Auto da barca da glória: Adaptação de Alexandre Azevedo
De Gil Vicente
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Sobre este e-book
Da mesma forma que os outros dois autos, o Auto da Barca da Glória se debruça sobre a temática do julgamento das almas após a morte, com a representação alegórica de duas barcas que conduzem os mortos ao Paraíso ou ao Inferno, segundo os seus comportamentos em vida.
O Auto da Barca da Glória teve a sua estréia no ano de 1519 em Almeirim para D. Manuel I. Além dos Diabos e Anjos, este auto conta com a presença da Morte que vai trazendo consigo os remadores celestiais por ordem hierárquica ascendente de nobreza (o Conde, o Duque, o Rei e o Imperador) e eclesiástica (o Bispo, o Arcebispo, o Cardeal e por fim o Papa). O diabo a todos faz acusações e estão na eminência da condenação, mas Cristo a todos salva. Encontram-se referências ao Livro de Jó, da Bíblia. Alguns autores admitem que a comédia moral de Lope de Vega, Viagem da Alma tenha sido inspirada por este auto. Auto, como os demais da Trilogia, mostra o clero, devasso e descuidado do cumprimento dos seus deveres religiosos
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Auto da barca da glória - Gil Vicente
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O TEATRO ATUAL DE GIL VICENTE
Não existe em nossa língua teatrólogo mais antigo e mais atual que Gil Vicente. Nascido, provavelmente na cidade portuguesa de Guimarães, berço de inúmeros joalheiros ou ourives – Gil Vicente teria sido também um cultor da arte da ourivesaria – e uma das mais importantes cidades históricas daquele país. Seu nascimento data de 1465, para a maioria dos seus biógrafos e estudiosos do teatro vicentino, mas foi no ano de 1502 que Gil Vicente entrou, literalmente, em cena. Naquele início de século, nascia o filho de Dom Manuel, o Venturoso, e de Dona Maria de Aragão, o futuro Dom João III. Com a licença do rei, Gil Vicente, vestido de vaqueiro, entrou na Câmara Real e encenou a sua primeira peça teatral, Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação. A peça encantou de tal maneira os reis, que os mesmos pediram a Gil Vicente que a encenasse nas matinas de Natal, dias santos e páscoa. Empolgado, o autor/ator não perdeu tempo para criar outras tantas peças, muitas de muito sucesso. E foi justamente o seu sucesso meteórico que acabou por incomodar os eruditos cortesãos da época. Isso porque Gil Vicente não era um deles, pelo contrário, era um popular, um homem do povo. Como então acreditar que um plebeu pudesse ser um intelectual? Improvável para época, mas Gil