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Chiara aos Gen 1975-2001
Chiara aos Gen 1975-2001
Chiara aos Gen 1975-2001
E-book214 páginas2 horas

Chiara aos Gen 1975-2001

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Sobre este e-book

Chiara aos gen é uma coletânea de discursos, mensagens e artigos de Chiara Lubich aos jovens do Movimento dos Focolares. Jovens que encontraram no carisma da unidade de Chiara Lubich um ideal de vida radical, completo e autêntico, cujo objetivo pode ser sintetizado na frase: "Jovens do mundo todo, unam-se". Nessas páginas o jovem encontra a possibilidade de estabelecer um diálogo pessoal com Chiara, compreendendo com ela como cada um pode fazer a sua parte na edificação de um mundo unido. Esta nova edição, revista e ampliada, contém discursos e escritos de Chiara Lubich aos Gen, desde a fundação do Movimento Gen até 2001. Este terceiro volume abrange os anos 1975-2001.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de abr. de 2020
ISBN9786599023545
Chiara aos Gen 1975-2001

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    Chiara aos Gen 1975-2001 - Chiara Lubich

    consolação

    Prefácio

    Uma relação intensa, ininterrupta, é a de Chiara Lubich com a segunda geração do Movimento dos Focolares. Desde 1966, data da fundação dos gen, até 2001, especialmente, o colóquio se articula e se enriquece com intuições, esclarecimentos, indicações, entregas, perspectivas. E continua sendo sempre colóquio sincero, genuíno, profundo.

    Isso pode ser constatado percorrendo as páginas deste terceiro volume de Chiara aos gen, que compreende o período de 1975 até 2001.

    São anos de irradiação: destacam-se os Genfest, manifestações através das quais os gen anunciam e propõem em ampla escala os seus ideais. Anos de consolidação: nasce a Escola Gen, escolas de vida e de luz com as quais são formadas novas gerações dos gen e lhes é entregue o vasto patrimônio do Movimento. Anos de ação: iniciativas mundiais e atividades locais inspiradas por um slogan comum: morrer pela própria gente. Anos de compromisso em todos os campos: participa-se ativamente das Jornadas Mundiais da Juventude, convocadas por João Paulo II, colabora-se com outros Movimentos e Comunidades eclesiais, trabalha-se por objetivos comuns com fiéis de outras religiões e com jovens das mais diversas convicções.

    Anos de fecundidade: delineia-se o Movimento mais amplo intitulado Jovens por um Mundo Unido, do qual os e as gen são os primeiros animadores: a flor mais bonita do Movimento Gen. Mas não é só isso. Chiara mesma o afirmou por ocasião do vigésimo aniversário dele: É a prova de que vocês amaram Jesus Abandonado, Aquele que gera…. Sim, anos de fidelidade; fidelidade àquele troféu que em 1968 Chiara lhes entregou, como símbolo da bandeira do Ideal, tendo escrito num lado o programa: Que todos sejam um, e no outro: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?, o segredo para realizá-lo.

    E anos de entrega: recentemente Chiara, ela pessoalmente, começou a comunicar à segunda geração aquele patrimônio particular de graças e de iluminações brotadas no verão de 1949, em que a doutrina do Movimento dos Focolares penetra as suas raízes. Sem dúvida, é uma nova etapa.

    Neste volume não são apresentados estes discursos, reservados para uma outra publicação. No entanto, encontram espaço diversas mensagens (algumas das quais são dos primeiros meses de 2001) que têm o ar desta nova entrega. Chiara especifica: Eu lhes confirmo que o dom que fiz a vocês é expressão do amor, da esperança, da confiança que nutro no coração por vocês, gen, pela segunda geração destinada a manter os resultados da primeira (um novo povo, uma rede mundial que não poderá deixar de avançar, aumentar, crescer) e a desenvolver novas metas (povos novos, começando pelos menores)¹.

    Aquele desígnio inicial confiado ao Movimento Gen, fazer nascer povos novos², vem novamente à tona agora com toda a sua força, originalidade, fascínio. E com nova responsabilidade. Trinta e cinco anos de uma história unidos por um fio de ouro, que atravessa e impregna os três volumes Chiara aos gen.


    1. De uma carta aos gen da Suíça, Mollens, 5 de março de 2001.

    2. Aos Gen 1966-1969, Editora Cidade Nova, São Paulo, p. 163.

    Genfest:

    momento de Deus

    Rocca di Papa, 3 de fevereiro de 1975

    Caríssimos gen,

    Aproxima-se rapidamente a hora do Genfest³, que será uma das maiores manifestações do Ano Santo para os jovens.

    Já se esgotaram os 18.000 lugares e foi necessário recusar novas inscrições.

    Vocês estarão presentes como fermento abundante e vivificante no meio de uma massa de jovens.

    Atenção para o sobrenatural! Tudo sairá com perfeição e terá o efeito de um poderoso testemunho se vocês estiverem unidos entre si como uma torre fortificada. Os outros jovens, atraídos pelo espírito Gen, e arrastados pela vida de vocês, haverão de segui-los sem se aperceber.

