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Fatores Críticos de Sucesso na Gestão de Pequenos Negócios com Base na Teoria U: descubra como aplicar uma gestão de sucesso em pequenas empresas com o uso da Teoria U, que permite lucrar e crescer, apesar da crise
Fatores Críticos de Sucesso na Gestão de Pequenos Negócios com Base na Teoria U: descubra como aplicar uma gestão de sucesso em pequenas empresas com o uso da Teoria U, que permite lucrar e crescer, apesar da crise
Fatores Críticos de Sucesso na Gestão de Pequenos Negócios com Base na Teoria U: descubra como aplicar uma gestão de sucesso em pequenas empresas com o uso da Teoria U, que permite lucrar e crescer, apesar da crise
E-book341 páginas3 horas

Fatores Críticos de Sucesso na Gestão de Pequenos Negócios com Base na Teoria U: descubra como aplicar uma gestão de sucesso em pequenas empresas com o uso da Teoria U, que permite lucrar e crescer, apesar da crise

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Sobre este e-book

Neste livro digital você vai conhecer os principais fatores de sucesso de pequenos negócios, e descobrir que não basta apenas ser bem sucedido financeiramente para que uma empresa sobreviva e cresça.
Compreenderá a necessidade de inovar continuamente e seguir estratégias inteligentes que se adeque ao perfil dos envolvidos, dentro de um escopo que possa ser competitivo neste mundo globalizado e muito concorrido.
Perceberá a importância do papel do Dono-Dirigente capaz de desenvolver habilidades de pensamento estratégico (de forma sistêmica baseada na consciência), juntamente com a necessidade de aprender como equilibrar a estratégia, estrutura e recursos.
Empresas que resistem, crescem e alcançam o sucesso, é porque escolheram compartilhar seus objetivos com especialistas na área de administração, gestão e contabilidade para ajudar a planejar o que precisa ser feito para alcançar os resultados almejados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de jan. de 2021
ISBN9786558776130
Fatores Críticos de Sucesso na Gestão de Pequenos Negócios com Base na Teoria U: descubra como aplicar uma gestão de sucesso em pequenas empresas com o uso da Teoria U, que permite lucrar e crescer, apesar da crise

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    Fatores Críticos de Sucesso na Gestão de Pequenos Negócios com Base na Teoria U - Elvis Dermoni

    Bibliografia

    1. INTRODUÇÃO

    Neste capítulo ingressam os elementos da investigação, limitações temáticas, objetivos, importância e estrutura da obra.

    1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

    Empresas, quer sejam em suas ações estratégicas, táticas ou operacionais, procuram gerar valor aos seus clientes, de tal modo que possibilite resultados econômicos positivos aos seus proprietários. No entanto, em um ciclo de vida empresarial, a empresa pode deparar-se com uma profunda crise resultante de várias causas.

    Hoje, vivencia-se um cenário de incertezas e mudanças, e no mundo empresarial não é diferente. Os pequenos negócios buscam diariamente a sobrevivência e a competitividade de seus produtos e serviços. É reconhecível a importância dos pequenos negócios como atores centrais no desenvolvimento econômico, conforme Rudenko, Zaitseva, Larionova, Chudnovskiy e Vinogradova (2015), sendo responsáveis pela maioria dos empregos e o desenvolvimento das regiões onde se instalam.

    Este trabalho de pesquisa é um estudo sobre os fatores críticos de sucesso (FCS) em micro e pequenas empresas (MPEs) e o conjunto de ferramentas de gestão em face dos preceitos da Teoria U, com objetivo de administrar a empresa com maior eficiência lucrativa que puder, diagnosticando, monitorando, controlando e propondo implementações práticas de melhoria na gestão do negócio.

    O lucro, que é o ganho adquirido durante uma operação comercial ou no exercício de uma atividade econômica, possibilita o desenvolvimento do negócio. Nessa premissa, surge a necessidade de conduzi-lo com eficiência lucrativa, que é fazer uma determinada tarefa de forma econômica e lucrativa, como prescreve Covey (2017). Isso só acontece quando em posse de determinado direcionador mental, ferramentas, conhecimento e visão sistêmica do negócio.

