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A história por trás da História: Relatos da Segunda Guerra Mundial
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A história por trás da História: Relatos da Segunda Guerra Mundial
E-book310 páginas3 horas

A história por trás da História: Relatos da Segunda Guerra Mundial

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Sobre este e-book

Adolf Hitler se recusou a cumprimentar o multicampeão Jesse Owens nos Jogos Olímpicos de Berlim. Essa é uma história contada e sempre lembrada todos os anos de Jogos Olímpicos. Mas foi isso mesmo que aconteceu no estádio olímpico em 1936? Marcelo Lacativa, médico e apaixonado pela Segunda Guerra Mundial, conta a verdade por trás dessa e muitas outras histórias deste conflito.
A partir de uma exaustiva pesquisa e com uma saudável obsessão por detalhes, Marcelo apresenta aos seus leitores um livro delicioso de ler. Além da rivalidade entre Hitler e Owens, o autor carioca revela também a verdade por trás de histórias que viraram sucessos no cinema como Círculo de Fogo e O resgate do Soldado Ryan.
Repleto de curiosidades e imagens, A história por trás da História é o segundo livro de Marcelo e mais um sucesso para o leitor ter em sua estante.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mar. de 2021
ISBN9786587041186
A história por trás da História: Relatos da Segunda Guerra Mundial

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    A história por trás da História - Marcelo Lacativa

    A EDITORA

    A Livros Ilimitados é uma editora carioca voltada para o mundo. Nascida em 2009 como uma alternativa ágil no mercado editorial e com a missão de publicar novos autores dentro dos mais diversos gêneros literários. Sem distinção de temática, praça ou público alvo, os editores ilimitados acreditam que tudo e qualquer assunto pode virar um excelente e empolgante livro, com leitores leais esperando para lê-lo.

    Presente nas livrarias e em pontos de venda selecionados, tem atuação marcante online e off-line. Sempre antenada com as novidades tecnológicas e comportamentais, a Livros Ilimitados une o que há de mais moderno ao tradicional no mercado editorial.

    Copyright © 2021 by Marcelo Lacativa

    Copyright desta edição © 2021 by Livros Ilimitados

    Conselho Editorial:

    Bernardo Costa

    John Lee Murray

    Projeto gráfico e diagramação:

    John Lee Murray

    DADOS INTERNACIONAIS PARA CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

    Lacativa, Marcelo

    A história por trás da história: Relatos da Segunda Guerra Mundial / Marcelo Lacativa – Primeira edição – Rio de Janeiro : Livros Ilimitados, 2020.

    232p. ; epub.

    1. Curiosidades e maravilhas 2. Guerra Mundial - Curiosidades 3. Guerra - História 4. Segunda Guerra Mundail I. Título

    CDD- 980.033

    Direitos desta edição reservados à

    Livros Ilimitados Editora e Assessoria LTDA.

    Rua República do Líbano n.º 61, sala 902 – Centro

    Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20061-030

    contato@livrosilimitados.com.br

    www.livrosilimitados.com.br

    Proibida a reprodução, no todo ou em parte,

    através de quaisquer meios.

    Para minha mulher, Fernanda, e meu filho, Caio.

    índice

    Prólogo

    O paraquedista da torre da igreja

    A história do paraquedista americano John Steele que ficou horas pendurado na torre da igreja, até ser resgatado pelo próprio inimigo.

    A missão impossível dos Rangers

    A tropa de elite americana recebeu uma missão extremamente perigosa, para depois descobrir que era muito pior que pensava.

    O Desertor

    Yang Kyoungjong e três companheiros ficaram famosos por terem lutado em três lados de uma mesma guerra, e terem se rendido em todos eles.

    O Kessel

    No fim de 1942, 330 mil soldados alemães foram cercados e Hitler deixou-os para morrer.

    A Casa Austríaca

    O alvo era Viena. Mas os operadores americanos do bombardeiro B-24 acertaram uma fazenda no interior da Áustria.

    A Morte Invisível

    Os snipers soviéticos eram o terror dos soldados alemães na Frente Oriental, fazendo-os manter a cabeça baixa toda vez que ouviam sua menção.

    As Bruxas da Noite

    Um esquadrão de pilotos soviéticos formado só por mulheres que assustou os céus alemães.

    A mais famosa das fotos

    A foto não foi do hasteamento oficial da bandeira americana, nem do momento que se decretou a conquista de Iwo Jima, mas entrou para a história mesmo assim.

