Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Auto da feira: Adaptação de Alexandre Azevedo
Auto da feira: Adaptação de Alexandre Azevedo
Auto da feira: Adaptação de Alexandre Azevedo
E-book55 páginas22 minutos

Auto da feira: Adaptação de Alexandre Azevedo

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O Auto da Feira foi representada ao mui excelente Príncipe el-Rei D. João, o terceiro em Portugal deste nome, na sua nobre e sempre leal cidade de Lisboa, às matinas de Natal, na era do Senhor de 1527. O Auto inicia-se com um monólogo de Mercúrio, o deus do comércio. Este faz referência a outros Deuses que se encontram no reino dos céus (Saturno, que representava o tempo; Marte, deus da guerra: Vénus, deusa do amor e da beleza; Júpiter, o pai dos Deuses) assim como a alguns signos do Zodíaco. Adaptação de Alexandre Azevedo para a peça o Auto da Feira de Gil Vicente.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de jun. de 2018
ISBN9788555780677
Auto da feira: Adaptação de Alexandre Azevedo

Leia mais títulos de Gil Vicente

Autores relacionados

Relacionado a Auto da feira

Ebooks relacionados

Artes Cênicas para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Auto da feira

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Auto da feira - Gil Vicente

    Sumário

    Prefácio

    Livro

    Referência

    Créditos

    Colofon

    O TEATRO ATUAL DE GIL VICENTE

    Não existe em nossa língua teatrólogo mais antigo e mais atual que Gil Vicente. Nascido, provavelmente na cidade portuguesa de Guimarães, berço de inúmeros joalheiros ou ourives – Gil Vicente teria sido também um cultor da arte da ourivesaria – e uma das mais importantes cidades históricas daquele país. Seu nascimento data de 1465, para a maioria dos seus biógrafos e estudiosos do teatro vicentino, mas foi no ano de 1502 que Gil Vicente entrou, literalmente, em cena. Naquele início de século, nascia o filho de Dom Manuel, o Venturoso, e de Dona Maria de Aragão, o futuro Dom João III. Com a licença do rei, Gil Vicente, vestido de vaqueiro, entrou na Câmara Real e encenou a sua primeira peça teatral, Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação. A peça encantou de tal maneira os reis, que os mesmos pediram a Gil Vicente que a encenasse nas matinas de Natal, dias santos e páscoa. Empolgado, o autor/ator não perdeu tempo para criar outras tantas peças, muitas de muito sucesso. E foi justamente o seu sucesso meteórico que acabou por incomodar os eruditos cortesãos da época. Isso porque Gil Vicente não era um deles, pelo contrário, era um popular, um homem do povo. Como então acreditar que um plebeu pudesse ser um intelectual? Improvável para época, mas Gil Vicente o era. Culto e de formação teológica, o teatrólogo teve que provar àqueles eruditos que não era somente o ator, pois todos ali o viam em cena, mas também o autor, o criador daquelas peças que criticavam e satirizavam o comportamento de uma sociedade em decadência. Como provar então que o autor era ele, e não outro alguém que se passava por ele? A saída era

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1