Envelhecendo como um guru
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Sobre este e-book
Com o envelhecimento, independentemente de qual estágio da vida estamos falando, há uma metamorfose acontecendo. Na verdade, isso nos assusta demais. Por quê? Porque não sabemos como fazer essa coisa chamada envelhecimento. Nós preferimos praticar a boa e velha NEGAÇÃO. Quem quer admitir para si mesmo, ou para qualquer outra pessoa, até que ponto eles se sentem impotentes e indefesos sobre o que está acontecendo com eles? Hum, ninguém! Envelhecendo como um guru - quem eu? É uma assimilação de blogs escritos em 2017 sobre todos os aspectos da vida à medida que envelhecemos. Você se encontrará revelado através de muitas das questões cobertas de forma brilhante e sensível pela Dra. Rosie. Você sentirá alívio ao saber que não está sozinho e verá o humor e a humildade do envelhecimento diário como um guru. Quem, eu?!
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Envelhecendo como um guru - Dr. Rosie Kuhn
Envelhecendo como um guru – Quem, eu?
Introdução
Envelhecendo - Quem, eu?
Se você tem idade suficiente para ler este livro, tem idade suficiente para entender que tem participado do processo de envelhecimento bem antes de seus pezinhos pousarem no planeta. Você experimentou o processo de envelhecimento quando perdeu seus primeiros dentes por volta dos seis anos de idade. Seis anos depois, você começou a desenvolver músculos, seios, pêlos pubianos e crescimento. Os hormônios invisíveis começaram a criar sensações que estavam muito além da sua capacidade de controle. Para muitos de nós, aguardamos com expectativa essas mudanças. Para outros, nem tanto!
Em meados dos trinta e quarenta anos, você começa a notar uma ou duas rugas, e cabelos grisalhos começam a aparecer nos lugares mais peculiares. Talvez o relógio biológico esteja correndo, pressionando a necessidade de começar a ter bebês, se você ainda não o fez.
No final dos quarenta anos e nos seus cinquenta anos, sua pele começa a ficar flácida e enrugada. Os seios caem - assim como todo o resto. As ereções são mais difíceis e, também, fazer xixi. Pouco a pouco você experimenta mudanças físicas que você ouviu que chegariam, mas sempre acreditou que isso nunca aconteceria com você. Quem, eu?
Recentemente, dei uma palestra no Centro Sênior da Whale Island sobre envelhecimento e independência. Naquela hora e meia, aqueles que compareceram começaram a compartilhar o que realmente havia dentro de si mesmos e como estavam participando - de bom grado ou não, no processo de envelhecimento. Ninguém escolheu palavras ou utilizou linguagem que iludisse a realidade de que a vida, como a conhecíamos, havia mudado dramaticamente, e que não há saída para esse processo de envelhecimento!
O que foi compartilhado foi o grau de negação em que muitos de nós vivemos: o tipo de negação que nos rouba a liberdade de escolha. O que também foi compartilhado foi o grau em que tantos de nós nos isolamos, porque acreditamos que somos os únicos a passar pelas convulsões emocionais do processo de envelhecimento.
Quando olhamos em torno de como os outros estão lidando com o envelhecimento, parece que todo mundo tem um controle sobre isso. Uma pessoa disse ao grupo; Eu tenho medo de que, se eu compartilhar o que o envelhecimento é realmente para mim, as pessoas vão achar que há algo definitivamente errado comigo. Então eu me isolo. Não quero que as pessoas me vejam como velho e decrépito. Eu acho.
Vou fingir até conseguir!
Assim, considere todos os indivíduos - especialmente as mulheres em seus primeiros anos de vida (30 e 40 anos), que utilizam a cirurgia plástica para evitar e distrair-se da progressão natural e evolução de seu ser, físico ou não. Cada um de nós, do nosso jeito, está tentando fingir até conseguir. Querem conter a inevitável aniquilação do eu
que imaginamos ser. Mas quem somos nós realmente? Talvez já sejamos quem estamos fingindo ser? Como podemos saber, a menos que façamos uma pequena exploração de quem está dentro desse futuro, se não já, em um lugar melhor
?
Com o envelhecimento, independentemente de qual estágio da vida estamos falando, há um processo de metamorfose que está ocorrendo. Na verdade, isso nos assusta demais. Por quê? Porque não sabemos como viver essa coisa chamada vida. Nós preferimos praticar a NEGAÇÃO testada e comprovada: nem sei que estou mentindo. Quem quer admitir para si mesmo, ou para qualquer outra pessoa, até que ponto eles se sentem impotentes e desamparados com as mudanças que ocorrem neles e nelas? Hum, ninguém!
