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Casamento arranjado: Parte II
Casamento arranjado: Parte II
Casamento arranjado: Parte II
E-book197 páginas3 horas

Casamento arranjado: Parte II

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Sobre este e-book

A maioria dos casamentos, na alta sociedade, eram arranjados, com o intuito de beneficiar ambas as famílias. Não colocando em conta as vítimas dessa imposta união.
Os escolhidos eram obrigados a sacrificar-se, abrindo mão de seus sonhos e suas vontades, para atender aos caprichos de sua linhagem.
Não levando em consideração que o elemento principal para essa construção íntima ficaria de fora.
Por não ter importância ou não ser aceita por muitos que nunca a conheceram.

IdiomaPortuguês
EditoraPet TorreS
Data de lançamento1 de out. de 2013
ISBN9781301052189
Casamento arranjado: Parte II
Autor

Pet TorreS

Pet TorreS is the pseudonym created by the author with the initials of her real name and surname.The author is a young woman who was born in the interior of Rio de Janeiro. She attended the Fashion Design faculty.However, Pet TorreS has been writing novels since she was 10 years old. In 2008 alone, she decided to pursue her career as a self-published author and expose to the world her beautiful love stories.One of your dreams is to be eternalized by her works.Pet TorreS is also a porter of Rheumatoid Arthritis and Lupus. She came to discover it just a few years ago and these illnesses have shaken up her daily routine to continue writing beautiful novels.

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    Otimo e nada vulgar nas suas descrições, pelo contrario o final mostra realmente que o livro e algo doce e respeitador!

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Casamento arranjado - Pet TorreS

PARTE II

Romance épico

by

Pet TorreS

Copyright © 2011 by Smashwords

Copyright © 2011 by Pet Torres

Para mais informações

pettorresbooks@gmail.com

Esse é um trabalho de ficção. Os nomes, lugares, personagens e incidentes são produtos da imaginação do autor e tem sido usado na ficção e não para ser construídos como reais. Alguma relembrança de personagens, vivos ou mortos, eventos atuais, locais e organizações são inteiramente uma consciência.

Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte desse livro deve ser usada e reproduzida de alguma maneira sem a permissão do autor e Pet Torres books.

DEDICATÓRIA

Aos meus pais

Ás minhas irmãs

Aos meus sobrinhos

A minha família

A minha alma gêmea

AGRADECIMENTOS

Aos meus queridos leitores

A banda The Verve

Por me inspirar com sua música:

"Bittersweet Symphony"

SINOPSE

Século XIX

A maioria dos casamentos, na alta sociedade, eram arranjados, com o intuito de beneficiar ambas as famílias. Não colocando em conta as vítimas dessa imposta união.

Os escolhidos eram obrigados a sacrificar-se, abrindo mão de seus sonhos e suas vontades, para atender aos caprichos de sua linhagem.

Não levando em consideração que o elemento principal para essa construção íntima ficaria de fora.

Por não ter importância ou não ser aceita por muitos que nunca a conheceram.

Parte II

Capítulo IX

Amanhecendo, Joana foi até a sala onde o Sr. Jordan passara a noite. Ainda ferrado no sono, em cima das enormes almofadas. Todo desconsertado.

A criada ajoelhou e mexeu em seu cabelo, lhe fazendo cafuné. Não resistindo lhe deu um beijo nos lábios.

O jovem ameaçou despertar, ao sentir os lábios da criada, porém, sua ebriedade o conduziu a ficar desacordado.

Allen Jordan estava à mesa fazendo seu desjejum, sua esposa se sentou para lhe fazer companhia na refeição.

Ele olhava o tempo todo para a mesa, evitando encarar a sua odiada esposa.

-Bom dia, senhor! -Disse ela.

-Já comecei com um mau dia! É o primeiro dia de um casamento inoportuno! - Retirou-se sem tomar o restante do café.

Em seu gabinete, mexia em alguns papéis. Notou que não havia nada de importante para resolver.

Um criado entrou no recinto.

-Mandaste me chamar, senhor?

-Há algum compromisso marcado para hoje?

-Um orfanato para visitar e ver as obras da nova loja de mercearias.

-Posso ver isso outro dia... – Ele não deu importância as suas obrigações.

Allen Jordan chegou à sala principal, e avistou Ebellaine, sentada na poltrona, lendo um livro, assim que o viu, se levantou as pressas.

- Hoje eu dispensei Joana, ela estava indisposta.

-E eu com isso? -Contrapôs ele.

-Estou avisando ao senhor... -Ele saiu, ignorando a explicação da esposa.

