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Pré-existência e pós-existência da alma: A abordagem das religiões sobre o tema
Pré-existência e pós-existência da alma: A abordagem das religiões sobre o tema
Pré-existência e pós-existência da alma: A abordagem das religiões sobre o tema
E-book111 páginas2 horas

Pré-existência e pós-existência da alma: A abordagem das religiões sobre o tema

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Sobre este e-book

Há quem diga que a morte é a única certeza que temos na vida. Para os adeptos de religiões e doutrinas espiritualistas , no entanto, há uma certeza ainda mais significativa: o fato de que, depois da morte do corpo físico, o espírito se liberta, tornando-se consciente e verdadeiramente vivo.
Mas, afinal, como é essa tal de vida espiritual? Para onde vamos, o que fazemos, com o que nos preocupamos quando chegamos ao lado de lá? Segundo os espiritualistas e esotéricos, há várias respostas possíveis. Após a morte, os caminhos de cada um se abrem conforme diferentes circunstâncias, desde a forma como morremos até a maneira como agimos na Terra.
Uma coisa é certa: cada ser une-se a outros que possuem o mesmo padrão vibratório de pensamento. Assim, todos têm possibilidade de desenvolver-se ao lado de seus semelhantes, como em uma escola, até que estejam aptos a alcançar níveis superiores da espiritualidade.
IdiomaPortuguês
EditoraBookerang
Data de lançamento5 de mai. de 2018
ISBNB07CRY11P2
Pré-existência e pós-existência da alma: A abordagem das religiões sobre o tema
Autor

Rômulo B. Rodrigues

Rômulo Borges Rodrigues é Escritor, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki, Numerólogo e Consultor.Trabalha com Reflexologia, Reiki, Massagem, Florais, Aconselhamento Terapêutico, Técnicas de Relaxamento, Hipnose, Regressão, Terapia de Vidas Passadas e Numerologia. Estuda e pesquisa sobre a espiritualidade há mais de vinte anos. Foi membro da Associação Internacional Amigos da Natureza (AIANATU - SP), na qual fez parte do trabalho de cura espiritual. Também foi membro da Ordem dos Filhos da Luz (Piracicaba - SP). Foi integrante da Ordem dos Templários, onde foi dirigente do hospital de cura espiritual de uma das suas sedes. Escreve sobre vários temas; bem como, canaliza textos transmitidos pela Grande Fraternidade Branca Universal através da mentalização consciente. Atualmente, é coordenador do Projeto Nova Era na cidade de São Paulo, no qual dá palestras e ministra tratamento alternativo gratuito para o público utilizando várias técnicas terapêuticas.É autor das seguintes obras:“Uma Civilização Adormecida e Decadente”“Momento Apocalíptico – Prelúdio do Juízo Final”“Arcanjos e Arquétipos”“Guia Prático dos Anjos”“Numerologia – A Ciência Milenar dos Números”“REIKI – ENERGIA VITAL UNIVERSAL” (Harmonia, Equilíbrio e Cura)“OS FLORAIS DE BACH – Equilíbrio e Harmonia Através das Essências”“O PODER DA MENTE – A Chave Para o Desenvolvimento das Potencialidades do Ser Humano”“Os Ensinamentos de Siddartha Gautama, o Buda”“Cuide de Você e Tenha Mais Qualidade de Vida” (Vols. I, II e III)A Regência Cósmica“Alimentação Saudável = Saúde Perfeita” (Vols. I e II)“REFLEXOLOGIA (Massagem Podal) – Equilíbrio e bem-estar através da planta dos pés”“A PODEROSA INFLUÊNCIA DOS NÚMEROS SOBRE AS NOSSAS VIDAS – O que a Numerologia revela sobre nosso passado, presente e futuro”“HIPNOSE, REGRESSÃO, TERAPIA DE VIDAS PASSADAS – Metodologia, efeitos e benefícios”.

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    Pré-existência e pós-existência da alma - Rômulo B. Rodrigues

    PREFÁCIO

    Há quem diga que a morte é a única certeza que temos na vida.

    Para os adeptos de religiões e doutrinas espiritualistas, no entanto, há uma certeza ainda mais significativa: o fato de que, depois da morte do corpo físico, o espírito se liberta, tornando-se consciente e verdadeiramente vivo.

    Mas, afinal, como é essa tal de vida espiritual? Para onde vamos, o que fazemos, com o que nos preocupamos quando chegamos do lado de lá? Segundo as religiões espiritualistas, há várias respostas possíveis. Após a morte, os caminhos de cada um se abrem conforme diferentes circunstâncias, desde a forma como morremos até a maneira como agimos na Terra.

    Uma coisa é certa: cada ser une-se a outros que possuem o mesmo padrão vibratório de pensamento. Assim, todos têm possibilidade de desenvolver-se ao lado de seus semelhantes, como em uma escola, até que estejam aptos a alcançar níveis superiores da espiritualidade.

    Esta obra trata sobre esse importante e controverso tema.

    Que o amigo leitor tenha uma agradável leitura.

