquecido do lugar onde se encontra, onde o corpo se mostra. Olhar o horizonte do capital é muito difiícil em relação às montanhas sem nuvens da acumulação. Não há horizonte capitalista. Nem um horizonte ideal sem que não se demova as cordilheiras de amontoados que cerram qualquer olhar.

    O único horizonte que se pode alcançar no imediato agora, está na ação humana, entre os destroços construídos das almas vazias. Aquele que passa, diz o seu poema, canta, perde-se no desencanto da multidão e ressurge revestido de estranheza, esse que narra a própria discrepância entre mundos possíveis sem que possa, uma única vez subir as contingências das moralidades reproduzidas e ver além da obviedade conduzida. Ter bens, viver por eles ou se desapegar, fazer túneis, atravessar o jazigo do capital, - a liquidez que se solidifica na moeda -, pôr abaixo todo o amontoado até chegar ao nível da planície. Ser simples.

    Abrir caminho para aqueles que vivem à sombra do montante reprodutor, para que possam, mesmo por um instante, ver que há um universo além da sedimentação esmagadora do capitalismo. Esse pequeno ensaio discute o projeto democrático burguês que chegou aos nossos dias, a roupa refeita, um número maior, e renovada ênfase no tecnicismo, falaremos da agenda dos direitos dividida, a abstrata vontade social que devido aos contrastes entre condições equitativas de formação humana e desenvolvimento técnico, ampliou as diferenças, as ambiguidades entre os meios econômicos e os valores humanos. Vamos ver entremeio este trabalho onde o tecnicismo ganha força e produz uma sociedade constelar, grupal.

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