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A mulher que tocou em Jesus: Em Deus não existem acasos, existe providência
A mulher que tocou em Jesus: Em Deus não existem acasos, existe providência
A mulher que tocou em Jesus: Em Deus não existem acasos, existe providência
E-book89 páginas1 hora

A mulher que tocou em Jesus: Em Deus não existem acasos, existe providência

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Sobre este e-book

Do mesmo autor do best-seller "9 meses com Maria", o livro "A mulher que tocou em Jesus - Em Deus não existem acasos, existe providência" é uma obra de ficção em prosa, baseada na passagem bíblica do evangelho de Marcos, o qual relata a história da mulher que por doze anos padecia de um fluxo de sangue e que, ao tocar na orla do manto de Jesus, foi curada. Com o intuito de aproximar essa mulher "misteriosa" à nossa vida, apresentando uma mulher que nos aponte o caminho de uma vida em Cristo, Pe. Luís Erlin nos narra a história em primeira pessoa, para que os leitores consigam "sentir" as dores dessa mulher, dores essas que se parecem com dores de tantas mulheres e homens que adoecem no corpo ou nos afetos. O romance nos levará a muitas reflexões e nos mostrará o olhar misericordioso de Deus, que não hesita em curar, em acolher, em amar a quem quer que seja.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de jun. de 2017
ISBN9788527616157
A mulher que tocou em Jesus: Em Deus não existem acasos, existe providência

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    Livro muito bom! Recomendo. Enriquece nosso espiritual. Muda nossa concepção da vida.

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A mulher que tocou em Jesus - Luís Erlin

Para todas as pessoas que já tocaram o Coração de Deus, de modo especial para minha mãe, que o toca diariamente através de suas orações.

Sumário

Prefácio

Apresentação

1. A dor

2. O começo

3. O casamento

4. A doença

5. O encontro

6. O amor

7. O serviço

8. O rosto

Curiosidades

Outras obras do autor

Prefácio

A mulher que tocou em Jesus é uma bela obra de ficção alicerçada na história. De ontem e de hoje. A história é bíblica, o autor, Pe. Luís Erlin, conhece-a muito bem. Dos seus estudos e de suas reflexões. Já a conhecia quando, em Roma, vê-se diante de um quadro que lhe diz o que dizer. O escritor alimenta-se desses instantes, dessas inspirações. A obra de arte trata da arte que Deus é capaz de realizar em nossas vidas quando estamos prontos para o milagre.

Dos escritos bíblicos, Luís Erlin tece sua narrativa. Ficcional, sim. Uma incursão cuidadosa pelas ruas sofridas e esperançosas da literatura. Trata-se da história de uma mulher. Uma mulher que chegou quando sua mãe partiu. Uma mulher condenada por ser mulher. Naquele tempo, era assim. Talvez, hoje, também seja. Uma mulher que recebeu quase nenhum amor. Que sofreu os olhares de estranhamento, que cresceu sem os alicerces do crescimento. O pai ficou ao longe. Os irmãos, também. O marido parecia cumprir alguma obrigação. Afetos não moravam naquele lar. E vieram os filhos. E os filhos foram reproduzindo as lições do pai. E a crueza dos sentimentos parecia ser o tempero das refeições que faziam. E, aí, veio a doença. Uma doença indesejada.

Naqueles tempos, muitas doenças eram tidas como castigos, maldições, imundícies. A mulher foi expulsa de casa e ficou vagando pelos pedregulhos do mundo. Cortou-se, feriu-se. O sangue já não jorrava apenas do seu corpo. Jorrava de seu amanhã. Amanhã? Seria possível ter algum amanhã naquelas circunstâncias? E os três filhos? E o marido? E os vizinhos? Não. Não havia ninguém. Havia uma gruta e, naquela gruta, outras mulheres despejadas pela sociedade. Mulheres que também padeciam de alguma enfermidade, que enfeavam o mundo com as suas culpas. Culpas? O que fizeram elas para serem indignas do conviver? Os homens é que decidiam. E essa mulher condenada ao nada ouviu falar em Jesus. E o amanhã voltou a visitá-la. A esperança, há tanto adormecida, espreguiçou. Quem sabe se animaria? Quem sabe?! E Jesus passou por perto, e ela teve a ajuda de alguém para se aproximar. E se aproximou. E tocou em seu manto. Como está no evangelho. E Jesus quis saber quem o havia tocado. Eram muitas pessoas que se aglomeravam. Era difícil de saber. Mas ele sabia que havia alguém, em especial, que o tocava com a fé necessária para o amanhã. Eles se olham. A enfermidade se vai. Um sorriso despreocupado surge e uma certeza esquenta as friezas de ontem. Não importa o que passou. Não importam as ausências, os xingamentos, as incompreensões. O que importa é o existir. E é a missão que o encontro com Jesus foi capaz de iluminar. Prossegue a história. E vai a história nos envolvendo. As dores dessa mulher se parecem com dores de tantas mulheres e homens que adoecem no corpo ou nos afetos. O autor segue nos surpreendendo. E vai lançando valores essenciais em tempos de preconceito, de radicalismo, de ódios, inclusive, religiosos. Faz isso com delicadeza. Não aponta regras. Alimenta conceitos. Estamos famintos de compaixão, de misericórdia.

O lançamento deste livro coincide com o Ano Santo da Misericórdia. Feliz visão do Papa Francisco a de nos convidar à misericórdia. De termos um coração compadecido, de sofrermos com aquele que sofre. De nos sabermos limitados. Todos nós. De nos reconhecermos carentes. Tristes tempos de globalização da indiferença, de invisibilidades. Jesus viu aquela mulher. Para Jesus ninguém é invisível. Acolheu Ele a todos, inclusive os que a sociedade julgava não serem dignos. Quem tem o direito a esse julgamento? Quem são esses juízes? Quem a eles outorgou tal poder?

Cumprimento o autor, que já publicou outras ótimas obras, que é cuidadoso com a linguagem e com a narrativa. E, mais do que isso, é cioso de sua missão sacerdotal, de apresentar um Jesus que se permite ser tocado. E que não hesita em curar, em acolher, em amar a quem quer que seja.

Nas entrelinhas deste romance, uma profunda reflexão sobre o significado das religiões e das instituições. E mais. Um olhar amoroso para uma humanidade sedenta de humanidade.

Boa leitura.

Gabriel Chalita

Professor, escritor e presidente

da Academia Paulista de Letras

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