EURO: o que é e como funciona a moeda única europeia: Porque nasceu o euro e como funciona: uma abordagem simples à moeda única europeia

De Stefano Calicchio

Porque nasceu o euro e como é que funciona? O que causou as dificuldades da moeda europeia e que soluções estão a ser adoptadas para travar a instabilidade que assusta todo o mundo financeiro? O sonho de uma moeda única e de um mercado único tem sido alimentado na Europa há muitas gerações. O euro trouxe vantagens consideráveis à Europa, mas também alterou profundamente o equilíbrio das economias europeias. Neste ensaio vamos começar pela base, explicando o que é o Euro e quais são as causas que o colocaram em crise. Veremos que estratégias foram adoptadas para ultrapassar os momentos mais difíceis e dramáticos vividos pela economia desde o nascimento do euro, e explicaremos que propostas e iniciativas foram apresentadas por cada país para remediar a difícil situação e relançar o papel do euro no continente e no mundo.

• Idioma: Português
• Editora: Stefano Calicchio
• Data de lançamento: 19 de mar. de 2021
• ISBN: 9791220279772

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Introdução

O sonho de uma moeda única e de um mercado único tem sido alimentado na Europa há muitas gerações. Quando o euro surgiu, há uma década atrás, poucos teriam pensado que ele se iria desenvolver como agora.

O euro foi acolhido pela maioria dos povos da Europa como uma grande oportunidade para a integração, para a circulação de bens e pessoas e para o desenvolvimento económico e social. Em termos simples, uma oportunidade de prosperidade que teve de ser aproveitada sem hesitação.

Hoje, infelizmente, temos de admitir que as coisas nem sempre se têm revelado como pensávamos. O euro trouxe de facto uma série de vantagens, mas alterou profundamente o equilíbrio das economias europeias, ao ponto de ter desenvolvido uma verdadeira crise sistémica.

A crise do euro foi uma crise da moeda, mas também uma crise das nações que compõem a União Europeia, com repercussões no equilíbrio global da economia; graves dicotomias e contradições surgiram na UE após a introdução da moeda única, na medida em que criaram uma situação de fronteira para a qual ainda falta uma solução completa.

Este pequeno ensaio não pretende ser decisivo e muito menos aspira a ser exaustivo ou académico. O seu objectivo é simplificar conceitos que são frequentemente explicados e divulgados com demasiados tecnicismos e terminologias que levam ao erro e à confusão. Dado o objectivo, peço ao leitor que perdoe as numerosas simplificações que