O sótão
De Derek Prior
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Sobre este e-book
Era o local onde guardavam lixo que ninguém mais queria: brinquedos descartados, roupas de bebê, e segredos antigos de gerações esquecidas.
Mas quando o contágio enlouquece o mundo de Wesley Harding e o terror entra em sua casa, o sótão é o último lugar para ele se esconder.
Com nove anos de idade, ele se vê sozinho no escuro, entre pilhas enormes de coisas familiares e outras desconhecidas.
Tiros e uivos pontuam a tempestade lá fora. Batidas e gemidos vêm de baixo dele.
Não há muito tempo, e Wesley precisa descobrir os segredos do sótão, se quiser sobreviver durante a noite.
Derek Prior
"Derek Prior always produces masterpieces of storytelling, with great characters full of life, relentless plots, and gripping and intense fight scenes." Mitchell Hogan"Like Bernard Cornwell on 'shrooms!" Dinorah WilsonInternationally bestselling and award winning author Derek Prior excels in fast-paced, high stakes epic fantasy adventure stories in which good ultimately triumphs, but always at a cost.Taking familiar fantasy tropes as a point of departure, Prior expands upon them to explore friendship, betrayal, loyalty and heroism in worlds where evil is an ever-present reality, magic is both a curse and a blessing, and characters are tempered in battle.Winner of best fantasy novel 2012 (The Nameless Dwarf: The Complete Chronicles)Fantasy Faction semifinalist for the SPFBO 2018 (Ravine of Blood and Shadow)
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O sótão - Derek Prior
O SÓTÃO
––––––––
Mamãe estava batendo, batendo e batendo na porta, mas Papai não a deixava entrar. Chovia a cântaros lá fora. O barulho da água no telhado era como o de bilhões de armas de chumbinho disparando, uma após a outra. Um trovão fez-se ouvir e seu som morreu aos poucos. Sempre me disseram que os trovões eram os anjos arrastando os móveis.
Dentro de casa, a TV chiava, e Papai pregava tábuas nas janelas. Minha respiração era composta de arfadas difíceis, e meu coração pulava no meu peito. Sob tudo isso, eu podia ouvir o grunhido dos zumbis e o grito das sirenes, e o pá, pá, pá das armas dos policiais. Não pude me conter. Meus dedos mexeram na corrente da porta.
Não!
Papai largou o martelo e me empurrou para longe. Ele verificou o cadeado para garantir que Mamãe não conseguiria abrir a porta pelo lado de fora, e então olhou pelo olho mágico.
É ela,
Eu disse. Você tem de deixá-la entrar.
Ele grunhiu, se virando e me pegando pelos ombros.
Não é ela. Você não entende? Não é ela. Meu Deus, me desculpe, Wes. Eu não... Assim... Não estou com raiva de você. Só não podemos deixá-la entrar, só isso. Ela foi mordida.
Então vamos cuidar dela.
Ele pegou a ponta do próprio nariz e contorceu o rosto. Achei que ele fosse chorar.
Não consigo, Wes. Merda... Não dá.
Eu me abaixei e passei por baixo do braço dele tão rápido que ele não pôde me impedir.
Wes—
Pressionando meu rosto contra a porta, eu olhei pelo olho mágico. Mamãe parecia doente e cinzenta, e tinha um negócio saindo da boca dela, uma espuma nojenta. Os dentes dela ficavam se batendo, como se ela estivesse dizendo alguma coisa, mas eu só conseguia ouvi-la rosnando.
Ora, seu...
Papai me puxou de volta e apertou minhas bochechas com uma mão, de modo que eu era forçado a olhá-lo no rosto. "Ela não está falando, Wes. Não entendeu? Se fosse ela mesma, não acha que ela estaria berrando ou gritando? Ela