Deus restaura o apóstata: 1

De Linda Henderson

Deus perdoa e restaura o cristão arrependido e errante.

Deus está esperando que aqueles cristãos que se desviaram e caíram em pecado voltem para ele. Não voltar para um estilo de vida legalista vazio de alegria e paz. Mas é exatamente o oposto. "Deus restaura o desviado" é um comentário encorajador que mostra àqueles que foram pegos na armadilha de uma vida insatisfatória como escapar e retornar ao próprio propósito para o qual foram criados.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 13 de ago. de 2021
• ISBN: 9781667409788

Pré-visualização do livro

Deus restaura o apóstata

Um guia para uma vida vitoriosa para cristãos com problemas

De

Linda Marie Henderson

Índice:

Capítulo 1: Sendo transparente= Página 3

Capítulo 2: Deus quer você de volta= Página 13

Capítulo 3: Deus tem um método testado e verdadeiro= Página 22

Capítulo 4: Eu sou o único?= Página 29

Capítulo 5: Adão, onde está você?= Página 38

Capítulo 6: Então quem sou eu?= Página 43

Capítulo 7: Quem você está seguindo?= Página 50

Capítulo 8: O futuro parece brilhante= Página 61

Capítulo 1: Sendo transparente

A Bíblia nos diz para confessar nossos pecados uns aos outros, orando uns pelos outros, para que possamos ser curados. Todos nós cometemos erros uma vez ou outra, e o único remédio para a culpa resultante é pedir perdão a Deus. Se tivermos feito isso e ainda sentirmos culpa, o inimigo de nossas almas pode estar tentando nos condenar. Mas não temos que receber. Romanos 1 nos diz: Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Quem são aqueles em Cristo Jesus? Eles são aqueles que confiaram em Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal. Acreditar em Jesus é a única maneira de entrar em um relacionamento correto com Deus. É a única maneira de sua culpa ser abolida e de você encontrar a cura emocional de que precisa.

Há algum tempo, cometi um erro que parecia que iria me assombrar pelo resto de meus dias. Percebi momentos em que fiz as piores escolhas da minha vida, foi quando me senti mais abandonado. Talvez você também possa se identificar com problemas de abandono. Aqueles momentos em que você se sentia sozinho e desamparado, quando aquelas pessoas que deveriam estar lá para ajudá-lo não estavam. Talvez por ter sido adotada aos 18 meses, tenha me dado ainda mais sensibilidade a esses sentimentos de rejeição. Quando você está separado de seu cuidador principal, mesmo que seja muito jovem, ou talvez desde o ventre – é compreensível que você se sinta abandonado em algum nível. E então, se acontecer alguma coisa em sua vida que desencadeie esses sentimentos de abandono enterrados bem no fundo de você, uma sensação de mágoa, vergonha ou talvez até raiva pode surgir.

Depois de uma infância feliz com minha família adotiva, quando eu era apenas um adolescente, meu pai ficou gravemente doente. De repente, a dinâmica em nossa família mudou. Meu pai ficou preocupado com sua fraqueza, e minha mãe (que tinha sido enfermeira) concentrou a maior parte de sua atenção nele. Embora eu continuasse estudando e indo bem na escola, comecei a sentir falta da presença de uma figura paterna forte em minha vida. Foi quando comecei a procurar o amor em todos os lugares errados. Mesmo tendo aceitado a Cristo e experimentado Sua paz, ainda comecei a fazer escolhas erradas – cedendo à pressão dos colegas e tentando ser aceito pela multidão dentro.

Quando finalmente cheguei ao fim de mim mesma, como a filha pródiga, decidi me arrepender e voltar correndo para o Senhor. Matriculei-me em uma faculdade cristã e, mais tarde, fui rebatizado como adulto. Mesmo assim, o sentimento de abandono não foi embora.

Quinze anos depois. Na época, eu era casado e tinha sete (sim, sete) filhos adoráveis. Alguns anos antes, a decepção bateu à minha porta quando a oportunidade de ir para o exterior como missionários em Uganda parecia ser alcançável, mas depois pareceu evaporar diante de nossos olhos. O desejo do meu coração, desde antes de nos casarmos, era servir ao Senhor em tempo integral no campo missionário. Estávamos dispostos a deixar tudo para nos tornarmos parte de um ministério perto de Albany, Nova York. Sua Fazenda, como era chamada, era pequena em número, mas enorme em seu alcance. Achamos que seria um trampolim para nos levar a Uganda no início dos anos 1980.

Quem poderia ter previsto que esta porta da oportunidade logo se fecharia, quando Idi Amin – o ditador em Uganda (1971-1979), foi espalhado boatos de ter jogado cristãos e pessoas educadas, bem como membros das tribos Acholi e Lingo, para os crocodilos residentes no rio Victoria (Nilo Branco). Estima-se que ele teve entre 80.000 e 500.000 pessoas massacradas. Ninguém sabe ao certo qual era realmente o número exato.

Nem é preciso dizer que Uganda se tornou um destino de férias proibido para a maioria dos americanos nas décadas de 1970 e 1980. Embora Idi Amin tenha sido exilado na Líbia e depois na Arábia Saudita (por volta de 1980), fomos informados de que a opção de servir como missionários em Uganda não estava mais aberta.

Tentando reagrupar e pagar algumas dívidas, mudamos para o quarto ao lado da casa de minha mãe adotiva. Além disso, nossa filha, que tinha apenas dois anos na época, precisou de uma operação para endireitar seus