No jantar não fora diferente, Ebellaine ao se sentar a mesa, para partilhar do alimento, ele se levantou sem terminar a sua refeição.

A jovem se sentiu mal diante da situação. Ela tentava uma aproximação amigável e ele a despreza o tempo todo.

Ela e sua tia Alva se trancaram na biblioteca, para conversarem. Ebellaine se queixava com a tia da sua primeira semana de casada.

-Primeiros dias de casados e nós não nos agüentamos. Muito mal nos dirigimos à palavra, ele fala comigo somente o necessário. Procura fazer suas refeições na minha ausência, quando me sento à mesa, ele simplesmente levanta.

-Isso é péssimo!

-Como posso levar um casamento assim? Se pelo o menos eu o amasse, eu agüentaria tudo. Mas eu não o amo e ele não me suporta.

-Não imaginava que esse casamento chegaria a esse ponto.

-Como à senhora imaginavas, que ambos se apaixonássemos no primeiro dia de casados?

- Esperava que ele tivesse carinho por você.

-Ele jamais será afetuoso, indulgente e apaixonado.

- Falas com uma convicção que às vezes me assustas.

-Ele é um monstro!

-Tentas mudá-lo, um homem durão quando se apaixona se torna um belo ser humano.

-Eu não quero que ele se apaixone por mim, só quero a sua amizade e respeito. - Corou. -... Vamos mudar de assunto.

Alva notou um brilho diferente nos olhos da jovem.

-O que me dá esperança de continuar vivendo e levando esse casamento difícil, é o homem que me beijou... Tenho certeza de que um dia o encontrarei.

-Ainda sonhas com isso?

-Ele é tudo para mim. Durmo e acordo pensando nele. Sei que estou pecando estando casada com um homem e tendo em mente outro. Mas não posso ir contra meus anseios.

As duas estavam na sala principal, Sr. Allen Jordan chegou naquele instante.

-Bom dia Sr. Allen Jordan! -Disse Alva.

-Bom dia senhora Alva! –Seguiu em frente e subiu as escadas.

À tarde, ele estava em seu gabinete, verificando alguns papéis, a sua esposa entrou e ele a olhou de relance. Não imagina que Ebellaine pudesse entrar em seu gabinete sem as suas ordens.

-O que queres aqui? –Questionou sério.

-Podemos conversar?

-Sobre?

-Sobre minha Tia Alva.

Ele abandonou os documentos sobre a mesa, esperando que ela falasse.

Porém, ela permaneceu em pé e decidiu continuar a conversa sem se acomodar em uma cadeira macia diante da mesa do seu esposo.

-Gostaria que o senhor fosse mais gentil com a tia Alva.

-Desejas que eu mude o meu jeito para satisfazê-la?

Ficou furioso enquanto encarando a sua mulher no rosto. Logo o semblante de Ebellaine ruborizou. Ela se sentiu ameaçada por aquele semblante rude diante dela.

-Não! Perdão! -Tentou se explicou. - Não desejo que faças a minha vontade, mas adoro a Tia Alva, e ela é uma ótima pessoa.

-Eu sei...

Bateu os seus dedos sobre a mesa, parecendo já impaciente com a voz suave de sua consorte.

-A trataste mal hoje, e ela pode pensar que estás aborrecido com ela.

-Deverias ter explicado a ela que estou assim é por causa desse maldito casamento.

-Pensei que quisesses discrição sobre o assunto.

-Para quê? Um dia iremos nos separar, não há motivos para esconder o que realmente se passa entre nós.

-Espero que quando essa separação for anunciada, não seja tarde demais...

-Já tens planos para a sua vida de divorciada?

-Fazer planos não é o ideal. - O encarou com firmeza. - Planejei um casamento totalmente inverso a esse.

-Eu planejei jamais estar casado. - Levantou-se e virou as pressas para um lado, repousando uma das mãos em sua própria cintura. - Já disses o que querias... Agora saias!

-Com licença! -Retirou-se.

Ebellaine estava sentada na escrivaninha, em seu aposento, e nesse instante bateram na porta. Ela ergueu a sua cabeça e olhou em direção a passagem de seu quarto.

-Entras!

Joana entrou.

-Com licença senhora, trouxe o seu chá.

-Obrigada.

-Boa noite, senhora!

-Boa noite, Joana!

A jovem criada se retirou do quarto, e Ebellaine encerrou a carta que escrevera para seu pai.

Após alguns minutos, ouviu um ruído estranho.

