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Fuga Implacável
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E-book207 páginas2 horas

Fuga Implacável

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Sobre este e-book

A casa de Sarah e Brad é invadida, Brad acaba no hospital e Sarah tendo que fugir de pessoas misteriosas. Na fuga, conhece duas meninas que  também fogem dos mesmos perseguidores. Sarah conta a ajuda das duas meninas para superar por vários desafios e ficar a salvo. O que acontecerá com Brad? Quem são essas pessoas atrás dela?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento15 de abr. de 2016
ISBN9781507135259
Fuga Implacável

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    Fuga Implacável - Taylor Storm

    Fuga implacável

    Quem os persegue?

    Taylor Storm

    Série Quem

    Livro 5

    Taylor Storm

    realitytodayforum@gmail.com

    Copyright:  © 2014 by Reality Today Forum.  Todos os direitos reservados.

    Nenhuma parte deste document devera ser reproduzida ou transmitida, de nenhuma forma ou maneira, eletrônica, mecânica, fotocópia, regravação, sem a permissão do autor.

    Capítulo 1

    Não dava para imaginar, de maneira alguma, que haveria um mal à espreita nas sombras de um dia tão bonito como aquele. Não quando o sol brilhava em toda sua glória. A brisa leve da manhã sussurrava palavras doces nos ouvidos dos jovens amantes e prometia boa sorte a todos os que se aqueciam de sua graça. Não quando a luz do sol dourado, amarelo puro, parecia encher o ar de possibilidades esplêndidas e banhava a todos os lares com calor incandencente, perfeitamente complementado pelo cenário de um céu azul igualmente agradável.

    Era uma manhã de sábado cheia de calor, os pássaros cantando, e o som das cigarras em ambiente encantador e agradável que enconrajava despreocupação e expressões cativantes.

    Quanto a Brad e Sarah, estavam em uma cápsula do tempo na qual eles poderiam ter permanecido para sempre se as leis do tempo e da física pudessem ser contornadas. Era uma imagem que valia por mil palavras e qualquer casal apaixonado desejaria ser lembrado daquela maneira, congelados no tempo. Sarah aninhava-se confortavelmente no colo de seu namorado, que estava sentado na beira da cama, inclinando-se sobre um cotovelo e descansava a outra mão na parte inferior das costas dela, enquanto ele a olhava amorosamente. Sarah, que estava lendo um livro, fingia estar alheia à maneira que Brad a olhava. De vez em quando, olhava para ele pelo do canto dos olhos, sempre que ela virava uma página. Brad estava determinado a permanecer naquela posição durante o tempo que ela precisasse, apesar do crescente desconforto.

    Esse desconforto era devido ao fato de que eles estavam sentados assim por cerca de uma hora e, embora Sarah fosse pequena, a pressão de seu peso estava começando pressionar os músculos da coxa dele. Mas ele não se atrevia a mudar de posição, estava tão absorto apenas em olhar para a namorada e, possivelmente, futura esposa. Ele se detia na maneira como o cabelo castanho sedoso dela caia sobre os ombros em cachos indisciplinados, o arco do seu pescoço, a suavidade de sua pele, a mística de seus belos olhos castanhos, a forma como os lábios em forma de coração moviam-se enquanto lia, por vezes inaudível, e a forma como o contorno do seu corpo fluía em curvas suaves - a partir do topo da cabeça até a região lombar, com o resto se entrelaçando nele.

    Dizer que a amava era quase um eufemismo e quem pudesse vê-los naquele momento, concordaria totalmente. Sarah também o amava, embora ela fosse um pouco mais reservada em expressar do que Brad. Ela levou um tempo para se apaixonando por ele, seu relacionamento anterior tinha acabado mal. Naquela época, ela tinha jurado nunca mais amar de novo, mas Brad tinha quebrado lentamente as barreiras do seu coração. Lenta, mas seguramente, Sarah tinha se aberto mais e mais para ele. Poucos meses antes, seria aborrecedor para ela encontrar Brad olhando-a tão intensamente, mas agora ela estava mais receptiva, até mesmo desejava aquele nível de atenção.

