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Amar, verbo atemporal: 100 poemas de amor
Amar, verbo atemporal: 100 poemas de amor
Amar, verbo atemporal: 100 poemas de amor
E-book154 páginas2 horas

Amar, verbo atemporal: 100 poemas de amor

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Sobre este e-book

Abrangendo a produção literária de cinco séculos, a coletânea de poesia Amar, verbo atemporal apresenta o que nenhuma outra jamais conseguiu: um verdadeiro mosaico das mais variadas e distintas interpretações líricas do amor. Organizado pela poeta e tradutora Celina Portocarrero, o livro reúne 50 poemas de autores clássicos, nascidos entre os anos de 1623 e 1897, e mais outros 50 inéditos, de autores nascidos entre 1936 e 1989, traçando em cores diversas uma ampla radiografia do sentimento amoroso, colhida de todos os cantos do país e abarcando os principais momentos da poesia brasileira.

O livro colhe pérolas da literatura nacional, como um poema do multifacetado Euclides da Cunha, autor do clássico Os Sertões, e mais versos de autores cujas poesias são pouco conhecidas, como os de Machado de Assis, Arthur Azevedo e da única mulher entre os poetas clássicos, Carmem Freire, baronesa de Mamanguape. Além de resgatar os barrocos Gregório de Mattos e Manoel Botelho, considerado o primeiro autor brasileiro a ter um livro impresso, a obra junta o melhor da safra de nossos poetas românticos, entre os quais Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Sousândrade, passando pela tríade parnasiana formada por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia e pelos simbolistas Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Pedro Kilkerry.

Entre os contemporâneos, figuram veteranos, como o imortal da Academia Brasileira de Letras Domício Proença Filho e o premiado Ruy Espinheira Filho. Os autores André de Leones, Adriana Lisboa, Antonio Carlos Secchin e Suzana Vargas também dão suas contribuições. E os poetas da nova geração, como Bruna Beber, Ramon Melo, Alice Sant'Anna e Flávio Morgado mostram a nova cara da escrita poética sobre relações amorosas, ratificando o que o título do livro deixa claro: que o amor – do barroco ao moderno, do mais puro e ingênuo ao mais incompreensível e abrasador – não tem tempo, está sempre atual e nunca envelhece.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jul. de 2012
ISBN9788581221526
Amar, verbo atemporal: 100 poemas de amor

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    Amar, verbo atemporal - Celina Portocarrero

    ORGANIZAÇÃO

    Celina Portocarrero

    AMAR,

    VERBO ATEMPORAL

    100 poemas de amor

    Sumário

    ADELINO FONTOURA

    Súplica

    ADEMIR ANTONIO BACCA

    roda do tempo

    ADELMAR TAVARES

    Para o meu perdão

    ADRIANA LISBOA

    Bastaria

    AFONSO CELSO

    No baile

    ALEILTON FONSECA

    O amor da sereia

    ALBERTO DE OLIVEIRA

    Beijos do céu

    ALICE SANT’ANNA

    terraço

    ALCEU WAMOSY

    Diverso Amor

    ANDRÉ DE LEONES

    (sem título)

    ALPHONSUS DE GUIMARAENS

    Ao Poente

    ANDRÉ DI BERNARDI

    Meu coração tem cabelos pretos

    ALVARENGA PEIXOTO

    Estela e Nize

    ANTONIO CARLOS SECCHIN

    Revejo a luz gelada de manhãs

    ÁLVARES DE AZEVEDO

    Amor

    BÁRBARA LIA

    Umbrática nuvem

    ARTUR AZEVEDO

    Arrufos

    BRUNA BEBER

    romance em doze linhas

    AUGUSTO DOS ANJOS

    A Fome e o Amor

    BRUNO CATTONI

    Ato de amar

    B. LOPES

    Esmeralda

    CARLOS MACHADO

    Trama

    BASÍLIO DA GAMA

    A uma senhora natural do Rio de Janeiro

    CLÁUDIA CORDEIRO

    Morpho Azul

    BERNARDO GUIMARÃES

    Se eu de ti me esquecer

    CLAUFE RODRIGUES

    Amor por encomenda

    CARMEN FREIRE, BARONESA DE MAMANGUAPE

    A minha amiga Euthalia de Barros Gurgel do Amaral

    CLEBERTON SANTOS

    Roseiral

    CASIMIRO DE ABREU

    Quando?!

    DIEGO GRANDO

    Essa estranha

    CLÁUDIO MANUEL DA COSTA

    Estes os Olhos são da Minha Amada

    DOMÍCIO PROENÇA FILHO

    Similitude

    CRUZ E SOUSA

    Amor

    ESTRELA LEMINSKI

    troço esquisito

    EMÍDIO DE MIRANDA

    Esta que passa

    FLÁVIO MORGADO

    Entre galos e cigarros, o amor

    EMILIANO PERNETA

    Súcubo

    FLORIANO MARTINS

    Alice

    EMÍLIO DE MENEZES

    Noite de insônia

    GOIMAR DANTAS

    Senso sem direção

    EUCLIDES DA CUNHA

    Rimas

    HENRIQUE RODRIGUES

    Soneto de amor com ponto e vírgula

    FAGUNDES VARELA

    Não te esqueças de mim!