    E a Deus será dada uma grande glória: a de ver milhares de jovens unidos como um único corpo, que durante dois dias vivem Dele, respiram-no, cantam-no, falam Dele, dançam para Ele, rezam a Ele.

    Deus será louvado pelas conversões, como símbolo de que todos no mundo podem se converter. Até Ele, se elevará o hino da reconciliação por parte de jovens pertencentes a povos diferentes, como prova de que o mundo, cadaverizado pela divisão, pode novamente palpitar de vida. A Ele, chegará uma onda de paz como a que esperamos do Movimento Gen e dos outros jovens que compartilham das nossas ideias cristãs.

    Roma das catacumbas, Roma dos mártires, palpitará de graças.

    O Santo Padre os espera: seu coração ama de maneira toda especial os jovens – nos quais ele deposita muita esperança – e tem uma predileção pelo Movimento Gen.

    Queremos que o Genfest não seja um momento que passa. Deve permanecer. Mas para isso é preciso que seja um momento de Deus.

    Os preparativos fervilham em Roma e por toda parte, mas o que deve ser preparado é o coração. E isto deve ser feito com a Palavra de Deus.

    O dia primeiro de março será o primeiro em que viveremos: Não amemos com palavras nem com a língua, mas com ações e em verdade (1Jo 3, 18).

    Vocês não acham que este deve ser o slogan de cada um de nós, que seremos chamados a amar naqueles dois dias não só com a realização normal do programa, mas também com inúmeros pequenos atos de amor exigidos para a acomodação e o deslocamento de milhares de pessoas?

    Atenção, repito, para o sobrenatural! Tudo correrá bem se vocês tiverem o coração cheio de Amor. Então, então sim poderão anunciar bem alto, com toda a força da sua juventude, a verdade que vocês são chamados a testemunhar, tanto no Palácio do Esporte como na Praça São Pedro.

    Rezemos todos os dias por esse momento de Deus, a fim de que permaneça na nossa história como modelo perfeito de unidade.

    Na esperança de dias de luz.

    CHIARA

    In Gen, março 1975


    3. Programado para o dia 1o de março de 1975, em Roma, no Palácio dos Esportes.

    Genfest:

    o triunfo do Amor

    Rocca di Papa, 1º de março de 1975

    Caríssimos atores do Genfest,

    Está para soar a hora!

    Coragem! Não é um momento de vocês, não pode ser: vocês enganariam todos aqueles jovens.

    Deve ser o momento de Deus, como eu já disse.

    E então, o que fazer?

    Tenham Jesus no meio durante todas as quatro horas, sem nunca desistir.

    A desistência de alguém pode ser a graça que vai faltar para uma ou mais almas que nos escutam.

    Com o Céu azul, Nossa Senhora sorri e envolve os seus filhinhos da segunda geração.

    Portanto, nada de medo! Se Ela está presente, o demônio foge, o amor triunfa.

    E o Genfest será o triunfo do Amor!

    Estou entre vocês espiritualmente. Vocês não podem imaginar o quanto eu estou rezando.

    Amanhã espero estar entre vocês fisicamente.

    Avante, ao ataque! 20.000 jovens = 20.000 conversões ou reconversões.

    Ou isso ou nada!

    Chiara

    In Gen, abril 1975

    Depois do Genfest

    Rocca di Papa, 11 de março de 1975

    Caríssimos gen,

    O Genfest passou, mas permanece porque, como tínhamos previsto, foi realmente um momento de Deus.

    De todas as partes do mundo chovem cartas com testemunhos dos mais verdadeiros, dos mais comoventes, dos mais fortes, que falam daquilo que Deus operou naqueles dois dias.

    Vocês foram formidáveis, gen! Porém não foram vocês que conseguiram o magnífico sucesso de uma demonstração que podia passar como tantas outras.

    Foi Deus, Deus que estava entre vocês no palco, na plateia, nas arquibancadas do Palácio dos Esportes, nas canções de vocês, nas suas palavras sinceras, nas suas esplêndidas representações e nas suas músicas. Deus que se sentia palpitar na Praça São Pedro, na pessoa do Santo Padre, na multidão formada por vocês, Deus Amor os olhou um por um e subiu comigo, e com os representantes das nações, para apresentar ao nosso Pai todos os jovens que no mundo vivem, lutam e acreditam que o ideal de Jesus que todos sejam um (Jo 17, 21) não é uma ilusão, mas a realidade mais objetiva, que haverá de se realizar justamente porque foi pedida por Cristo ao Pai.

    O que lhes dizer, gen, da minha, da nossa impressão daqueles dois dias?

    É esta, e repito aquilo que outros disseram: não se pode explicar humanamente este fenômeno!, esta afluência de jovens. Quem pode explicar é Jesus, o único que sabe compreender realmente os jovens, e por isto, tendo-o encontrado, o seguem.

    E ali éramos vinte mil, mas quantos somos no mundo? Deus é que sabe…

    Sentimos somente que um impulso formidável colocou em movimento o nosso coração para doar ao maior número possível de jovens a nossa descoberta.

