Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O quinto feiticeiro: Um universo muito louco
O quinto feiticeiro: Um universo muito louco
O quinto feiticeiro: Um universo muito louco
E-book232 páginas3 horas

O quinto feiticeiro: Um universo muito louco

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Um adolescente vive em um mundo normal, até uma profecia estranha começar a se cumprir em sua vida. Ele ganha dois novos amigos e parte em uma missão suicida, para tentar salvar o Brasil das mãos do terrível vilão Guilherme, que se levantou do pó. Se eles falharem, o Brasil vai a ruínas.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de ago. de 2019
ISBN9788530009168
O quinto feiticeiro: Um universo muito louco

Relacionado a O quinto feiticeiro

Ebooks relacionados

Ficção Geral para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de O quinto feiticeiro

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    O quinto feiticeiro - Jailson Jaf Guimaraes

    direção.

    O DEUS QUE TRAIU

    Meu mundo estava se transformando no verdadeiro caos. Não tinha mais como pensar que toda aquela realidade pudesse ser um sonho. Meu mundo parou, antes de chegar perto da rodoviária, Lucas pegou a primeira rua à esquerda.Paramos em frente da segunda casa da esquina.

    – O que você vai fazer aí? – Indaguei para Ana.

    – Vou pegar algo furtado que deixei aqui.

    – Você furtou algo?

    – Isso não vem ao caso. Esperem-me no carro.

    A casa não tinha muro, e a cor verde das paredes dava muito destaque olhando da rua.

    Lucas era muito estranho. Ele espremia os olhos quando olhava para alguém, e não parecia se preocupar muito para as coisas. Deixava tudo jogado. Não ter organização para com elas- pode ser um caso grave. Ele deixava um Iphone de última geração debaixo de um de seus pés.Não exagero nem um pouquinho.

    Ana vinha lá de dentro com algo embrulhado em um pano.

    – Lucas, nos leva a casa do carteiro – Ana falou rapidamente. – Agora!

    Estávamos indo pela mesma rua, quando andamos um quilômetro, mais ou menos. A rua estava interditada por um aglomerado de homens e mulheres armados, com escudo e espada. Por sorte, não tinha ninguém à rua.

    – Quem são eles? – perguntei. – Isso tudo, é por causa de mim?

    – Você é realmente convencido – me disse Ana. – Essa é a tribo alfas. Eles estão aqui por causa do furto.

    – É sobre aquele negócio que você pegou na casa de sua tia?

    – Sim – respondeu Ana. – Ela não é minha tia, eu menti.

    – Você o que? – Fiquei irritado, afinal de quem é aquela casa?

    – Nós furtamos – Rodrigo falou esfregando a cabeça. – Quer dizer, pegamos emprestado para guardar o objeto.

    Na hora do nervoso sai do carro, quando deu um minuto, arrependi-me, e desejei nunca ter saído de lá.

    – Olá! – disse eu a eles. – Nós estamos aqui em paz. Devolveremos aquilo que foi retirado de vocês.

    Eles gargalhavam e debochavam de mim.

    – Desejamos a você uma morte rápida, e não passará pelo ritual da barriga. Negue o que nos foi tirado, e terá uma morte lenta com muito sofrimento – um deles falava por todos. – Temos um acordo.

    – Sim! Temos.

    Meu plano era entrar no carro, e mandar Lucas correr o mais rápido possível. Mas Rodrigo, Ana e Lucas já tinham feito isso, não havia nem sinal deles ali.

    – Hoje em dia não temos amigos.

    O cara estava realmente certo, eles me abandonaram na primeira chance que tiveram. Eu já estava me preparando para a morte.

    Ele ordenou a dois soldados para me pegar.

    Para minha sorte uma luz brilhou atrás de mim e me sugou. Fui teletransportado para uma grande sala com muitas cartas.

    – Olá jailson.

    – Quem é você?- E como sabe meu nome?

    – Eu sei coisas até demais – disse ele pra mim. – Eu sou Ozires deus da morte e da vida.

    – A sim, o famoso carteiro, acertei?

    – Sim, acertou – ele tinha uma voz familiar. – Eu te trouxe aqui, porque preciso de sua ajuda.

    – Minha ajuda – falei. – Mais ninguém nunca quis minha ajuda, ou algo do tipo.