    A montagem mais famosa do mundo

    Uma das fotos mais marcantes da Segunda Guerra Mundial que depois revelou-se não ser exatamente o que parecia.

    Jesse e Adolf

    Uma disputa que é sempre comemorada, mas que nunca aconteceu de fato.

    O Ás dos Áses

    Como um soldado alemão considerado inadequado e impreciso tornou-se o maior piloto da história.

    O homem do ano

    O inovador marketing político que transformou um radical em um salvador.

    Os irmãos Niland

    Como a história dos irmãos Niland inspirou o filme americano O resgate do soldado Ryan.

    Os Ritchie Boys

    Os mesmos alemães que fugiram da fúria nazista foram seus algozes anos mais tarde, vestindo a farda do inimigo.

    Operação Antropoide

    Como a Inteligência Britânica matou um dos maiores nazistas em uma operação suicida.

    O major Mary Poppins

    O soldado inglês que levou para guerra seu principal amuleto: um guarda-chuvas.

    Dia 08 ou dia 09?

    Por questões políticas – e uma certa dose de vaidade – o mundo comemora hoje o final da guerra em dias diferentes.

    Códigos de Guerra

    Como os países faziam para se comunicar sem que fosse espionado pelo inimigo.

    A batalha esquecida

    A campanha das Ilhas Aleutas foi a única travada em território norte-americano, mas é esquecida por quase todos os livros de história.

    A Corrida Nuclear

    A história da disputa entre americanos e alemães pelo domínio da quebra do átomo.

    O bebê soldado

    O soldado texano que conseguiu ser veterano de guerra com apenas 13 anos de idade.

    As fotos de Omaha

    As polêmicas fotos tiradas na praia de Omaha durante o Dia D pelo maior fotógrafo de guerra da história.

    A guerra do vinho

    Como a guerra afetou a região mais disputada da Europa: os vinhedos da Alsácia.

    A Besta de Omaha

    O soldado alemão reivindica quase 2 mil americanos mortos no Dia D, mas a realidade está longe disso.

    E a cobra fumou

    As histórias reais – e os causos não tão reais – da FEB no Teatro de Guerra Europeu.

    O herói traidor

    Como um dos maiores heróis da Alemanha acabou executado como traidor.

    O velho e o mar

    Quando Ernest Hemingway embarcou para participar do Dia D, nunca imaginou que seria ofuscado pela própria mulher.

    A guerra da enganação

    Não foi apenas com balas e bombas que os países se agrediram na guerra. A trapaça foi uma arma usada sem limites na guerra.

    A Walkíria caída

    O atentado contra Hitler que quase mudou o rumo da Segunda Guerra Mundial.

    A Bomba

    As bombas atômicas detonadas sobre o Japão encerraram enfim o conflito, mas criaram um perigo ainda maior que a própria guerra.

    Curiosidades gerais da Segunda Guerra Mundial

    Referências Bibliográficas

    Prólogo

    A História sempre me fascinou, mas ao mesmo tempo sempre odiei a forma que ela era ensinada nos colégios. Na verdade, a História que aprendemos nas salas de aulas sempre me pareceu mais como um ano básico de faculdade de Economia. Aprendemos sobre o capitalismo, socialismo, feudalismo. Aprendemos sobre o grosso da história, o geral. Mas não estudamos como ela realmente aconteceu, os detalhes, as relações entre os personagens que a escreveram. E isso sempre me fascinou.

    Durante anos me apaixonei pelo período de guerras do começo do século XX, principalmente as duas guerras mundiais. Lia absolutamente tudo sobre os temas, via seriados, documentários, filmes... E de todas as batalhas que eu lia sobre, a que mais me fascinava era a Batalha de Stalingrado, que aconteceu entre os exércitos alemão e soviético, na segunda metade de 1942.

