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O Dossiê Hildebrandt: Série Homem em Fuga
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O Dossiê Hildebrandt: Série Homem em Fuga
E-book341 páginas4 horas

O Dossiê Hildebrandt: Série Homem em Fuga

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Sobre este e-book

Descrição do livro:
 

Atrás de portas fechadas, os homens mais poderosos do mundo tomam decisões que podem mudar o rumo da história. Eles têm feito um trabalho extraordinário para conseguirem o que querem, mesmo que isso signifique trair um deles mesmos. Agora, um segredo de meio século voltou para perseguir Max Harding, cuja a vida é despedaçada quando ele descobre que ele não é tudo o que ele achava que fosse.

Com o apoio dos recursos da CIA, ele busca encontrar a verdade sobre o que aconteceu com a família dele. Sua investigação o leva a algumas das figuras mais notórias do Século XX, de Heinrich Himmler a Howard Hughes, e não há como dizer o quão profundas são as raízes dessa conspiração. Apesar do poder, eles logo vão descobrir que nenhuma quantia de dinheiro pode protegê-los de um homem decidido a se vingar.

Homem em Fuga: Volume I - O Dossiê Hildebrandt estabelece as bases da história e das personagens que repercutirão ao longo do restante da série. Cada volume pode ser lido separadamente; mas juntos, contam uma saga de amor, ambição, de destino e de sorte, enquanto entrelaça as gerações e as personagens.

Palavras Chave: Espionagem, campos de concentração, J. Edgar Hoover – Diretor do FBI, herança secreta, CIA, assassinato de Kennedy, Jimmy Hoffa – lendário líder sindicalista desaparecido em 1975.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de set. de 2018
ISBN9781547546657
O Dossiê Hildebrandt: Série Homem em Fuga

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    O Dossiê Hildebrandt - Baron Alexander Deschauer

    Descrição do livro:

    Atrás de portas fechadas, os homens mais poderosos do mundo tomam decisões que podem mudar o rumo da história. Eles têm feito um trabalho extraordinário para conseguirem o que querem, mesmo que isso signifique trair um deles mesmos. Agora, um segredo de meio século voltou para perseguir Max Harding, cuja a vida é despedaçada quando ele descobre que ele não é tudo o que ele achava que fosse.

    Com o apoio dos recursos da CIA, ele busca encontrar a verdade sobre o que aconteceu com a família dele. Sua investigação o leva a algumas das figuras mais notórias do Século XX, de Heinrich Himmler a Howard Hughes, e não há como dizer o quão profundas são as raízes dessa conspiração. Apesar do poder, eles logo vão descobrir que nenhuma quantia de dinheiro pode protegê-los de um homem decidido a se vingar.

    Homem em Fuga: Volume I - O Dossiê Hildebrandt estabelece as bases da história e das personagens que repercutirão ao longo do restante da série. Cada volume pode ser lido separadamente; mas juntos, contam uma saga de amor, ambição, de destino e de sorte, enquanto entrelaça as gerações e as personagens.

    Palavras Chave: Espionagem, campos de concentração, J. Edgar Hoover – Diretor do FBI, herança secreta, CIA, assassinato de Kennedy, Jimmy Hoffa – lendário líder sindicalista desaparecido em 1975.

    ––––––––

    Biografia do Autor:

    Treinamento básico em Reservas Canadenses, entrar para um mosteiro, e dormir nos cantos das estradas enquanto viajava de carona pela Europa são apenas alguns dos momentos da vida de Baron Alexander Deschauer.

    A sanidade, e a necessidade de ganhar a vida levaram-no a um Bacharelado em Educação, um em Artes e um em Direito, todos na Universidade de Manitoba no Canadá, antes de embarcar em uma vida empresarial em Londres, Inglaterra. Atualmente ele é casado e vive nas Ilhas Anglo-Normandas.

    Embora ele saiba como pedir comida, procurar um banheiro e pedir instruções em alemão, mandarim, francês e hebraico, ele segue as sábias palavras de Clint Eastwood - Um homem deve conhecer suas limitações - e agora ele só escreve em inglês.

