Maternidade em cena
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Maternidade em cena - Suzie Clavery
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editor: Thiago Domingues
revisão: Joana Buttow
projeto gráfico: Cachalote
diagramação: Rodrigo Rodrigues
capa: Tiago Shima
e-ISBN 978-85-300-0260-2
Todos os direitos reservados, no Brasil, por
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falecom@eviseu.com
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Mãezinha é o caramba
Desculpe a nada formal expressão, mas mãezinha é o caramba! Não tem nada mais pejorativo do que chamar uma mãe de mãezinha
.
Nada pior do que ir comprar roupas de gestante e a vendedora da loja te chamar de mãezinha. Eu viro as costas e vou embora, juro. Ou então na maternidade as enfermeiras insistirem por chamar você de mãezinha, assim como as outras 420 mães do mesmo andar, das quais elas não fazem ideia do nome. Ou ainda quando alguém te vê passando com o seu bebê na rua e fala: Olha só, que mãezinha linda!
.
Não sou mãezinha coisa nenhuma! Não sou frágil, eu passei os desafios da gravidez e do parto com força e garra, com vontade ser mãe. Não sou indefesa e defendo a minha cria como uma leoa. Experimente tentar mexer com o meu filho, não pague para ver. Não sou tapada, sou ciente e sou eu quem tem as regras da minha vida e da minha maternidade, da minha maternagem, do parto à amamentação, das fraldas à educação.
Não sou pouca coisa não! Não, não sou mãezinha, no diminutivo, no menosprezo. Sou mãezaça, sou Super Mãe, sou Mãe de verdade, com M maiúsculo.
Não me diminua para caber no seu vocabulário, para simplificar indevidamente a posição mais importante e complexa da vida de qualquer ser humano. Sou Mãe, com orgulho, do meu jeito, com competência e aprendizado, simples assim, complexo assim, justo assim.
Quando se perde a identidade
Meu marido sempre falava que depois que nos tornássemos pais muitas pessoas iriam se referir à nos como a mãe do fulano
, o pai do ciclano
e a gente perderia a identidade. E eu concordo com esse pensamento, especialmente para as mães. A gente se coloca como última prioridade, se anula em nome dos filhos. O mundo se esquece de nós quando somos mães e, na maioria das vezes, a gente se conforma com isso, embora não devesse.
Hoje perguntei ao meu filho mais velho como se chamava o papai e ele respondeu com o nome do meu marido. Fiz o teste com todos os membros da família e meu filho sabia o nome de cada um deles. Perguntei então como eu me chamava, qual era o nome da mamãe. E ele respondeu, sem pestanejar, mamãe
.
Foi então que eu realmente percebi como me perdi no caminho todo dessa história de ser mãe. Já não sei mais qual é minha comida predileta porque a prioridade é comer o que meu filho precisa, de maneira saudável e balanceada. Já não sei mais quais são as minhas músicas preferidas porque só consigo cantarolar as canções de roda. Já não sei mais quais são as minhas roupas, aquelas que comprei porque me sentia bem e bonita nelas, porque só consigo vestir os modelos que me permitem amamentar ou aqueles que não estão sujos de leite. Já não sei o que é tomar um banho relaxante ou passar uma maquiagem. Vivo de cara lavada e cabelo desgrenhado no dia a dia, mas disfarço bem para as visitas.
Depois de mãe a gente se dilui em meio ao caos. Mas se dilui tanto que demora um tempo, aliás, um bom tempo para começar a se achar de novo. Se reencontrar depois de se tornar mãe é uma longa caminhada e sei que ainda estou dando os primeiros passos. Às vezes apresso as pegadas, outras vezes volto para trás, mas sei que ainda