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Deus devolve o revólver
Deus devolve o revólver
Deus devolve o revólver
E-book78 páginas36 minutos

Deus devolve o revólver

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Sobre este e-book

Libreto do álbum Deus devolve o revolver reúne 16 poemas inéditos de Régis Bonvicino. Nas palavras do crítico Alcir Pécora, que assina o prefácio, são "poemas de mastigar pedras – não as dos agrestes, como as de Cabral, ou as de ferro, como as de Drummond, mas é óbvio que o construtivismo do primeiro, como o desengano lírico do segundo são um legado decisivo para a poesia de Régis. Poemas de mastigar ruínas dos centros das grandes cidades brasileiras, de que São Paulo é o exemplo por antonomásia, tendo por centro os seus acampamentos ubíquos de lumpens, cuja figura mais desamparada e fora de controle, mais impossível de assimilar à vida civil, é o noia".
IdiomaPortuguês
Editorae-galáxia
Data de lançamento13 de abr. de 2020
ISBN9786586009002
Deus devolve o revólver

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    Deus devolve o revólver - Régis Bonvicino

    capa do livro

    Deus devolve o revólver

    Régis Bonvicino

    Sumário

    LADO A

    A nova utopia (1)

    Lido por Régis Bonvicino

    Vinheta (1)

    Lido por Régis Bonvicino

    Ficção

    Lido por Régis Bonvicino

    Sermão

    Lido por Régis Bonvicino

    Vinheta (2)

    Lida por Régis Bonvicino

    Interlude (1)

    Álibi

    Lido por Régis Bonvicino

    Tarde

    Lido por Régis Bonvicino

    Perspectiva

    Lido por Régis Bonvicino

    Retrato

    Lido por Caroline De Comi e Régis Bonvicino

    Trailer

    Lido por Régis Bonvicino

    Lápide

    Lido por Régis Bonvicino

    LADO B

    Haiku

    Lido por Régis Bonvicino

    Vinheta (3)

    Lido por Régis Bonvicino

    Luz

    Lido por Régis Bonvicino

    Interlude (2)

    Vinheta (4)

    Rodrigo Dário

    Hic Jacet Lepus

    Lido por Régis Bonvicino

    A nova utopia (2)

    Lido por Régis Bonvicino

    Áudio

    Lido por Caroline De Comi

    Da janela do quarto

    Lido por Régis Bonvicino

    The new utopia (1)

    Translated by Odile Cisneros

    Lido por Charles Bernstein

    A nova utopia (7)

    Lido por Caroline De Comi

    PARTICIPANTES DO ÁLBUM

    Rodrigo Dário

    Caroline De Comi

    Charles Bernstein

    Régis Bonvicino

    Ninguém está a salvo, muito menos o poeta

    Alcir Pécora

    Não sei bem dizer o que ouço. Difícil até saber o que ouço ao ouvir Álbum – Deus devolve o revólver, de Régis Bonvicino.

    Streaming de poesia com tratamento sonoro talvez fosse o mais descritivo a dizer. O poeta Régis Bonvicino reúne aqui 16 novos poemas –, lidos por ele, pela soprano Caroline De Comi e pelo poeta norte-americano Charles Bernstein –, trabalhados sonoramente por Rodrigo Dário, que também cuidou de todo o design da empreitada, incluindo a bela e anacrônica fita K-7, um dos suportes físicos previstos para Deus devolve o revólver, além de um libreto ao feitio de ópera.

    A qualidade da poesia, por si mesma, é extraordinária – eis o que precisa ser dito antes de mais nada. Para sentir a potência literária dela bastaria que fosse lançada como livro, o que deverá ocorrer no próximo ano, incluindo um número bem maior de poemas. Mas convém ressaltar também a felicidade desse encontro entre Régis e Bernstein, seu parceiro de outras lides, e seus dois jovens parceiros paulistanos, advindos de outras áreas artísticas: Rodrigo, artista plástico, design gráfico e de som; Caroline, soprano colatura, sem os quais isso que ouço não seria jamais o mesmo que ouço. Embora jovens, está claro que ambos demonstram talento e abertura para a criação radical, associados a um grande apuro técnico. Algo novo se gestou entre eles: um álbum de poesia eletrônica heavy.

    Os poemas, vale avisar, são muito duros.

    Poemas de mastigar pedras – não as dos agrestes, como as de Cabral, ou as de ferro, como as de Drummond, mas é óbvio que o construtivismo do primeiro, como o desengano lírico do segundo são um legado decisivo para a poesia de Régis. Poemas de mastigar ruínas dos centros das grandes cidades brasileiras, de que São Paulo é o exemplo por antonomásia, tendo por centro os seus acampamentos ubíquos de lumpens, cuja figura mais desamparada e fora de controle, mais impossível de assimilar à vida civil, é o noia.

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