    – O mundo está em perigo, o quinto feiticeiro mais temido da face da terra se levantou do pó, e vai destruir o Brasil. O seu nome é Guilherme.

    – Você é um deus pode derrota essa coisa – disse a ele.

    – É complicado – ele passava o dedo na testa. – Mas você pode.

    Nem acreditava no que estava ouvindo, um cara que fala que é deus e não pode derrotar um feiticeiro.

    – Mas como eu, um mero humano pode derrotar essa coisa – disse eu lentamente. – E você que é um deus, não pode?

    – Sim você pode, é mais poderoso do que pensa jailson.

    – Como...

    – Você recebeu os setes poderes pela profecia, raio, água, fogo, gelo, terra.

    – Mas você disse que era sete.

    – Os outros dois eu não sei, a profecia fala que na sua maior luta você vai saber e vai decidir quem vence o bem ou o mal.

    – E você espera mesmo que eu acredite nessa bobagem?

    – Não é bobagem.

    Ele levantou uma das mãos e me mostrou quase toda a minha vida, não tinha como, não acreditar depois daquilo.

    Meu neurônio queimava, e acho que você também ficou com dor de cabeça depois de ler essas barbaridades.

    – Guilherme está atrás de que exatamente? – perguntei.

    – Atrás de uma fonte de energia que está debaixo das terras do Brasil, mas ninguém sabe o local. Ele destruirá tudo para encontrá-la.

    – Só mais uma coisa – disse a ele. – E se ele encontrar, o que acontece?

    – Essa fonte aumentará seu poder dez vezes mais, ou seja, será quase impossível de ser derrotado. Você precisa encontrá-lo antes, e destruí-lo.

    Quando ele terminou de falar, senti meu corpo ficar pesado, e desabei sobre uma montanha de cartas.

    Parecia estar num sonho, ou pesadelo, o lugar estava todo escuro a ponto de não dá para ver nada. Por um momento, fechei os olhos, e desejei estar com Rodrigo e Ana, e ao reabri-los, nós três estávamos em um barco à vela, navegando em um mar negro.

    – O mar nos sugará – a voz de Rodrigo estava sendo levada pelo vento, conseguia entender pouca coisa. - Olha aquilo lá no meio.

    No meio do mar tinha um redemoinho, que sugava tudo pela frente.

    – Aquela coisa se chama posso da solidão – disse Ana para mim. – Quem cai lá dentro, nunca mais poderá voltar, e viverá em plena solidão.

    Quando Ana terminou de falar, o vento aumentou mais e mais, a ponto de jogá-la no mar.

    – Ana – gritei. – Não, isso é um sonho, não é real!

    – É real jailson – Rodrigo tinha um olhar maligno. – Isso é culpa sua, eu vingarei a morte dela.

    – Sinto muito – falei triste. – Mas...

    – É tarde para você sentir algo, se você quiser se redimir, nos ajude na batalha que está por vir, e se jogue no poço.

    Minha cabeça estava parecendo que ia explodir. E se eu me jogasse em um poço, como iria ajudá-los na batalha que está por vir. Isso não faz sentido, nada faz.

    – Jailson, segura minha mão, vou te trazer de volta.

    A imagem de Ozires cobria todo o céu, ele estava estendendo a mão para mim, mas acho que não queria mais voltar.

    – Se você voltar terá que conviver com a morte de Ana por toda sua vida – disse Rodrigo pra mim. – Como ira lida com isso.

    O barco já estava caindo, no último instante eu consegui segurar a mão de Ozires.

    Quando voltei do meu pesadelo terrível, Ana me balançava de um lado para o outro.

    – Jailson, acorda, acorda. – Precisamos de você vivo.

    – Ana – disse a ela.

    Não joguei em rosto o que eles tinham feito.

    Depois daquele pesadelo, iria lutar ao lado deles pela vida ou pela morte.

    – Está tudo bem com você? – ela perguntou. – Você está estranho.

    – Melhor impossível – respondi. – Temos que continuar tem uma guerra para nós vencermos.

    – O que te fez, nos ajudar?

    – Nada, se o mundo precisa de mim, o porquê não ajudar.

    O carteiro pegou uma carta e começou a ler.

    –Numa viagem, três heróis vencerão, mas o preço será alto, um morrerá e dois sobreviverão para sua história contar.

    – Não me afirmará que isso é uma profecia? – perguntou Rodrigo que parecia muito assustado. – Mas...