    Em sua busca para entender melhor o mundo ao seu redor, ele escreveu uma série de livros que exploram: a existência (Revelação e Fausto), dinheiro (A arte da riqueza) e a complexa saga apresentada na série Homem em Fuga – que fala sobre força de vontade, sorte, destino, vingança, esperança e os profundos desejos da alma humana.

    Capítulo Um

    Berlim, 1880

    Por aqui.

    Aqui?

    Não. Por ali.

    Desço o corredor todo?

    Todo o corredor até lá embaixo. Ela disse com um sorriso enquanto observava a transpiração de mais um homem com o entusiasmo da primeira vez. Ele olhava para ela com olhos alucinados. Os cabelos dele estavam desgrenhados e o terno amassado. Ela podia ver que ele era um homem poderoso, seja lá o que fosse, mas aqui, ela estava no comando. Ela já havia visto que, até mesmo os homens mais poderosos tremiam e choravam com uma alegria descontrolada nesse momento.

    Ele fez uma pausa antes de fazer o que ela sabia que ele tinha que fazer, mas ao invés disso, ele fez algo inesperado. Ele fechou os olhos, acalmou a respiração e arrumou o terno. Ele usou as mãos para abaixar os cabelos, provavelmente levantados por causa do vento selvagem devido à maneira como ele dirigiu o carro até lá, e endireitou a gravata. Desculpe, mas eu não consigo pensar direito. Você precisa me mostrar. Ele pegou na mão dela e começou a caminhar na direção que ela havia apontado.

    Ela sentiu a mão quente dele envolvê-la. O toque foi elétrico e o curto-circuito uma advertência. Era contra a política hospitalar que ela o levasse até o posto de trabalho dela. Também era contra a política ela ter um contato tão inapropriado com o público, mas o poder da personalidade dele a dominou e ela se viu acelerando o passo para ficar à frente dele. Não havia nenhuma razão para ele ficar segurando a mão dela e, em qualquer outra circunstância, ela teria se soltado imediatamente. O toque foi completamente inocente, com a intenção única de levá-lo para onde ele precisava ir. Ela era uma ferramenta para ele, como o interruptor que acende a luz. Ela estava lá para levá-lo até o filho recém-nascido.

    Você está trabalhando aqui há muito tempo?

    Perdoe-me, senhor? A pergunta, assim como o toque dele, era inesperada então ela não tinha certeza se tinha ouvido corretamente.

    Você parece muito jovem para ser uma enfermeira chefe. Eu estava imaginando há quanto tempo você trabalha aqui.

    Ela corou. Eu não sou a enfermeira chefe, mas eu estou no comando quando ela sai. Na verdade, eu vou ter problemas por levar você até seu filho.

    Diga a ela que foi minha culpa. Se você tiver algum problema, vou falar com ela e explicar. Parece que ele percebeu que ele ainda estava segurando a mão dela então ele abriu a mão, soltando lentamente os dedos, isso foi um momento antes de sentir os dedos dela soltarem os dele.

    Ele está bem pertinho. Quer ver seu filho ou esposa primeiro?

    O olhar dele disse tudo, então ela abriu as portas para um outro salão idêntico, impecável em ordem e limpeza. De um lado, alguns passos mais para baixo, uma janela colocada no lugar da parede dava visão a uma sala de bebês, o berçário, com cada bebê instalado em seus pequenos berços.

    Seu ritmo diminuiu e ele parou na beira do vidro sem querer perder nada daquele momento. Suas mãos levantaram involuntariamente para sentir a barreira. Qual é o meu? Ele começou a andar ao longo da janela nunca alterando sua expressão de admiração e procurando em cada rosto por um reconhecimento.

    Você não pode entrar na sala. Eu vou entrar e trazê-lo até o outro lado do vidro. Eu poderei levar seu bebê para você e sua esposa em breve. Ao ver a cara dele, ela acrescentou: É política hospitalar. Não há nada de errado com seu filho; simplesmente procedimento administrativo.

    Ele assentiu positivamente com a cabeça e a viu desaparecer através de uma porta e reaparecer do outro lado do vidro. Ele ouviu o empurrão de uma vassoura ou de um esfregão em algum lugar no corredor, mas ele o ignorou. Ele esperava ver bebês com os rostos vermelhos, gritando, mas eles estavam calmos e cada um deles parecia um anjo.

