Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Sua Posse
Sua Posse
Sua Posse
E-book114 páginas2 horas

Sua Posse

Nota: 4 de 5 estrelas

4/5

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Amory Mikhailov vem da parte ruim da cidade onde os pais dela têm uma mercearia que mal tem conseguido pagar as contas deles nos últimos anos. Quando Giovanni Bianchi envia seus capangas para agitar os negócios deles, eles não têm escolha a não ser pagar pela 'proteção' dele. Mas quando o preço se torna alto demais, e a segurança de sua família está em risco, Amory decide fazer uma oferta diferente.

Ryder Bianchi vive uma vida encantada. Ele passou os últimos anos tentando manter distância dos negócios do pai dele até que ele aparece na sua porta com um presente em forma de Amory. Giovanni diz a Ryder que ele pode fazer o que quiser com ela, e Ryder planeja fazer exatamente isso.

Este é um romance erótico de volume único. Se você gosta de homens mandões com mentes sujas, então pegue uma cópia e descubra como é ser Sua Posse.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento1 de dez. de 2019
ISBN9781071516614
Sua Posse

Leia mais títulos de Sky Corgan

Autores relacionados

Relacionado a Sua Posse

Ebooks relacionados

Ficção para adolescentes para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Sua Posse

Nota: 4 de 5 estrelas
4/5

23 avaliações4 avaliações

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Muito gostoso de ler prende a atenção início ao fim, com palavras diretas de fácil entendimento
  • Nota: 4 de 5 estrelas
    4/5
    Livro interessante e fácil de se ler. Gostei da história.
  • Nota: 3 de 5 estrelas
    3/5
    Gostei da estória...e do desfecho dela..bom, emocionante e exitante recomendo????
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Ahhh que livro mais fofo do mundo! Tô apaixonada !

Pré-visualização do livro

Sua Posse - Sky Corgan

CAPÍTULO UM

AMORY

––––––––

Eu já estive nesta sala um milhão de vezes, mas pela primeira vez, parece uma prisão. Talvez porque eu esteja sentada em uma cadeira no meio da sala. É um lugar estranho para se colocar uma cadeira, mas parece apropriado considerando a situação.

Olho para todas as caixas empilhadas ao meu redor implorando pelo conforto da familiaridade. O estoque da loja muda semanalmente, mas ainda posso esperar ver essas caixas aqui. Batatas chips, doces e refrigerantes – coisas típicas que as pessoas procuram na loja dos meus pais.

Hoje, tudo me parece estranho. Agora, eu sou a única na sala e o clima está tão tenso que sinto que estou sufocando. O ar frio se esgueira pelos meus pulmões para me engasgar. Ele tem um aperto maldoso no meu coração. Eu nunca estive tão nervosa a vida inteira.

Eu aliso a parte da frente saia floral que uso sobre os joelhos, tentando me cobrir até os tornozelos. Havia cerca de uma dúzia de roupas diferentes que eu poderia vestir hoje, mas eu quis dar um ar de modéstia. Saia longa de cintura alta. Camisa vermelha de mangas longas para combinar com as rosas na saia. Estou usando óculos redondos largos embora esteja no interior da loja. Eu mal consigo ver qualquer coisa, mas preciso deles para esconder as bolsas embaixo dos meus olhos devido a falta de sono. Isso e o fato de que minha maquiagem provavelmente está borrada pelo choro silencioso que tenho feito. Corretivo só esconde até certo ponto e eu juro que não existe essa coisa de máscara à prova d’água.

Agora que penso nisso, eu não deveria ter usado nenhuma maquiagem. Mas não importa de verdade. Não faria Giovanni Bianchi magicamente decidir não me levar. Ele já me viu em uma grande variedade de roupas, com e sem maquiagem. Eu deveria considerar uma bênção que ele sequer me queira em primeiro lugar. Ou então, quem sabe o que teria acontecido com os meus pais – com a loja deles. Eu não gostaria que eles a perdessem. É o trabalho da vida deles.

Lembro da história que meu pai costumava me contar quando eu era criança, sobre como ele e a mamãe trabalharam muito para conquistar o objetivo de ter sua própria mercearia. Era uma história cheia de romance e sonhos. Quando eu estava crescendo, queria fazer parte dessa história, então me oferecia para trabalhar na loja a cada oportunidade que tinha. A loja se tornou tanta parte de mim quanto era deles. Tinha evoluído de ser apenas tijolos, telhas e janelas para se tornar parte da nossa família. Se nós a perdêssemos, ficaríamos todos devastados.

Meus pais tinham se mudado para cá muito antes de eu nascer. Reza a lenda de que os pais da minha mãe odiavam meu pai – até hoje não conhecia meus avós de nenhum lado. Eles se recusaram a deixar os dois se casarem, então meu pai usou todo o dinheiro que tinha guardado do seu trabalho como zelador para viajarem juntos aos Estados Unidos. Minha mãe sempre sonhara em ir à Nova York, então foi onde eles chegaram, mas acabaram se acomodando no Bronx. Nenhum deles falava uma vírgula de inglês quando chegaram aqui, então tiveram dificuldade em se estabelecer. Inicialmente, eles viveram do dinheiro que restara do meu pai. E então os dois tiveram que começar a aceitar trabalhos. Minha mãe é uma costureira maravilhosa, então ela usava essa habilidade. Meu pai fazia trabalhos braçais quando encontrava. Ele disse que depois de alguns anos de luta para sobreviver, se tornou uma piada recorrente entre eles de que um dia abririam uma mercearia para nunca mais terem que se preocupar com comida de novo.

