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A Sétima Marca
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E-book217 páginas3 horas

A Sétima Marca

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Sobre este e-book

Rouge volta para a casa de Caleb para mostrar o livro que falava das estranhas criaturas - Os Grollics - e acaba descobrindo muito mais sobre eles, seus amigos e seu namorado, e mais ainda sobre seu misterioso passado e muito do que ela era capaz de fazer.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento18 de jul. de 2016
ISBN9781507147528
A Sétima Marca
Autor

W.J. May

About W.J. May Welcome to USA TODAY BESTSELLING author W.J. May's Page! SIGN UP for W.J. May's Newsletter to find out about new releases, updates, cover reveals and even freebies! http://eepurl.com/97aYf   Website: http://www.wjmaybooks.com Facebook:  http://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE/141170442608149?ref=hl *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* W.J. May grew up in the fruit belt of Ontario. Crazy-happy childhood, she always has had a vivid imagination and loads of energy. After her father passed away in 2008, from a six-year battle with cancer (which she still believes he won the fight against), she began to write again. A passion she'd loved for years, but realized life was too short to keep putting it off. She is a writer of Young Adult, Fantasy Fiction and where ever else her little muses take her.

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    A Sétima Marca - W.J. May

    A SÉTIMA MARCA

    PARTE 2 LIVRO 1

    TRADUZIDO POR LAURA MANSUR

    CAPITULO 1

    Caleb batia impacientemente seu polegar contra sua outra mão. Sua testa enrrugou enquanto ele sentava atrás de sua antiga mesa, recolocada.

    - O que é tão importante que você tem que voltar para minha casa, Rouge?

    Colocada perto da lareira, eu tentei me lembrar de respirar. Ele era intimidante como pessoa, mas muito assustador como algum tipo de máquina assassina imortal. Eles provavelmente sabem que Damon é um Grollic. Como eles poderiam não saber? Eu engoli, não tendo tanta certeza de mim como eu tive momentos antes.

    -V-Você tem conseguido descobrir algo sobre D-Damon?

    -Muito pouco na verdade. - respondeu Sarah.- É como se ele não fosse nada, mas nós sabemos que tem algo. Ele tem dezessete anos, nasceu aqui, mora aqui mas nada que nos interesse.

    Grace parou perto da soleira da porta. Ela me cumprimentou quando ela veio para sala de estar mas evitou fazer contato visual comigo. Então ela deu um passo a frente, descruzando seus braços.

    - Não há provas de nada. Ele é apenas... Damon.

    Mostre a eles. A voz dentro de mim disse, forte e determinada. Coloquei o velho diário de couro na frente de Caleb, meus olhos encarando os dele. De onde veio essa nova coragem?

    Ele pegou, franziu a sombrancelha pela capa e abriu. Eu limpei minha garganta.

    - Damon é um Grollic. Era ele na praia. Ele tem uma tatoo da besta na sua clavícula direita. - e me virei para Grace. - aquele dia no pátio, eu vi. Eu não percebi o que era até essa manhã. Eu li sobre isso em um livro noite passada, e lembrei essa manhã.

    - Que marca? Eles não tem nenhum símbolo tatuado neles. - Caleb bateu o diário no topo da mesa com uma batida sonora.- Onde você conseguiu isso?

    A acusação dele realmente dizia, Onde você roubou isso?

    - É da livraria onde eu trabalho. Meu chefe me deu.- tentei engolir, mas minha boca estava seca.-

    Ele acariciu a capa e a encadernação.

    - Esse livro parece ter sido escrito pelos últimos séculos. A escrita está em alguma língua antiga.- ele folheou as páginas.- eu nunca vi ou ouvi sobre isso. O Clã não sabe.

    Sorte a minha. Maior parte disso é de fora. Eu murmurei, brincando com a Siorghra em volta do meu pescoço.

    - Eu li a parte que eu conseguia entender. Onde mostra a anatomia do Grollic, fala sobre como ele se transforma e até algumas teorias de como matá-lo. O livro é velho, mas você talvez consiga usar algo. Tem uma história sobre uma garota com uma capa branca. Eu acho que ela era um anjo.

    Caleb engasgou e me encarou, seus olhos azuis e pequenas pupilas. Sarah e Michael correram para trás dele e pararam sobre seus ombros. Caleb balançou sua cabeça levemente e voltou a focar no livro. Ele segurou com seus braços esticados, provavelmente para que Michael e Sarah pudessem ler também.

