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Contato Imediato
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E-book220 páginas3 horas

Contato Imediato

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Sobre este e-book

Em um mundo onde nada é o que parece, três famílias diferentes são atraídas para uma grande e pavorosa verdade.

Depois de ganhar na loteria estadual de Nova Hampshire, Brent Brooks se mima com uma nova antena via satélite e descobre um canal dedicado a acontecimentos estranhos. A milhares de quilômetros dali, na Virgínia, o repórter Marc Dazet se depara com uma história sobre o mais recente ganhador da loteria e se propõe a ir atrás da história do Sr. Brooks, já que ela tem potencial para virar uma matéria interessante. Bem longe dos vigilantes olhos da mídia, os Johnsons, uma família militar relativamente normal, são mandados para servir ao país em uma base muito distante. As ordens? Muito pouco claras. No entanto, a mudança deles terá implicações futuras que irão mudar, para sempre, o curso da história. No devido tempo, suas vidas e as vidas de seus familiares são viradas de cabeça para baixo e a verdade é revelada. Uma coisa é certa: não estamos sozinhos no universo!

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento12 de abr. de 2020
ISBN9781071538517
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    Contato Imediato - Bryant Johnson

    Capítulo 1

    É outono do ano de 2017, em Hampton Roads, Virginia. Sou repórter do jornal Virginia Pilot Newspaper, com sede em Norfolk, Virginia.

    Trabalho lá como repórter há sete anos. Comecei na distribuição e fui me destacando até alcançar a posição que sempre desejei. Contar a verdade sobre a vida em nossa cidade e fora dela sempre foi o meu objetivo. Para me manter informado, leio jornais de outros estados, como o New York Times, o Chicago Tribune e qualquer outro jornal que tenha uma manchete na primeira página digna de ser lida. Tenho a rotina de, toda quinta-feira, escolher um jornal de algum lugar aleatório sobre o qual eu pouco li.

    A propósito, meu nome é Marc Dazet. Tenho 32 anos, casado há três anos com uma mulher maravilhosa chamada Sundara Dazet e temos uma filha chamada Laura... Certo, voltando à minha história inicial. Às quintas-feiras, como eu estava explicando, escolho um jornal aleatório para ler as histórias e observar as técnicas de outros repórteres. Hoje, escolhi um jornal de New Hampshire chamado The Laconia Daily Sun. Há uma sala aqui na redação, onde nossos repórteres podem escolher jornais para ler e ver o que a competição anda fazendo e para ler eventos dignos de nota de todos os outros estados.

    Então, hoje, escolhi o jornal de New Hampshire. Algo chamou a minha atenção na primeira página, com letras em negrito, lia-se a manchete:

    Homem de Seabrook, NH, leva o prêmio

    de 429,6 milhões da loteria Powerball

    Eu paro e digo para mim mesmo, bem, essa vai ser uma boa história e começo a viajar por um segundo como se eu mesmo tivesse ganhado na loteria. Começo a pensar o que eu faria por minha família e por meus amigos com todo aquele dinheiro. Ainda estou no modo pausado enquanto minhas habilidades de repórter curioso me fazem voltar à realidade para continuar lendo a história. Ela diz que ele foi o maior ganhador do estado de New Hampshire e, pela imagem, parece que toda a cidade de Seabrook está lá no fundo da foto. Na reportagem, eles perguntam o que ele fará com o dinheiro e ele diz que planeja usá-lo para garantir uma vida confortável para as futuras gerações de sua família. Há mais naquela história, mas parei de lê-la e pensei comigo mesmo, uau, gostaria de entrevistar essa pessoa para uma matéria no nosso jornal aqui na Virginia. Estava pensando. Quem faz uma coisa dessas? Dobrei o jornal nas minhas mãos e saí da sala.

    Enquanto eu ia até o escritório do editor sênior, recebi uma mensagem de texto da minha esposa.

    Oi, amor, como está o meu o jornalista?