    Quando a enfermeira trouxe o filho dele para a janela, ele pôde sentir seu corpo cambiar. Era como se todas as suas moléculas se rearranjassem e ele evoluísse de um homem para um pai. Os olhos de seu filho estavam fechados e a pele dele era mais escura do que ele poderia ter imaginado. Ele estava envolto em uma cobertinha azul e usava um pequeno gorro também azul. Segurando-o, a enfermeira sorriu. Foi a primeira vez que ele notou nela algo a mais do que alguém que o conduzia até o filho dele.

    Ela era bonita e jovem, com dentes perfeitos e grandes olhos azuis. A pele dela brilhava como se ela tivesse acabado de dar à luz e o filho dele também fosse o dela. Ela o segurou na frente da janela com tanto orgulho que ele precisou se sacudir para evitar os pensamentos que ameaçavam penetrar em sua mente. No antebraço esquerdo dela, onde a manga estava levantada, ele notou uma marca de nascença. Poderia ter sido um coração na imaginação de alguém, mas para ele parecia um mapa da África.

    Bonito, ele proferiu. Obrigado.

    Ela acenou levemente com a cabeça fechando os olhos e murmurou, De nada.  Ela voltou o pacotinho para o berço e se voltou a ele momentos depois.

    Você vai querer ver sua esposa, disse ela. Algo na voz dela estava com uma rígida colocação, mas ele percebeu que ela não estava com pressa para retornar ao posto dela.

    Sim, obrigado. E obrigado novamente por isso. Ele acenou para a sala cheia de bebês.

    Foi um prazer. Eu posso ver que você é um pai orgulhoso. Seu filho e sua esposa são muito sortudos. Ela baixou a cabeça e começou a andar. Sua esposa não está longe daqui.

    Espere. Ele colocou a mão no ombro dela levemente, mal a tocando. Qual o seu nome?

    Ela se virou e abriu os olhos. Anna.

    Obrigado, Anna. Você foi muito amorosa e gentil comigo. Eu sou Meyer Hildebrandt. O nome da minha esposa é Siegrun.

    Eu conheço sua esposa. Eu fui designada para cuidar dela quando ela deu entrada.

    Então você sabe o quão difícil foi. Ele era um homem alto, grande de um ombro a outro. Ele preenchia seu terno como apenas os verdadeiramente abastados fazem, mas, quando ele disse isso, ele pareceu encolher-se e seus ombros caíram.

    Está tudo bem, senhor. Seu filho e sua esposa estão passando bem. Nós a estamos mantendo aqui por alguns dias apenas por precaução.

    Por favor, me chame de Meyer.

    Ela corou. Eu não acho que isso seria apropriado. Eu não quero que as pessoas falem.

    Não seja tola. Eu escolho com quem eu tenho intimidade, e não os outros. Lembre-se disso. Você é responsável por você, ninguém mais. Seu terno voltou a ficar cheio e ela vislumbrou o poder que ele exercia fora daquelas paredes.

    Sim, senhor. Quero dizer, Meyer.

    Ele sorriu e colocou a mão no ombro dela novamente. Me leve a Siegrun antes que ela comece a se perguntar por onde eu andei ou por que desapareci.

    Anna sentiu o ombro quente durante toda a caminhada. Ela podia sentir a mão dele através de seu uniforme branco engomado como se ele nunca a tivesse tirado dali. Ela caminhou ligeiramente à frente dele e ele ficou atento a maneira como os pés dela se encontravam com o chão e como o corpo dela se movia. Ela não ousou olhar para trás nem conversar. Ela era uma profissional e cuidava das mulheres no momento mais profundo de suas vidas. Ela amava o que fazia. Mas ela nunca havia conhecido um homem como Meyer antes, ninguém tinha tido esse efeito sobre ela. Ela era a única que via os homens ficarem sem palavras e embaraçados perto dela. Ela era a única pessoa que estava acostumada a atrair todos os olhares ao vê-la entrar em uma sala. Controle-se, Anna, ela pensou.

    Sua esposa está aqui, ela disse. Nesse quarto.

    Obrigado. Foi um prazer estar na sua companhia, Anna. Agora, se você me desculpar...

    Meyer?