    Grace correu e pareceu que iria me abraçar mas se conteve.

    - Você não faz ideia de o quanto senti sua falta.- ela sussurou com sua voz falha.-

    -- Eu também.

    Então por que você não me visitou? Eu parei, brava com meu pensamento seguinte. Por que você não tentou me escrever ou mandar um e-mail ou vir aqui antes?

    - Oh Gace. Deixe esses sentimentos femininos de lado. Agora não é a hora. Rouge deveria ter nos mostrado esse livro no momento que ela pegou ele.- Caleb se voltou para mim.- há quanto tempo você tem isso?- ele balançou sua cabeça.- Esqueça. O que eu quero saber é quando você aprendeu essa língua?

    O quê? Um sentimento pesado caiu no fim do meu estômago.

    - Eu não aprendi. Eu só consigo ler a parte em inglês.

    Eu tinha que mostrar para eles? O livro não era grande. Eles com certeza conseguiriam encontrar a sessão.

    Michael me encarou, sua boca abriu um pouco.

    - Nenhuma parte desse livro está em inglês.

    Imortais supernaturais e eles não conseguem ver a diferença entre inglês e uma língua estrageira?

    - A parte central é. É como a Chapeuzinho Vermelho. A parte com diagramas e desenhos é onde eu liguei os pontos. É onde eu encontrei a tatuagem de Damon ou marca ou seja lá como você quer chamar isso.

    - Eu não entendo, - Caleb disse vagarosamente.- Me mostre a parte que você consegue ler.

    Isso era ridículo. Eu estava aqui tentando ajudar eles e eles falavam comigo como se eu fosse uma idiota? Com os dentes rangendo, eu me levantei em direção a mesa e peguei o livro. Procurando pelas páginas, e encontrei o que eu precisava e apontei para o título.

    - Vejam, aqui. A História da Guerra. É um pouco conto de fadas, exceto que a Chapeuzinho Vermelho é algum tipo de anjo ou algo assim – ela tem asas – e o Grollic é realmente uma fera horrível.- eu vi três deles parados ao redor da mesa. Sarah tinha suas mãos segurando seu peito, os lábios de Caleb estavam em uma linha fina, e Michael continuava a me encarar, e olhava para o livro novamente.

    - Rouge.- disse ele devagar.- Isso não é inglês.

    - O quê? - sacudi minha cabeça, olhando para o teto.- Você não é engraçado.

    - Eu não estou brincando.- sua cara estava séria, não estava tentando provocar ou segurar o riso.-

    - Verifique essa página.- apontei para o parágrafo sobre o conhecimento dos Grollics sobre a mulher de capa branca.- o livro é velho, mas  autor escreveu o que eles pensavam o que era a raça de um original. Ele sabia que eles podiam destruir você. Vê essa lista?.- mudei de página.- aqui está o diagrama de Grollic e onde seu coração fica. A legenda diz que ao invés de ficar no lado esquedo do corpo, o coração dos Grollics está no direito, localizado mais acima que a maioria dos animais. O pontilhado desenhado, diz quando o Grollic muda de humano para forma-Grollica, o coração muda de forma. Eu imagino que se um humano quer matar um Grollic, você vai precisar mirar para a direita, não o lado esquerdo.

    Ninguém disse uma palavra. Nem mesmo Caleb. Sua boca abrira apenas agora.

    Mas o que...?

    - Ouçam. Eu não consigo ler o começo nem o fim do livro, mas o meio está em inglês pefeito...- Por que era apenas eu? Eu sacudi o livro na mesa, e esfreguei meus olhos, a frustração estava dando lugar para confusão.- Eu não entendo. Nenhum de voces consegue ler isso?- Grace deu a volta, sentou em cima da mesa e começou a folhear as paginas. O olhar de Michael confirmou minhas respostas.

    Ele andou até mim e pegou minha mão com suas duas mãos. Virou para Caleb.

    - O que você acha?