    Eles estavam juntos por quase um ano já, e a relação parecia ficar mais forte a cada dia. Não seria mentira dizer que eles moravam juntos, Sarah passava a maior parte de seus dias e noites na casa de Brad e cada vez menos tempo em seu próprio apartamento. De certa forma, ambos sabiam que era apenas uma questão de tempo antes que se tornasse oficial, mas Brad não queria que ela se sentisse pressionada, e esperava o momento certo.

    Manhãs como estas começavam a se tornar comum, especialmente quando eles não tinham que ir para o trabalho ou quando tais condições idílicas prevaleciam. Enquanto eles sentavam lá, aquecendo-se com a presença um do outro e a perfeição da aura do dia, parecia que mais nada importava, ou que eles tivessem qualquer perturbação. Nem mesmo pelo grande estrondo que se ouvira na porta da frente. Nem sequer notaram um barulho constatente vindo da entrada da adorável casa, antes do baque enorme. Brad demorou alguns segundos para sair do seu devaneio, para notar que o barulho tinha vindo da porta da frente. Sarah despertou subitamente e deslizou para fora do colo de Brad, ambos apreensivos. Havia outro som pesado, como se alguém estivesse batendo na porta com um martelo e Brad rapidamente levantou-se.

    Que diabos..., começou Sarah.

    Fique aqui, ordenou Brad enquanto ele saía do quarto.

    Ele esfregou a coxa direita, ao andar, tentando reativar a circulação de sangue, lentamente retornando. Ele não conseguia imaginar quem poderia ser tão insensível a ponto de estar batendo na porta daquela maneira. Eles não esperavam ninguém, e nenhum de seus amigos seria antipático o suficiente para ser perturbá-los de tal maneira. Além disso, eles teriam ligado antes de aparecer.

    Quem diabos está aí?, ele gritou, ao se aproximava da porta.

    Ele estava prestes a alcançar a maçaneta, quando se ouviu um som ainda mais alto, e ele só conseguiu se inclinar para longe com a porta que se abriu pela da força do que a atingira. O impacto fez com que Brad perdesse o equilíbrio e caisse para o lado, mas conseguiu amortecer a queda se apoiando na palma da mão esquerda. Antes que ele conseguisse se levantar, ele sentiu algo frio e duro sendo empurrado próximo a seu rosto.

    Não se mova, disse uma voz fria, desconhecida.

    Capítulo 2

    Era estranho. Sua mente momentaneamente confusa com o que estava acontecendo, a primeira coisa que vinha à sua mente eram memórias do Afeganistão. Imagens dos rebeldes da Al-Qaeda, sobre ele e seus colegas, com fuzis AK-47 apontados para a parte de trás de suas cabeças, inundavam a sua mente. O tom mortal daquelas declarações em uma língua estranha reprisava na cabeça de Brad. Delarações que mais tarde ele descobriria, significava: não se mova, porco americano. Você vai morrer, seu infiel...

    A voz dizendo-lhe para não se mover era, obviamente, a de um americano, mas surtiu o mesmo efeito nele. A mesma sensação de frio percorreu-lhe a espinha e ele podia sentir o ritmo cardíaco se elevando dramaticamente.

    Apesar da ordem, Brad conseguiu olhar para cima. Seus olhos correndo ao longo do bico da espingarda pressionada contra sua bochecha, passado pelo barril, até a mão enorme que a segurava, e, finalmente, para os olhos duros de seu agressor. Em sua mente treinada militarmente, calculava as circunstâncias e formulava um plano de fuga. Mas, quando três outros homens de aparência escabroza entraram, segurando duas pistolas e um com uma faca grande, sua mente desviou-se para Sarah. Ele esperava que ela obedecesse a sua ordem de permanecer no quarto, assim como seus tenentes que tinha estado com ele em vários confrontos com os rebeldes no Oriente Médio.

