Auto de Mofina Mendes
De Gil Vicente
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Sobre este e-book
O Auto de Mofina Mendes é uma peça de teatro de Gil Vicente apresentada pela primeira vez em 1534, em Lisboa, ao rei D. João III e endereçada às matinas do Natal.
A peça abre com um monólogo de um frade que fala em jeitos de pregador. Ido este, iniciam-se duas narrativas paralelas que são entre si apresentadas alternadamente. Ambas possuindo sensivelmente a mesma dimensão, a primeira trata da Anunciação à Virgem e consequente gravidez, a segunda representa as peripécias de um azarado grupo de pastores. À medida que Maria recebe a Boa Nova do Anjo Gabriel e questiona quatro das Virtudes sobre que decisões tomar face a tal fenómeno, os pastores vão tentando descobrir o que aconteceu à maioria do seu gado, que se encontra desaparecido. Ao perceberem que muitos dos animais morreram, o Anjo Gabriel desce à sua presença e indica-lhes que deverão ir a Belém assistir ao nascimento de Jesus Cristo.
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Auto de Mofina Mendes - Gil Vicente
A obra seguinte foi representada ao excelente Príncipe e muito poderoso Rei Dom João III, endereçada às matinas do Natal, na era do Senhor, 1534.
Figuras:
A Virgem
Paio Vaz
Prudência
Pessival
Pobreza
Mofina Mendes
Humildade
Braz Carrasco
Fé
Barba Triste
Anjo Gabriel
Tibaldinho
S. José
Anjos.
Entra primeiramente um Frade, e a modo de pregação diz o que se segue:
Frade:
Três coisas acho que fazem
ao doido ser sandeu:
uma ter pouco siso de seu,
a outra, que êsse que tem
não lhe presta mal nem bem:
e a terceira,
que endoidece em grã maneira,
é o favor (livre-nos Deus)
que faz do vento cimeira,
e do toutiço moleira,
e das ondas faz ilhéus.
Diz Francisco de Mairões,
Ricardo e Bonaventura,
não me lembra em que escritura,
nem sei em quais distinções,
nem a cópia das razões;
mas o latim
creio que dizia assim:
Nolite vanitatis debemus con lidere de
his, qui capita sua posuerunt in
[manibus ventorum etc.
Quer dizer êste matiz
entre os primores que traz: