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Gabriel: passo a passo
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Gabriel: passo a passo
E-book69 páginas1 hora

Gabriel: passo a passo

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Sobre este e-book

Ser mãe, pai ou ter um familiar com autismo na família não e fácil. Isso significa mudanças, adaptações. Ao mesmo tempo que você ensina você também aprende pois eles tem muito a nos ensinar. Só não podemos desistir na primeira dificuldade.
Esse livro é para mostrar a realidade de muitas famílias com pessoas com autismo, o quanto é difícil chegar ao diagnóstico, o quanto a família enfrenta dificuldades no tratamento, o quanto e difícil passar por preconceito e como é difícil a aceitação da família.
Aqui tento centrar as dificuldades de Gabriel e de nossa família.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de mai. de 2019
ISBN9788530001087
Gabriel: passo a passo

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    Gabriel - Carina de Paula Andrade

    Copyright © Viseu

    Copyright © Carina de Paula Andrade

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    editor: Thiago Domingues

    revisão: Aneli Lopes

    projeto gráfico e diagramação: Rodrigo Rodrigues

    capa: Tiago Shima

    e-ISBN 978-85-300-0108-7

    Todos os direitos reservados, no Brasil, por

    Editora Viseu Ltda.

    falecom@eviseu.com

    www.eviseu.com

    Um agradecimento especial a Eliane Cristina

    Agradecimentos

    Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado forças. Como não poderia deixar de ser, agradeço ao meu filho Gabriel, à minha filha Ana Júlia, meu esposo Rodinei, à minha mãe e meu pai - Joana e Osvaldo - pela educação que me deram, aos meus irmãos Tamires, Igor, Rodrigo e Gustavo, à minha sogra Orídia, que sempre esteve comigo, às minhas cunhadas Claudinéia, Patrícia, Nilda, Jakeline e Sandra, aos meus sobrinhos Evelim, Heitor, Pedro Otavio e João Miguel ,aos meus cunhados Marcos, Claudinei, Vandenei e Humberto.

    Agradeço ainda Patrícia Ferreira Barbelli, Renata Rordana Boffe Beleza, Jocellene Sanches e Davi, Maria Dirce, Rosângela, Aneli Lopes pela revisão e amizade, Vanessa Andrade, Vih Andrade, Ana Lúcia Cavalheiro, Mara Papin, Letícia Andrade, Claudia Marcatti, Aristeia Bertrani, Lurdinha, Ana Paula Pereira, Andréa Marciano, Andréia Mariano, Míriam Castanho, Kilda, Lussandra Gomes, Maria Fernanda, Luciano Gomes, Eunice Andrade, Aparecida Rossete, Arquimedes, Roneide, Tereza Serrano, Rosana e Edsom, Lucilene, Luana, Rebeca, Amanda, Fernanda, Fernando, Leonardo e Júlia, Karina Almeida Damaceno e Claudinei, Ismênia Mansan e Maria,Val Mansan,.Mara Alves, Ariadines Cardoso Rita Gonsalves, Leonice Martins Cesario, Salma Cristina de Olivera Messias, Adriana Berluci, Fatima Bernades, Fabiana Javara, Fraviana Almeida .

    Prefácio

    Ser mãe, pai ou ter um familiar com autismo na família não e fácil. Isso significa mudanças, adaptações. Ao mesmo tempo que você ensina você também aprende pois eles têm muito a nos ensinar. Só não podemos desistir na primeira dificuldade.

    Esse livro é para mostrar a realidade de muitas famílias com pessoas com autismo, o quanto é difícil chegar ao diagnóstico, o quanto a família enfrenta dificuldades no tratamento, o quanto e difícil passar por preconceito e como é difícil a aceitação da família.

    Aqui tento centrar as dificuldades de Gabriel e de nossa família.

    Quando alguém pensa ou fala de autismo logo vem à mente uma criança isolada em seu mundo.

    Não são todas assim. Há vários graus de autismo.

    Neste livro vou contar sobre Gabriel e o que aconteceu antes e depois de descobrir que Gabriel tinha autismo.

    Gabriel tem autismo infantil e apresenta desempenho cognitivo global limítrofe. Nasceu de parto normal e o tempo previsto na gestação foi tudo bem. Quando ele nasceu foi uma alegria. Foi um filho esperado e desejado. Quando ele estava com três meses o levei a uma consulta médica e o médico me disse que iria pedir alguns exames porque ele desconfiava que Gabriel poderia estar com refluxo. Fiquei um pouco nervosa, porém o médico me disse que não era grave, mas eu teria que ter alguns cuidados com ele como erguer a cabeceira do berço e não deixar ele de barriga para cima e sim, de lado. O exame foi feito e pouco tempo depois o resultado ficou pronto e levei para o médico que o atendia. O médico abriu, olhou o exame e me disse que Gabriel estava com refluxo e que ele precisaria tomar remédio por causa desse refluxo. Não consegui pegar esse remédio pelo posto, então precisei comprar. Apesar de não ser barato consegui comprar. Gabriel começou a tomar o medicamento e ficou em acompanhamento médico.

    O tempo foi passando. Gabriel já estava com 1 ano e 9 messes quando fez mais um exame. Nesse exame constou que ele não tinha mais refluxo. Como Gabriel já havia sarado do refluxo resolvi colocá-lo em uma creche para eu poder trabalhar. Procurei vaga em uma creche perto de casa, assim minha sogra poderia buscá-lo pois, dependendo do horário que eu fosse sair do emprego, não daria para eu buscá-lo.

    Até o momento Gabriel para mim era uma criança, como diz a sociedade, normal. Ele estava começando a falar. Ele falava mama, que era mamãe, papa que era papai, bobo que era vovô. Gabriel começou a frequentar essa creche meio período ate eu conseguir um emprego. Minha cunhada viu que eu tinha colocado o Gabriel na creche e resolveu colocar minha sobrinha também. Minha sobrinha passou a freqüentar essa creche e ia ficar na mesma sala que o Gabriel. Sempre que eu ia pegar o Gabriel perguntava como tinha sido o dia dele. A pessoa que cuidava dele me dizia que ele não dava trabalho, que era uma criança quieta.

    Uma semana depois de ter colocado Gabriel na creche apareceu um emprego e comecei a trabalhar em uma fábrica de camisa. O pai do Gabriel trabalhava em uma fábrica de iogurte e então minha sogra passou a levar e a buscar o Gabriel na creche, pois o horário do nosso trabalho não dava para levarmos e buscarmos ele.

    No dia 26 de março de 2010 levantei como todos os dias e comecei a deixar nossas coisas arrumadas para irmos trabalhar. Me troquei e depois troquei o Gabriel. Meu esposo falou que ele levaria Gabriel na creche. Eu disse para ele levar o guarda chuva, pois estava chovendo. Ele me perguntou

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