A psicologia da felicidade
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Sobre este e-book
Falar de felicidade é fazer dela uma ilusão, uma meta de vida, algo tão desejável e ao mesmo tempo efêmero, ao menos se pensar na "felicidade" idealizada que se vendida nos comerciais, na televisão ou no rádio. Mas a felicidade é muito mais que alcançar essa meta desejada, é um trabalho diário para manter esse estado, entretanto, de que serviria alcançar a felicidade se logo a perdemos?
Neste e-book, apresentamos as últimas pesquisas relacionadas com a felicidade, o que ela é e como pode ser alcançada, assim como o que acontece quando não a alcançamos ou quando aparecem inconvenientes, barreiras para se obter essa felicidade.
Tudo explicado de forma clara e simples, para oferecer uma experiência enriquecedora que possa ajudá-lo em sua busca pessoal de alcançar a felicidade, real, possível e acessível, e sobretudo duradoura.
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A psicologia da felicidade - Juan Moisés De La Serna
A psicologia
da
Felicidade
Agora o caminho
está ao Alcance de Todos
Dr. Juan Moisés de la Serna
Prólogo
Falar de felicidade é fazer dela uma ilusão, uma meta de vida, algo tão desejável e ao mesmo tempo efêmero, ao menos se pensar na felicidade
idealizada que se vendida nos comerciais, na televisão ou no rádio. Mas a felicidade é muito mais que alcançar essa meta desejada, é um trabalho diário para manter esse estado, entretanto, de que serviria alcançar a felicidade se logo a perdemos?
Neste e-book, apresentamos as últimas pesquisas relacionadas com a felicidade, o que ela é e como pode ser alcançada, assim como o que acontece quando não a alcançamos ou quando aparecem inconvenientes, barreiras para se obter essa felicidade.
Tudo explicado de forma clara e simples, para oferecer uma experiência enriquecedora que possa ajudá-lo em sua busca pessoal de alcançar a felicidade, real, possível e acessível, e sobretudo duradoura.
Sumário
Prólogo
Sumário
Agradecimentos
Capítulo 1. A Emoção da Felicidade
Capítulo 2. Descobrindo a Felicidade
Capítulo 3. Bases Neurais da Felicidade
Capítulo 4. Buscando a Felicidade
Capítulo 5. Benefícios da Felicidade
Capítulo 6. Quando a Felicidade não chega
Conclusões
Dedicado aos meus pais
Agradecimentos
Aproveito aqui para agradecer a todas as pessoas que colaboraram, contribuindo na realização deste texto, especialmente ao Governo da Espanha, e ao Dr. Quazi Imam, Diretor Médico do Hospital Arlington Memorial (EUA).
Capítulo 1. A Emoção da Felicidade
A primeira coisa para se saber com relação à felicidade é que se trata de uma emoção, sabendo que emoções fazem parte da vida, e que sendo consciente ou não disso, estão presentes em cada uma das ações e decisões que tomamos, daí a importância deste estudo.
Entre os teóricos das emoções, existem duas correntes: aqueles que consideram as emoções como um conceito unívoco e inseparável que se estende desde os afetos positivos até os negativos, continuamente; e aqueles que as consideram como um conceito multidimensional, composto por elementos cognitivos, de conduta e fisiológicos.
A emoção pode ser considerada como um estado particular do sujeito, que lhe permite perceber e responder ao meio ambiente (ao modo do arousal).
Simplificando, seria possível considerar três estados possíveis: o positivo (alegria ou felicidade), o neutro (indiferença) e o negativo (tristeza, desprazer ou infelicidade); seria um modo de perceber e responder diante do ambiente.
Quando este estado se torna crônico, passa a ser considerado uma característica
da personalidade, ou seja, o indivíduo transforma este estado em seu modo habitual de resposta diante de uma estimulação interna ou externa.
Quando os estados emocionais que se tornaram crônicos se desajustam
, aparecem desvios anômalos do processamento emocional, que acentuam características ansiosas ou fóbicas e até mesmo geram patologias como transtorno de ansiedade generalizada ou um transtorno de depressão maior.
Outra aproximação da emoção é considerá-la como um procedimento adaptativo de reação cognitiva, fisiológica e de conduta diante da estimulação ambiental ou interna que pode ser positiva ou negativa; cabe afirmar aqui que a emoção influi tanto nos pensamentos como no organismo e na conduta.
O processamento da emoção pode ser dividido em dois: a percepção e a experiência emocional. A primeira implica em um processamento cognitivo de baixo nível, onde se percebe e se avalia o estímulo emocional; enquanto que a segunda provoca um processamento cognitivo de alto nível, o qual se contextualiza o que foi percebido e o interpreta segundo as experiências prévias.
Estes parecem ser processos independentes, pelo qual o processamento da percepção emocional pode ou não envolver uma experiência emocional.
Sobre a relação entre cognição e emoção, foram três as posturas principais que foram adotadas:
-Por um lado, há autores que defendem que, em determinadas circunstâncias, as emoções bloqueiam e anulam a cognição, sendo precisamente ela responsável pelas habilidades e capacidades afetivas, características que distinguem a raça humana em uma comparação com um simples processamento matemático ou categorial dos dados que acontecem em um computador.
- A postura oposta defende que aquilo que define o ser humano, e por tanto lhe faz diferente dos animais, são os processos cognitivos superiores, deixando repelidas as emoções aos processos secundários, irracionais e quase sempre equívocos, próprios dos animais.
- Uma terceira postura seria aquela que considera ambos os processos cognitivos como independentes, mas que em determinadas circunstâncias trabalham de forma conjunta.
A existência do circuito emocional-perceptual-memorístico no cérebro humano está amplamente comensurada, onde a amídala tem um papel crucial registrando as ocorrências dos estímulos emocionais. Assim a informação com conteúdo emocional tem significativamente mais probabilidade de ser melhor armazenada e recuperada diante da informação com o conteúdo neutro.
A extensa conexão entre a amídala e as regiões visuais extra estriado e do hipocampo, permite que a amídala module seu funcionamento e facilite as tarefas perceptivas e mnêmicas nessas áreas.
Entretanto, há evidências que indicam que a aprendizagem emocional associada com a amídala está limitada temporalmente, e que os efeitos posteriores sobre a memória poderiam ocorrer por conta da participação de outras regiões do cérebro, como o córtex orbito frontal.
Segundo comentado anteriormente, estaríamos diante de um circuito de processamento emocional que contrastaria com a via de processamento cognitivo específico.
No circuito emocional, os estímulos parecem ser analisados automaticamente de forma rude e rápida, segundo uma estratégia configuracional. Trata-se de uma comunicação simplificada, mas com informação de grande relevância, necessária para a sobrevivência e o desenvolvimento adequado dentro do nicho ecológico.
Por tanto, esta capacidade de processamento em paralelo representa