Quando Chega a Hora

De Cat Nicolaou

Um romance ambientado na ilha grega de Rodes, sobre uma estrela do rock e uma artista que encontram um amor que pode durar para sempre.
 
Athena não consegue desviar os olhos. Alex Dane está de volta à Grécia. A mente dela volta no tempo, para a ilha de Rodes, seis anos antes. Três dias intensos com ele e um presente precioso que levou consigo. Ela só precisa acreditar, mas ele corresponderá? Eles terão coragem para sonhar de novo?

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 1 de fev. de 2017
• ISBN: 9781507172131

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Quando Chega a Hora

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Cat Nicolaou

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Publicado em 2015 

Copyright © Cat Nicolaou

Os autores declaram seu direito moral, sob a Lei de Direitos Autorais, Projetos e Patentes de 1988, de serem identificados como autores deste trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Minha estreia é dedicada aos meus familiares. Leitores ávidos, eles me ensinaram a amar livros.

Eu gostaria de agradecer a algumas pessoas pela ajuda valiosa e o apoio em tornar este livro uma realidade. A maioria delas é de autores de publicação independente. Portanto, lembre-se de conferir os sites e os livros deles.

1)  Margaret Eleanor Leigh, minha primeira leitora de avaliação de Quando Chega a Hora. Obrigada, você fez um trabalho maravilhoso! 

2)  J. Cassidy, segundo leitor de avaliação deste livro. Obrigada por sua ajuda! 

3)  Sarah Jane Butfield, pela leitura de avaliação de O Poder de um Beijo. Obrigada por sua ajuda e pelas palavras gentis.

4)  Samuel Z Jones, por me ajudar com a descrição. Você é demais!

5)  Rubianne Wood, por ser minha inspiração para O Poder de um Beijo. Você é uma musa, querida!

6)  W.D. Frank, por ser um amigo de verdade e apoiar meu trabalho.

7)  Jesamine James, por me dar motivação. Obrigada por não me deixar desistir!

8)  Por fim, mas não menos importante, srta. Pat Walker, minha primeira leitora. É uma honra!

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS A:

Minha editora, Catherine Lenderi http://catsedits.weebly.com/

Artista da capa, Tabatha Design

https://tabathadesign.tumblr.com/

Capítulo 1 - PRÓLOGO

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11 DE SETEMBRO DE 2012.

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— Alex Dane...— O simples som do nome dele no rádio fez com que Athena sentisse um frio na barriga.

Mesmo depois de todos aqueles anos...

Uma mudança no tráfego a levou de volta ao presente. Havia longas filas de carros parados na Amfitheas Highway. Esperando que os carros andassem, Athena olhou para os outdoors ao lado da estrada, que mostravam o rosto dele ainda lindo, como o de um anjo imortal; bem como o local e a data do concerto. A música favorita dela começou a tocar no rádio. Uma música de Alex.

Os carros na pista em que estava começaram a andar. Ela soltou um suspiro profundo ao deixar o belo rosto para trás. Apesar de tentar ter cuidado extra na estrada, ela deixou a mente viajar no tempo até o dia em que ela conhecera Alex pessoalmente.

***

Depois de terminar as compras, Athena voltou para casa, um pequeno apartamento em Kalamaki, um distrito costeiro de Atenas.

Ela fez um frapê e sentou-se na sacada para aproveitar a vista do mar no dia de folga. Colocando a mão sobre os olhos para protegê-los do sol, deixou que o olhar vagasse. No início, foi impossível discernir onde o céu sem nuvens terminava e o mar calmo começava. Ela observou as ondas chegarem à praia, deixando uma faixa de espuma branca na areia.

Era um belo dia e, apesar de ser muito cedo, estava extremamente quente. Uma brisa leve agitou-lhe os cabelos, refrescando o corpo ligeiramente. O clima parecia mais de julho do que de setembro.

Fora em um dia escaldante como aquele, 14 de julho, seis anos antes, que ela conhecera Alex. Ver a foto dele naquele dia trouxera as lembranças de volta. Três dias maravilhosos, todo o tempo que tivera com ele, mas foram o suficiente para alimentá-la por anos. Mesmo então, ela soubera que não poderia tê-lo para sempre. Aqueles três dias eram tudo o que ele podia lhe dar. Mas, na verdade, ele lhe deixara muito mais.

Capítulo 2 - TODOS A BORDO!

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SEXTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2006.

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Athena abriu os olhos para enfrentar o mundo miserável em um quarto minúsculo que parecia uma sauna quente. O calor insuportável, além da ansiedade intensa que sentia em relação ao futuro imprevisível, a mantivera acordada até o amanhecer, quando finalmente conseguira dormir um pouco.