    - Eu estou perdido, mas pretendo descobrir. Essa garota não é um Grollic, e até onde nós sabemos, eu nunca tive o conhecimento de uma marca. Isso pode ser radical, por todos nós.- Caleb me olhou evitando fazer contato visual.- O Clã se encontra essa noite. Com sua permissão, eu gostaria de levar esse diário comigo. Se mais alguém conseguir decifrar essas escritas, seria de suma importância para levar os mestiços para a extinção.- Caleb bateu seus dedos perfeitamente bem cuidados na mesa.-

    O livro me pertence agora. Eu sacudi minha cabeça. Que pensamento esquisito.

    - você não precisa de minha permissão. Pegue-o. Fique com você.

    - Não. Isso é seu.- Caleb olhou para Grace intensamente que olhou como se fosse dizer algo, mas fechou sua boca.- Eu acho que você deveria levar Rouge para meu escritório e contar para ela um pouco de nossa história. Veja se tem mais algo que ela possa entender.- ele estralou sua língua e ficou em pé. Andando em volta de mim, ele puxou meu capuz e encostou no meu colar de osso com suas mãos geladas que viraram quentes em um instante.- sem cicatrizes, ãh? Apenas checando.- uma risada rouca veio do fundo de sua garganta, como se ele não fizesse aquilo com frequencia.- eu estou interessado nesse pequeno talento que ela adquiriu.

    Um rosnado abafado preencheu o ambiente. Todos estremesseram e se viraram para mim. Eu levantei minhas mãos no ar. Era apenas meu estomago.

    Grace caiu na gargalhada. Ela desceu da mesa.

    - Vamos pegar algo para você comer. Iremos passar em sua casa depois para pegar algumas roupas.

    Ela se virou para caleb.

    - Nós iremos trabalhar até tarde da noite hoje, então Rouge vai precisar dormir aqui.

    - Ela precisa ficar aqui. Não é seguro para ela ficar sozinha.- disse Michael.- eu cuido dela.

    Grace colocou seu braço em volta de meus ombros e alfinetou Caleb.

    - Você tem que ir com Caleb; você é esperado lá. Os mais velhos ficarão chateados se você não for.

    Michael iria argumentar, mas deve ter mudado de idéia.

    - Ok.

    Havia alguma linha de hierarquia? Onde Michael ficava? Se Caleb era da realeza, isso não fazia Michael algum tipo de príncipe?

    - Se você é capaz de descobrir algo.- disse Michael.- Me ligue e eu volto. Agora vou falar com Rouge. Sozinho.- ele encarou Grace e bateu no lado de sua têmpora.

    Sem esperar por respostas, ele me pegou pela mão e me levou para o pátio. O toque da mão dele na minha trouxe pequenas correntes elétricas no meu braço inteiro. Ele podia ter me levado à cova dos Grollics e eu teria o seguido em um piscar de olhos.

    Ele gemeu, e uma de suas maos foi para meu pescoço. Seus dedos batucaram pelo meu pescoço até penderem em sua Siorghra. Eu podia sentir seu sorriso durante nosso beijo, e de repente seu beijo se tornou mais intenso. Eu o segui, minhas mãos exploravam seus cabelos, seu pescoço, seu rosto, seu peito. Eu não o tinha o suficiente. Eu queria mais. Estar separado estava sendo mais dificil que eu havia imaginando.

    Ele deu um passo para trás, seus brilhantes olhos azuis iam e voltavam a encarar os meus.

    Eu gentilmente me inclinei para ele, deixando minha testa enconstar na dele.

    - Me desculpe.- disse gagejando.- Eu me culpei e pensei que estava te colocando em perigo e acabando com seu mundo. Você estava destinada a nos encontrar. Eu deveria saber. Eu realmente senti sua falta e eu sinto muito.

    Eu dei um pequeno passo para trás e tirei um fio de cabelo caido em sua testa.

    - Não fique. As coisas acontecem por uma razão. Eu nunca teria ido atras do livro se não fosse sozinha.

    Ele encolheu os ombros, não completamente convencido.

    Meus braços envolveram sua cintura e eu o puxei para um abraço. Corri minhas mãos pelas suas costas e paralisei quando encontrei sua espinha.

    - O que foi?- disse ele se inclinando para trás.

    - Você tem asas?

    Ele riu.

    - Não. Tem muitas coisas que posso fazer, mas voar não é uma delas.

    Eu o segurei pelos ombros novamente, lembrando que antes da festa do dia das bruxas quando eu notei pela primeira vez a falta de espinha deles.

