O Viking: Thorleif Os Vikings, Episódio IV

De Bambi Lynn

Thorleif Rolvsson foi capturado pelo inimigo. O aço do machado do executor é frio contra a base do crânio. Será que uma única noite de paixão mudará seu destino? Ou ele vai jantar com seus filhos em Valhalla?

A Rainha dos Francos tem necessidades. Ela acredita que Deus enviou o Nórdico pagão a seus pés para atender a essas necessidades. Mas ela pode reivindicar a benção que ela rezou sem perder o coração?

• Idioma: Português
• Editora: Bambi
• Data de lançamento: 27 de jan. de 2018
• ISBN: 9781547515769

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SOBRE O LIVRO

Thorleif Rolvsson foi capturado pelo inimigo. O aço do machado do executor é frio contra a base do crânio. Será que uma única noite de paixão mudará seu destino? Ou ele vai jantar com seus filhos em Valhalla?

A Rainha dos Francos tem necessidades. Ela acredita que Deus enviou o Nórdico pagão a seus pés para atender a essas necessidades. Mas ela pode reivindicar a benção que ela rezou sem perder o coração?

I

Île de la Cité, Paris, Francia, Século XIX

Os quatro Norsemen se afastaram da multidão animadora. Thorleif Rolvsson abaixou-se para evitar a cabeça de repolho que alguém tinha atirado neles. Seu companheiro, Ofeig, foi menos afortunado. O repolho atingiu no calcanhar com um ruído nojento. Ofeig ergueu as mãos cruzadas e se desfez da bagunça com o lado do braço.

Ele olhou para trás de Thorleif – Bastardos esses francos. – ele gritou pelo barulho da multidão. Sua tirada ficou inaudita quando os Francos se animaram cada vez mais alto.

Continuaram a derrubar os prisioneiros com vegetais podres. Thorleif não foi tão rápido na vez seguinte. Ele se afastou do lance logo que viu, mas imediatamente sentiu algo explodir contra a parte de trás da cabeça. Um líquido cheirando mal percorreu seu pescoço e embaixo de seu hauberk. Ele revirou os ombros, amaldiçoando silenciosamente os burgueses que burlavam o caminho.

Sua missão falhara miseravelmente, mas não começou assim. Eles reuniram informações suficientes para liderar uma invasão bem sucedida em Beauvais. Eles só precisariam ter respondido de volta para Gunnar Sigurdsen, o líder de seu bando, e a vitória teria sido sua. Em vez disso, Arik tinha aproveitado demais com a criada franca que ele havia capturado, permitindo que o inimigo os descobrisse e atacasse sem aviso prévio. Tinham sido vinte em número. Agora eles eram apenas quatro. Certos para morrer em uma exibição franca projetada para entreter as massas.

Ele olhou para a rua. Um sorriso irônico fazia cócegas nos cantos de sua boca para descobrir que as ruas de Paris não eram pavimentadas com tijolos de ouro. Ainda assim, ele esperava que não impedisse seus irmãos de esmagar os portões da Cité e esmagar seus habitantes. Se ao menos ele pudesse estar vivo para vê-lo.

Thorleif levantou a cabeça, sentindo um novo nível de humilhação. O rei Louis da Francia sentou-se sobre o estrado levantado à frente. A mulher mais bonita que Thorleif já havia visto estava no ombro do rei. Uma mão delicada descansou possessivamente sobre ela. O cabelo preto e reto caiu atrás de suas costas rígidas, a cor rica combinando com suas sobrancelhas severas. Os olhos, como um falcão, escorriam pelos prisioneiros enquanto o desfile desacelerava. Seu nariz virado para cima brilhou com excitação. Ela lambeu os lábios cheios, vermelhos, os lábios que prometeram uma boa chicotada - de uma forma ou de outra. Seu aperto no ombro de Louis apertou visivelmente, fazendo o rei estremecer e ajustar a ascensão em suas calças.

Do outro lado, a rainha estava de costas rígidas, empoleirada na borda de sua cadeira ornamentada. Ela manteve os olhos baixos, olhando as mãos que mantinha entrelaçadas em seu colo. Ela não era tão linda como a mulher que estava começando a subir em seu marido, mas ela tinha um visual escuro e exótico que Thorleif gostava.

Ele olhou para a boca, sua parte favorita de uma mulher, se estava vomitando vil insultos,