    1.2 PROBLEMA DE PESQUISA E JUSTIFICATIVA

    Diversos desafios estão postos em face do processo de gestão, sempre em decorrência de inúmeras complexidades relacionadas ao negócio, que reforça a necessidade de uma visão sistêmica para as ações assertivas dos gestores. Assim, os empresários ou proprietários de micro e pequenas empresas (MPEs), microempreendedores individuais (MEIs) e gestores em geral buscam auxílio para abrir e conduzir seus empreendimentos. Nesse contexto, Sarraff (2019), adverte que é necessário agir o mais rápido e menos burocrático possível, movido pela maior segurança para tomar decisões. Uma vez, conhecedor dos FCS para MPEs e o conjunto de ferramentas de gestão empresarial que possibilite crescer de forma sustentável, buscar-se-á conhecer qual é a percepção do dono-dirigente sobre fatores críticos de sucesso em MPEs e o conjunto de ferramentas de gestão empresarial em face dos preceitos da teoria U?

    Dado o contexto ora apresentado, a relevância prática e a atualidade do tema, tem-se a seguinte pergunta que norteará esta pesquisa: Qual é a percepção dos empresários donos de pequenos negócios de Porto Velho (RO), sobre os Fatores críticos de sucesso (FCS) em Micro e pequenas empresas (MPEs) e o conjunto de ferramentas de gestão em face dos preceitos da Teoria U?

    É possível conduzir os negócios com maior assertividade, quando conhecemos a real situação da empresa, desde que tenhamos ferramentas de gestão empresarial, que possibilite a elaboração de um plano de desenvolvimento, no qual os pontos-chave mais importantes da empresa sejam implementados, de tal forma que eleve o lucro, como indica Soledade (2015).

    Justifica-se o estudo deste tema, em razão da sua relevância e pertinência quanto a sobrevivência dos pequenos negócios, que segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae (2016), considera a redução da insolvência empresarial como um dos fatores essenciais para o desenvolvimento econômico. O conhecimento adquirido, fortalecerá empreendedores da sociedade portovelhense e permitirá maior inclusão social e crescimento econômico na região da Amazônia.

    Aumentar o lucro a curto prazo ou maximizar o valor da empresa, como aumentar os investimentos em capital de giro ou imobilizado, não garantem o sucesso da empresa, segundo preconizam Morais et al. (2015) e Silva (2019). É necessário perceber o crescimento orgânico, provido pelas ações estratégicas do negócio, em detrimento ao valor ofertado aos clientes. Os FCS em MPEs e o conjunto de ferramentas de gestão empresarial possibilitam atestar essa variação muito importante.

    A Teoria U abordada por Scharmer (2010) contribui significativamente para pesquisas como esta proposta, pois possibilita emergir a importância da projeção do líder na tomada de decisão, ao influenciar as ações do coletivo, passando as MPEs a funcionar em ciclo dinâmico de mudanças e adaptações, tendo a figura do Dono-dirigente como fundamental para o sucesso ou fracasso nesta trajetória de mutações adaptativas que se ajustam ao longo da jornada de concretização de propósitos.

    Em atenção a relevância acadêmica, existem pouquíssimos estudos ligados à gestão de pequenos negócios que perceba qual é a percepção dos empresários sobre o conjunto de ferramentas de gestão empresarial e os fatores críticos de sucesso, na cidade de Porto Velho, Capital do Estado de Rondônia.

    O propósito de qualquer empresa é criar valor aos seus clientes, através da produção de bens e serviços que deem maior retorno do que os custos dos recursos utilizados. Saber os pontos críticos do negócio, permite propor ações mais assertivas que reduzem as chances de insucesso empresarial. Para Otto Scharmer (2020), uma reestruturação na gestão e governança exige repensar e redesenhar sistemas interrelacionados. É uma administração com visão de coordenar o todo. Por essa premissa, buscamos saber do que é preciso para reimaginar esses sistemas a partir de uma lente de presenciamento - isso é, através da ativação de campos sociais generativos.

    Esta obra, justifica-se pelo motivo de fortalecer as micro e pequenas empresas (MPEs) localizadas na Capital do Estado de Rondônia, ao proporcionar ao fim, maior inclusão social e crescimento econômico na região. As pequenas empresas, movimentam a economia nos bairros, ao produzir, criar e comercializar itens e bens necessários à sociedade. A ideia é que este estudo, possibilitará a pequena empresa aumentar a sua capacidade competitiva e desempenho econômico que beneficiará o comércio rondoniense.

    1.3 OBJETIVO GERAL

    Estudar os FCS na gestão empresarial de MPEs em face dos preceitos da Teoria U.

    1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    Os objetivos específicos são:

    a) Caracterizar realidade conjuntural percebida pelas MPEs considerando os Fatores críticos de sucesso em seus empreendimentos.

    b) Indicar idealizadores proficientes para a gestão das MPEs em face da perspectiva da Teoria U.

    c) Propor um modelo de gestão de negócios capaz de otimizar o desempenho (ou resultado) de MPEs no cenário investigado.