    – Sinto muito – Ozires interrompeu. – Não há nada que eu possa fazer.

    – Você sabe quem é? – perguntou Ana. – Você sabe?

    – Não – Ozires respondeu infeliz. – Não há nada que eu possa fazer.

    – Mas você disse para mim que era o deus da vida e da morte – Lembrei Ozires do que ele me falou. – Você pode mudar isso.

    – Não posso fazer nada – Ozires não assentiu. – Não posso mexer com o mundo dos mortos, poderá levar a catástrofe, tornados, desabamento de arranha céus, etc.

    Não tinha mesmo nada o que Ozires poderia fazer.

    Um de nós estava predestinado a morrer, isso que seria uma catástrofe.

    – Já sei – disse eu a Ozires.

    Peguei a carta de sua mão, se eu tivesse mesmo poder então poderia mudar uma simples profecia, então queria descobri se realmente eu tinha poder.

    Numa viagem quatro heróis vencerão, mais o preço será alto, o quarto morrera e três sobrevivera para sua história contar.

    E no mesmo instante a profecia inteira mudou.

    – Meu Deus, ninguém nunca pode mudar uma profecia, o quê, você fez? – Ozires deu dois passos para trás.

    – Isso não é bom.

    Ouve silêncio por um minuto, e naquele instante era uma boa hora para cair no poço da solidão.

    – Por que você fez isso? – Ana me questionou. – Você rompeu todas as profecias.

    – Mas isso não pode ser tão ruim – eu lhe disse. – E o que você quis dizer com rompeu.

    – É pior que ruim – disse Ozires. – Ana quis dizer que você quebrou o selo de todas as profecias. Isso provocará a morte da menina que faz as revelações.

    – É uma menina, que faz as profecias? – perguntei. – E quem é essa menina?

    – Sim – Rodrigo assentiu. – Quem? Não sabemos.

    – O que vamos fazer para mudar isso? – perguntei para Ozires. – Deve ter um jeito?

    Ozires balançou a cabeça dizendo que não.

    Um tremor começou a nós assolar. A parte do chão onde eu estava se quebrou, fazendo com que eu caísse em um porão ou pelo menos acho que era um. O lugar estava escuro de mais para ver alguma coisa. Levantei cambaleando e quando dei dois passos a frente -todas as tochas que estavam nas paredes acenderam-se um cemitério de ossos foi revelado.

    Consegui ouvir gritos bem fracos. Corri pelo monte de ossos saindo fumaças e entrei numa caverna gigante, e dei de cara com uma bela menina, ela usava um short jeans e uma blusa manga curta cor de rosa.

    – Olá, jailson! – Ela me cumprimentou. – Prazer em te conhecer. Sou Catarina.

    – Como você sabe o meu nome?

    – Todos sabem seu nome, o salvador.

    – O que faz em um lugar como esse? Uma menina tão bela não deveria estar aqui.

    – Ozires me prendeu aqui, ele acha que sou má, mas você me ajudará a sair, não vai?

    – Claro.

    Nem eu sabia como fazer para sair dali, e já faço promessas sem fundamento.

    – Venha comigo. – Vou te mostra algo, disse Catarina.

    Não sabia para onde ela estava me levando, entramos por uma porta estreita e lá dentro parecia o paraíso, cachoeiras, frutas, passarinho cantando. Quando percebo Catarina já não estava mais ali e a pequena porta se transformou em grades me prendendo ali dentro.E quando entro em si, ali era uma jaula com muitos macacos e gorila que destruía tudo pela frente.

    Antes que algum daqueles gorilas sentisse minha presença corri para a direita e se escondi atrás de uma grande pedra.

    Um pequeno macaco sentou do meu lado.

    – E agora o que eu faço – disse para mim mesmo. – Estou encurralado.

    – Eu sei o que você pode fazer.

    Olhei para todos os lados mais não vi ninguém.

    – Quem falou isso? – perguntei.

    – Eu.

    Continuei olhando mais não vi ninguém.

    – Aqui embaixo.

    Levei um susto quando percebi que era o macaquinho, quase solto um grito que podia arruinar a minha fuga.

    – Você... como isso é...

    Ia perguntar como isso era possível, mais acabo me esquecendo que agora no mundo que vivo tudo é possível.

    – Sou Zé e você deve ser o famoso do jailson?

