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Verdades que curam
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E-book87 páginas1 hora

Verdades que curam

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Sobre este e-book

Em Verdades que curam, Leidy Alves compartilha com o leitor a história de sua vida e de seu relacionamento com o marido, sob o prisma da mão de Deus nas próprias decisões e conflitos. Vivendo um relacionamento complicado e sonhando em possuir uma família, Leidy narra a busca pelas bênçãos do Senhor na própria vida e na vida do esposo, com um olhar delicado e paciente de quem crê em um amanhã melhor.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento22 de fev. de 2021
ISBN9786556747477
Verdades que curam

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    Verdades que curam - Leidy Alves

    você.

    Verdades que curam

    Hoje, dia 7 de março de 2015, às 21h32min, me veio esta sugestão de nome para esta biografia. Se vai ser alterado, não sei; se vai ser publicado, também não sei. Por que me veio esse nome?! Demorei muito tempo para entender este pequeno versículo: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Hoje, vejo que ele fala de cada dia e que, se não me esforçar para viver na verdade, estarei sempre presa às mentiras. Posso lhe dizer com convicção: a verdade me liberta de todas as cadeias visíveis e invisíveis. Vou contar a minha história — não toda ela, porque senão daria cerca de alguns livros — e espero que ela alcance o coração de alguém nessa Terra, ao ponto dessa pessoa entender que Deus pode TODAS as coisas, mas o alvo Dele é o seu coração e sempre será. Espero um dia poder também escrever outra biografia, intitulada Diário com Deus, que será a réplica fiel de minhas orações com datas e horários desde 2009, que foi quando Deus me levou a escrevê-las porque eu já não conseguia mais apenas as dizer.

    O meu nome é Leidy Alves dos Santos Macedo. Vivi até os meus 17 anos ouvindo falar de Jesus, mas sem me relacionar com Ele. Não vim de um lar cristão, mas me lembro de que ia, ainda pequena, em uma denominação evangélica e até peças teatrais fazia. Batizei-me nessa igreja e não me lembro a razão que me levou a isso, mas posso afirmar que não era uma fé consciente que me havia levado a tomar essa decisão. Aos 17 anos, me casei com meu primeiro namorado praticamente, meu atual marido, que amo muito, Fernando Rodrigo de Macedo. Namoramos por quatro anos e não congregávamos firmemente em lugar algum, então, meu namoro era moderno. Eu amava dançar axé, então, íamos à igreja católica somente como desencargo de consciência, até que um dia meu namorado se cansou e disse que, se devíamos ir a uma igreja, que fosse na que ele frequentava quando criança. Como para mim não fazia diferença (pois não estava pensando em nada seriamente), eu concordei. Até que uma amada irmã nos ofereceu um estudo bíblico — no qual eu só me interessei porque podia passar mais tempo com meu namorado — e começamos a estudar. Achei interessante tudo o que ouvia, mas nada que tivesse me motivado a realmente mudar. Aí, entra um dos primeiros milagres invisíveis: a verdade estava sendo plantada em meu coração, e me lembro de que, em meio às fitas de axé, eu ouvia muito louvor gospel e, aos poucos, aquelas músicas seculares foram perdendo espaço. Quando terminamos o estudo, meu namorado se batizou e ficou triste por não me ver tomando a mesma decisão. Mas havia um detalhe enorme nisto: queríamos nos casar, mas só seria possível realizar o matrimônio ali se eu me batizasse. Além disso, tínhamos cessado o relacionamento mais íntimo por conta de um estudo que dizia que namorados não podiam ter relações sexuais, então, as coisas estavam bem delicadas; mas é milagroso como Deus trabalha, porque mesmo meu coração estando em cima do muro, nós dois decidimos parar com os atos físicos e esperar pelo matrimônio. Já era outra verdade sendo enraizada em nós e nos curando.

    Eu acredito que me batizei pelos motivos errados, que contarei a seguir, e mais uma vez desci as águas sem ter a convicção que acredito que devemos ter ao tomarmos essa decisão tão importante na vida. Acredito também ter me casado por motivos errados. Eu morava praticamente sozinha, minha irmã do meio quase não parava em casa, eu tinha que arrumar todas as coisas e controlar as finanças e estava muito cansada dessa vida; pensei que se me casasse o homem poderia assumir esse papel. Não criticando minha irmã, que amo muitíssimo, mas era dessa forma que vivíamos e que foi uma experiência necessária, pois hoje vejo o resultado de cada detalhe. Assim, faço uma pausa e digo a você, leitor: não despreze nada que está ao seu redor. Deus usa todas as coisas para moldar seu caráter para a eternidade; aproveite as oportunidades.

    Como a maioria das pessoas, eu e meu marido levamos muita bagagem para o matrimônio, e lá estava eu com o meu entulho invisível aos olhos humanos nas costas — que só eu e Deus víamos. Como é de se esperar, as dificuldades mentais para mim começaram de uma forma diferente porque, depois que me casei, as coisas de Deus deixaram de ser coisas para mim e foram passando a se tornar mais reais e quase palpáveis. Pois me relacionar com minha irmã era fácil quando comparado ao desafio que estava à minha frente: um homem, com criação diferente, gostos diferentes, mimado, não preparado, não comunicativo e sem afeto. Não estou querendo criticar a maneira como ele foi criado, mas ressaltar as diferenças. Embora eu tenha vindo de um lar de pais separados, a minha família sempre foi muito calorosa (dispostos sempre a abraçar, beijar, dizer eu te amo), ativa, forte, positiva… Enfim, totalmente diferentes daquilo que meu marido era. Quem já assistiu ao filme Up — Altas Aventuras sabe o que quero dizer; até hoje falamos que somos aquele casal pois nos identificamos muito com eles em relação a família.

    Ali começou uma nova batalha e Deus já sabia do que eu precisaria, por isso me levou ao batismo. Eu não tinha a mínima ideia do que ia fazer com meu casamento, mas ele já estava feito. Agora eu não tinha outra escolha a não ser recorrer a Deus, pedindo auxílio para ser o que eu tinha que ser, porque nem eu mesma sabia o que realmente deveria ser. Para o meu marido, acredito que eu era somente a mocinha pela qual ele estava apaixonado e com a qual se dava bem na cama. Pois assim que nos casamos, fomos morar no mesmo terreno da mãe dele e ficamos lá por 9 anos. Foram anos difíceis para mim, mas de muito crescimento.

    Caro leitor, aqui fica uma dica: se quiser se casar, tenha um lugar para morar que seja longe de ambos os pais. Acredito que Deus pode ensinar o que aprendi de outra forma.

    Enfim, quando me casei e pensei que tudo ia mudar para mim — para melhor, claro —, nada aconteceu. Meu marido não foi criado para ser um Homem de fato: aquele que resolve as coisas, que enfrenta os problemas, que faz acontecer. Não, não; quando qualquer coisa acontecia,

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