    Sou cirurgião vascular desde 2001, com formação médica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e residência de cirurgia geral e cirurgia vascular no Hospital Federal dos Servidores do Estado. Então é difícil conseguir arrumar tempo livre. Mesmo assim consegui arrumar pequenas brechas e em 2003 comecei a escrever um livro sobre o tema. E descobri como era difícil conseguir detalhes históricos precisos. Roupas, nomes, medalhas, armas, equipamentos, rotinas de cada exército... Entrei em uma rotina diária de pesquisa em livros e sites, fóruns de todas as formas, com pessoas de todo o mundo colaborando um pouco. Um ucraniano de Kiev, neto de um combatente de Stalingrado, que gasta o tempo livre em ajudar parentes a encontrar informações sobre outros soldados que morreram lá, me ajudou bastante sobre que companhias atuaram em que região da cidade. Outros me enviaram mapas da época, para entender como a cidade era naquele tempo, ou fotos originais de uniformes de época... Podemos dizer que foi um livro escrito a mil mãos.

    Em 2005, fui complementar minha formação vascular em Regensburg, na Alemanha. E aproveitei para pesquisar ainda mais sobre o tema. Consegui entrevistar inclusive o pai de um colega médico que lutou em Stalingrado e sobreviveu mesmo com alguns projéteis de metralhadora ainda incrustados na sua perna direita. Além, é claro, de muitos museus e bibliotecas, sebos e livrarias com centenas de documentos da época.

    Em 2008, depois de quatro anos de pesquisa, nasceu Sob as Cinzas de Stalingrado, publicado pela editora Rocco, um romance histórico que tem como tema de fundo a batalha de Stalingrado. O livro conta a história de Anna, uma neta de soviéticos que descobre que sua avó lutou na guerra, e através de documentos e registros vai descobrindo toda uma vida que ela não fazia ideia que existira.

    Em 2013, consegui enfim um tempo livre e fui para a Rússia, e pude finalmente conhecer a cidade de Stalingrado. Visitei muitos sítios históricos e locais que conhecera apenas através de relatos, mas o que fiquei principalmente impressionado foi com a qualidade do material que tinha recebido de todos os cantos do mundo: sabia andar pela cidade sem precisar de nenhum mapa, e muitas das ruas eu sabia o nome de cabeça.

    Em 2020, aproveitei o isolamento social forçado ao qual todos fomos submetidos e desarquivei alguns projetos. O primeiro foi republicar o livro, agora em plataforma digital pela Amazon. Corrigi alguns pequenos erros históricos, adicionei algumas informações que consegui quando visitei a cidade, deixei o livro mais atual.

    Também aproveitei e finalizei projetos antigos. Como sempre viajei muito para sítios históricos, minha família começou a me acompanhar em quase todas essas viagens. E sempre ia contando a ela as histórias que aconteceram, e como aconteceram. A partir disso comecei a escrever meu segundo livro, A história por trás da História, que conta em detalhes episódios famosos que aconteceram no século passado. O primeiro volume é sobre a Segunda Guerra Mundial, e foi lançado em formato digital, também pela Amazon. Para o futuro, está previsto o segundo volume, sobre a Primeira Guerra Mundial. Ambos terão 30 capítulos, cada um destinado a um evento específico e curioso que aconteceu no período.

    A ideia do livro surgiu entre um bate papo com amigos. Sempre trocávamos narrativas sobre fatos importantes da História, dos detalhes, dos bastidores, do destrinchamento do que era apenas fofoca e do que era verdade. Um dia perguntaram por que não colocava tudo isso em livro.

    A verdade é que sempre gostei de contar histórias. E as pessoas de ouvi-las. Meu filho Caio adora. Sempre que paramos para almoçar juntos, ou estamos viajando, ele me pede para contar histórias antigas. E eu obedeço sempre que posso. Mas ao invés de histórias fictícias de monstros, elfos e deuses mitológicos, narro cenas da vida que realmente aconteceram e como de fato realmente se desenrolaram. Especialmente quando estamos visitando sítios históricos como as praias da Normandia onde houve o desembarque das tropas aliadas no Dia D ou nos castelos medievais cujas histórias inspiraram lendas que persistem até hoje.

    Dedico então esse livro a ele, e claro, à minha mulher Fernanda, que sempre me ajudou na edição, correção e especialmente na hora certa de bater no meu ombro e dizer com carinho: apaga ou refaz essa parte toda que está uma bosta.

    Aproveitem.

    Muita gente não sabe, mas o dia 6 de junho de 1944, que ficou marcado na história como o famoso Dia D – dia em que as forças aliadas desembarcaram na Normandia, região localizada no norte da França – começou na verdade no dia anterior. Foi no dia 5 de junho que os paraquedistas da 82ª e 101ª Divisões Aerotransportada foram lançados nos céus franceses, para preparar o terreno para o desembarque que aconteceria no dia seguinte.

