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A ilha do esquecimento
A ilha do esquecimento
A ilha do esquecimento
E-book139 páginas2 horas

A ilha do esquecimento

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Sobre este e-book

Ia precisar de muito controlo se ela continuasse a aproximar-se dele de um modo tão perigoso...
Aquela era uma missão pouco comum até para um guerreiro experimentado como Zack Sheridan. Estava acostumado a lutar na selva, não a cuidar de jovenzinhas desbocadas como Kimberly Danforth. Mas a missão acabou por ser mais apaixonante do que tinha previsto. Após trinta dias e trinta noites como sombra de Kim, Zack começou a ter problemas para esquecer as curvas do seu corpo e recordar-se da sua obrigação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de abr. de 2015
ISBN9788468769301
A ilha do esquecimento
Autor

Maureen Child

Maureen Child is the author of more than 130 romance novels and novellas that routinely appear on bestseller lists and have won numerous awards, including the National Reader's Choice Award. A seven-time nominee for the prestigous RITA award from Romance Writers of America, one of her books was made into a CBS-TV movie called THE SOUL COLLECTER. Maureen recently moved from California to the mountains of Utah and is trying to get used to snow.

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    Pré-visualização do livro

    A ilha do esquecimento - Maureen Child

    Editado por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2004 Harlequin Books S.A.

    © 2015 Harlequin Ibérica, S.A.

    A ilha do esquecimento, n.º 664 - Abril 2015

    Título original: Man Beneath the Uniform

    Publicado originalmente por Silhouette® Books.

    Publicado em português em 2006

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-6930-1

    Editor responsável: Luis Pugni

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Se gostou deste livro…

    Capítulo Um

    – Espera, espera, espera. Vamos ver se entendi… estuda peixes? – repetiu Danny Akiona, soltando uma gargalhada incrédula.

    Danny era havaiano e pertencia aos SEAL, o corpo de elite da Marinha dos Estados Unidos que operava em missões de alto risco em terra, mar e ar.

    O seu amigo e também SEAL, Zack Sheridan, sentado frente a ele, lançou-lhe um olhar furibundo. Sabia que gozaria quando lho contasse, e embora tivesse de admitir que se os papéis se trocassem ele também gozaria, aquilo não o tornava menos irritante.

    Estavam num pequeno bar pouco iluminado e empestado de fumo, com a música de fundo de uma grafonola que tinha desde discos de velhos sucessos até temas de hip-hop, e empregadas com tops minúsculos e minissaias de couro que iam de um lado para o outro com bandejas carregadas de copos.

    – Meu, é que é óptimo… – continuou Danny, rindo-se entre dentes e abanando a cabeça.

    Se os olhares matassem, Zack tê-lo-ia fulminado ali mesmo.

    – Congratulo-me que a alguém lhe pareça divertido – resmungou.

    – Bom, não se pode negar que tem a sua graça – replicou Danny. Os seus olhos castanhos brilhavam de malícia e no seu rosto moreno desenhou-se um amplo sorriso: – nós vamos um mês de licença, enquanto a ti impuseram-te uma sanção pela que terás de fazer de babá de uma cientista filha de um milionário – murmurou com zombaria, erguendo a sua caneca de cerveja. – Brindo por todas as mulheres que engatarei agora que vais estar um tempo «fora de jogo».

    Sem dúvida que ia estar fora de jogo, pensou Zack aflito. Trinta longos dias a tomar conta de uma menina do papá…

    – Deus, parecer-me-á uma eternidade – balbuciou passando as mãos pela cara. – Como me puderam fazer isto?

    – Bem, depois do que fizeste, era de esperar – disse Danny franzindo os lábios. – Vá lá, Zack, sabias que te dariam um pontapé no traseiro mal voltássemos à base.

    O amigo baixou os olhos para o uísque, avaliando as suas palavras, e depois voltou a alçar o rosto para ele.

    – Tu também achas que deveria ter agido de um modo diferente?

    – Diabos, não – respondeu Danny contraindo o rosto e erguendo-se no seu assento. – Se não tivesses voltado para buscar o «Caçador»… – disse inclinando-se sobre a mesa, com os antebraços apoiados nela. – Teria sido algo inaceitável. Tínhamos de voltar por causa dele, fossem quais fossem as ordens – concluiu com veemência, movendo a cabeça.

    Zack assentiu. Nem por um instante duvidara que tinha feito o correcto, porque se limitara a seguir os ditames da sua consciência, mas reconfortou-o que o seu amigo o apoiasse. Desde que ingressou no corpo, sempre se regera pelas regras dos SEAL, e uma delas era que jamais deixavam um homem para trás. Se uma equipa de seis homens tomava de assalto um lugar, tinham de sair os seis, porque, vivos ou mortos, os SEAL voltavam sempre para casa.

    As lembranças invadiram a sua mente numa espécie de remoinho. A missão que a sua equipa tinha levado a cabo duas semanas atrás estava destinada ao fracasso desde o princípio. Tinham-nos enviado àquele lugar para infiltrar-se nele sem ser vistos, resgatar um refém e depois sair disparados, mas a informação que lhes tinham dado estava errada. O refém não estava onde era suposto estar, e quando por fim o encontraram já lhes restava pouco tempo. A tão só uns vinte minutos da hora estipulada em que os iriam buscar, tinham desbaratado as suas defesas, e «Caçador» Cabot foi atingido por um disparo. Zack e o resto da equipa tinham conseguido chegar com o refém à Zodiac que tinha ido buscá-los, e foi então que se deram conta de que faltava Caçador.

