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Sem medo da morte: Construindo uma realidade multidimensional
Sem medo da morte: Construindo uma realidade multidimensional
Sem medo da morte: Construindo uma realidade multidimensional
E-book181 páginas2 horas

Sem medo da morte: Construindo uma realidade multidimensional

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Sobre este e-book

A morte física é, ainda hoje, motivo de sofrimento, medo e incompreensão para a maioria das pessoas, gerando desconforto ao se tratar do tema. A partir de esclarecedor depoimento, Vera Hoffmann demonstra, através de suas experiências multidimensionais, ser a morte biológica mera ilusão. Com bom humor e delicadeza, a autora nos convida a partilhar da caminhada em busca do conhecimento quanto à continuidade da vida. Sem Medo da Morte desmistifica essa temática e evidencia a importância do parapsiquismo - em especial da projeção consciente - instrumento de autopersuasão quanto à verdadeira natureza da consciência, seus veículos de manifestação e à realidade da vida e da morte.
IdiomaPortuguês
EditoraEditares
Data de lançamento10 de jun. de 2015
ISBN9788584770175
Sem medo da morte: Construindo uma realidade multidimensional

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    Sem medo da morte - Vera Hoffmann

    SEM MEDO DA MORTE

    Construindo Uma Realidade Multidimensional

    Vera Hoffmann

    SEM MEDO DA MORTE

    Construindo Uma Realidade Multidimensional

    Reimpressão: 2012

    Foz do Iguaçu, PR – Brasil

    2011

    Copyright © 2011 – Associação Internacional Editares

    1a Tiragem (2011): 1000 exemplares

    2a Tiragem (2012): 1000 exemplares

    Os direitos autorais dessa edição foram cedidos pela autora à Associação Internacional Editares.

    As opiniões emitidas neste livro são de responsabilidade da autora e não representam necessariamente o posicionamento da Editares.

    Os originais desta edição foram produzidos e revisados através de editoração eletrônica (texto em AGaramond: 179.722 caracteres, 34.643 palavras e 1.564 parágrafos).

    Editora: Tatiana Lopes

    Revisão: Helena Araújo e Erotides Louly

    Ilutrações: Pedro Marcelino

    Capa: Luciano Melo

    Editoração: Epígrafe Editorial

    Impressão: Edelbra Editora e Gráfica Ltda

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    H711s   Hoffmann, Vera

    Sem medo da morte : construindo uma realidade multidimensional / Vera Hoffmann.

    — Foz do Iguaçu : Editares, 2011.

    182 p. : ; 21 cm.

    ISBN 85-989-6642-7 (broch.)

    eISBN 978-85-8477-017-5

    Inclui bibliografia

    1. Dessomática. 2. Projeciologia. 3. Conscienciologia. I. Hoffmann, Vera. II. Título.

    CDD 159.922

    Tatiana Lopes CRB 9/1524

    Conselho Editorial da Editares

    Anna Maria Araújo Ferreira, Claudio Garcia, Eduardo Catalano, Luciana Ribeiro, Luciana Salvador, Marcelo Inácio da Luz, Maximiliano Haymann, Oscar Kenji Nihei, Rosemary Salles, Tamara Cardoso André, Tatiana Lopes, Ulisses Schlosser.

    Associação Internacional Editares

    Av. Felipe Wandscheer, 5.100, sala 107, Cognópolis

    Foz do Iguaçu, PR – Brasil

    CEP: 85856-530

    Tel/Fax: 45 2102 1407

    E-mail: editares@editares.org – Website: www.editares.org

    Esse livro é dedicado às pessoas que enfrentaram perdas significativas e precoces e, igual a mim, não possuíam subsídios de ideias e experiências capazes de proporcionar um real apoio e entendimento do que acontecia.

    Também a todas aquelas que buscam o sentido da vida.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço ao Leandro (1974–1990) causa primeira desta obra, pela nossa intensa e excelente convivência e, também, pelas descobertas obtidas depois da sua partida desse mundo. Meu desejo era saber notícias dele – terminei descobrindo mais de mim. Nossos encontros nos sonhos favoreceram uma grande virada e me motivaram a viver outra realidade no universo multidimensional.

    Agradeço a minha mãe, Alda (1931–2003), pelo sentimento profundo que nos une e pelo aprendizado proporcionado nessa vida e na outra onde ela está agora.

    Às consciências amparadoras que, de outra dimensão, conseguiram me apoiar a fim de que eu levasse adiante esse projeto e me intuíram no modo de fazê-lo.