Infelizmente, a batida incessante de potes e panelas na cozinha enquanto a mãe tentava fazer a refeição do dia forçou Athena a se levantar.

Ela odiava morar com os pais. Afinal de contas, tinha trinta e quatro anos. Mas, depois de ter sido despedida novamente, não tivera alternativa a não ser deixar o apartamento aconchegante e voltar para aquele lugar apertado.

Por quase dez anos, ela vivera sozinha. Logo depois de terminar os estudos da Universidade de Artes, conseguira um pequeno apartamento no centro e, apesar de gostar da liberdade e da independência completa, precisava lutar para manter o estilo de vida. Mas é difícil vencer uma luta quando você é seu próprio inimigo. Ela estava ansiosa em relação ao futuro, sem querer passar o resto da vida dependendo do apoio dos pais. Ter que depender de outra pessoa novamente estava matando-a, mesmo que fossem os próprios pais.

***

Ela entrou na cozinha para pegar um pouco de café. A mãe estava ocupada cozinhando e o pai estava sentado à mesa lendo o jornal matinal. Aposentado, ele passava a maior parte do tempo em casa, a não ser que fosse pescar, o passatempo favorito desde que parara de trabalhar que, às vezes, mais parecia uma obsessão. Do que mais aquilo poderia ser chamado quando ele frequentemente dirigia uma centena de quilômetros só para ir a um lugar onde sabia que encontraria um certo tipo de peixe? 

Athena se sentou ao lado dele e perguntou se poderia pegar o jornal emprestado para dar uma olhada nos classificados. Ele o entregou e ela folheou as páginas, arregalando os olhos ao ver uma fotografia. Era um anúncio de uma turnê de verão de seu astro de rock favorito, Alex Dane.

Ele se apresentaria em algumas das maiores cidades da Grécia e em algumas das ilhas, mas não em Atenas. Isso é estranho, pensou ela. A maioria dos artistas que vêm para a Grécia opta por se apresentar em Atenas. Afinal de contas, os locais daqui são os que têm a maior capacidade.

Achando que talvez não conseguisse assistir à apresentação dele ao vivo pela primeira vez na vida, ela se sentiu extremamente desapontada. Athena sabia que era uma oportunidade única e que não deveria perdê-la. A primeira apresentação seria no domingo, na ilha de Rodes, mas ela não sabia se poderia viajar até lá e perguntou-se por que não vira nenhum outro anúncio. Afinal de contas, ele era um dos cantores mais famosos da Grécia.

Apesar de ter nascido na Grécia, Alex Dane vivia no exterior. No decorrer dos anos, ele se tornara um cantor de sucesso e apresentava-se nas maiores cidades do mundo. Frequentemente dizia que se lamentava não ter tido a chance de se apresentar no próprio país, pois, apesar de ter vivido a maior parte do tempo em Nova Iorque ou viajando pelo mundo, ainda se sentia mais grego do que nunca.

Athena seguia a carreira dele havia quase uma década. Comprara todos os CDs que ele lançara. Sabia tudo sobre a vida dele, até mesmo o nome do golden retriever de Alex, Barry. Lera todos os artigos que tinham sido publicados sobre ele e memorizara cada pequeno detalhe. Uma vez, ele revelara durante uma entrevista que Alex Dane era seu nome artístico e que, na realidade, seu nome de verdade era Alexander Danielidis. Mas, como não era um nome adequado para um cantor, tivera que reduzi-lo ao iniciar a carreira.

Ela suspirou. Sabia que não poderia pedir dinheiro aos pais novamente. Pelo menos, não para aquilo. Apesar de ser um sonho antigo assistir a um show de Alex, eles não sentiriam a mesma coisa. Diriam que estaria desperdiçando um dinheiro que nem mesmo tinha. Ela fez uma careta com a ideia de mais um sonho de sua vida que não seria realizado.

Ela começou a virar as páginas novamente, mas não com o mesmo entusiasmo. Ao percorrer os anúncios classificados em busca de um emprego adequado, seu rosto se iluminou.

— Achei! — exclamou ela.

— O quê? — perguntou o pai curioso.

— O emprego perfeito — anunciou ela. — Uma escola de arte está procurando uma professora. Fica a poucos quarteirões daqui. Vou telefonar para eles agora mesmo.

Dez minutos depois, ela voltou à sala para informar aos pais que fora convidada para uma entrevista. Eles ficaram felizes de vê-la contente de novo. Estivera tão deprimida nos últimos tempos que ficaram muito preocupados.

—