Johnny Depp diz: Eu não sei como ser um adulto - eu nunca fiz isso antes
. Nenhum de nós sabe como envelhecer. Mesmo aqueles que se consideram especialistas na área - eles também têm que ter sua própria experiência pessoal e direta com o envelhecimento, para o bem ou para o mal, para realmente entender e conhecer o envelhecimento.
Cada um de nós está aqui para a oportunidade de descobrir quem somos enquanto fazemos a transição em cada estágio de desenvolvimento do envelhecimento. Você não está sozinho! E, no entanto, pode parecer que esta fase do envelhecimento não vai acabar bem, a verdade é que será o que você fizer dela!
No outro dia, em um segundo encontro de pessoas curiosas o suficiente para continuar a discussão sobre envelhecimento no Centro Sênior, um dos participantes declarou: Não é uma aventura se você não puder morrer fazendo isso
. Quem está pronto para uma aventura? Ok, a maioria de nós não está tão emocionada com a ideia de que a morte é possível quando se enfrenta uma aventura. No entanto, nesta aventura particular chamada Sua Vida, a morte não é apenas uma possibilidade, é inevitável.
O que eu quero para cada indivíduo no planeta é experimentar a satisfação de seu espírito humano. Cultivar a consciência de que cada um de nós tem a capacidade de nos capacitar para que isso aconteça, bem, isso é uma responsabilidade que vem com a experiência - através do envelhecimento.
Nenhum de nós sairá daqui com nossos trajes humanos. É como se estivéssemos em uma viagem de negócios, aqui na Terra, para fazer o trabalho. Então, nós vamos para casa. Mas qual é o trabalho a ser feito? Não tenho dúvidas de que você sabe qual é o seu. E, bem, você decide como vai proceder, dadas as tarefas em mãos.
––––––––
Aonde nós iremos daqui?
O que você encontrará nas capas deste livro são histórias curtas, narrativas e anedotas sobre pessoas e fases de suas vidas. Cada um se concentra em um aspecto particular da vida à medida que envelhecemos. A intenção deste livro é fornecer uma perspectiva e algum encorajamento para examinar e explorar quem você é no meio dessa experiência humana, independentemente de onde você esteja no processo de envelhecimento. Este não é um livro de instruções, por si só. É mais como é e como pode ser.
Claro, pode parecer que estamos tentando fazer limonada com limões, mas por que não? Nós temos todos os limões do mundo - talvez possamos fazer uma torta ou duas enquanto isso!
Eu amo o ditado de John Lennon: Tudo é ótimo no final. Se não é ótimo, não é o fim!
Que grande lembrança!
Envelhecer como um guru exige que nos familiarizemos com quem está dentro desses belos veículos da vida - nossos corpos. Isso requer que nós vejamos o humor e o prazer que nos acompanham. E, envelhecer como um guru requer a prática de ver isso, como meu pai sempre dizia até morrer aos 91 anos, fica cada dia melhor!
Isso é o melhor que pode ficar?
A maioria de nós espera que, quando envelhecermos, recusemos de todas as formas possíveis. Mantemo-nos firmes na crença de que é assim que se supõe e percorremos cegamente o caminho do declínio. Mas se essa é a verdade, por que algumas pessoas realmente prosperam com a idade? O que há com isso?
Fazendo um inventário do Bom, do Mau, do Belo e do Feio, às vezes, ao dirigir pela estrada, vejo carros antigos em forma impecável, e me pergunto como é que essas coisas ainda correm. Obviamente, alguém cuida muito bem deles - é assim! Alguém adora sua máquina bem lubrificada para mantê-la assim. Eu admiro essas pessoas por seu sonho, sua visão e suas paixões - isso mantém o carro com ótima aparência, e as mantém desafiadas e empolgadas com a vida.
Nossos corpos são muito parecidos com esses carros. Eu acho que a maioria de nós tem muito mais milhas disponíveis - especialmente porque muitas de nossas peças podem ser substituídas. Não é preciso muito ajuste fino; um pouco de manutenção de vez em quando, para evitar que os canos se entupam. Então, o que nos mantém na mentalidade de nos permitirmos enferrujar, por assim dizer, e acabar no depósito de lixo? Isso não é um pensamento feliz, é?
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