Nada mais maldito que um amor bonito
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Sobre este e-book
Nada mais maldito que um amor bonito é a ferramenta de Everton Behenck para desmacarar o amor no que ele tem de ambiguo. No início, o autor nos apresenta a grandeza de um sentimento que chega sem avisar e nos transforma em outra pessoa. Durante a leitura, acompanhamos sua mudança de perspectiva sobre a complexidade e a profundidade desse sentimento arrebatador. Por fim, a beleza dos acertos cede luga à perplexidade à medida que Everton expõe as densas camadas de um coração ferido e apaixonado.
Com belíssimos textos de orelha escritos pelo renomado poeta Fabricio Carpinejar e por Martha Medeiros, a obra transborda poesia e sensibilidade.
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Pré-visualização do livro
Nada mais maldito que um amor bonito - Everton Behenck
Copyright © Everton Behenck 2019
Capa: Thiago Andrade Francisco
Projeto gráfico de miolo: Renata Vidal
Imagem de capa: Ricardo Barcellos
Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
2019
Produzido no Brasil
Produced in Brazil
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
BB365n
Behenck, Everton
Nada mais maldito que um amor bonito [recurso eletrônico] / Everton Behenck. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2019.
recurso digital
Formato: epub
Requisitos do sistema: adobe digital editions
Modo de acesso: world wide web
ISBN 978-85-286-2443-4 (recurso eletrônico)
1. Poesia brasileira. 2. Livros eletrônicos. I. Título.
19-60224
CDD: 869.1
CDU: 82-1(81)
Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária CRB-7/6439
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PARA JOY.
VOCÊ DEU SENTIDO A ESTE LIVRO.
PARA OS HOMENS QUE ENTENDEM QUE O AMOR ESPERA NAS RUÍNAS DO MASCULINO.
PARA AS MULHERES QUE APRENDEM OS LIMITES DO SOFRIMENTO SEM DESISTIR DO AMOR.
"TE ESCREVO
PORQUE DIZER
NÃO BASTARIA."
EVERTON escreve como quem fala, como quem rasga o peito com punhal e joga um golinho de uísque na ferida pra cicatrizar. O que ele escreve fura meu peito a bala, enche minha boca de saliva e palavras e me bota urgente, de pé, em voz alta, pra dar ar pro tanto de sentimento impresso em cada página. Everton faz uma poesia de corpo inteiro, uma poesia que transborda. Escreve com as mãos, os braços, os ombros largos, escreve com as pernas e os pés. A cabeça deve entrar também na dança, mas Everton escreve com o estômago, com os pulmões pulsantes. Um homem despudorado falando de amor em pleno século 21. Um romântico realista, um desbravador intrépido