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Uma Pequena História de Amor - Série Romance do Sul - Livro 1: Série Romance do Sul, #1
Uma Pequena História de Amor - Série Romance do Sul - Livro 1: Série Romance do Sul, #1
Uma Pequena História de Amor - Série Romance do Sul - Livro 1: Série Romance do Sul, #1
E-book165 páginas2 horas

Uma Pequena História de Amor - Série Romance do Sul - Livro 1: Série Romance do Sul, #1

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Sobre este e-book

Cidade de Knox, agosto de 1863.

Os sentimentos estão exaltados após a batalha de Gettysburg, e, embora o alistamento ainda não tenha chegado a Knox, a “Knox Sanguinária” ceifará vidas no próximo ano, enquanto os cidadãos tentam evitar o recrutamento da União. O irmão de Clara, Solomon, foi para a guerra, e Clara ficou tomando conta da fazenda da família, cuidando de sua mãe e de sua irmã mais nova, Cecelia.

 Enquanto isso, feridos na batalha de Monterey Pass, mas ainda capazes de escapar das forças da União, Jasper e seu amigo Horace estão perdidos e morrendo de fome. Jasper quer encontrar o caminho de volta para a Confederação, mas sente-se moralmente obrigado a levar Horace de volta para sua família, embora o homem pareça relutante

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento15 de nov. de 2018
ISBN9781386937302
Uma Pequena História de Amor - Série Romance do Sul - Livro 1: Série Romance do Sul, #1
Autor

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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    Uma Pequena História de Amor - Série Romance do Sul - Livro 1 - Lexy Timms

    UMA PEQUENA HISTÓRIA DE AMOR

    Série Romance do Sul

    Livro 1

    ––––––––

    de Lexy Timms

    Copyright 2015 da Lexy Timms

    ––––––––

    ––––––––

    ––––––––

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada ou introduzida em um sistema de recuperação ou transmitida, sob qualquer forma ou por qualquer meio (eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro) sem a permissão prévia por escrito do titular dos direitos autorais e do editor deste livro, acima citado.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares, marcas, mídia e incidentes são produtos da imaginação do autor ou são usados ​​de forma fictícia. Qualquer semelhança com uma pessoa real, viva ou morta, eventos ou localidades é mera coincidência. O autor reconhece o status e os proprietários de marcas registradas de vários produtos mencionados nesta obra de ficção, que foram usados ​​sem permissão. A publicação/uso dessas marcas registradas não é autorizada, associada ou patrocinada pelos proprietários de marcas registradas.

    ––––––––

    Todos os direitos reservados.

    Copyright 2015 de Lexy Timms

    Descrição

    Cidade de Knox, agosto de 1863.

    Os sentimentos estão exaltados após a batalha de Gettysburg, e, embora o alistamento ainda não tenha chegado a Knox, a Knox Sanguinária ceifará vidas no próximo ano, enquanto os cidadãos tentam evitar o recrutamento da União. O irmão de Clara, Solomon, foi para a guerra, e Clara ficou tomando conta da fazenda da família, cuidando de sua mãe e de sua irmã mais nova, Cecelia.

    Enquanto isso, feridos na batalha de Monterey Pass, mas ainda capazes de escapar das forças da União, Jasper e seu amigo Horace estão perdidos e morrendo de fome. Jasper quer encontrar o caminho de volta para a Confederação, mas sente-se moralmente obrigado a levar Horace de volta para sua família, embora o homem pareça relutante.

    Prólogo

    Suas pernas estavam perto de falhar. Jasper ofegou com esforço. O braço de seu amigo pendia, inútil, ao redor da nuca de Jasper, e seus pés tropeçavam nas raízes e na vegetação rasteira. Sua cabeça se inclinava sobre o ombro de Jasper, sua respiração se arrastava para dentro de seus pulmões em forma de suspiros, e sua pele queimava de febre.

    O suor escorria pela testa de Jasper, em pleno calor de agosto. Há muito ele desabotoara o casaco, sem se importar com os bons modos, mas aquilo dificilmente faria diferença. Ele carregava um soldado ferido através de terrenos acidentados, e o esforço fazia com que o suor colasse sua camisa no peito. Estava tão cansado agora, que nem se incomodava mais em afastar as moscas que abriam vergões em sua pele.

    — O-onde... — A voz de seu amigo soou débil.