    Ele se virou para olhar para Anna. Ele viu os olhos dela olhando para todo o rosto dele. Sim?

    Você não está esquecendo de algo?

    Os olhos de Meyer se moveram de um lado para o outro como se estivessem investigando os arquivos do seu cérebro. Creio que não.

    FLORES? Algo especial? Anna imediatamente se arrependeu. Meyer não era jovem, talvez velho o suficiente para ser pai dela. Ele não gostaria que alguém jovem como ela chamasse a atenção dele.

    A reação dele foi a de um homem frustrado por sua própria impaciência. Ele apertou os punhos e balançou a cabeça, mas recuperou-se rapidamente. Você me envergonha, Anna, e você está certa. Fiquei tão distraído por causa do medo que eu esqueci de sentir alegria.  Ele baixou a cabeça. Você sabe onde posso encontrar algo legal e especial bem rapidinho?

    O rosto de Anna iluminou-se com seu sorriso fácil. Sim. Siga-me. Só vai levar alguns minutos. Ela o pegou pela mão e o afastou da porta de Siegrun. Eles pararam do lado de fora de um quarto vazio, ela abriu a porta.

    Que é isso?

    A Sra. Schultz foi embora mais cedo hoje. Sobraram tantas flores e presentes que ela os entregou aos funcionários. Como faço parte da equipe, seria um prazer dar um deles a você. É só escolher.

    Meyer olhou para a cama cercada por flores e caixas do que ele presumiu serem doces ou chocolates. Toda superfície estava coberta. Seus olhos caíram sobre um vaso com uma pequena planta com flores brancas. Isso é o que eu penso que é?

    No vasinho? É a edelvais, minha flor favorita entre todas elas. Ela pegou o presente e colocou-o nas mãos de Meyer.

    É lindo, disse ele. Ele virou o pequeno vaso e levantou-o até a luz do sol. Ele se voltou para Anna para encontrá-la já olhando para ele. Você sabe, estão falando sobre uma nova tecnologia que mudará a maneira como vivemos de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

    Ela riu. Olhar para uma flor faz você pensar sobre a tecnologia?

    Estou pensando em luz enquanto olho para esse lindo espécime. Então me lembrei de um inventor americano que fez luz da eletricidade. Eu vi isso. É notável. Já está sendo instalada em todas as melhores casas e não tenho dúvidas de que dentro de pouco tempo a veremos em hospitais. Não usarão mais o gás.

    Edison? Ela havia lido sobre isso nos jornais. Todo mundo tinha. Foi a maior notícia da década.

    É ele. Eu o conheci recentemente. Personalidade intratável, mas brilhante. No entanto, ele vai ficar rico com essa invenção. Marque minhas palavras.

    Já temos algumas luzes em nossas salas cirúrgicas. Me disseram que todo o hospital terá luz o mais rápido possível.

    E cada lâmpada vai tornar Edison mais rico. Possuir uma patente deve ser algo maravilhoso. Meyer entrou em seus pensamentos mais uma vez, alternando o olhar entre a flor no vaso, Anna, e as janelas do corredor.

    Siegrun?

    Perdão?

    Eu não desejo ser grosseira, Meyer, mas sua esposa provavelmente não gostaria de vê-lo?

    Ele voltou ao tempo presente e agarrou o vasinho. Me desculpe. Eu me envolvo com todas as maravilhas do mundo. Vivemos em um momento tão mágico. Meu bebê é saudável e a vida é maravilhosa.

    Anna o deixou balbuciar. Ele estava se tornando o novo pai que ela tinha visto quando ele chegou pela primeira vez até a mesa dela, sem fôlego e aterrorizado por ter perdido o momento. Me siga. Tenho certeza de que vocês dois têm muito sobre o que conversar. Eles caminharam em silêncio e ela abriu a porta para o quarto da esposa dele.

    Era idêntico ao outro onde estavam as flores, exceto que a cama estava ocupada. O longo cabelo preto de Siegrun estava emaranhado de suor e espalhava-se no travesseiro. Seu rosto estava sereno apenas com a expressão de um leve sorriso. Seu corpo estava cansado e imóvel na cama com três cobertores finos por cima. Ao lado da cama havia uma cadeira grande com braços estreitos e uma mesa lateral com um pequeno relógio, um jarro de água e um copo. Na parede, acima da cama, havia um crucifixo.