    Estou bem, os cookies que vc fez para mim estavam bons, comi no almoço.

    vc sabe que gosto de cozinhar pra vc, Dazet

    Tenho algo para te contar depois.

    conta agora

    Não posso contar agora, mas vc sabe que vou te dizer assim que chegar em casa

    Tá, é melhor me contar mesmo ou nada de cookies kkkkk

    Guardo meu Samsung 6 no coldre e continuo percorrendo o jornal. Enquanto caminho, minha mente volta para a história de NH e sobre como eu direi à minha editora-chefe que eu queria fazer uma matéria sobre o ganhador. Parei, andando devagar antes de chegar ao escritório dela. Ergo o olhar e ali na porta de vidro eu vejo o nome Editora-chefe Amelia Williams . Bato na porta e ouço a voz dela dizendo:

    — Entre.

    — Oi Amelia, como você está hoje e como está o mundo das notícias?

    — Bem, estará melhor quando histórias melhores forem contadas — responde ela.

    — Bem, estava pensando em uma coisa. Tirarei férias no outono e queria escrever uma história que se passa em Nova Hampshire.

    Ela vai até a janela, olhando para o tráfego lá embaixo, suspira e diz:

    — Onde em Nova Hampshire?

    Eu tiro meus óculos, coloco-os sobre a mesa para que eu possa pensar em uma forma de conseguir a aprovação dela para essa história.

    — Em um lugar chamado Seabrook.

    — Hummm. Sobre o que é a história? — Então, volto a colocar os óculos, animado para contar a ela sobre o que pretendo para a pauta.

    — Bem, um cara ganhou na loteria de lá.

    Amelia para, fingindo ter interesse na pauta, afasta-se da janela e se senta na cadeira, ela vai em frente e diz:

    — Eeeee?

    Agora, é como se Marc estivesse fazendo mímica para a chefe.

    — Bem, a matéria não será sobre ele ter ganhado, é sobre o que ele fara com o prêmio. Ele quer dá-lo para as futuras gerações de sua família — faço uma pausa, fechando as mãos. — Pensei no assunto. Vai ser uma boa pauta. Pensei que seria melhor perguntar antes, você pode pensar no assunto e me ligar caso eu possa escrever a história.

    Amelia saiu da cadeira, levou a mão ao queixo, como se estivesse pensando. Entrei no que chamam de modo de pânico de repórter, esperando por uma resposta. Os cinco minutos que ela levou para pensar no assunto pareceu levar meia-hora.

    — Certo, ligarei para você pela manhã. Vá para casa e espere minha ligação para saber o que resolvi. — Apertei a mão dela e não disse uma palavra, então saí devagar do escritório dela.

    Comecei a juntar as minhas coisas na mesa, fiz uma cópia da matéria do jornal de Seabrook. Fui direto para o estacionamento, os pensamentos saltando para lá e para cá, refletindo sobre a história.

    Levei um tempo para finalmente abrir a porta do meu Jeep Cherokee. Virei à esquerda na Brambleton Ave. Sediada em Norfolk, Virgínia. A área é dividida em sete cidades, eu trabalho em uma cidade e moro em outra chamada Virginia Beach. Tenho um apartamento perto da praia onde moro com minha mulher e minha filha. De carro, levo vinte minutos para ir do trabalho até o litoral. Sempre fico impressionado com o cenário de Hampton Roads, tenho um apelido para as pessoas que moram nessa parte da Virginia. Sempre digo O Pessoal da Água . Eles são únicos, assim como as características da água do oceano... desde golfinhos até baleias e peixes-espada, até mesmo tubarões; é igual à região onde eu moro e trabalho conhecida como Hampton Roads.

    Chegando em casa, destranco a porta e sou cumprimentado por minha esposa, Sundara:

    — Oi, amor, que bom que você chegou — ela faz um toca aqui e me cutuca com o cotovelo. Olhando ao redor do meu apartamento dá para ver a mistura de objetos que personificam nossa personalidade, vão desde redes de pesca com conchas, passando pelas antiguidades até chegar à mobília da moda. Há uma foto que minha esposa comprou do espaço: parece estrelas sobre uma ilha, embaixo da imagem está escrito Galáxia de Andrômeda.

    Nossa filha, Laura, está no quarto fazendo o dever de casa. Enquanto eu passo pelo quarto dela, ela fica de pé, com as duas mãos para o alto e acena enquanto corre para me dar um abraço.

    — Oi, pai, como você está?

    — Estou bem, meu amor. Como foi o seu dia?

    Ela parou de me abraçar e começou a olhar ao redor da sala, então apontou para a mesa.

    — Bom. Estou fazendo o dever de casa e assistindo à televisão.