    Agradeço aos meus dois primeiros leitores: minha filha Fernanda e meu genro Júnior (o Moura Júnior). Eles conseguiram, genuinamente, me estimular para que eu acreditasse na publicação deste livro.

    Ao meu filho Rafael, pelo suporte técnico para resolver os problemas relacionados ao computador que muito me atrapalham.

    Ao meu marido, agradeço os 42 anos de convivência até agora e ao nosso crescimento conjunto.

    À minha família, pela confiança, principalmente às minhas irmãs, Rejane, Márcia e Denize. Sempre me deram a maior força.

    Minha cara amiga Silda Dries que, ao me convidar para ser uma das revisoras do seu livro Teoria e Prática da Experiência Fora do Corpo, não imaginou quanto isso significaria no processo de construção da minha autoconfiança intelectual. Obrigada, também, pela sua presença constante, sempre me ouvindo atentamente.

    Guardo uma lembrança muito especial dos bons papos com Marisa Müller, orientadora de mestrado de minha filha e nossa amiga. Suas palavras de ânimo, demonstrando uma energia tão vibrante, muita força geraram – e olha, esse livro era ainda embrionário.

    A Kátia Arakaki e Dulce Daou revisoras e incentivadoras.

    A Tânia Guimarães pelo empenho na sua revisão. Também a Ivo Valente e Tatiana Lopes.

    E a uma pessoa muito especial que foi, durante todo o tempo, minha amparadora, com suas correções bem colocadas, seu carinho e dedicação e, especialmente, a sua confiança e incentivo – minha querida amiga Jussara Moura.

    SUMÁRIO

    PREFÁCIO

    O COMEÇO DA HISTÓRIA

    POSICIONAMENTO

    O QUESTIONAMENTO CLÁSSICO

    A BUSCA DA FELICIDADE

    MECANISMOS DE DEFESA

    A INTERLIGAÇÃO PASSADO X PRESENTE

    AS SINCRONICIDADES

    DESCOBRINDO OUTRO PARADIGMA

    CONSCIÊNCIA EM SEGUNDO PLANO

    SEPARANDO OS VEÍCULOS

    RENOMEANDO OS SONHOS

    A PROGRAMAÇÃO

    HERDEIROS DE NÓS MESMOS

    SOBRE A MORTE

    EQM

    A SEGUNDA MORTE

    A SOLIDARIEDADE

    PREPARANDO-SE PARA PARTIR

    PSICODRAMA EXTRAFÍSICO

    PREPARO INTRAFÍSICO

    A CRONOLOGIA DAS PROJEÇÕES

    O APOIO NA HORA DO CERIMONIAL

    AS ENERGIAS

    O SENTIDO

    SUPERAÇÃO

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ALGUMAS OBRAS COSULTADAS

    FILMOGRAFIA

    ÍNDICE REMISSIVO

    PREFÁCIO

    Uma das grandes questões existenciais da atualidade é a procura por um sentido maior para a vida. Parece que as pessoas acabam se dando conta, depois de levar a vida de acordo com os ditames da sociedade convencional – estudar, trabalhar, casar, ter filhos, ter sucesso na carreira e dinheiro – que isto na verdade é pouco, na melhor das hipóteses, representa os meios e não os fins de nossa existência na Terra.

    Embora legiões de pessoas, em algum momento de suas vidas, se deparem com questionamentos a cerca da validade de suas escolhas, não é comum que empreendam uma busca mais séria para reverter esta situação. A necessidade de sair da zona de conforto, mergulhar fundo no seu mundo interior e questionar os próprios valores, tem sido um obstáculo quase intransponível para a maioria dos questionadores.

    Por esta razão, muitas vezes necessitamos de algum tipo de acontecimento externo impactante, algo que gere uma crise existencial profunda, para finalmente nos dispormos ao autoenfrentamento necessário à mudança de rumo que nos levará ao encontro do sentido de vida que nos satisfaça.

    A morte do filho adolescente foi o estopim que fez a autora ir atrás das respostas às indagações existenciaishá muito postergadas. Em suas próprias palavras: meu desejo era saber noticias dele – terminei descobrindo mais de mim.

    O livro mostra o resultado desta busca, onde Vera encontrou, através da Conscienciologia, as respostas que lhe trouxeram não apenas a compreensão que necessitava a respeito da experiência geradora do luto, mas, sobretudo, a valorização da própria vida, agora entendida a partir de uma nova perspectiva.

    E o resultado – surpreendente para a maioria dos que desconhecem o paradigma consciencial – foi se tornar uma pessoa mais equilibrada, saudável e feliz do que era antes.