    Me desculpe, perdi.

    Tudo bem. A voz dela estava cansada e conformada, mas ainda feliz. Você conseguiu vê-lo?

    Sim eu o vi. Ele é lindo. Você é linda.

    Não. Eu estou horrível.

    Você é a mãe do meu filho. Você nunca será horrível.

    Eles ficaram em silêncio por um tempo, ele segurava a mão dela. Ela gostava da maneira como as mãos dele a fazia se sentir tão pequena, e da maneira como ele a fazia se sentir segura em seus braços. A força dele fazia tudo ficar bem.

    Quase faz parecer que tudo é menos difícil. Os olhos dela ficaram cristalinos de lágrimas assim que ela disse isso.

    Shhh. Então não vamos falar disso...

    É por isso que ainda não dei nome a ele. Eu queria que você estivesse aqui. Eu queria que fosse real antes que eu... Ela parou novamente enquanto seu corpo estremeceu suavemente e as lágrimas começaram a correr pelas bochechas.

    Ele é forte e bonito, assim como você.

    Ele é lindo, não é?

    Ele não vai querer nada e ele mudará o mundo.

    Sem pressão então, disse ela. Seu rosto estava sorrindo novamente e ela enxugou as lágrimas com as costas da mão que estava livre.

    Você pode se sentar? Isso, devagar. Bem. Agora beba um pouco de água. Você pode comer?

    Eu prefiro ver o nosso filho.

    Anna o está trazendo para nós.

    Anna?

    A enfermeira?

    Eu sei. Não pensei que você a conhecesse.

    Eu estava todo atrapalhado quando cheguei e ela me ajudou.  Ele se virou para onde ele havia deixado o vasinho e entregou-o para Siegrun. Aqui. Não é linda?

    Ela passou os dedos pelas pétalas peludas e sorriu com pensamentos distantes. É mágica e perfeita. Obrigada. Ela levou a mão dele até os lábios e a beijou. Meyer agradeceu a Anna por dentro.

    Você já pensou em um nome?

    Houve uma pausa, e novamente a emoção tomou conta dela. Cada uma das nossas... em princípio ela não conseguiu terminar a frase. ...outras crianças receberam nomes antes de nascerem. Não quis desafiar o destino.

    Meyer segurou a mão dela firmemente. Suas próprias emoções estavam aflorando, pois ele ainda podia sentir o medo e o pânico enquanto empurrava as portas do hospital, pois em cada umas das vezes, ele tinha encontrado a mão fria da morte. Cada criança uma complicação com a qual a equipe não conseguiu lidar. Ele se inclinou, sabendo que a dor dele ainda era uma pequena fração perto da de sua esposa.

    Vamos conhecer o nosso filho e ver qual nome combina com ele, sugeriu ele.

    Olhando para este edelvais, eu queria chamá-lo assim, mas não consigo pensar em meninos chamados de Edel. Se ela fosse uma menina, nós teríamos o nome.

    Meyer beijou a mão dela e se inclinou para beijá-la suavemente nos lábios. Ele acariciou o cabelo dela e esperou que Anna chegasse. Ele não teve que esperar muito tempo.

    Quem temos aqui? Ela entrou falando com o bebê. Anna segurava o pacote azul suavemente contra o peito, a mão dela acariciava a cabecinha dele com habilidade. Ela parecia corada e feliz. Ela entrou no quarto de Siegrun e colocou a criança preciosa nos braços da mãe.

    Primeiro, Siegrun segurou seu bebê e chorou, toda a dor do parto foi esquecida. Ela moveu levemente o corpo para o lado e a cabeça dela continuava balançando enquanto se admirava com a vida que lhes foi dada. Ela beijou as bochechas do bebê e deixou Meyer fazer o mesmo. Anna assistia à cena hipnotizada pelo amor na sala. Essa era a razão pela qual ela gostava tanto do seu trabalho.

    Ele não é o bebê mais lindo que já nasceu? O rosto de Siegrun era todo felicidade.

    Ele é, Meyer respondeu. Ele estava acariciando os panos que enrolavam o bebê, querendo sentir as pequenas mãos e pés de seu filho, mas priorizando as necessidades da esposa.