    — Só um pouco mais — conseguiu dizer Jasper. Era tudo o que dizia há dias, à medida que as condições de Horace se deterioravam e o homem caía em estado de delírio com frequência cada vez maior. Ele não contava a Horace que sua própria força estava desaparecendo, e que não comia há muito tempo. Não compartilharia o terror que o mantinha acordado à noite.

    Mesmo ali nas florestas, longe dos campos de batalha, a guerra os seguia, presente no mau cheiro da ferida de Horace, nas palavras delirantes que ele falava para a escuridão.

    — Deixe-me ir. Deixe-me morrer.

    — Só um pouco mais — implorou Jasper.

    — Eu falhei com eles — sussurrou Horace.

    Jasper ajoelhou-se entre as árvores e rezou, enquanto seu amigo dormia: para a ferida sarar, para ter água no dia seguinte, pela comida que pudessem encontrar, por segurança, nessas florestas do norte. Aquele caminho que tomaram era tortuoso, contornando florestas e campos, e a demora estava matando Horace.

    Alguns engasgos chamaram a sua atenção. Jasper abaixou-se no chão com um som surdo, e seus joelhos se dobraram enquanto Horace fazia esforço para vomitar. Toda a água que ele conseguira fazer o homem beber uma hora antes se foi, e o rosto de Horace ficou da cor da cera.

    — Horace. Fique comigo.

    Mas a cabeça do homem pendeu para o lado. Sua respiração chiou fracamente em seus pulmões. O pus vazava do curativo em seu ombro.

    Jasper olhou em volta, desesperado. Se pudesse levar Horace para casa...

    Se Jasper esperasse por isso, Horace morreria. Os olhos de Jasper viram um casebre arruinado entre as árvores, com as paredes caindo aos pedaços e metade de um teto salpicado de sombras, sob a cobertura da floresta. Descendo o olhar pela colina, captou o brilho dos campos de trigo. Não havia nada a perder. Ele mesmo já estava quase morrendo. Agarraria nas mãos toda a coragem que tivesse, esconderia o seu casaco, enterraria o seu orgulho, e pediria o remédio e a comida de que precisavam.

    Colocou o braço sob os ombros de Horace e se levantou, com o corpo do homem nos braços trêmulos. Apenas alguns passos a mais.

    — Aguente firme — sussurrou Jasper para seu amigo. — Só mais alguns minutos. Espere apenas um pouco mais.

    Capítulo 1

    Enquanto corria, Clara ouvia os próprios soluços ecoando em seus ouvidos; seu vestido se prendia nos espinheiros e seu cabelo loiro se soltava do coque, caindo pelas costas. Ela mal podia respirar, com as fisgadas ao lado do corpo, e seus pés doíam, mas não conseguia parar de correr. O penhasco se encontrava logo à frente, uma promessa de ar fresco e canto dos pássaros, longe do opressivo calor de agosto. Um lugar onde poderia ficar sozinha, onde pudesse despejar a sua tristeza, sem assustar Cecelia, sem desencadear a tristeza silenciosa da própria mãe.

    Ela tropeçou próximo à beirada, com os olhos fechados de exaustão, e sentiu o arranhar do granito nas palmas das mãos e nos joelhos. Sentia a respiração arrastada, o corpete de seu vestido a apertava dolorosamente e suas pernas tremiam. Seria capaz de voltar? Já quase não se importava mais. Tentando se firmar, finalmente ergueu o olhar e sentiu algo soltar-se profundamente de seu peito.

    A vista que se estendia diante dela não se parecia com mais nada no mundo: grandes árvores com o tamanho reduzido diante das enormes ondulações de terra, o aroma das flores silvestres pairando na brisa e as sombras das nuvens cruzando a terra. A criação de Deus em toda a sua glória, lembrando a Clara o quanto ainda existia do mundo que ela um dia acreditara.

    E, ainda assim, olhando para o mar de verde e ouvindo o som do rio que corria logo ali embaixo, ela podia sentir as lágrimas escorrendo por seu rosto. Solomon a trouxera até ali, mesmo quando ela era pequena demais para fazer a subida, carregando-a nas costas, e ela achara que ele era o irmão mais velho mais corajoso, mais sábio e mais forte que uma garota poderia ter. Um irmão que nunca a deixaria.