    — Muito bem. — Ela esperava a minha aprovação de pai. Levei um dedo ao alto, como um gesto de paz e dizer que voltaria para falar mais sobre o dia dela. Ela soube na mesma hora que mais conversas sobre o dia dela aconteceriam mais tarde.

    — Preciso falar com a sua mãe, já volto, Laura, prometo. — Ela sorriu e apontou para mim. Coloquei a bolsa do notebook no chão e tirou os sapatos, então foi me sentar na minha cadeira, perto de Sundara. Minha esposa sorriu para mim e a temperatura do cômodo mudou em meio segundo. Olhei para ela e retribuí o sorriso.

    — É bom estar em casa, ainda tem mais desses cookies que eu levei para o trabalho? — Então a vi sorrir com humor.

    — Sim, tem, mas primeiro você tem que me contar o que queria dizer quando estava no trabalho, só então poderá comer mais cookies.

    Relaxando na minha cadeira, eu me preparo para contar para a minha esposa sobre o meu dia:

    — Bem, você sabe que hoje é quinta-feira?

    Sundara responde:

    — Sim, é, e...?

    — Bem, na redação, eu escolhi um jornal aleatório para ler de algum lugar do país, como faço toda quinta-feira. — Enquanto eu explicava a história, não pude esconder a animação. — Bem, na primeira página, eu li sobre um homem que ganhou na loteria em uma cidade chamada Seabrook, Nova Hampshire... Sundara fica animada ao ouvir a história ao ponto de ela dizer meu nome duas vezes.

    — Marc, Marc. O que é uma loteria?

    Eu esqueci, assim do nada, com quem eu estava falando. Enquanto eu pegava um papel para explicar melhor, disse a ela que temos uma tiragem em cada estado. Cortei o papel em muitas partes as quais eu coloquei em um recipiente. Prossegui explicando que nosso sistema levanta dinheiro para a caridade e projetos locais como educação, estradas, e essas coisas. Compramos bilhetes para ganhar e eu apontei para o recipiente cheio de papeis, disposto em um montinho sobre a mesa.

    Sundara olhou para mim com um sorriso estranho.

    — Como se ganha?

    Não posso acreditar que estou tentando explicar a loteria para a minha esposa. Eu disse a ela que cinco números são tirados de um grupo de setenta e cinco número e um número é tirado de outro grupo de quinze números. Ela prestou ainda mais atenção enquanto eu prosseguia:

    — E um jogador que compra os bilhetes precisa acertar todos os seus números para ganhar o prêmio que conhecemos como loteria. — Aponto novamente para o pote. — Esse monte de papel na nossa mesa equivale ao prêmio deles.

    Sundara disse:

    — Entendi, agora me conte o que aconteceu no jornal hoje.

    — Certo, bem, hoje enquanto estava executando minha rotina de quinta-feira, escolhi um jornal aleatório dessa cidadezinha costeira chamada Seabrook, em Nova Hampshire. Na primeira página, eu li uma reportagem sobre um homem que ganhou na loteria.

    Minha esposa disse, animada:

    — Ele ganhou — e então apontou para a pilha de papéis. E eu disse que sim.

    Enquanto eu explicava o que aconteceu comigo no trabalho, foi quase como se nós tivéssemos ganhado.

    — O que chamou a minha atenção foi o homem querer compartilhar o prêmio com as futuras gerações de sua família para que eles possam viver com conforto. Quero descobrir mais sobre essa história e eu pensei que já que as férias estão chegando, por que não vamos a Nova Hampshire? Vamos poder passear, relaxar e eu vou poder conseguir uma entrevista com ele.

    Sundara, em modo de pausa, disse:

    — O que você acha de passar uns dias lá sozinho e depois voltar, então poderemos passar o resto das férias acampando perto do lago?

    — Humm, veja só, parece uma boa ideia... preciso esperar o ok de Amanda para a viagem e para a matéria. Ela disse que ligaria pela manhã.

    Minha esposa olhou para mim pelo que pareceu cinco minutos e então perguntou quanto ele ganhou.

    — Apontei para o montinho e disse:

    — Quatrocentos e vinte e nove milhões e seiscentos mil. — Ela saltou da cadeira e começou a comemorar e a bater palmas. Nossa filha entrou na sala imaginando se havia algo errado... sorri para ela e disse:

    — Está tudo bem.

