O terror sem face: Slender Man
De J. J. Santos
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Sobre este e-book
Sebastian deverá abandonar suas crenças e enfrentar um horror que poderá custar sua vida.
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O terror sem face - J. J. Santos
muito.
Apresentação
Criação do Livro
Comecei a escrever este livro em meados de 2012, quando estava em uma profunda depressão. Graças a alguns amigos e familiares, eu pude escrever. Dessa forma, eu pude ultrapassar fronteiras da minha mente e ver que posso ir além de tudo o que sou capaz, com apenas uma caneta e papel.
Quando pude escrever o livro do Slender, tive que pesquisar antes por dois longos anos que não pareciam ter fim. O mais engraçado é que a cada nova descoberta sobre ele, por mais que seja fictício, eu me amedrontava ou a minha própria mente me pregava peças. Foram anos de insônia, o que piorava minha depressão, mas não cheguei a pensar, em nenhum momento, em desistir de fazer meu livro.
Foram anos de muita luta, não só na construção do livro, mas também em fingir que eu estava bem para que as pessoas próximas a mim. Depois que terminei de pesquisar, comecei a escrever. Eu já tinha um conhecimento muito bacana sobre o Slender, vídeos, textos, seu surgimento, áudios estranhos de ataques, fotos e tudo mais, incluindo até os jogos que surgiam feito um vírus e espalhavam-se a cada mês.
Eu posso dizer que fui assombrado por ele, pois eu sentia alguém no meu quarto, quando não, sentia na casa após ficar algum tempo só, devido ao fato de meu pai ir trabalhar. Tive diversos pesadelos e paralisia do sono, mas as paralisias que eu sentia, de certo modo, não me davam medo, pelo contrario, me animavam, pois eu queria sentir o terror dentro de mim, ouvir as coisas que dizem ser possível ouvir. Eu coloquei tudo isso neste livro e sempre escrevia-o à noite, pois era o momento certo, era o momento onde a imaginação sempre aflorava com mais intensidade. A cada linha que eu escrevia, sentia medo do que eu estava fazendo, como se fosse eu ali dentro, como se eu fosse o personagem.
Fico muito feliz em ter terminado o livro, pois depois disso, senti uma vontade enorme de viver e de querer seguir meu sonho de infância de ser escritor, algo do qual eu havia até desistido. O medo passou, o terror noturno e as paralisias do sono também, e aquela sensação de estar sendo observado desapareceu após a conclusão deste livro.
Assim como Sebastian, me tornei forte. Mesmo com medo, enfrentei o desconhecido, o terror. Chorei, senti saudade, me senti criança, mas aqui estou, forte e pronto para novos desafios, com uma nova aventura na minha cabeça a fluir e correr na minha imaginação. Espero que gostem do que escrevi. Prometo que irão amar e ter medo também. Ah! Um conselho, leia à noite! Pois não há nada melhor que o terror pra nos deixar vivos.
Capítulo 1
Depois de anos em um caso, Sebastian finalmente encontra as ligações que levam ao suspeito. Em cada morte, sempre encontrava um crucifixo na garganta das vítimas e ninguém desconfiava do responsável, mas Sebastian sabe de quem se trata. Ele sai de sua casa, veste o sobretudo marrom e parte para a paróquia no centro da capital.
Sebastian é um homem de pele parda, com 1,80 de altura e usa um estilo de cabelo jovial desde sua adolescência: cabelo bem aparado com o famoso topete; sua estatura rude lembra um praticante de musculação. Possui uma barba feita e bem rala, olhos negros e puxados e pesa em torno de 88 kg. Como passa a maior parte da noite acordado, possui olheiras visíveis e ama tomar café. Sempre gostou dos casos mais complicados, pois para ele é um desafio cerebral.
Chegando ao centro da cidade a chuva começa a cair. Relâmpagos cortam o céu, mas nenhum som de trovão é ouvido. Sebastian chama reforços pelo rádio e sai do carro. Sobe os degraus da paróquia, chega à porta, abre-a com cuidado e não avista ninguém, o que para ele é estranho, já que sempre havia alguém na igreja. Ao adentrar devagar, vê o altar rodeado por velas, algumas apagadas e outras que iluminam o ambiente e parecem não derreter, impecáveis, quase como um milagre. Mais um passo adiante, ouve um grito abafado e imediatamente retira do coldre sua arma de calibre 38 e fica com ela em punho.
Sebastian ouve, então, outra voz grossa e pesada, vinda de uma porta aberta ao lado do altar. A porta está iluminada, parece ter alguém no recinto ao qual ela dá passagem. Sussurrante, aquela voz ecoa na imensidão da paróquia:
— Fica quieta ou será mais doloroso, seu demônio.
Outra voz, de alguém em desespero, surge, porém abafada. Sebastian vai cautelosamente até aquela porta e, de canto, consegue ver o padre Marcus de costas para a porta. De repente, a voz que estava abafada começa a se asfixiar com algo e Sebastian toma a iniciativa antes de ser tarde:
— Aqui é a polícia, levante as mãos para cima e vire-se imediatamente!
O padre fica imóvel e uma pessoa começa a tossir. Em seguida, virando-se devagar, Marcus olha para quem ousa atrapalhá-lo e Sebastian, ao ver a face do assassino, avista lágrimas nos olhos dele e, de relance, vê uma garotinha com um crucifixo preso em sua boca, com a parte maior enfiada em sua garganta. O detetive, vendo aquela cena bizarra, abaixa a arma, e o padre, aproveitando tal descuido, avança para cima dele. Com a ação inusitada do assassino, Sebastian dispara um tiro contra a perna esquerda do pároco, fazendo-o cair ao chão e gritar de dor. Em seguida, corre até a garotinha presa à cadeira e retira o crucifixo de sua boca. A menina já estava quase sem fôlego e finalmente consegue puxar uma grande quantidade de ar para seus pulmões; logo começa a chorar, enquanto Sebastian a liberta das cordas. O padre, vendo aquela ousadia, começa a gritar:
— NÃO A LIBERTE! ELA PODE SER O MAL DESTE MUNDO, O ANTIC... — Sebastian, então, se vira para ele e dá um soco em seu nariz, fazendo-o desmaiar imediatamente.
— O grande mal deste mundo é você seu miserável, pessoas como você devem ser presas e pagar pelos seus crimes.
Nesse momento, a porta da paróquia é aberta e várias luzes iluminam o local. Os reforços chamados por Sebastian finalmente chegam. O detetive, então, sai da sala com a garotinha no colo.
— Sebastian? Você está bem? — pergunta um homem de terno azul-escuro.
— Sim, estou bem. O Aniquilador
está ali na sala, desmaiado.
— Tem provas? Pois você sabe que aqui é uma igreja.
— Só entre na sala e veja você mesmo!
Sebastian sai da presença do homem e leva a garotinha até uma ambulância que do lado de fora. O policial de terno azul, por sua vez, entra na sala e encontra várias fotografias das crianças assassinadas sofrendo torturas que finalizaram no macabro desmembramento de cada uma delas, ainda vivas. Em seguida, pede