    Sabemos que encontramos o Mestre da vida, da nossa vida, e todos unidos como irmãos iremos até Ele.

    Agora, cada um de nós é uma tocha acesa lançada na própria terra. Talvez se alguém estiver fazendo as primeiras experiências, não se sentirá tão ardente, mas a unidade que encontrará com os outros o fará arder de novo.

    É necessário alastrar a nossa revolução: porque os jovens esperam, procuram e acabam tomando falsos caminhos. O Genfest nos deu uma mão! Vamos fazer o mesmo com os outros, e multipliquemo-nos. Temos o Evangelho como código de vida que não passa. Demonstremos ao mundo que não há filósofo, sociólogo (como disse também o Papa) que supere Jesus. Com suas palavras poderemos provocar uma reviravolta no mundo. O que é que nos amarra? As notícias cotidianas de jovens delinquentes, a imprensa corrompida, o mal que se espalha, o vírus da droga ou do hedonismo?

    Não: o Evangelho vence tudo isto.

    Se pudemos viver dois dias desse modo, poderemos viver assim toda a vida.

    Reúnam-se com quem tem mais experiência, não diminuam a marcha, não se deixem enganar por quem nos oferece mestres menos credenciados do que o nosso.

    O Evangelho nos coloca logo com os pés no chão para iniciar a revolução e mantém as promessas que oferece.

    Sejam Evangelhos vivos, surpreendam o mundo com o amor recíproco, arrastem grandes e pequenos para a nossa estrada.

    O Genfest de fato foi um momento de chegada, disse o Papa, porque éramos relativamente muitos, mas deve ser mais do que tudo um ponto de partida.

    Em Roma decidimos a nossa vida: não será mais burguesa ou falsa, mesmo se em boa-fé. Ela será toda um momento de Deus. De agora em diante Deus deve escrever, em nós, a história que Ele pensou para cada um.

    Avante na aventura divina! O mundo é da verdade. Todo o resto é destinado a desmoronar. E a verdade é Jesus.

    Chiara

    In Gen, fevereiro 1977

    Alimentar-se de

    divino com a Palavra

    Ao Congresso das gen

    Sierre, 11 de julho de 1975

    Caríssimas gen,

    Vocês estão em pleno Congresso e entenderam a potência da Palavra. Quem conseguirá abandoná-la agora? Se o Movimento caminhou até aqui é porque se alimentou de divino e projetou na escuridão do mundo um facho de luz.

    Ora, muito desse divino ele colheu da Palavra e, com ela, eis as reviravoltas, as decisões, as marchas em frente rumo a novas metas, a retomada cada vez que vinha a vontade de parar.

    O Congresso é um momento de parada para pensar no nosso Ideal. Este Congresso clama a vocês:

    a Palavra, a Palavra.

    Não deixem cair no vazio este convite, mas partam todas transformadas em Palavra Viva e deste modo, a marcha do Movimento continuará arrebatadora, divina, esplêndida.

    Estou com vocês.

    Chiara

    In Gen, setembro/outubro 1975

    Divinizar homens e sociedades com a Palavra

    Ao Congresso dos gen

    Mollens, 23 de julho de 1975

    Caríssimos gen,

    Obrigada pela sua apreciadíssima e tão sincera mensagem.

    Eu estou aí, entre vocês. O Congresso é um momento de reflexão sobre o nosso Ideal.

    Também este ano, lhes confio uma parte da nossa bandeira: a Palavra de Vida.

    Gostaria de que vocês partissem todos transformados em Palavra viva. Deste modo, a nossa revolução irá progredir sem descanso, divinizando homens e sociedades.

    Apertando a mão, um por um, em sinal de unidade, principalmente com os novos que não tive a alegria de conhecer, permaneço ao lado de vocês.

    Chiara

    In Gen, setembro/outubro 1975

    Como VIVER esta vida sem perder nenhum momento

    Rocca di Papa, janeiro de 1976

    Caríssimas gen e caríssimos gen da América do Sul,

    Vocês não imaginam o desejo que eu tenho no coração de ir com Silvana me encontrar com vocês, mas realmente a vontade de Deus é uma outra e, então, se vê que é melhor assim. Porém, não quero deixar que Silvana viaje sem que eu lhes diga algumas palavras, sem lhes dizer algo que neste momento ocupa o meu coração.

    Já se passou uma boa parte do ano, deste ano Ideal de 1975-1976. Nós realizamos o programa previsto aqui em Roma e Deus realizou os seus! Todos os focolarinos do primeiro e do segundo ramo e os focolarinos casados, juntamente com os dirigentes gen, com os gen’s, com os externos, já foram informados a respeito dos novos temas sobre Jesus no meio. Para lhes dizer a verdade, nós vimos transformações enormes. Vimos chover graças, creio que como nunca na nossa história. Aliás, se fala de uma refundação do Movimento, porque está apoiado na sua verdadeira coluna, viva: Jesus no meio que guia, ilumina, leva para frente. Mas, sobre tudo isso, Silvana os colocará a par também se servindo de nossas gravações.

    Aquilo que eu gostaria de lhes dizer é

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