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Puérpera: e a síndrome de hellp na pele, coração e mente
Puérpera: e a síndrome de hellp na pele, coração e mente
Puérpera: e a síndrome de hellp na pele, coração e mente
E-book40 páginas24 minutos

Puérpera: e a síndrome de hellp na pele, coração e mente

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Sobre este e-book

O livro relata sintomas de uma doença rara e pouco conhecida, mas que mata muitas mulheres nos dias atuais. A autora decidiu compartilhar sobre essa experiência para que mais pessoas saibam reconhecer a síndrome de HELLP e buscar a ajuda necessária para mulheres acometidas. Não se trata de um parecer médico ou de uma pesquisa científica. Temos aqui a opinião de uma pessoa que sentiu na pele e em todos os órgãos o estrago causado por essa doença.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento26 de set. de 2022
ISBN9786525427850
Puérpera: e a síndrome de hellp na pele, coração e mente

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    Puérpera - Joseane Oliveira

    1.

    E tudo não parecia tão normal

    Acordei e já era tarde de domingo. Minhas irmãs estavam em volta da minha cama, mas eu não entendi a situação no primeiro momento. Me senti perdida. Não sabia o que estava acontecendo. As informações só foram voltando aos poucos e de forma desorganizada em minha mente. Lembrei que algum tempo antes, minha sobrinha me informou que eu ficaria internada e que ela estava voltando pra casa.

    Fui voltando mais, e lembrei que enquanto ela me dizia isso, a enfermeira preparava os tubos e, por um acidente, um dos tubos caiu. Sua companheira avisou:

    — Caiu, já era! Não pode mais usar esse.

    A outra enfermeira ficou um pouco sem graça e descartou a mangueira, que foi ao chão.

    Eu observei esse diálogo enquanto a minha sobrinha saía do quarto, e não me recordo de nada mais além disso. Parece que eu apenas cochilei da madrugada de sábado até ali.

    Ainda estava com dificuldade para puxar o ar, mas percebi que havia algo diferente em meu nariz. Tentei ficar zarolha para ver o nariz, mas ainda assim, não identifiquei o que estava em meu rosto. Passei a mão e, tateando, identifiquei um fio preso em minhas narinas que impulsionava o ar pra dentro de mim, e isso facilitava a absorção de oxigênio. Foi reconfortante perceber que eu ainda respirava.

    Uma atividade tão simples em nosso dia a dia é o ato de respirar, e quase nunca nos lembramos de valorizá-lo, quase nunca agradecemos por ele.

    Depois de recobrar a memória por completo, eu tive noção de muitas coisas quase que imperceptíveis em nossa correria diária, que são de primeira importância para valorizarmos na vida.

    Ali no quarto, minha irmã mais dramática, empalideceu e começou a chorar ao me ver. Eu só pude dizer que ela estava me deixando pior. Isso porque eu não tinha espelho lá, né? Mais pra frente, eu entendi a expressão de susto dela, que mais tarde, me descreveu com o rosto deformado, totalmente irreconhecível. Mas não vou falar

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