Sem imaginar o que isso era, a jovem deixou o seu quarto e começou a andar pelo corredor do palácio. Enquanto segurava m candelabro na mão.

Adiante ela viu uma claridade vinda do salão de festas.

Ao abrir a porta se deparou com todos a olhando. Allen Jordan estava dando uma festinha particular para os amigos. Todos estavam embriagados, com as roupas amassadas e varias marcas de batom estavam evidentes em seus pescoços.

As fêmeas estavam com poucas roupas, ou seja, elas usavam apenas espartilhos sensuais.

Mulheres bonitas e ao mesmo tempo ignóbeis.

Ebellaine deteve o olhar na imagem de seu marido, sentado com duas mulheres em seu colo, o alisando e lhe dando suaves beijos no pescoço, de ambos os lados.

-Pensei que já estivesses dormindo. -Disse Allen Jordan ao vê-la. A sua voz soou tão irônica quanto o seu olhar frio para a sua esposa diante da porta.

Nesse instante todos riam dela. A forma como ela estava espantada com toda aquela imoralidade e principalmente com os deboches de seu esposo. Os quais não eram nada românticos ou corteses.

-Se quiseres, podes se vingar dele... comigo. - Disse um amigo do anfitrião. Ele era um jovem bonito, o seu tórax estava suavemente exposto pela abertura frontal de sua camisa.

-Aproveitas a oportunidade! -Debochou o marido com mais sarcasmo. - Ele é todo seu!

Allen Jordan virou o rosto para os lados, dando atenção às duas mulheres que estavam com ele. Elas pareciam mais interessantes que a imagem embaraçada de sua esposa.

Enfurecida, Ebellaine bateu a porta rapidamente e saindo de cena.

Capítulo X

Semanas depois, Ebellaine recebeu a visita de seu pai. A jovem foi correndo ao encontro dele, para abraçá-lo.

Estava com muita saudade dele. Desde o seu casamento, que não o vira mais e isso também tornara os seus dias amargos naquele palácio.

-Como tens passado meu pai?

-A casa sem você parece um deserto.

-Como está Alfina?

-Bem... E você como estás?

-Bem... - Respondeu infeliz. Descendo os seus olhos no tecido de seu vestido.

-Disses-me que o Senhor Jordan mudará a decoração do palácio?

-Sim... Ele está aguardando o projeto ficar pronto.

Durante o almoço, Allen Jordan se sentou à mesa para partilhar do cardápio com o seu sogro e sua esposa. Ainda em silêncio, ele começou a saborear a sua comida sem dar atenção a sua visita e também a sua esposa. O anfitrião odiava a ideia de ter que partilhar todos os dias à mesa de alimentos com uma mulher que ele nunca desejou para ser a sua consorte.

Ele pensava que aquilo era um castigo.

-Ouço falar muito bem da sua administração na cidade.

Comentou o sogro. Parecendo realmente admirado com a inteligência do marido de sua filha. Ebellaine jamais teria outro esposo tão brilhante e admirado como o senhor Jordan.

-Procuro facilitar as coisas. - Ele articulou, provando o alimento pela quinta vez. A sua cabeça ainda permanecia inclinada.

- Irás ampliar a creche?

Nesse instante, ele ergueu a sua cabeça e olhou até a figura circunspecta de seu sogro. Usando trajes escuros.

- As madres me pediram doações de materiais para a reforma. Então eu decidi ampliá-la, não custa nada... O abrigo está abarrotado de crianças abandonadas. E os cômodos são pequenos para tanta gente.

-Falando em crianças, quando me dareis um neto?

Allen Jordan e Ebellaine se entreolharem, não sabendo o que responderem.

A palavra neto lhes soava como um insulto oculto. Era como se eles jamais pudessem concretizar isso um dia em suas vidas matrimoniais.

-Papai ainda é cedo para se pensar nisso. -Olhou novamente para o seu marido, para saber se ela havia dito à resposta correta, porém, o jovem a ignorou. Preferia que ela tivesse fiado de boca fechada. Assim ele não teria que ouvir aquela voz irritante aos seus ouvidos.

-O vinho está maravilhoso! Não achas? -Disse Senhor Jordan, tentando variar o assunto.

-Sim, está impecável! E peço-lhe desculpas pela pergunta inoportuna, mas não vejo a hora de segurar o meu neto nos braços.

Capítulo XI

Allen Jordan chegou ao palácio, assim que colocou os pés na sala principal, viu o seu sogro de plantão o aguardando para uma possível conversa.

-Sr. Allen Jordan... Podemos ter

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