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O Viajante do tempo e a Princesa
O Viajante do tempo e a Princesa
O Viajante do tempo e a Princesa
E-book198 páginas3 horas

O Viajante do tempo e a Princesa

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Sobre este e-book

Lucky Campo, o agente da CIA ainda não pode descansar.A viagem no tempo agora já pode ser acessível. Primeiramente, transformou Lucky num homem muito rico e agora pode favorecê-lo numa fuga para uma terra perigosa e cheia de aventura. Lucky está por sua conta e risco e mesmo  armado com a tecnologia do século 21 o que poderá acontecer? A Rainha reza pelo retorno do Mago, porém, Lucky pode ter mordido mais do que pode mastigar . A história pode ser alterada e os resultados acabarem sendo devastadores. Uma princesa está à morte e um bilionário grego e louco tenta dominar o mundo, escolhendo líderes em países falidos para que o auxiliem no seu plano de dominação mundial.  O que Lucky e seu amigo Mickey conseguirão fazer  antes que do sol se pôr? Eles enfrentarão os  males e as trevas mundiais, em séculos diferentes, mas só podem fazê-lo. . . Com o Portal do Tempo.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento3 de set. de 2017
ISBN9781507189191
O Viajante do tempo e a Princesa
Autor

Joe Corso

I grew up in Queens, New York. I'm a Korean Vet, FDNY Retired and I started writing late in life hoping to help my grandchildren pay for their college education. I found to my surprise that I could tell a good story which resulted in my writing 30 books (so far) while garnering 19 awards and a 4 time top 100 Best Selling Author.

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    O Viajante do tempo e a Princesa - Joe Corso

    A chuva torrencial de seis dias agora são gotas espreitadas pelos bem-vindos raios solares escondidos dentre nuvens.

    A viagem foi difícil devido à lama e aos barrancos.

    Os cavaleiros finalmente conseguem ver a lua cheia, antes escondida atrás das nuvens cinzentas. O luar saltou da espessura polida da armadura da escolta da rainha Alexandra, fulgurando como estrelas brilhantes num céu noturno: uma visão radiante e fascinante especialmente após a semana anterior da viagem repleta de moléstias e miséria.

    O rei Robert, junto com a escolta de dez cavaleiros, partiu antes que as chuvas começassem isto o permitiu viajar muito mais rápido do que a caravana que carregava sua esposa e cunhada. Ele se adiantou para chegar ao seu sogro, o rei William, para que tudo fosse previamente organizado à chegada da princesa.

    Agora era um prazer viajar e, apesar da chuva incômoda, esta havia sido uma benção para as terras secas. Os fazendeiros haviam orado pela chuva. As sementes plantadas na primavera tinham sede desesperada de umidade. Sim, a chuva significava o sustento e uma colheita saudável para as pessoas do reino e garantia de que os trabalhadores pudessem preencher os armazéns do rei com trigo, milho e vegetais e também para os moradores. O rei também estava satisfeito, sabendo que a comida ficaria disponível para o seu povo durante os meses frios e duros de inverno. A seca havia passado e as chuvas eram vistas como uma bênção da boa Rainha, que sempre trazia fortuna ao atravessar as aldeias, assim os camponeses e servos acreditavam. O que eles não sabiam era que sua rainha viajava com o coração pesado, pois transportava sua amada irmã gravemente enferma, a princesa Krystina, para que fosse examinada pelos médicos de seu pai, o Rei William.

    ––––––––

    Inglaterra do Século Doze

    A chuva torrencial de seis dias agora são gotas espreitadas pelos bem-vindos raios solares escondidos dentre nuvens.

    A viagem foi difícil devido à lama e aos barrancos.

    Os cavaleiros finalmente conseguem ver a lua cheia, antes escondida atrás das nuvens cinzentas. O luar saltou da espessura polida da armadura da escolta da rainha Alexandra, fulgurando como estrelas brilhantes num céu noturno: uma visão radiante e fascinante especialmente após a semana anterior da viagem repleta de moléstias e miséria.

    O rei Robert, junto com a escolta de dez cavaleiros, partiu antes que as chuvas começassem isto o permitiu viajar muito mais rápido do que a caravana que carregava sua esposa e cunhada. Ele se adiantou para chegar ao seu sogro, o rei William, para que tudo fosse previamente organizado à chegada da princesa.