    O som da maçaneta da porta do quarto girando, no entanto, o dizia o contrário. Um grito de gelar o sangue também o dizia que as coisas estavam prestes a ficar pior para os dois.

    Cala a boca, sua vadia, disse um dos outros três homens.

    Ele deu um passo mais perto de Sarah, agarrou-a pelos cabelos, e enfiou a arma na cintura dela.

    Deixe ela em paz, gritou Brad.

    Cale a boca você também, ordenou a pessoa que segurava a espingarda na cara do Brad.

    Ele empurrou a arma com mais força contra seu rosto fazendo Brad perder o equilíbrio e cair. Aproximando-se, o homem agarrou Brad pelo braço, puxando-o mais ou menos a seus pés antes de empurrá-lo para um canto da sala.

    O que você quer?, perguntou Brad.

    Ele agora conseguia obter uma visão completa dos homens que haviam invadido sua casa. O da espingarda, que parecia ser o líder, estava vestido com uma camisa xadrez meio gasta, jeans rasgado e botas duras. Parecia que ele tinha usado aquelas botas pesadas e grandes para chutar a porta, depois de danificar a tranca, a qual Brad podia ver que estava um pouco torta. Era um homem grande, não em termos de altura. Tinha ombros largos e fortes, e parecia estar em seus quarenta e tantos anos, pelos poucos cabelos grizalhos em sua cabeleira escura de aparência suja.

    Os outros três homens estavam vestidos de modo semelhante, com jeans rasgados e camisas enrugadas, mas um, o mais magro, tinha mais de um metro e oitenta e dois de altura, enquanto os outros dois eram robustos de estatura média. Todos eles pareciam estar na mesma faixa etária, no entanto, entre quarenta e cinquenta anos e tantos anos. Ao todo, eles pareciam bastante esfarrapados e poderiam ter se passado por meros velhos vagabundos, se tivessem sem as armas.

    O que nós queremos? Você que saber mesmo?, respondeu o líder, antes de virar para os outros três e perguntar: O que nós a gente quer, meninos?.

    Todos os três homens cairam na gargalhada e, aquele que segurava Sarah, inclinou-se e riu em seu rosto. Sarah fez uma careta por causa do mau cheiro do hálito, uma combinação de fumaça, álcool velho e falta de higiene dental.

    Por que a gente não mostra a eles, chefe?, perguntou o que estava carregando a faca.

    Ele não parecia menos maléfico ou descuidado sem uma arma. Na verdade, seus olhos tinham um brilho enlouquecido, ainda mais cruel, que o fez parecer que ele estava pronto para desmembrar Sarah e Brad, em um piscar de olhos.

    Vigie a porta, Jerry, disse o líder, apontando para o homem alto que estava mais próxima da porta aberta.

    Jerry saiu e olhou em volta para ver se alguém da casa vizinha ou o edifício mais além na avenida tinha notado a presença deles. Brad e Sarah, silenciosamente, esperavam que alguém tivesse notado e ligado para o199, mas eles sabiam que as chances eram mínimas. Eles eram novos na área, haviam se mudado um mês antes e realmente não conheciam ninguém ou tinham amigos nas proximidades. Além disso, os moradores que viviam na nova vizinhança eram em sua maioria, profissionais que quase nunca estavam por lá. Mesmo em uma manhã de sábado, era muito raro encontrar alguém em casa, e para piorar as coisas, a casa de Brad e Sarah ficava de frente a um terreno de esquina.

    Tudo limpo, Bob, respondeu Jerry.

    Ótimo. Agora eles sabem meu nome, seu idiota! Por que não vai em frente e diz onde eu moro também?