    Anna, qual nome você diria que combina com o nosso menino?

    Anna ainda estava paralisada pela felicidade sobre a cama. Ela estendeu a mão e tocou o rosto do menino, e olhou nos olhos dele. Joseph, como na Bíblia. É um nome forte. Um nome honrado para uma boa família. Ela olhou para Siegrun e assentiu com a cabeça. Quando ela olhou para Meyer, já o encontrou olhando para ela. Ela podia sentir o calor do rubor subindo pelo pescoço. Mas eu devo sair e deixar vocês três sozinhos. Ela abaixou os olhos e saiu da sala.

    Eu gosto de Joseph, disse Siegrun. E Adel. Eu estive pensando. Ele está perto da Edelvais e isso significa alguém nobre.

    Para mim parece bom, disse Meyer. Ele ainda estava absorvendo a eletricidade do olhar de Anna.

    Joseph Adel Hildebrandt. Eu acho que esse é o seu novo nome! Meyer, conheça seu filho Joseph.

    Ele pegou o pacotinho dos braços dela e moveu-se de um lado para o outro enquanto segurava o bebê. Você vai dominar o mundo quando você crescer, ele sussurrou no ouvido de seu filho. Ele levantou e dançou com o menino quando o som começou, era um som claro, um lindo som de um bebê saudável chorando. Isso fez com que Meyer chorasse de alegria. Eu acho que nosso filho está com fome. Ele passou Joseph de volta a Siegrun e sentou-se. A vida é espetacular, ele pensou.

    Tudo bem com a Sra. Hildebrandt?

    Está tudo bem, obrigado. Meyer quase parou de andar quando abriu a porta e estava indo até a cadeira habitual dele. A sala estava cheia de fumaça de charuto de dez outros homens. Me desculpem pela interrupção.

    Bobagem, Sr. Hildebrandt. Pelo que mais nós faríamos isso se não pela família?  O Sr. Rock levantou-se e caminhou em direção a Meyer, interceptando-o com uma mão estendida. Parabéns. Menino ou menina?

    Menino. Saudável e forte.

    Bom rapaz.

    Cada um dos outros membros apertou a mão dele e deu-lhe um tapinha nas costas. Era a primeira vez que Meyer tinha visto uma explosão de afeto desses homens.

    O que eu perdi? Ele queria trazer de volta os assuntos sobre negócios. O número total dos membros raramente se encontrava e cada homem era um titã em sua própria indústria.

    Sr. Rhodes apresentou os planos dele de expansão e estamos todos de acordo. O Sr. Rock definiu os objetivos para a indústria dele e concordou em direcionar os fundos dessas empresas para a associação em alguma data futura. O Reverendíssimo Senhor Peter Beckx aprovou as últimas ações de Bismarck e todos concordamos que não é necessário recurso.

    Meyer estava mentalmente verificando os pontos enquanto eles eram abordados e depois gravados nas memórias dos onze homens. Nada era escrito e nenhum homem nunca repetiria o que era dito ali. Este grupo ajudou Meyer a se tornar o homem que ele era. Como dono de indústrias ferroviárias em toda a Europa, ele se assegurava em dar apoio os homens certos e levá-los ao poder - e assim, uma vez lá, eles o protegeriam.

    E a minha proposta para uma expansão em minhas ferrovias? Alguma objeção? Meyer tentou ser o mais despreocupado possível. Ele não tinha conhecimento de um pedido seu ser recusado; se fosse, representaria uma perda de confiança nele. E confiança era tudo que ele tinha.

    Absolutamente nenhuma, disse Roth. Meus bancos garantirão que você tenha todo dinheiro que você precisar.

    Então, este ano vem marcar o melhor período da minha vida até agora, disse Meyer. Meu filho, meus negócios e minha família. O que mais um homem pode querer?

    Isso que você está falando é a verdade, Sr. Hildebrandt, disse o Sr. Roth. E isso só pode vir com paz. Esse sempre foi o propósito desta Ordem, assim como foi para os nossos antecessores.

    Eles estavam mais interessados ​​na iluminação, um outro disse, a paz é a sua aplicação prática.

    Sim, continuou o Sr. Roth. "E a paz não significa necessariamente a falta de

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