Lugares Proibidos: O médico

De Vanessa Salt

Cassandra apenas precisa checar algumas pintas na clínica, mas talvez haja um motivo secreto por trás da visita? Como uma atração proibida pelo médico que faz seu sangue ferver e o desejo que ele nunca pare de examinar seu corpo. -

• Idioma: Português
• Editora: LUST
• Data de lançamento: 25 de out. de 2019
• ISBN: 9788726267242

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Lugares Proibidos: O medico

Translated by

Alessandra Rezende

Original title

Förbjudna platser: Läkaren

Copyright © 2018, 2019 Vanessa Salt and LUST

All rights reserved

ISBN: 9788726267242

1. e-book edition, 2019

Format: EPUB 2.0

All rights reserved. No part of this publication may be reproduced, stored in a retrievial system, or transmitted, in any form or by any means without the prior written permission of the publisher, nor, be otherwise circulated in any form of binding or cover other than in which it is published and without a similar condition being imposed on the subsequent purchaser.

Só tem um monte de gente velha aqui. Homens que parecem já ter passado do prazo de validade, agarrados às suas bengalas e andadores. Mulheres velhas, com bafo, dentaduras mal colocadas e algumas tem até pelo no queixo. Além de tudo, eles falam incessantemente. Estão desesperados por companhia. Esses escrotos dizem oi, tudo bem para todo mundo que passa – até para quem não demonstra o mínimo interesse. Segurar o celular bem na frente do rosto, tampando quase toda a cara é um sinal claro de desinteresse, pelo menos para mim.

Além disso, não se fala com estranhos assim. Não aqui em Uppsala – muito menos em Estocolmo. Isso é uma coisa que nós, suecos, só fazemos quando viajamos para o exterior.

– Agda? Tem alguma Agda aqui?

Chama uma mulher de jaleco, passando os olhos pela sala de espera. Óculos. Cabelos curtos. Ela aparenta estar trabalhando aqui há tempo demais. Talvez algum dia ela tenha tido ambições, o desejo de trabalhar em um hospital de verdade, não apenas de ficar presa aqui nessa clínica. Graças a Deus, trabalho num escritório, e não sou obrigada a olhar para feridas abertas e para bundas de pessoas o dia todo.

Suspiro e balanço na minha cadeira, que range. Se o meu celular não estivesse descarregado, eu estaria