    IRACEMA MACEDO

    Um pomar no escuro

    GUIMARÃES JUNIOR

    O coração que bate neste peito

    JACINTO FABIO CORRÊA

    O crime perfeito

    FRANCISCO LEITE BITTENCOURT

    Bem te vi!

    JOSÉ NÊUMANNE PINTO

    Noturno

    FRANCISCO OTAVIANO

    Recordações

    LILA MAIA

    Amores

    GONÇALVES CRESPO

    Um número de intermezzo

    MARCELO D’ÁVILA

    Canção pra despertar minha prenda

    GONÇALVES DIAS

    Desejo

    MARCO LUCCHESI

    Um sol

    GOULART DE ANDRADE

    Por quê?

    MARGARIDA CORÇÃO

    Traço vespertino

    GREGÓRIO DE MATTOS

    Aos afetos e lágrimas derramadas na ausência da Dama a quem queria bem

    MARIA CECILIA BRANDI

    Corte

    GUIMARÃES PASSOS

    Sempre

    MARIANA IANELLI

    O amor e depois

    HERMES FONTES

    Solenemente

    MARIZA LOURENÇO

    De lendas (a rosa de outono e o poeta)

    HUMBERTO DE CAMPOS

    Beatriz

    MASÉ LEMOS

    Distração

    JOAQUIM SERRA

    Ao amor!

    MOACIR AMÂNCIO

    Das águas

    JUNQUEIRA FREIRE

    Martírio

    MÔNICA MONTONE

    Do amor carnal

    MACHADO DE ASSIS

    Quando ela fala

    PATRÍCIA LAURA FIGUEIREDO

    Arena

    MACIEL MONTEIRO

    Formosa

    PAULA CAJATY

    rosácea

    MANUEL BOTELHO

    Persuade a Anarda que ame

    PAULINHO ASSUNÇÃO

    Baladita para clarim e pluma

    MEDEIROS E ALBUQUERQUE

    Artistas

    PEDRO GALVÃO

    Amorecimza

    NOGUEIRA TAPETY

    Quos Ego

    RAMON MELLO

    Poema de amor romântico

    OLAVO BILAC

    "Nel mezzo del camin…

    RAQUEL NAVEIRA

    Ovídio

    PEDRO KILKERRY

    Ad veneris lacrimas

    REGINA LYRA

    Olhar de amor

    PETHION DE VILLAR

    Harmonia Suprema

    ROBERTA TOSTES DANIEL

    Bordô

    RAIMUNDO CORREIA

    Na penumbra

    RUY ESPINHEIRA FILHO

    Soneto do sonho

    RAUL DE LEONI

    Argila

    SALGADO MARANHÃO

    Mulher

    SILVA RAMOS

    Nós

    SUZANA VARGAS

    Da natureza e do amor

    SOUSÂNDRADE

    Coração

    TANUSSI CARDOSO

    Registro

    TEÓFILO DIAS

    A estátua

    THEREZA CHRISTINA ROCQUE DA MOTTA

    O amor é um tempo selvagem

    TOBIAS BARRETO

    Que mimo!…

    VICTOR DEL FRANCO

    A menina dos olhos

    VESPASIANO RAMOS

    Cruel

    WALQUÍRIA RAIZER

    Uma moça

    VICENTE DE CARVALHO

    Poesia II (do Velho tema)

    WESLEY PERES

    Catecismo para corredores

    INTRODUÇÃO

    O amor em forma de poesia

    Ora, dirão alguns, falar de amor? E mais, talvez argumentem outros, achar ser ainda possível fazer poemas de amor? Pois já não foi tudo dito? Já não foi tudo escrito, descrito e declamado, em todos os tempos e em todos os idiomas? Não se teriam esgotado todas as palavras e todas as estrofes? Haverá ainda pretensões à originalidade diante de tema tão explorado, de um sentimento até certo ponto tão banalizado, nestes tempos em que a velocidade e a voracidade parecem não dar espaço à reflexão e à ternura?

    Terá o amor perdido o encanto, como parecem querer tantos? Terão até mesmo os poetas se cansado ou desistido de amar? Haverá no século XXI lugar para a poesia ou interesse pela poesia amorosa? Sobrevivem ou foram condenadas à extinção as rimas que dizem de carinhos e romance? Ou de frustrações e mágoas, ciúmes e perdas?

    Nasceu dessas perguntas a ideia desta antologia. E, com a ideia, o desafio de reunir, com as inevitáveis limitações, um grupo heterogêneo de escritores que se dispusessem a nos permitir um mergulho em seu fazer poético.

    Cinquenta deles aceitaram a provocação. Nascidos em todas as regiões do país, entre 1936 e 1989, 23 mulheres e 27 homens com as mais diversas trajetórias, em algum momento amantes ou amados, com vasta obra ou nenhum livro impresso, escreveram sobre o amor. Alguns o fizeram especialmente para esta antologia, outros abriram gavetas e encontraram registros de afetos talvez esquecidos ou jamais divulgados. Assim, os 50 poemas dos autores vivos aqui presentes são, até hoje, inéditos em livro.

    A seu lado, 50 poetas (e entre eles apenas uma mulher) nascidos de 1623 a 1897

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