    Agora era um prazer viajar e, apesar da chuva incômoda, esta havia sido uma benção para as terras secas. Os fazendeiros haviam orado pela chuva. As sementes plantadas na primavera tinham sede desesperada de umidade. Sim, a chuva significava o sustento e uma colheita saudável para as pessoas do reino e garantia de que os trabalhadores pudessem preencher os armazéns do rei com trigo, milho e vegetais e também para os moradores. O rei também estava satisfeito, sabendo que a comida ficaria disponível para o seu povo durante os meses frios e duros de inverno. A seca havia passado e as chuvas eram vistas como uma bênção da boa Rainha, que sempre trazia fortuna ao atravessar as aldeias, assim os camponeses e servos acreditavam. O que eles não sabiam era que sua rainha viajava com o coração pesado, pois transportava sua amada irmã gravemente enferma, a princesa Krystina, para que fosse examinada pelos médicos de seu pai, o Rei William.

    Os médicos do rei eram os mais conhecidos do país e esta era a jornada final, o último recurso, pois todos os outros sábios haviam sido ineficazes. Estes, após sangrarem a princesa deixaram-na mais fraca e, por isso, a Rainha pôs um termo ao tratamento, e insistiu na visita ao castelo de seu pai na esperança de uma cura. A rainha nem teve que pedir ao marido que enviasse um mensageiro para o pai informando-o sobre a gravidade da doença da princesa e sua chegada. Seu marido, o rei Robert, havia avisado que chegariam a um mês e, em seguida, ele próprio viajou para o castelo de seu sogro para ter certeza do recebimento de sua mensagem e, juntos, aguardariam a chegada da rainha e da princesa.

    A rainha partira no início da primavera com cinquenta homens armados, logo que as neves se derretiam e a chuva estiava. Viajaram noite e dia e passaram suas noites em pequenas pousadas que salpicavam no caminho para o norte da Inglaterra, a caminho do castelo de seu pai. A notícia das viagens da rainha se espalhou rapidamente através das aldeias. Os habitantes da cidade se enfileiraram pelas estradas com a esperança de ter um vislumbre, apenas lançar um pequeno olhar à sua linda Rainha. Pacientemente, esperaram que a carruagem passasse, esperando um vislumbre raro da realeza. Quando a caravana apareceu, havia canção, dança, alegria e moças jovens lançando flores em direção à carruagem, flores indígenas multicoloridas, escolhidas para esta ocasião.

    Mais de uma vez, a rainha insistiu para que parassem a fim de que ela pudesse cumprimentar seus súditos, aumentando a emoção dos aldeões que a adoravam e também ao rei. A gentil rainha Alexandra havia cativado o coração de seu povo. Eles expressaram seu carinho com a única maneira que conheciam: com sorrisos e flores.

    Quando a comitiva real parou à noite para descansar e jantar, os donos do estabelecimento escolhido para tal ficaram exaltados. Simplesmente não havia palavras. Sim, o rei e a rainha eram definitivamente bons para os negócios. Assim, os donos da pousada garantiram ao Rei, que havia passado anteriormente e à rainha e sua trupe, o melhor que sua aldeia tinha para oferecer. A culinária, cuidadosamente preparada pelos melhores cozinheiros locais, acompanhada pela escolha das bebidas, retiradas de uma reserva seletiva em adegas empoeiradas - nada além do melhor para a comitiva real.

    O tempo permaneceu claro e, embora a rainha parasse frequentemente, ela e seus protetores passaram bons momentos quando se aproximaram de sua casa ancestral. Na rota, eles passaram por regiões pouco povoadas e periféricas, mas, com o passar dos dias, a população das aldeias aumentava quanto mais próximos estavam do de seu pai até que, finalmente, numa manhã, ao meio dia, viram na distância, no alto de um promontório o castelo do rei. A cada passo se aproximavam mais as fazendas.  Eles entraram por um assentamento perto do castelo. Havia barracas familiares com vendedores das mais variadas coisas. A notícia da chegada da rainha e seu grupo logo alcançou o rei. Um contingente de dez cavaleiros foi enviado para cumprimentá-los e escoltá-los formalmente ao castelo.

    ––––––––

    À medida que a Rainha se aproximava do palácio, os aldeões lutavam pelas melhores posições para garantir uma visão clara. Muitos gritavam para que ela parasse e recebesse flores. Para grande de todos, ela ordenou que a caravana parasse e caminhasse entre eles, como uma deles, como fez tantas vezes em outras aldeias. Mesmo alarmando seus protetores, Alexandra tinha vontade própria. Não adiantava argumentar com ela, era voluntariosa, amorosa e se importava com todos.

