Na jaula com os Leões
De Pet TorreS
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Sobre este e-book
Éden é uma jovem que vive sozinha no mundo. Um dia ela encontra um circo e conhece pessoas que mudarão a sua vida. Entre elas, Calton, um rapaz que doma três leões, Misth, Jordan e Condi.
Ela fica fascinada quando vê o domador na jaula com os leões.
Então ela decide ser como ele, uma domadora de leões e conquistar não só a plateia, mas o coração do dominante Calton.
Pet TorreS
Pet TorreS is the pseudonym created by the author with the initials of her real name and surname.The author is a young woman who was born in the interior of Rio de Janeiro. She attended the Fashion Design faculty.However, Pet TorreS has been writing novels since she was 10 years old. In 2008 alone, she decided to pursue her career as a self-published author and expose to the world her beautiful love stories.One of your dreams is to be eternalized by her works.Pet TorreS is also a porter of Rheumatoid Arthritis and Lupus. She came to discover it just a few years ago and these illnesses have shaken up her daily routine to continue writing beautiful novels.
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Na jaula com os Leões - Pet TorreS
Romance
Pet Torres
Copyright © 2011 by Pet Torres books
Copyright © 2011 by Pet Torres
http://pettorres.blogspot.com
Smashwords Edition, License Notes
Esse é um trabalho de ficção. Os nomes, lugares, personagens e incidentes são produtos da imaginação do autor e tem sido usado na ficção e não para ser construídos como reais. Alguma relembrança de personagens, vivos ou mortos, eventos atuais, locais e organizações são inteiramente uma consciência.
Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte desse livro deve ser usada e reproduzida de alguma maneira sem a permissão da autora e Pet Torres books.
pettorresbooks@gmail.com
Dedicatória
Aos meus pais
Ás minhas irmãs
Aos meus sobrinhos
Aos meus familiares
A minha alma gêmea
Agradecimentos
Á Deus, por presentear-me com o dom da escrita.
Aos meus queridos leitores
Ela somente queria ser como ele...
Uma domadora de leões...
Pet TorreS
Sinopse
Éden é uma jovem que vive sozinha no mundo. Um dia ela encontra um circo e conhece pessoas que mudarão a sua vida. Entre elas, Calton, um rapaz que doma três leões, Misth, Jordan e Condi.
Ela fica fascinada quando vê o domador na jaula com os leões.
Então ela decide ser como ele, uma domadora de leões e conquistar não só a plateia, mas o coração do dominante Calton.
Capítulo 1
Ano 1996
Uma jovem de cabelos escuros e curtos andava pela mata. Ela usava roupas velhas e sujas.
Logo, ela chegou até uma cachoeira, lavou as suas mãos sujas e bebeu um pouco de água cristalina, assim matando a sua sede terrível que lhe acompanhava incessantemente.
A seguir a moça andava por um caminho estreito, o qual tinha sido feito por pessoas que moravam em uma região próxima e utilizava esse caminho para ter acesso à floresta.
Mas adiante, uma serpente surgiu em seu caminho, bem em sua frente. A jovem destemida inclinou e pegou o bicho peçonhento com as suas próprias mãos. Ela a observou por alguns instantes e seguiu adiante na companhia do animal, o qual amedrontava a muitos, principalmente as mulheres.
Após a sua longa caminhada pela área rural, a jovem avistou um circo enorme e bastante colorido, localizado próximo a uma cidade pequena.
Curiosa, a forasteira decidiu ir até lá.
Chegou ao local e viu um jovem empilhando vários caixotes enormes e pesados. A sua cor era parda. Os seus cabelos eram escuros e os seus olhos também.
Ele transpirava de tanta força que fazia, enquanto movimentava sem parar todos aqueles caixotes de madeira. Um por um e ordem crescente.
- Boa tarde!
For fim, a moça disse fitando o estranho de costas.
Lentamente ele olhou para trás e enxergou a rapariga parada na entrada do circo. Ela o encarou com desenvoltura, sem receios de estar diante dele. Sem mesmo ter sido convidada para estar ali.
- Quem é você? - Questionou-a com o semblante sério.
Isso pareceu que a presença da jovem não o regozijava. Não mesmo.
- Éden.
Respondeu orgulhosa de seu nome escolhido por sua mãe após o seu nascimento.
Então, finalmente Éden estendeu a sua mão na direção do rapaz, a fim de saudá-lo com educação. No entanto, ele não saiu do lugar e lançou-lhe um olhar tempestuoso, o qual fez a jovem, com cabelos escuros, ficar completamente retraída e arrependida de sua cordialidade perante ele.
- O que você deseja?
Questionou-a após isso, mantendo o seu semblante carrancudo.
- Você é o dono do circo?
Questionou, abaixando a mão e olhando ao redor.