    1.5 RESULTADOS ESPERADOS

    O tema da pesquisa está voltado em examinar os fatores críticos de sucesso na gestão empresarial de MPEs em face dos preceitos da Teoria U.

    A expectativa é apontar a forma inteligente (sustentável, econômica, sistêmica, eficiente, prática, integrada e lucrativa) de conduzir MPEs, de tal maneira que, os MEIs - empreendedores individuais, empresários, gestores e consultores saibam identificar quais os fatores críticos de sucesso em pequenos negócios e o conjunto de ferramentas de gestão empresarial que sejam apropriado para diagnosticar, monitorar, controlar e implementar ações de melhoria no negócio que aumente a eficiência lucrativa.

    Além disso, despertar no dono-dirigente a importância de conduzir o negócio baseado numa gestão inteligente, que permita mensurar os resultados da empresa, acompanhando os pontos mais relevantes da atividade econômica, que podem levar ao sucesso ou fechamento das portas. Esta pesquisa busca ajudar MPEs, empresários, empreendedores, consultores de empresas, na tarefa de administrar com maestria a pequena empresa, com o intuito de facilitar as operações do negócio, através de uma mentalidade e ferramentas que eleve o resultado.

    Espera-se levantar pontos importantes para que o empresário reflita um pouco sobre o próprio fazer, de tal forma, que venha criar maior fundamento para uma gestão mais consciente e preparada para os desafios que estão se impondo. Uma vez o dono-dirigente do negócio, é conhecedor dos FCS em MPEs, pode elaborar estratégias para que a capacidade de produção seja toda ocupada com o volume de vendas, permitindo literalmente sair da sobrevivência para o crescimento.

    1.6 ESTRUTURA DA OBRA

    Este livro está estruturado em 7 (sete) capítulos, sendo o primeiro a introdução do tema, contextualização, o problema de pesquisa, a delimitação do assunto, os principais objetivos e os secundários, além de expor a importância deste estudo.

    O próximo capítulo apresenta a revisão literária, detalhando conceitos existentes sobre os fatores críticos de sucesso, empreendedorismo, ferramentas de gestão empresarial, visão sistêmica do negócio e como administrar pequenos negócios com foco na eficiência lucrativa.

    O terceiro capítulo aborda os procedimentos metodológicos da pesquisa, os métodos científicos, a classificação da pesquisa, a estrutura da metodologia aplicada, a definição dos parâmetros, o período e critérios para coleta de dados, planejamento e execução da pesquisa propriamente dita.

    Adiante, no quarto capítulo, é apresentado a análise dos dados coletados à luz das hipóteses que foram investigadas. Neste capítulo, exibe o resultado da pesquisa, envolvendo todos os resultados obtidos, trazidos de forma ordenada, quer sejam de natureza qualitativa ou quantitativa. Expondo o resultado de forma descritiva e objetiva, observados em gráficos, tabelas ou figuras a fim de facilitar a compreensão.

    No quinto capítulo, por título: Discussão, é realizada a interpretação das informações encontradas, permitindo uma visão subjetiva dos resultados. Propondo propostas específicas para solucionar o problema, ora justificadas por aspectos desenvolvidos no campo teórico e pelos resultados obtidos no trabalho de campo.

    No seguinte capítulo, intitulado: Conclusões gerais, averiguamos se os objetivos foram cumpridos, levanta-se os resultados mais significativos derivados deste estudo e, estabelece as limitações e linhas de melhoria de ordem teórica, prática e metodológica. Podendo, dentro do desenvolvimento do trabalho, sugerir possíveis futuras linhas de pesquisa.

    No sétimo capítulo, sob o título: Recomendações. Apresenta sugestões para continuar a linha de pesquisa e sugestões de aplicação prática dos resultados aos diferentes fatores envolvidos ou ambientes vinculados à temática trabalhada, recomendando futuros estudos complementares e sugerindo possíveis benefícios provenientes desta obra. A Tabela 1 apresenta um resumo da organização deste trabalho.

    Tabela 1

    Organização da obra

    Nota: Organização da estrutura do livro elaborado pelo autor para maior compreensão.