    ––––––––

    Na manhã do último dia de viagem, a rainha queria aparentar o melhor para o pai, o rei William, e assim o fez. Ela cuidou que tudo fosse adequado a uma rainha: com sua tiara de ouro, diamante e sua capa de raposa branca cobrindo seu longo e branco vestido de seda. Jovens olhavam fixamente, boquiabertas, as joias da rainha. Que contradição - Passear entre as pessoas da cidade, ao longo das estradas empoeiradas, enquanto se vestia tão regiamente. Ela conversou facilmente com uma jovem aqui e um garoto lá, até que o capitão de seus cavaleiros a tomasse gentilmente pelo braço e a persuadiu de voltar para a carruagem. A rainha, suas damas e seus cavaleiros continuaram seu lento passeio em direção aos portões da praça de armas do castelo. O rei William perdeu Beatriz, sua esposa para a febre e quando ela faleceu, pensou que morreria também, tal era seu amor. Mas ele tinha que pensar em suas duas filhas, então ele vivia por elas. . . E para o seu povo. Ele não via suas filhas há três anos e sentia muita falta. Ansiosamente, aguardava sua chegada, para abraçá-las.

    ––––––––

    Passos pesados, seguidos de outros mais suaves, aproximaram-se da câmara do rei. Do lado de dentro, dois guardas abriram as portas do chão ao teto e permitiu a entrada de dois homens, um significativamente mais baixo que o outro. O homem menor ficou junto à porta enquanto o cavaleiro se aproximava do rei e ajoelhava-se. Sua Majestade, o médico está aqui. Onde devo leva-lo? Leve-o para a câmara da rainha Alexandra, respondeu o rei. A princesa Krystina está descansando com sua irmã. Diga a rainha Alexandra que eu entrarei em breve. Então, aproximando-se do cavaleiro sem que o médico o ouvisse, o rei William disse em voz baixa: Quero que o médico a olhe sem interrupções. Eu não quero atrapalhar ou deixá-lo nervoso enquanto conduz seu exame. Eu preciso que ele faça seu trabalho e o faça bem..

    O rei Robert, que havia haviam chegado dois dias antes, ficou ao lado de seu sogro e ouviu seus sussurros. Ele se sentiu indefeso. Pelos Deuses, o rei Robert murmurou: Eu queria saber como entrar em contato com o mago.

    ––––––––

    Um

    Lucky já estava sozinho. Samantha, sua enfermeira, confidente e namorada, o deixara. No começo, ele ficara devastado, esmagado por sua partida tanto física como emocionalmente, pois acreditava em sua paixão por ela. Com o passar do tempo, evidenciou-se que não era tão verdadeiro o amor e sim, duas pessoas que acabaram juntas, vítimas de circunstâncias. O que ele sentiu por ela era algo diferente do amor. Paixão talvez, mas não amor. Os pacientes se apaixonam por seus médicos e enfermeiras. As enfermeiras se apaixonam por seus pacientes. Era a vida. Sam estava lá quando ele precisava dela. Ela estava lá quando a agência tentou matá-lo e ela cuidou de sua recuperação. Lucky acreditava que ela o amava. Ele não conseguia entender por que ela iria embora. O fato era que Sam percebeu que ela nunca poderia tê-lo - nem no sentido clássico, pelo menos, onde a garota ama o menino, o menino ama a garota, eles se casam, têm uma família e vivem felizes para sempre. Na mente de Sam, Lucky e ela (se ela fosse parte desta dupla) sempre teriam que se preocupar com um velho inimigo que retornaria algum dia e os prejudicaria e também outros ao seu redor. Sam percebeu que Lucky lentamente começou a distanciar-se dela. Foi confuso. Ele a pegou com coisas materiais, mas o que ela mais queria era seu amor, seu carinho o que ela não conseguia. Talvez Lucky fosse apenas um desses homens incapazes de amor verdadeiro, sempre fechado em seus sentimentos. Quando falaram, Lucky sempre insistiu que tudo estava bem, que ele realmente se importava e que não deveria confundir seu tempo sozinho com uma falta de compromisso emocional. Mas depois de semanas neste conflito emocional, Sam decidiu continuar com sua vida. Uma manhã, Lucky encontrou uma carta na mesa de cabeceira. Nela, Sam dizia que precisava de introspecção, mas que poderia contatá-lo novamente num momento futuro, mas por enquanto, ela precisava de tempo para pensar. Ela acrescentou que esta era a melhor maneira de dizer adeus, já que dizer adeus não é agradável. Lucky aceitou bem e sabia que ela ficaria bem, pelo menos financeiramente. Mas, verdade seja dita, havia um vazio em seu rastro.

