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Drummond caricaturista
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E-book38 páginas17 minutos

Drummond caricaturista

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Sobre este e-book

A Coleção S/Z foi idealizada pensando em oferecer a pesquisadores e apaixonados por artes e literatura, ensaios e artigos, sempre inéditos, escritos por intelectuais de grande relevância da área de estudos culturais.

A ideia é colocar em cena o pensamento acadêmico de ponta antes mesmo de sua publicação definitiva em livros e revistas especializadas, promovendo assim o debate e a inovação com a agilidade que somente edições digitais em formato breve podem realizar.

S/Z é um convite ao que o pensamento da área de humanas tem de mais fascinante: repensar o mundo em toda a sua complexidade através da arte e da cultura.

Neste número o poeta Eucanaã Ferraz apresenta um ensaio instigante sobre "uma das diversões de Carlos Drummond de Andrade, a autocaricatura".
IdiomaPortuguês
Editorae-galáxia
Data de lançamento16 de ago. de 2016
ISBN9788584741106
Drummond caricaturista

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    Drummond caricaturista - Eucanaã Ferraz

    Sumário

    Capa

    Página de rosto

    Sumário

    Drummond caricaturista

    Notas

    Créditos

    Drummond caricaturista

    Autocaricatura de Carlos Drummond de Andrade.

    O Cruzeiro, s.d.

    O Cruzeiro, 10.09.1955.

    Uma das diversões de Carlos Drummond de Andrade era a autocaricatura. O desenhista amador variava em torno das mesmas características: a calva alongada, os olhos quase sempre ausentes ou mínimos por trás de grandes óculos, o nariz pontiagudo, uma esfíngica ausência de expressão. Pergunto-me se o olhar de caricaturista do poeta terá deixado pistas em seus versos.

    Segundo Antonio Candido, os dois primeiros livros de Carlos Drummond de Andrade – Alguma poesia (1930) e Brejo das Almas (1932) – estão construídos em torno de um certo reconhecimento do fato.¹ A escrita era, portanto, uma espécie de registro, ainda que em moldes modernistas:

    O sentimento, os acontecimentos, o espetáculo material e espiritual do mundo são tratados como se o poeta se limitasse a registrá-los, embora o faça da maneira anticonvencional preconizada pelo Modernismo.²

    Penso que tal afirmativa pode ser estendida para outros poetas, pois, apesar das

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