    APRESENTAÇÃO

    A ideia da reencarnação, conceito pelo qual entendemos que a alma de uma pessoa que viveu na Terra pode voltar a ter um corpo novamente, seja nesse planeta ou em outro de características análogas, vem desde os tempos remotos e encerra o maior código de Justiça Divina. É uma doutrina completamente consoladora, eminentemente e justa, dando sentido à vida ao ser e a chave que Deus nos dá para nossa felicidade futura.

    Sócrates e Platão eram reencarnacionistas. Nos países orientais, berço desses preceitos, encontramos o Budismo dizendo que nas vidas posteriores você terá as consequências da vida atual (Lei da ação e reação, ou Lei do Carma). Os Druidas, sacerdotes celtas, defendiam a imortalidade da alma e a reencarnação.

    Os egípcios eram um dos povos mais antigos que partilhavam esses pensamentos, com grandes conhecimentos espirituais. Ainda que como Pitágoras, acreditavam na reencarnação, mas que a alma de um homem pode reencarnar em um corpo de um animal; portanto, estariam retrocedendo dentro da escala evolutiva. Essa teoria foi negada por muitos teólogos como Tertuliano, que alardeava pensamentos reencarnacionistas. Ele foi um líder da Igreja e um prolífico escritor, muito embora tenha sido a Doutrina Espírita quem melhor esclareceu essa questão.

    Na atualidade, encontramos mais de trinta religiões que aceitam o conceito da reencarnação. Dois terços da população mundial também comungam essa ideia, segundo estudos da National Geographic; e o tema cada vez mais está se difundindo no Ocidente.

    Existe um temor em muitos opositores por não querer voltar para a Terra, e, assumindo essa posição, não valoriza-se a vida.

    Se a grande maioria das religiões e doutrinas do mundo defende que somos espíritos imortais habitando um corpo de carne, por que não podemos habitá-lo mais de uma vez?

    Dentro da Igreja Católica, os primeiros cristãos defendiam a reencarnação, principalmente os gnósticos, com uma visão muito mais introspectiva que retrospectiva, espiritualmente falando. Orígenes, (185 a 254 d.C.), considerado um dos Pais da Igreja, se pronunciou eloquentemente sobre a reencarnação, criando uma corrente muito forte dentro da mesma Igreja de sua época. Junto com São Tomás de Aquino, foi um dos três pilares da Teologia Cristã.

    Dentro do pensamento desse homem esclarecido, encontramos um ponto errôneo, pois ele pensava que encarnar era um castigo, esquecendo a necessidade da evolução das almas.

    Em Constantinopla, foi reunido um sínodo no ano de 543, condenando a preexistência da alma, mas, sobretudo, queriam posicionar-se contra Orígenes, ainda que seria o II Concílio de Constantinopla, do ano 543, o que marcou uma data histórica, a partir do qual, a reencarnação fica proibida nos fundamentos eclesiásticos, terminando com a controvérsia Origenista e abraçando os dogmas de céu e inferno e os castigos eternos. Esse concílio aconteceu depois de algo realmente curioso e interessante que veremos a seguir.

    O Império Romano estava dividido entre a região do Oriente (Constantinopla), onde residia o Imperador Justiniano, e o Ocidente (Roma), lugar no qual residia o Papa Virgílio. Teodósia, mulher do Imperador, de beleza descomunal, e que havia sido cortesã, se incomodava com suas antigas companheiras e, por isso, ordenou que exterminassem mais de quinhentas mulheres, razão pela qual lhe diziam que reencarnaria como escrava negra e que teria muitas mortes violentas para pagar seus pecados.

    Com muito medo, exigiu que César condenasse a reencarnação como doutrina, já que ela não queria reencarnar. Depois, Justiniano ordenou ao Papa que realizasse um concílio em Constantinopla, obrigando-a ir, quando na verdade, os concílios eram realizados em Roma. Além disso, pouquíssimos bispos compareceram, e os que foram ameaçados pelo Papa, para quem os desejos de Teodósia eram lei, votarem três votos a dois contra a preexistência da alma. A partir daí, centenas de milhares de pessoas foram assassinadas por defender esses ideais.

    Os fundamentos da reencarnação podem ser observados em muitas passagens das Escrituras. Mas, antes de nos aprofundar no tema, convém examinar a origem dos Evangelhos. Jesus Cristo não escreveu nada, e suas palavras foram transmitidas de boca em boca. Os primeiros escritos apareceram entre os anos 60 e 80. De Marcos, Mateus, Lucas e depois João, se conhecem vinte ou trinta textos apócrifos. Começaram formando igrejas e grupos cristãos, e cada comunidade tinha seus Evangelhos com disputas dogmáticas, até que Tedodósio dá a supremacia ao Papa Dámaso para pôr fim a essas diversidades de opinião, e confia a São Jerônimo para que no ano 384 realizasse a tradução do Antigo e Novo Testamento, que passariam a ser as regras da Igreja. Esse santo se encontrava, como ele mesmo dizia, com versões e cópias do Antigo e Novo Testamentos. Essa tradução oficial foi modificada em diferentes épocas por ordem dos pontífices, como foi dito anteriormente, e a mão do homem ficará presente nos textos.

    A doutrina é clara e

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