Escravos Brancos!: Tronkus o Gladiador
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Escravos Brancos! - Icedlav Adiemla
ICEDLAV ADIEMLA
ESCRAVOS BRANCOS
EDITORA
CAPÍTULO: 01
O lenhador.
O ano era 300 depois de Cristo. Em um pequeno lugarejo de regiões semiáridas perto de um dos maiores impérios de uma província italiana, dominada por um tenebroso e ditador, rei Augusto César
, que escravizava os camponeses com promessas de vidas melhores. Nesse pequeno povoado, simples, onde viviam pessoas humildes e trabalhadoras, um casal que ali habitava chamava à atenção pelo carinho e paixão... Dois jovens apaixonados. Ela uma camponesa majestosa que encantava com o seu sorriso e suas belas tranças nos cabelos dourados. Vera Lúcia
era o seu nome. Tronkus
, seu guardião, seu amor e uma grande paixão. Casal perfeito para a ocasião! Tinha um porte físico que enfrentava touros e segurava-o com as mãos. Físico esse adquirido com o trabalho suado de um machado. Lúcia, como era chamada na vizinhança, a bela moça das tranças douradas, estava grávida, carregava na barriga a doçura do fruto de um amor ardente e inseparável.
O pequeno e humilde povoado estava em festas... pessoas gritavam o nome do todo poderoso rei e da sua rainha que visitavam o simples lugarejo em suas carruagens seguidos pelos seguranças montados em seus cavalos. Ao passarem em frente a uma casa humilde onde havia um belo casal que observava tudo com admiração, algo desviou a atenção da Rainha Nice. Os seus olhares para o lenhador o petrificaram. Ela ordenou gritando:
- Parem é uma ordem!
- O que houve, minha Rainha? - Perguntou o seu guia que a conduzia.
- Me leva até aquele casal! - disse apontando para a linda camponesa. Vera Lúcia
e o seu amado guardião Tronkus
! A rainha, desce da sua bela carruagem, aproxima-se do jovem casal, observava o rapaz da cabeça aos pés e faz uma associação de ideias sobre o jovem lenhador que aparenta ter a idade de um jovem com os seus dezoito anos de vida, toca de leve nos seus músculos e diz:
- Eu escolho você! Será útil no castelo, preciso de homens belos e fortes para nos servir. A bela camponesa teve uma reação inesperada. Puxou o esposo e reagiu gritando;
- Não! Ninguém vai tirá-lo de mim!
A rainha toda educada e com o seu jeito sedutor diz: - Calma, minha linda mulher! - O que estou fazendo-lhe é uma proposta de emprego, e mais, ele poderá vir lhe ver quando quiser!
- Qual será o trabalho? - interrompeu o jovem lenhador, interessado na oferta.
- Meu amor, não pode me deixar só... veja, o nosso filho está chegando. Reagiu pegando sua mão e colocando-a sobre a barriga. A oferta de ir trabalhar no Castelo aguçou o ego de Tronkus que viu ali uma oportunidade de ser alguém na vida e proporcionar uma vida melhor para a família. Não pensou duas vezes e aceitou a proposta! A reação da esposa foi de desespero total. Ela pressentiu que algo estava errado e que o seu esposo estava sendo enganado. Reagiu em desespero e põe-se a chorar:
- Meu amor, é uma armadilha, não aceite! Estamos bem. Lembre-se do nosso filho!
- Eu estou aceitando pensando no nosso filho e em você, meu amor. Prometo-lhe que em todos os finais de semana retornarei.
Foram suas últimas palavras, estava fascinado. O desejo de ser um funcionário do rei o deixou cego e ele não deu ouvidos à sua amada. Deixou a chorar e, em prantos, clamando impiedosamente:
- Não meu amor, por favor, não me deixe! - Gritava e implorava agarrando ao marido, tentando de qualquer jeito o impedir de seguir. - Dos olhos de Tronkus, dava para perceber algumas lágrimas descendo, o seu orgulho e desejo de crescer impediram de voltar atrás. O clamor de Lúcia foi em vão! Tronkus partiu...
Horas depois, as trombetas tocavam... o imenso portão da enorme muralha do gigantesco Castelo descia para a chegada da comitiva da realeza. O lenhador estava maravilhado e presenciando algo que nunca havia visto em sua vida. A Beleza do Castelo era algo que o encantava, ele sorria de alegria... de repente aquele