    2. REFERENCIAL TEÓRICO

    Neste capítulo é apresentado as definições e conceitos considerados relevantes para o estudo em questão, de modo a servir como embasamento norteador na solução do problema de pesquisa. O referencial teórico ou fundamentação bibliográfica é a parte que trata sobre os assuntos mais importantes da pesquisa, que servirá de base para o desenvolvimento do problema. O referencial teórico, é baseado nos articulistas que são referência na matéria em questão. Em relação a sua estrutura, cada conceito será apresentado em tópicos e por ordem sequencial de relevância com o problema proposto, seguindo à prescrição de Nielsen, Olivo e Morilha (2017).

    Neste referencial teórico, serão revisados conceitos sobre a caracterização da realidade conjuntural percebida pelas pequenas empresas, considerando os Fatores críticos de sucesso em seus empreendimentos, idealizadores proficientes para a administrar empresas em face da perspectiva da Teoria U e modelos de gestão capaz de otimizar o desempenho (ou o resultado) de MPEs no cenário investigado, envolvendo matérias existentes sobre o Empreendedorismo, Teoria U, Fatores críticos de sucesso, Visão sistêmica do negócio, Eficiência lucrativa, Modelos de gestão, Processo de tomada de decisão e Ferramentas de gestão empresarial que possam favorecer o empresário-gestor na obtenção da sobrevivência e crescimento da empresa.

    2.1 CONCEITOS DE CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE CONJUNTURAL PERCEBIDA PELAS MPES CONSIDERANDO OS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO EM SEUS EMPREENDIMENTOS.

    A discussão acerca do sucesso em MPEs está intimamente ligada aos fatores críticos de sucesso (FCS) de uma organização. A relação entre os FCS e a consecução do sucesso é simples: o sucesso é o resultado de práticas que ajudam na concretização de metas inteligentes, ou seja, FCS, quando bem administrados, levam à realização do sucesso, conforme apregoa Lirane (2014).

    Em pequenas empresas que operam em ambientes de alta competitividade, os fatores críticos de sucesso podem auxiliar nos desafios enfrentados pela competição, segundo Amorim (2019). Em semelhança de entendimento, Sarraff (2019) considera que cada organização requer seus próprios FCS, alinhados pelas especificidades que circundam o negócio. Fatores críticos de sucesso relacionados à estratégia do pequeno negócio estão intimamente relacionados com o seu desenvolvimento, como assegura Lirane (2014).

    2.1.1 Sucesso

    O significado de sucesso é lograr êxito, obter prosperidade, um resultado feliz, fortuna, atingir um bom resultado ou o resultado esperado. O sucesso pode afetar algo ou alguém em diversos níveis de atuação: individual, profissional, organizacional ou até um projeto. Sucesso, pode ser a realização de um determinado período de tempo segundo um parâmetro específico, conforme afirmam Michaelis (2020) e Priberam (2020).

    Baseado no perfil do empreendedor, os fatores de sucesso estão relacionados com: a motivação para realizar o que deseja; ser persistente na busca pelo alcance dos objetivos; ser autoconfiante; ser seguro daquilo que deseja realizar; ser criativo, por implicar em liberdade para ter ações independentes; possuir capacidade para assumir grandes e pequenos riscos; dentre outros, como contido em Sebrae (2019).

    Napoleon Hill (2015) assevera que nenhum homem terá chance para desfrutar um triunfo permanente se não começar por olhar-se num espelho para descobrir a causa real de todos os seus erros. Aconselha Hill (2015) que homens e mulheres que alcançaram sucesso na vida tiveram que corrigir certos pontos fracos na sua personalidade antes de trilhar a estrada do triunfo. Hill (2015), diz que o objetivo principal de cada um, na vida, é o sucesso, que incide na efetivação de um objetivo principal definido, através da organização das faculdades mentais, com o fim de descrever inteligentemente os passos mais importantes para a realização de metas estabelecidas.

    Ao iniciar uma jornada, é fundamental ter um destino e um plano coeso de como alcançá-lo. É impossível dizer quando a viagem está próxima de acabar, sem um significado claro de sucesso, ficando difícil saber o quão próximo se está da excelência e maturidade da gestão do negócio. O escritor George S. Clason, em seu livro intitulado o Homem mais rico da Babilônia, lançado em 1926, nos diz que o Sucesso quer dizer realizações como o resultado de nossos próprios esforços e aptidões. Uma preparação adequada é a chave para o sucesso.

    2.1.1.1 Percepção de sucesso

    Segundo Dornelas (2018), a percepção de sucesso para o empreendedor se dá em uma escala evolutiva de satisfazer as necessidades de vida, os objetivos do negócio e a realização pessoal. Tudo isso ocorre de maneira dinâmica e progressiva, ascendente e descendente, de forma que, para se alcançar o estágio seguinte, pressupõe-se um inconformismo em situar-se no padrão de vida empresarial existente no estágio presente, como assegura Dornelas (2018).