Eventualmente, meu pai encontrou um trabalho fixo em um posto de gasolina e minha mãe se estabeleceu em uma alfaiataria. Eles viveram uma vida escassa, dividindo um apartamento de 160 metros com um quarto e contando cada centavo que tinham. Não foi até dois anos depois do meu nascimento que eles tinham guardado o suficiente para transformar a piada em uma realidade. Querendo uma vida melhor para nós, eles decidiram entrar nesse ramo por conta própria. Eles compraram uma loja pequena na esquina da Avenida Arlington com a Rua W 254ª e investiram todo o tempo deles para transformá-la na melhor mercearia da vizinhança que conseguiam fazer.

A loja foi bem por algum tempo. Só dois anos depois da abertura, meus pais tinham ganhado dinheiro suficiente para mudar do apartamento para uma casa adequada de dois quartos. Ainda assim, nós passávamos mais tempo na loja do que em casa. Eu praticamente fui criada lá. Algumas das minhas primeiras memórias incluía ajudar minha mãe a estocar as prateleiras e brincar na água de um cano estourado atrás do prédio.

Meus pais nunca ganharam dinheiro o suficiente na loja para nos considerarmos ricos, mas tínhamos tudo que precisávamos. As coisas foram boas durante minha infância, mas quando cheguei na adolescência, a vizinhança em que a loja estava começou a decair. A maioria dos nossos clientes regulares se mudaram. Bandidos começaram a assumir seus lugares. Não tínhamos que lidar somente com a queda nos negócios, mas também tínhamos que nos preocupar em sermos assaltados. Meu pai finalmente começou a gastar dinheiro para melhorar a segurança do lugar quando minha mãe sofreu um assalto à mão armada. Foi um evento tão traumático que meu pai até falou em fechar a loja. Pensando bem, eles provavelmente deveriam ter fechado. Porque se tivessem, não estaríamos na confusão em que estamos agora. Mas minha mãe, com seu coração grande, o convenceu a mantê-la aberta – que as coisas mudavam o tempo todo e eles só precisavam resistir ao declínio econômico da área. Ela insistiu que os negócios melhorariam em algum momento, então decidiram continuar com ele.

Eventualmente, os negócios estabilizaram, embora mal fosse o suficiente para manter a loja e minha família sem dívidas. Por algum tempo, achamos que ficaria tudo bem, mas então uma nova ameaça chegou à cidade. Começou com bandidos batendo na nossa porta, fazendo ameaças e quebrando coisas. Meus pais chamaram a polícia várias vezes, mas fizeram vista grossa. Então a fonte da discórdia apareceu. Giovanni Bianchi. Don da máfia. Pervertido. Babaca. Os bandidos eram dele, enviados para instigar medo nos meus pais. Ele ofereceu ‘proteção’ aos meus pais por uma quantidade não tão pequena. E por ‘proteção’ quero dizer que ele pararia de enviar seus capangas para assediar nossa loja. Se meus pais não pagassem, ele prometeu destruí-los.

É claro que meus pais contaram tudo para a polícia. Mas depois descobriram que Giovanni tinha homens infiltrados. O departamento de polícia não ligava a mínima para o que ele fazia contanto que ninguém fosse assassinado e os grandes negócios com influências de verdade ficassem de fora disso. Então basicamente, Giovanni tinha todo o poder.

Meus pais não tiveram escolha a não ser pagar ou se mudar. Cansado de todo o azar que encontraram nos últimos anos, meu pai finalmente colocou a loja à venda. Mas ninguém se interessou em comprar um negócio falido em uma área ruim da cidade. Então estávamos presos. Estávamos presos e as taxas de proteção de Giovanni gradualmente aumentava enquanto os lucros diminuíam até chegar a nada e nos afundamos nas dívidas.

E isso nos leva a duas semanas atrás. Os capangas de Giovanni passaram para fazer sua visita mensal. Meu pai se recusou a pagar – não tinha dinheiro para pagar. O próprio Giovanni fez uma grande aparição alguns dias depois, ameaçando saquear a loja e quebrar cada osso do corpo do meu pai. Ele fez uma piada infeliz sobre como eles me aceitariam em vez do dinheiro. Eu estava em pé atrás do balcão. Ver um homem duas vezes o tamanho do meu pai com as mãos apertadas em punhos, pressionando a camisa dele, gerou um medo no meu coração que eu nunca tinha sentido antes. E, naquele momento, eu só me importava em salvar meu pai. Eu nem pensei antes de falar as palavras: Me leve. Elas saíram em tom de súplica de novo e de novo até que o capanga soltou meu pai.

Giovanni caminhou ao redor do balcão para se aproximar de mim. Eu me encolhi, o que pareceu diverti-lo imensamente. Ele acenou a cabeça em aprovação antes de se afastar, dizendo indiferente ao meu pai que voltaria em uma semana e que, se não tivéssemos o dinheiro, eles me levariam no lugar.

Depois que foram embora, eu e mamãe corremos

Está gostando da amostra?
Página 1 de 1