    Um soluço irrompeu de dentro dela, um gemido que até mesmo seus lábios contraídos e mãos cerradas não puderam conter. Era infantil sentir-se tão anulada por tudo aquilo, quando a cidade de Knox encontrava-se repleta de mulheres que continuavam com a cabeça erguida e crianças pequenas em seus braços. Todos haviam perdido alguém. Toda família enterrara um filho, ou um pai ou um primo – e o restante continuava a viver com dignidade, mesmo que seus olhos estivessem sombreados pela dor.

    Mesmo em casa, à noite, Cecelia chorava de vez em quando, baixinho, e a mãe delas ficava olhando para o fogo, sem palavras, como se sua alma tivesse abandonado o corpo. Mas, então, a luz do dia chegava e elas engoliam sua dor e continuavam como se... como se tudo estivesse seguindo em frente, com ou sem Solomon. Como se tivessem conseguido aceitar que talvez nunca viessem a saber o que lhe acontecera, se estava vivo ou morto, se caíra prisioneiro, se voltaria para casa. Como se o fato de não saber não as destruísse.

    Nos dias em que tudo a subjugava, quando Clara se sentia impelida a ir para a floresta, para se esconder e chorar, lavando o rosto no riacho antes de voltar para casa, o que ela mais invejava era o caráter descomplicado da tristeza de sua família. Para a mãe delas, foi a perda de um filho. Para Cecelia, era a traição dos confederados e a perda de um irmão, que era bom e confiável. Quando Solomon as desapontara? Nunca.

    No entanto, ele desapontara Clara. Ele a trouxera para este mirante antes de ir embora, sério e quieto, segurara as duas mãos dela e a fizera prometer que cuidaria da família.

    — A fazenda é a coisa mais importante — disse ele, com gravidade. — Manteremos nossa família para sempre, se conseguirmos fortalecê-la novamente, você e eu.

    — Você não tem medo de deixar tudo isso com a sua irmãzinha? — perguntou ela, maliciosamente, tentando aliviar o humor dele, mas os dedos de Solomon apenas apertaram os dela.

    — Você é mais forte do que pensa. — Ele passou uma mecha de cabelo por trás da orelha dela. — E inteligente e corajosa. — Ele respirou fundo. — Às vezes, acho que é independente demais, até para a própria segurança. Você sabe que não precisa cuidar da fazenda sozinha enquanto eu estiver fora.

    — Solomon... — Ela sabia para onde a conversa estava caminhando.

    — Cyrus seria um bom marido — disse Solomon, com firmeza. O rosto dele sempre suavizava quando falava de seu amigo, e ela conhecia o olhar de esperança em seus olhos. Cyrus era um homem bom, bem-sucedido e, para Solomon, era a solução perfeita: sua irmãzinha casada com um bom homem, um amigo de confiança. Ele nunca a forçaria, mas tinha esperanças. — Eu falei com ele.

    — Você não falou! — Ela queria desaparecer por entre as pedras. — Oh, Solomon...

    — Só para pedir a ele que cuidasse de você enquanto eu estiver fora. Não quero deixá-la, sem vê-la estabelecida.

    — Estou estabelecida — disse ela, simplesmente. — Tenho apenas dezenove anos, Sol. Tenho Cee e mamãe. Você vai voltar para nós em breve, não vai?

    — Não posso prometer isso. — O rosto dele estava angustiado. — Você sabe que não posso. Cyrus seria bom com você e, onde há bondade, o amor pode florescer. Clara — disse ele, e suspirou —, pense nisso.

    — Pensarei — disse ela, porque era a única coisa que faria o medo dele ir embora, e porque o sorriso de alívio de Solomon era como o alvorecer. Ela colocou os braços ao redor dos ombros do irmão e o segurou com força. — Prometa-me que voltará, Solomon.

    — Prometo — disse ele, e suas palavras agitaram os cabelos dela.

    Mas ele não voltou.

    Não se deve falar mal dos que não estão presentes, Clara sabia disso e, quando pensava em seu irmão, com a vida interrompida aos vinte e cinco anos, era tudo que podia fazer para evitar se perder nas lembranças, para não pensar no presente. Era mais do que tolice continuar esperando. Já fazia meses. Nenhuma notícia seria tão boa quanto receber qualquer carta agora.

    Ela não podia perdoá-lo por deixá-la, e

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