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A farsa de Inês Pereira: Adaptação de Alexandre Azevedo
A farsa de Inês Pereira: Adaptação de Alexandre Azevedo
A farsa de Inês Pereira: Adaptação de Alexandre Azevedo
E-book60 páginas

A farsa de Inês Pereira: Adaptação de Alexandre Azevedo

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Sobre este e-book

Esta engraçada farsa foi representada ao muito alto e mui poderoso rei D. João II, no seu Convento de Tomar, na era do Senhor de 1523. Aos que duvidavam da autoria das peças que pelo paço eram encenadas, teve o autor de prová-la. E deram a ele o seguinte mote: Mais quero um asno que me carregue que um cavalo que me derrube.
As adaptações de Alexandre Azevedo mantém a medida velha e as rimas, mas proporcionam um melhor entendimento da leitura das obras de Gil Vicente, facilitando a leitura nos dias atuais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de abr. de 2017
ISBN9788555780394
A farsa de Inês Pereira: Adaptação de Alexandre Azevedo

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    A farsa de Inês Pereira - Gil Vicente

    Sumário

    Prefácio

    A farsa de Inês Pereira

    Livro

    Referência

    Créditos

    PREFÁCIO

    O TEATRO ATUAL DE GIL VICENTE

    Não existe em nossa língua teatrólogo mais antigo e mais atual que Gil Vicente. Nascido provavelmente na cidade portuguesa de Guimarães, berço de inúmeros joalheiros ou ourives, Gil Vicente teria sido também um cultor da arte da ourivesaria em uma das mais importantes cidades históricas daquele país. Seu nascimento data de 1465, para a maioria dos seus biógrafos e estudiosos do teatro vicentino, mas foi no ano de 1502 que Gil Vicente entrou, literalmente, em cena. Naquele início de século, nascia o filho de Dom Manuel, o Venturoso, e de Dona Maria de Aragão, o futuro Dom João III. Com a licença do rei, Gil Vicente, vestido de vaqueiro, entrou na Câmara Real e encenou a sua primeira peça teatral, Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação. A peça encantou de tal maneira os reis, que eles pediram a Gil Vicente que a encenasse nas matinas de Natal, dias santos e Páscoa. Empolgado, o autor/ator não perdeu tempo para criar outras tantas peças, muitas de sucesso. E foi justamente o seu sucesso meteórico que acabou por incomodar os eruditos cortesãos da época. Isso porque Gil Vicente não era um deles, pelo contrário, era um popular, um homem do povo. Como então acreditar que um plebeu pudesse ser um intelectual? Improvável para época, mas Gil Vicente era, de fato, um intelectual.

    Culto e de formação teológica, o teatrólogo teve que provar àqueles eruditos que não era somente o ator, pois todos ali o viam em cena, mas também o autor, o criador daquelas peças que criticavam e satirizavam o comportamento de uma sociedade em decadência. Como provar então que o autor era ele, e não outro alguém que se passava por ele? A saída era

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