    - Mas...

    - Nós todos temos aquelas pequenas saliências, talvez eu deixei de lado a parte que nunca evoluiu com o tempo.- ele coçou sua cabeça.- Eu posso ter tido elas antes... tudo mudou. Eu apenas não lembro.

    - Oh.- eu pisquei.-espere um segundo.- O que mais ele havia acabado de dizer?- O que mais você pode fazer?

    - Muitas coisas legais.- ele sorriu.- eu estou sendo treinado para lutar. E quando não se têm o medo de morrer, te leva além de seus limites. Você aprende muito sobre as habilidades do corpo.

    - Você pode me ensinar?

    Michael deu um passou para trás, com cara assustada.

    - Não! Eu te mataria.

    Balançando minha cabeça, eu bati em seu braço brincando.

    - Eu quis dizer lutar. Se eu vou sair com um bando de pessoas que odeiam os Grollics, eu deveria saber como me defender ou pelo menos me proteger.

    - Isso parece ser uma boa idéia.- me agarrando, ele procurou meu braço e me puxou para cima de seu ombro.- Eu acho que você é mais leve que um saco de batatas.

    - Me põe no chão.- eu esmurrei suas costas de leve.- Eu não quis dizer agora. Você precisa ir com o Caleb, e eu não quero ter nenhum problema qundo eu tenho que ganhar pontos com minha louca habilidade de ler em Grollic.

    Michael me colocou no chão e sorriu.

    - Eu te amo.- ele bateu em seu colar de Siorghra.- Você já tem meu coração.

    Eu pisquei e me endireitei. Ninguém nunca tinha dito aquelas três palavras para mim. Não a mãe que me abandonou qundo eu era um bebê, um pai que eu nunca conheci, pais adotivos que tive durantes os últimos anos, ou qualquer cara que eu sai. Nem um melhor amigo. É possível ficar aterrorisada e estática ao mesmo tempo? Corri meus dentes pelo meu lábio inferior. Se eu disesse aquilo de volta algo iria mudar...pra sempre?

    - Eu deveria ter mantido isso para mim.- ele riu e beijou meu nariz- Acho que é uma boa idéia voltarmos, você precisa comer. Você parece um pouco fraca.- ele me dirigiu para a porta dos fundos, pela cozinha, ate a sala de estar.- Grace, você pode levar Rouge para pegar comida?

    Eu percebi que enquanto estávamos no lado de fora, eu nunca havia prestado muita atenção em como um pátio dos fundos era, sempre estava muito ocupada concentrada no delicioso corpo me sufocando. Minha pele esquentou com o pensamento.

    Michael apertou minha mão e se lançou para o escritório de Caleb. Eu o encarei faminta por um momento e me voltei a Grace.

    Ela explodiu em risadas.

    - Você talvez queira prender seu cabelo, ele está bagunçado.

    Meu rosto queimou, eu peguei em meu cabelo e tentei esconder os fios bagunçados atrás de minhas orelhas.

    Grace não disse mais nada, mas suas risadinhas não pararam todo o caminho para casa de Jim e Sally.

    Nós andamos pela porta da frente da casa.

    - Esta tão quieto. Seus pais adotivos estão fora?- Grace estendeu seu braço para me parar. Ela inclinou sua cabeça para o lado.- isso é normal?- Ela sussurou.

    Eu dei uma rapida respirada, ficando paranóica.

    - Talvez. Eu sai cedo hoje sem falar com eles.- eu olhei em volta.- Nada parece fora do comum.

    - Você espera aqui perto da porta. Eu vou dar uma olhada em volta para ter certeza.- Grace foi em frente antes que eu pudesse argumentar.-

    Eu me encostei na moldura da porta e olhei pela rua. Nada estava diferente. Com sorte Jim e Sally estariam fora. Além de ficar com medo por Grace andar na ponta dos pés pela casa, Jim ficou aterrorisado última vez que ela entrou. Eu não queria ter de lidar com aquilo novamente. Quando ela andou de volta da cozinha eu disse:

    - Vamos lá em cima para eu poder tomar uma ducha, e pegar algumas roupas para amanhã.

    - Primeiro me deixe ver se está tudo limpo lá em cima.- ela subiu dois degraus de cada vez.-

    Eu a segui uma vez que ela chegou no andar de cima. Até a hora

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