- O que você quer com o dono do circo? - A sua voz soou rude e fria.
- Não é da sua conta. - Éden se irritou com tantas perguntas feitas pelo rapaz grosseiro. Ela sabia que o jovem não estava disposto a ajudá-la. No mínimo ele parecia com verdugo se fingindo de trabalhador.
Ele deu as costas para a jovem mal ensinada, dizendo contrariado.
- Dê o fora!
Continuou andando adiante, sem intenção de fazer o seu percurso em direção a forasteira.
- Espere! -Ela desesperou-se e correu atrás dele.
Ele parou e virou-se de frente para ela e a encarou nos olhos. Ambos ficaram em silêncio por um curto tempo.
-Não está vendo que eu estou ocupado?E você está me atrapalhando.
Ele olhou para cima e suspirou com impaciência. O seu dia parecia curto e a aquela jovem havia aproximado-o em um momento péssimo. Ele não estava em bom humor para recebê-la com amabilidade.
- Eu não sou cega!
- O que você quer garota?
Encarou-a novamente.
A resposta de Éden foi óbvia. - Falar com o dono do circo.
- No momento... Ele não está... Volte outra hora.
-Eu posso esperar aqui.
A jovem contestou e olhou ao redor deles.
Ele ficou calado.
Devido a isso, ela virou-se de costas e andou em direção à passagem, com a finalidade de deixar o local e nunca mais voltar ali. A mesma imaginou que jamais haveria a possibilidade dela encontrar o dono do estabelecimento.
Até porque o sujeito mal-educado só estava dificultando as coisas.
-Desde que não atrapalhe o meu serviço.
Enfim ele acrescentou e olhou sem graça para um lado. Como se lhe custasse algum pedaço do corpo para proferir aquelas palavras.
Éden parou de caminhar ao ouvir a voz grossa do jovem.
Silenciosamente, ela caminhou de volta e sentou-se em um dos caixotes de madeira, assim iniciando a sua espera interminável pelo proprietário do circo.
- Você não tem nojo de segurar um bicho nojento como esse?
O jovem perguntou, observando a cobra na mão da moça, enquanto sentada no caixote. A serpente se movia sem parar.
- Ela é limpa.
Éden afirmou alisando cuidadosamente a cabeça do animal que após isso parecia mais tranqüilo.
- Se você veio tentar vender essa serpente para o dono do circo, está perdendo o seu tempo. Nós não fazemos espetáculos com serpentes.
Informou e ela permaneceu em silêncio, apenas o observando no rosto.
Mais adiante, o jovem segurou uma caixa e ouviu um barulho próximo do seu pé. Logo ele olhou para o chão e viu a serpente se arrastando cada vez mais perto dos seus pés. O trabalhador do anfiteatro achou aquilo um abuso.
- Se você não tirar isso de perto de mim, eu vou matar o seu animalzinho de estimação!
Ela levantou-se, correu apressadamente em direção a eles e segurou a serpente em seus braços com receio dele machucar o animal indefeso.
- Não se preocupe, ela não é venenosa!
Aproximou a víbora até o rosto do rapaz com brincadeira.
O jovem, com cabelos escuros e olhar tempestuoso, jogou a sua cabeça para trás e agarrou o pulso dela, sem delicadeza. Olhou no rosto da estranha e afirmou com aborrecimento.
- Solte-a bem longe daqui!
- Está me machucando! - Éden murmurou torcendo os seus lábios com desconforto. A palma dele contra o seu pulso era penosa. Fazia lhe contorcer para um lado.
Imediatamente ele saltou o braço delicado da jovem e se distanciou dela. Ele parecia bastante irritado com ela e com o animal peçonhento. Desejava mandá-los para bem longe dali, mas ele não era o dono do circo e não tinha autoridade de expulsá-la dali. Porém, se ele tivesse esse posto, a forasteira não estaria mais naquele lugar.
Isso era certo.
Então Éden saiu do circo, levando a serpente em seus braços.
Capítulo 2
Éden finalmente conseguiu falar com o dono do circo. Ele a levou para o seu escritório, em uma barraca luxuosa. Bill era um homem com quarenta e três anos, forte, barrigudo e tinha um bigode enorme. Andava bem arrumado, com cordão, pulseira e anel de ouro. As suas roupas e jóias mostravam o tamanho do seu poder aquisitivo em aquele circo. Ele era o homem mais poderoso dali.
- Qual é o seu nome?
Questionou, olhando a imagem da moça diante dele. Enquanto vestida com roupas velhas e sujas. A jovem parecia não trocar de roupas a dias. Mas não cheirava mal porque deveria se lavar todos os dias em algum rio próximo as redondezas.
- Éden.
- Qual a sua idade, mocinha?
Encarou-a novamente, porém no rosto.