9 Histórias Nunca Contadas: 9 Fábulas Mais Uma
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9 Histórias Nunca Contadas - Tiziano Solignani
André
9 fábulas + 1
O dente-de-leão de ouro
A pizza de lua
A pedra dos lobos
O apito mudo
O grande oceano verde
A menina do castelo
O melro-de-bico-amarelo
O velho e a pipa
Os três principezinhos de vento
Ágata e André
É a poeira que conhece os segredos de todos: basta interroga-la ou, às vezes, até mesmo apenas olhá-la.
O dente-de-leão de ouro
Em um reino muito distante, morava uma princesa que se chamava Isoke. A princesa era triste, porque vivia sozinha. Cinco anos antes tinha se apaixonado por um homem chamado Abasi, mas o pai de Isoke lhe tinha dito:
— Não será feliz com ele, porque é um homem pobre, portanto deve deixá-lo.
Isoke, obedecendo ao seu pai, o mandou embora.
Um dia Isoke estava fazendo um passeio nos prados internos de casa, para aliviar um pouco a sua melancolia, quando encontrou um dente-de-leão todo feito de ouro. Até mesmo as pétalas eram de ouro, balançavam e brilhavam sobre o sol.
Assim o pega e o leva para casa, mantendo uma mão na frente para que as pétalas não voassem.
O pai de Isoke mostrou o dente-de-leão ao seu conselheiro, Asika, que disse:
— O dente-de-leão de ouro cresce nos prados das mulheres solitárias para que possam encontrar o verdadeiro amor. Ele é composto exatamente de quarenta pétalas. Deve assoprá-lo e confiar as pétalas ao vento, aquele que trazer de volta a quadragésima e última pétala será o homem com quem deverá se casar.
O pai de Isoke, assim, comunicou a todos os habitantes do reino que no dia seguinte a princesa espalharia as pétalas de dente-de-leão do balcão do palácio e que quem trouxesse a quadragésima e última pétala teria a mão da sua filha.
Na manhã seguinte, a princesa Isoke apareceu no balcão do palácio, segurando na mão o dente-de-leão de ouro. Abaixo havia uma grande multidão, tanto de curiosos como de pretendentes.
Isoke soprou a flor que começou a dispersar todas as suas pétalas. Naquele exato momento, começou uma ventania que varreu todas as pétalas e as espalhou por todo o reino, para a grande desilusão da multidão e da própria Isoke, que queria tanto resolver o problema naquele mesmo dia.
Algum tempo depois, começaram a chegar, de toda as partes do reino, homens que carregavam uma pétala de ouro, esperando de ter a última. Isoke olhava cada um dos pretendentes e sempre ficava feliz que aquele da vez não fosse o último.
Pouco a pouco o dente-de-leão de ouro estava quase recomposto. Quando foi devolvido a trigésima nona pétala, Isoke estava toda animada, pois pensava: Aqui vamos nós, daqui a pouco finalmente chegará aquele que se tornará meu marido
No entanto, depois da penúltima pétala, por cinquenta longos anos não se apresentou mais nenhum pretendente.
Isoke tinha perdido quase todas as esperanças quando chegou um mensageiro que anunciou que no dia seguinte chegaria um homem com a quadragésima pétala. A princesa estava novamente toda feliz e no dia seguinte vestiu suas melhores roupas para receber o seu noivo. Ela se estalou na sala mais bonita e deu instruções aos seus empregados para que o homem fosse conduzido para lá.
Em um certo ponto Isoke ouviu bater na porta. Chega de emoção Isoke disse:
— Entre.
Entrou um homem, era Abasi. Isoke ficou felicíssima de vê-lo e disse:
— Meu amor, então é você. Sabia que havia feito mal de te mandar embora e que era você o homem da minha vida. Agora, finalmente poderemos ficar juntos para sempre.
Abasi, porém respondeu:
— Me desculpe, Isoke, eu não vim para me casar com você, mas apenas para lhe trazer um presente. Toma, não quero a sua pétala. Sou pobre, mas o ouro não me interessa, nem me interessa mais