    A morte não é um assunto bem vindo em nenhum ambiente, ninguém e nada nos prepara para ela. A cultura, a biologia e até as religiões colaboram para a manutenção do medo e da negação em relação a esta passagem, verdadeira crise de crescimento para a consciência, que é imortal e eterna.

    Através de experiências parapsíquicas, principalmente a projeção consciencial lúcida, a autora recompõe sua história com o filho à medida que vai entendendo mais sobre a morte e o processo de morrer.

    Querendo ou não, somos produtos de nossa visão de mundo e esta visão costuma ser reduzida e apequenada nos modelos materialista e religioso. De modo que a grande contribuição deste livro pode ser, principalmente, a visão mais abrangente do paradigma consciencial sobre a morte e, por tabela, a vida.

    Beatriz Tenius

    O COMEÇO DA HISTÓRIA

    Não há livros pessoais, mas sim meras referências distintas.

    (Mário Quintana)

    Fui uma criança que adorava ler e as histórias infantis tinham sobre mim um forte poder de sedução e magia. A frase inicial Era uma vez . . . ou Tudo começou . . . me fazia mergulhar instantaneamente numa história sem antecedentes – o começo estava ali naquele exato momento.

    Seria tão bom poder usar os mesmos recursos e iniciar este livro assim:

    Tudo começou. . . .

    É impactante pensar em nós como detentores do poder de conhecer, com exatidão, a origem dos fatos. Por outro lado, é uma ideia simplista demais porque estamos inseridos num vastíssimo Universo, possuidor de um plano diretor o qual inter-relaciona pessoas e acontecimentos para fins determinados. Como saber, de verdade, onde inicia cada história nessa intrincada teia de relações pessoais?

    Além do mais, uma das ideias que pretendo abordar trata justamente das implicações insuspeitas dos acontecimentos. Coisas que só descobriremos estarem ligadas depoisdo fato consumado ou influências sequer percebidas por quem as vivenciou.

    Voltemos um pouco no tempo – era o ano de 1995, quando meus sobrinhos ainda eram crianças.

    Uma das minhas irmãs veio de Passo Fundo, cidade situada a noroeste do estado do Rio Grande do Sul, passear em Porto Alegre e se hospedou no meu apartamento com a família. No sábado pela manhã, saímos, meu cunhado, dois sobrinhos e eu, para comprar alguns periféricos para o computador. Eu ia de copiloto, pois conhecia melhor as ruas por onde precisávamos passar. Quando chegamos à loja, meu cunhado desceu e ficamos os três dentro do carro. Não consigo lembrar qual era o assunto discutido, quando, de repente, o Arthur, naquela ocasião com 12 anos de idade, me olhou e, sem mais nem menos, disse:

    – Tia, por que não escreves um livro?

    Fiquei completamente aturdida, sem saber o que responder ao menino. De onde ele tirara tamanha bobagem?

    Como assim – eu escrever um livro? Nunca havia pensado nesta possibilidade. E, além do mais, sobre o que poderia escrever? Para quem? Com que finalidade?

    De onde surgira essa ideia na sua cabecinha? Seria sua mesma ou teria ele dado voz a uma ideia soprada por alguém de outra dimensão? Sabemos o quanto as crianças são mais sensitivas que os adultos.

    Passados alguns meses, eu fazia um curso de final de semana num hotel em Canela, na serra gaúcha, completamente introspectiva, procurando conhecer-me para saberquais os melhores caminhos a seguir na vida, quando surgiu novamente o assunto escrever. Ouvia uma voz dentro de minha cabeça me dando umas dicas. Por exemplo, quem seria o público para o qual eu poderia escrever: àqueles buscadores menos superficiais, à procura de mudanças mais profundas através da expansão das ideias e da investigação de um novo paradigma – o consciencial.¹

    Retruquei àquela voz: – já existem tantos bons livros sobre o assunto.

    – De fato existem, mas a intenção é extrair a complexidade do tema e deixá-lo mais acessível.

    Novamente, não levei a sugestão a sério. Tinha até vergonha de contar aos outros sobre esses acontecimentos. O que eles poderiam pensar? Era muita pretensão minha. Nos meus pensamentos, escrever era somente para grandes pensadores.

    Os porquês encheram a minha cabeça. Por que essas coisas estavam acontecendo comigo? Por que não davam essas dicas a outra pessoa que tivesse o hábito de escrever, gostasse disso e tivesse mais autoconfiança para fazê-lo? Não me encaixava em nenhum dos itens. Isso não era para mim.

    Será que não era mesmo? A dúvida começou a se instalar. Qual poderia ser o meu diferencial em relação às outras pessoas, o qual era responsável pelas injunções da vida

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