    Jerry parecia confuso e pronto para protestar contra o fato de que Bob tinha lhe chamado pelo seu nome primeiro, mas balançou a cabeça e não se incomodou.

    Esta trama divertiu Brad um pouco e ele observava para ver se aquilo iria se transformar em uma situação que ele pudesse explorar. No entanto, Jerry não era a favor de discutir com o aparente líder e humildemente disse: Desculpe, chefe, e deu um fim a questão.

    Bob grunhio um agradecimento antes de voltar sua atenção para Brad e Sarah.

    Ok, É assim que vai ser, disse Bob em tom ameaçador para Brad. Vocês dois vão seguir a gente até lá fora. Se a sua namoradinha gritar ou tentar qualquer coisa estúpida, vou estourar miolos de merda dela. Se você tiver qualquer ideia idiota e tentar ser um herói, meu amigo louco aqui vai ter o prazer de cortar a linda cabecinha da sua namorada com uma faca de caça sem hesitação. Entendeu?

    O casal, que estava há poucos minutos antes, carinhosamente aquecendo-se a presença um do outro, trocaram olhares preocupados antes que ambos concordassem com a cabeça. Brad tinha uma expressão de dor no rosto, um sentimento de impotência tomava conta dele. Sozinho, tinha certeza de que poderia ter desarmado seu captor e acertado pelo menos um deles, mas com a vida de Sarah ameaçada, sendo mantida longe dele, era óbvio que ele não poderia salvá-la se tentasse qualquer coisa neste momento. No entanto, ele fez anotações mentais dos nomes que tinha aprendido até agora e tentou o seu melhor para tirar fotos mentais de suas características faciais, rapidas, sem levantar suspeitas.

    Ande!, latiu Bob. Empurrou Brad para frente com um chute no calcanhar e cutucava-o com a espingarda.

    Lá fora, Brad olhou para a rua e, em seguida, para a casa ao lado para ver se havia quaisquer sinais de vida humana, mas tudo o que ele viu foram janelas e portas fechadas. A única coisa notável era um grande furgão preto e duas motos, que ele não conhecia, estacionados em sua garagem. Antes que ele percebesse, estava sendo empurrado para a parte de trás do furgão, ocupada por outros dois homens armados. Ele também podia ver que havia dois outros homens sentados na frente da van. Ele foi puxado com brutalidade, antes de ser obrigado a sentar no canto atrás do banco do motorista. Os dois novos homens pareciam nervosos, como se estivessem fazendo isso pela primeira vez e tinham medo de serem pegos, mas Brad sabia que isso só os tornavam mais perigosos, eram mais propensos a puxar o gatilho.

    Faz um buraco no rosto dele se ele olhar demais para vocês, disse Bob para os dois homens que se aproximaram e sentaram um em cada lado de Brad com suas armas apontadas para ele.

    Bob se virou e puxou Sarah dos outros três que estavam escoltando-a. Ajudando-a a entrar no furgão, ele forçou-a a sentar-se no canto extremo perto da porta de trás, de frente para Brad. Aquele que foi identificado como Jerry,  junto com o outro cara que segurava a faca, entrou e sentou em cada lado da Sarah, ambos apontando suas armas ameaçadoramente para ela.

    Bob estava prestes a bater com a porta para fechar, quando um dos homens que ecoltavam Brad falou.

    Não está esquecendo a... a... hum... de dar os d-doces a eles, chefe?, ele perguntou nervoso.

    Ah sim, que bom que você tem um cérebro mais jovem do que eu, Alfred! Dois docinhos saindo, Bob respondeu.

    Ch-chefe...?, Alfred gagejou, com os olhos cheios de medo, Meu nome... vo-você disse meu nome...

    Não se preocupe com isso. Eles sabem meu nome também. Depois que terminarmos com eles, nem sequer vão se lembrar dos próprios nomes, disse Bob com um ar de indiferença.

    Alfred não parecia convencido, mas não disse nada mais, apenas voltou

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