    Na visão de Kerzner (2017), são poucas as empresas que costumam definir claramente para seus gestores o sucesso esperado, em observância aos custos e qualidade dos produtos e serviços, bem como a satisfação do cliente.

    2.1.1.2 Fatores críticos de sucesso

    Primeiramente, fatores são agentes, elementos que contribuem ou influenciam para que ocorra um resultado, declaram Belassi e Tukel (1996). O reconhecimento da importância dos fatores de sucesso remonta a década 70, onde o artigo na Harvard Business Review indicava um procedimento metodológico de entrevistas para gestores, de qualquer área, identificarem os fatores de desempenho críticos para tornar a empresa mais competitiva, conforme Rockart (1979). Entretanto, foi na década de 1980 que os estudos sobre esses temas ganharam maior repercussão segundo Russo e Silva (2019).

    Fatores de sucesso são atividades nas quais os gestores deveriam se engajar ou são questões relevantes que eles deveriam endereçar, pois podem significativamente incrementar a possibilidade de sucesso, afirmam Pinto (1990), Cooke-davies (2002) e Pinto e Slevin (1987). Esses fatores, afetam o sucesso do negócio, quer seja de forma direta ou indireta, tornando-se informações para um sistema de gestão. Muitos desses fatores são mais organizacionais e comportamentais do que questões técnicas, conforme Project Management Institute (2017). Por exemplo, na questão de endereçar um problema, o gestor precisa comunicar a pessoa ou parte da organização que seria a responsável em lidar com esse risco, segundo Russo e Silva (2019).

    Desse modo, os fatores de sucesso são anteriores ao sucesso do negócio. Isto é, eles podem dificultar, bloquear ou facilitar para que o sucesso seja atingido, assim consideram Pinto (1990), Cooke-davies (2002) e Pinto e Slevin (1987). Atualmente, o foco está em identificar os principais fatores de forma mais específica possível, norteando por exemplo: a área de atuação do negócio, o perfil dos envolvidos, a localização do empreendimento, a margem estimada do alcance, entre outros, que venha clarear a real natureza do negócio à empreender, expressam Russo e Silva (2019).

    Os FCS antecedem o sucesso, e, podem facilitar, dificultar ou bloquear o sucesso do negócio. Eles podem ser entendidos como processos, agentes ou departamentos que devem contribuir para o bom andamento da empresa. O reconhecimento do sucesso da organização depende da identificação dos critérios mais importantes para todos os stakeholders de forma que eles tenham suas expectativas atendidas, defendem Russo e Silva (2019).

    Segundo Baggio e Wegner (2016), processos inovadores levam ao aumento de valores e ganho de competitividade, possibilitando às organizações foco nos mercados e maximização nos ganhos. Para inovar é necessário ter disciplina e uma gestão que compreenda as funções administrativas de planejar, organizar, dirigir e controlar. Essas funções abarcam um grande universo de ações que o gestor deve tomar para manter a organização no rumo escolhido. Em um ambiente propício à inovação, a relação é dinâmica e centrada nas pessoas, minimizando o risco de insucesso, conforme propõe Oliveira (2015).

    Ao considerar a relevância da gestão empresarial para o desenvolvimento econômico, o conhecimento sobre os FCS permitirá aos empreendedores agirem com maior perspicácia no curso de seus negócios, evitando o encerramento precoce, através de ações estratégicas que concedem aos gestores a oportunidade de idealizar uma rota que os levem a tomarem decisões mais eficazes na administração de sua empresa.

    2.1.2 Empreendedorismo

    Para Chiavenato (2012), o ambiente empresarial é marcado por muitas oportunidades, mudanças, riscos e ameaças, e o grande desafio do empresário é gerenciar estas variáveis. Apresentar, avaliar e discutir as condições favoráveis para um proveitoso negócio, possibilita aprender a tomar decisões iniciais e básicas para começar o próprio negócio ou desenvolver intensamente as atividades já em curso, passando por planejamento, organização, contratação de pessoal, chegando às formas de sustentar a lucratividade a longo prazo, afirma Chiavenato (2012),

    A história sobre o empreendedorismo pode-se especular que há desde os primórdios da humanidade, em razão de que, a ação organizada para realizar tarefas coletivas, já exigia a manifestação de empreendedores, segundo Soledade (2015). O assunto empreendedorismo surge no arcabouço das ciências econômicas, no século XIX,

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