    Zack, que estava à frente da equipa, informou os seus superiores por rádio, e estes, para sua estupefacção, ordenaram-lhe que o deixassem ali e se viessem embora. Só de se lembrar do desprezo pela vida de um dos seus colegas voltou a fazer com que lhe fervesse o sangue. A vida daquele refém, um diplomata, era importante para eles, mas não a de um SEAL. Apertou a mão em torno do copo de uísque. Se voltasse a passar por aquilo teria feito o mesmo. Tinha ignorado as ordens, deixado a sua equipa com o refém para que o protegessem, e tinha regressado para tirar Caçador dali.

    Nesse momento, Caçador estava no hospital militar, a recuperar-se das suas feridas, mas ele recebera uma sanção disciplinar, e destinaram-no por um mês como guarda-costas de uma tonta que estudava os costumes dos peixes. A vida era extremamente injusta.

    – E que tipo de peixes estuda exactamente? – inquiriu Danny com a boca cheia de amendoins.

    – Quê? – respondeu Zack, franzindo a testa. Que diabos importaria isso?

    – Quero dizer que se calhar os peixes que estuda são alguma espécie interessante, como tubarões, por exemplo – disse o amigo. – No Havaí temos uns tubarões enormes. Uma vez vi um tão grande que…

    – Por favor, Dan… – suplicou-lhe Zack levantando uma mão e contraindo o rosto. – Agora não estou para histórias do Havaí.

    Danny podia passar horas a falar sem cessar da beleza do Havaí, das suas praias paradisíacas, grandes ondas, formosas mulheres, e das dúzias de mulheres que tinha deixado loucas de amor, mas nesse dia Zack simplesmente não estava com humor.

    Danny sorriu.

    – Está bem, está bem, sossega. Bem, e quando tens de ir ver a cientista?

    – Amanhã às oito.

    – Diacho, irmão, então alegra essa cara! Enquanto a noite durar ainda és livre.

    Zack também sorriu, sentindo-se um pouco melhor. Era certo que ainda faltavam horas para as oito da manhã.

    – Suponho que tens razão, Hula – disse usando o apelido de Danny.

    – Amigo, tenho sempre razão – respondeu o amigo rindo-se. Fez sinal a uma empregada para que lhes servisse outra rodada, e virou-se para Zack. – Sabes o que deveríamos fazer? Procurar umas raparigas bonitas e fazer com que esta noite valha por todo o mês de licença que te tiraram – propôs levantando a sua caneca de cerveja. – Vamos divertir-nos, irmão.

    – Pai, isto é ridículo – resmungou Kimberley Danforth pelo auscultador do telefone que tinha na mão. – Não quero um «cão de guarda», não preciso dele.

    – Então fá-lo por mim – respondeu a voz profunda e autoritária de Abraham Danforth ao outro lado da linha. – Não podemos encarar isto superficialmente.

    – Pai, essa ameaça era dirigida contra ti, não contra mim – replicou.

    Claro que tinha sentido temor pela segurança do pai ao saber que recebera aquela ameaça, e certamente estava preocupada, mas não compreendia como isso a podia afectar a ela.

    Houve uma longa pausa e escutou o pai inspirar profundamente.

    – Kimberley, seja quem for que está por trás dessa ameaça, o que quer é que retire a minha candidatura e a forma mais fácil seria pondo em perigo a vida dos que amo, a minha família.

    Kimberley suspirou. O seu pai jamais tinha sido propriamente carinhoso e abnegado. De facto, em vez de como um pai, tinha-o visto sempre como um homem de negócios que se dedicara de corpo e alma a aumentar a riqueza e o prestígio da família, em vez de passar tempo com os filhos. Mas, ainda assim, sabia que à sua maneira os amava, e que se preocupava com eles, sobretudo com ela, que era a mais nova e a sua única filha.

    Além disso, mesmo que talvez desajeitadamente, o certo era que o seu pai estava a tentar remediar os erros do passado, comportar-se como o pai que ela gostava que ele tivesse sido. A pessoa que lhe enviava mensagens ameaçadoras por e-mail não a mencionara a ela, por isso não lhe parecia que pudesse estar em perigo, mas o pai já tinha suficientes preocupações para que lhe desse mais uma, negando-se a aceitar o guarda-costas. Se aquilo o sossegava, talvez devesse render-se e deixar de discutir com ele.

    E, por outro lado, o tio Harold, o irmão mais novo do seu pai, tinha-a incitado também repetidas vezes para que aceitasse, e custava-lhe mais ainda negar o que lhe pedia o tio, porque, como carecia das responsabilidades do seu pai no negócio familiar, tinha tido mais tempo, e fora uma espécie de pai substituto para ela e os irmãos.

    – Está bem – capitulou, – podes contratar esse guarda-costas, mas não se alojará aqui.

    – Kim, por favor, não sejas teimosa – disse-lhe o pai num tom impaciente, como

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