    — Agora posso comer os cookies, Sundara?

    — Sim, ainda tem uns cinco, guarde um para Laura, marido.

    — Farei o meu melhor, não quero causar uma crise no suprimento de gotas de chocolate. — No fundo da minha consciência, estou esperando que Amelia ligue pela manhã com boas notícias.

    São 9:30 da manhã, ouço o telefone tocar na mesa de cabeceira pela terceira vez e penso comigo mesmo "tomara que seja a ligação que estou esperando. Pego o telefone e Amelia diz:

    — Alô, Marc, tudo bem contigo nesta manhã?

    Eu respondo meio dormindo, meio acordado:

    — Não saberei como será o meu dia até que você me dê uma resposta sobre a matéria, Amelia.

    — Muito justo, Marc — houve uma pausa ao telefone e Marc pensou que a resposta seria não, então Amelia voltar a falar — Certo, Marc, você tem três dias em Nova Hampshire para conseguir a matéria. Vou reservar sua passagem do aeroporto de Norfolk para Seabrook, Nova Hampshire, e também um carro. Vejo você quando voltar com uma boa pauta.

    — Obrigado, Amelia. Sim, meu dia está muito bom até agora.

    — Tchau, Marc.

    — Tchau, editora-chefe.

    Depois de desligar, eu olhei para o telefone, descrente.

    Ouvi minha esposa dizendo:

    — Está tudo bem?

    — Sim, está tudo bem agora. Posso ir para Nova Hampshire.

    — Que bom.

    Levantei-me da cama para arrumar as malas para a viagem de hoje à tarde.

    Capítulo 2

    Duas horas mais tarde, abracei minha mulher e minha filha e lhes disse que voltaria em alguns dias. Eu me certifiquei de mencionar que ainda teríamos mais alguns dias para curtir as férias em família.

    Saltei para o meu Jeep e fui em direção ao aeroporto de Norfolk. Viajar para escrever uma matéria não era algo estranho, pois eu já tinha feito o mesmo para outras histórias que eu tive a oportunidade de escrever para o jornal. Sabia bem o que deveria ser feito. Cada viagem de avião era uma nova experiência, exceto a parte do detector de metais.

    Tirei os sapatos e coloquei meus pertences na bandeja de plástico e ouvi as famosas palavras... Por aqui, por favor. Olhei a passagem, o tempo de voo não era assim tão ruim, mais ou menos uma hora e vinte minutos até pousar no Aeroporto Internacional de Portsmouth, em Nova Hampshire. Seabrook ficava a uns vinte quilômetros do aeroporto. O tempo voava em viagens curtas.

    Enquanto eu pousava, notei duas coisas logo de cara que eram diferentes da Virginia: uma foi o sotaque que eu ouvi chamarem de sotaque da Nova Inglaterra. Nenhum R era pronunciado e eu sei que quando me ouvissem falar, eles diriam que eu tinha sotaque.

    Não falei muito, fui todo ouvidos escutando os sotaques das pessoas que passavam e absorvendo tudo enquanto diferenciava a forma de falar da parte da Nova Inglaterra que ficavam em Nova Hampshire. A outra coisa que reparei foi o clima, um pouco mais frio que o da Virginia. Fui até a área de locação de carros da Hertz, passei minhas informações e eles disseram que havia uma reserva em meu nome. Imaginei que tipo de carro Amelia reservara. Gosto quanto ela os escolhe, então eu sei qual é o meu teto de gastos, já que ela é a chefe.

    Ela alugou um Chevrolet Malibu 2017 completo. Fiquei feliz com a escolha dela, o carro é bem espaçoso. Liguei para minha esposa e para avisar que cheguei em Nova Hampshire em segurança.

    — Oi, querida. Tudo bem? Já cheguei.

    — Estou vendo — disse Sundara. Podia dizer que minha esposa estava feliz por eu ter chegado bem e triste por eu estar longe dela e da minha filha.

    Falei mais alto que o normal por causa do barulho que fazia no aeroporto.

    — Laura comeu os cookies que eu deixei?

    No fundo, ouço uma voz gritar:

    — Sim, comi. — Sorri para o telefone.

    — Certo, só para certificar, querida, que eu vou te manter atualizada sobre o meu paradeiro... por favor, fique atenta ao telefone — ainda disse

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