    Após semanas, Lucky aprendeu que a rotina torna-se hábito e quando se muda tal coisa, o desejo de uma nova rotina se instala.

    Por exemplo, se todas as noites de sexta-feira durante anos você vai ver um filme com sua namorada e, de repente, numa noite, sua namorada sai, você vai perceber que não é tanto a falta de sua namorada que você sente, mas, sim, da frequência de ir ao cinema nas noites de sexta-feira. Quando essa rotina é perturbada, as noites de sexta-feira serão difíceis até você substituir essa memória, ou rotina, por outra coisa, igualmente agradáveis. Foi o que Lucky sentiu por meses depois que Sam o deixou. Mas, com o passar do tempo, o vazio se dissipou e, junto com isso, veio uma sensação de liberdade. Não havia ninguém com quem se preocupar. Ele começou novamente a se sentir como o velho Lucky.

    Lucky agora tinha ideias e pensamentos longes do amor e do romance. Ele estava incomodado e preocupado de que algum dia sua capacidade de viajar no tempo pudesse acabar num momento inoportuno. E se ele entrasse num portal e não pudesse retornar ao presente, ao seu próprio tempo, seu próprio país, sua própria era? Poderia se adaptar e viver onde ele estivesse preso? Ele se acostumaria a nunca mais ver lugares familiares ou seus amigos? Tratava-se de preocupações reais de que ele era um sobrevivente, capaz de lidar com qualquer coisa que a vida lançasse em seu caminho. Mas havia algo mais. Algo dentro dele estava mudando, algo que ele não conseguia explicar direito: uma mudança estava chegando e ele sentia que era para melhor. Lucky lembrou-se de quando tudo começou, quando ele entrou em uma armadilha criada por seu então chefe, Dirk Sommerville. Explosões balançaram o prédio e a explosão atirou Lucky pela janela, catapultando-o seis andares para o chão de concreto, pátio abaixo. Era um prédio antigo, mas, felizmente ele agradeceu sua vida à lavanderia. Ele tinha saltado de um varal de roupa para o outro como uma bola de ping pong. As cordas do varal em ziguezague amorteceram sua queda, salvando sua vida. Deitado e semiconsciente, não conseguia mover nenhum músculo de seu corpo. Havia vários ossos quebrados, mas a lesão mais grave de todas era na cabeça. Um pedaço do crânio, com a pele ainda grudada, estava quase cirurgicamente despedaçado. Foram realizadas inúmeras cirurgias pelos melhores cirurgiões do exército, incluindo John Vigiano, o próprio cirurgião-chefe, para salvar sua vida. O chefe há muito tempo isento de seus deveres civis, foi reativado pelo governo, apenas para realizar a extensa e complexa cirurgia de Lucky.

    Depois de meses de convalescença, as ataduras de Lucky foram finalmente removidas, mas os raios ardentes de luz cegante que perfurou suas córneas eram demais para suportar e exigiam uma engrenagem especial e protetora, óculos habilmente criados por um cientista brilhante. Não havia nada nos livros didáticos que explicasse sua condição. Quanto à cirurgia, foi experimental, na melhor das hipóteses. Sua situação foi comparada a um objeto caro, como um relógio intrincado com mil partes móveis, um relógio, caindo de um prédio de seis andares, atingindo o chão e destruindo mil peças. O dono do relógio agora precisava encontrar um especialista capaz de colocar cada uma das mil partes novamente, sem um modelo ou manual de instruções, e que certificasse de que funcionaria. Assim foi a cirurgia de Lucky. O mais conceituado cirurgião neural do mundo fragmentou e combinou pedaços do cérebro danificado de Lucky, sem saber com certeza se ele havia se juntado corretamente nos circuitos certos. Havia dúvida se Lucky alguma vez recuperaria a consciência e, se o fizesse, os médicos acreditavam que as chances eram de que ele permaneceria em estado vegetativo. Quando Lucky finalmente despertou de seu coma, revistas médicas tiveram que ser reescritas.

    Os óculos especiais funcionavam. Lucky podia ver objetos, e o mais importante: ele podia ver a energia primária de um

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