    – Sou eu sim, você disse que sabia o que fazer quando eu perguntei.

    – Ah, sim, eu ia dizer que você não pode fazer nada, se entrou não pode sair.

    – Mas deve ter algo que possamos fazer – eu lhe disse. – Tem que ter uma saída.

    – Tem – disse Zé. – Mas você tem que me levar junto.

    – Fechado.

    – Fogo.

    – O quê, para que fogo?

    – Se você tiver fogo, derretemos as grades, e saímos.

    Do jeito que ele falava parecia ser tão fácil.

    – Mais precisaríamos de um fogo muito forte, para fazer isso.

    – Então esqueça – Zé entrelaçava os dedos entre sim.

    Coloquei meu cérebro para trabalhar um pouco me lembrei dos filmes em que os heróis derretem coisas de ferro com seus superpoderes. Estava confiante que ia conseguir derreter as grades com o meu superpoder de fogo, se é que o tinha.

    – Vou dar um jeito de nos tirar daqui – eu lhe disse. – Quando eu der o sinal, você me segue.

    Esperei um pouco e dei o sinal, levantei e sai em disparada até a porta. Rapidamente coloquei minhas mãos nas grades e nada aconteceu.

    – Vamos – estava em estado de desespero. – Agora não, funciona.

    – Os gorilas e macacos estão se aproximando – Zé me alertou. – Vai logo com isto.

    – Mas devia derreter.

    – Sua mão vai fazer essas grades derreter? – perguntou Zé.

    – Sim ou pelo menos acho que sim.

    – Não sei não, isso está me cheirando mal. Esqueça, estamos perdidos.

    Nada aconteceu, mas quando pisquei os olhos, as grades de ferro se transformaram em pó. Fiquei sem entender, confundido e envergonhado.

    – Vamos agora – eu disse para Zé.

    – Vá indo, eu já vou.

    Sai em disparada para a saída e dou de cara com Catarina, rapidamente desviei dela e gritei.

    – Acho melhor você correr.

    Nem deu tempo dela sair, o grande rebanho de macacos vinha em minha direção, devastando tudo no caminho. Mas pensei em Zé, não podia deixá-lo, tinha prometido que nós sairíamos dali junto, e pretendia manter minha promessa. Entrei na frente da primeira pedra mais forte que tinha ali. Tinha muitos deles. Os gorilas batiam as mãos fazendo com que voasse a minha direita pó de pedra. Esperei lá até o alvoroço passar e não demorou muito e tudo estava acabado.

    Senti-me responsável pela morte de Catarina, e o corpo dela não estava mais ali.

    Voltei para a caverna onde eu ficara preso. A pequena porta havia se transformado em um portão tudo sem forma. Consegui ver Zé, ele estava atrás de dois gorilas, preso dentro de uma pequena gaiola. Fui ao rumo de Zé, vagaroso não deixando os gorilas me perceberem ali.

    Escondi-me atrás da primeira pedra mais próxima de Zé.

    – Vai ao encontro dos outros – disse um do gorila para o outro. – Agora!

    Rezei para ele não me notar ali. O macaco gigante saiu nervoso chutando pedras e murmurando. Peguei uma pedra que estava atrás de mim, e mandei com toda força na cabeça dele que se retirava.

    – Por que você fez isso? – disse o que ia chamar os outros. – Por quê?

    – Eu não fiz nada – o que cuidava de Zé, batia as duas mãos no peito. – Agora, vá antes que eu me arrependa.

    Quando o gorila virou para se retirar, peguei outra pedra e arremessei na cabeça dele.

    – Você vai pagar! – disse o que foi atingido. – Com a sua vida.

    Ele virou e foi atrás do outro, começando uma guerra travada. Enquanto a briga acontecia era hora da minha vantagem.

    Corri até Zé.

    – O que você tá fazendo aqui? – perguntou Zé. – Corre o risco de ser morto.

    – Não importa – respondi. – Eu falei que iríamos sair juntos.

    – Abre a jaula – disse Zé. – Antes que um deles volte aqui, e acabe com nossa raça.

    Os gigantes de pelos, só havia amassado a pequena porta da gaiola, fiz um esforço e consegui soltar Zé.

    – Vamos! – Temos que sair logo daqui.

    Quando saímos dali, ficamos de frente de um dragão que com certeza era Catarina, pois ela tinha

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1