    Os motivos eram os mais diversos: destruir parte das defesas alemãs, neutralizar nichos de morteiros que poderiam ser utilizados para atingir os soldados na praia, ou ainda destruir centros de comunicação que atrapalharia a coordenação pelo inimigo da melhor forma de fazer a defesa das praias. Havia também a necessidade de se tomar pontes, entroncamentos e rodovias que impediriam os alemães de enviar tropas que poderiam atacar os aliados na praia no período mais crítico de toda operação: o momento que os soldados desembarcavam nas praias. Enfim, cada pelotão tinha uma missão específica que fora treinada à exaustão nas semanas que antecederam a invasão.

    O lançamento dos paraquedistas, entretanto, não foi como se esperava. Voando no escuro, sem qualquer luz para ter como referência, e atacados por intensa artilharia antiaérea, vários saltos aconteceram em locais errados, alguns a quilômetros dos pontos planejados, adicionando um nível de dificuldade extra à toda a operação. Agora, além dos objetivos previamente listados, as tropas teriam que se localizar, se reunir – a maioria ficou espalhada por vários metros, ou até mesmo quilômetros – e caminhar até o local do objetivo. E foi isso que aconteceu com o batalhão do soldado John Steele, da 82ª Divisão Aerotransportada.

    Uma bomba tinha atingido em cheio a igreja do centro da praça da pequena cidade de Sainte-Mère-Église, que agora pegava fogo. O bombardeio prévio dos pontos de lançamento dos paraquedistas fazia parte do plano, e tinha como objetivo fazer os alemães enfiarem-se nas suas casamatas, dando mais segurança para os soldados enquanto estavam indefesos descendo pelo ar nos seus paraquedas.

    A questão é que um intenso incêndio como aconteceu na igreja faz com que o ar quente suba em grande quantidade, enquanto o ar gelado é aspirado do entorno, alimentando as chamas. Os paraquedistas lançados com o objetivo de tomar a cidade – um importante entroncamento próximo das praias de Omaha e Utah – deveriam pousar nos terrenos em torno do vilarejo, mas o incêndio os tragou para que caíssem na praça principal, sendo alvos fáceis para os alemães. Muitos morreram antes mesmo de chegar ao chão.

    Steele também foi puxado pelo fogo, mas seu paraquedas ficou preso na torre principal da igreja. Estava com o pé machucado por conta de uma bomba antiaérea disparada durante seu salto, e pendurado a metros do chão. Lá de cima viu seus companheiros serem mortos pelas metralhadoras alemãs.

    Fez o que poderia fazer na ocasião. Se fingiu de morto.

    Horas depois, quando o combate já havia cessado, o capitão alemão notou o homem pendurado na igreja e ordenou que retirassem o paraquedista morto do alto da torre. Qual foi a surpresa dos alemães quando viram que Steele estava vivo.

    Ele foi mantido prisioneiro, mas naquela mesma noite, conseguiu fugir e se reagrupou ao regimento que atacou a cidade logo pela manhã, capturando 30 alemães e matando 11. Ele sobreviveu à guerra, e ganhou a Medalha da Estrela de Bronze pela coragem, e a do Coração Púrpura por ter sido ferido em combate.

    Anos mais tarde, durante um programa ao vivo que entrevistava alguns soldados sobreviventes do Dia D, o repórter perguntou a eles qual a cena que mais os marcou, e todos foram unânimes na resposta:

    Vimos muitas coisas na guerra que serão difíceis de esquecer, mas sem dúvida, a mais chocante de todas foi a imagem daquele paraquedista morto pendurado na torre da igreja em Sante-Mère-Église.

    Na mesma hora, Steele, que estava vendo o programa pela televisão, pegou o telefone e ligou para a emissora. Amigos, era eu que estava pendurado ali! Estou vivo!

    Hoje a cidade relembra a história com um boneco em tamanho real, totalmente equipado e pendurado na mesma torre pelo seu paraquedas. Em frente à igreja, do outro lado da praça, foi criado o Museu da Airborne, onde pode-se ter uma ideia do que foi a atuação dos paraquedistas naquela véspera do Dia D, inclusive com uma simulação do que era estar sentado no avião, no meio da artilharia antiaérea inimiga, aguardando a hora de saltar.

    A igreja de Sante-Mère-Église foi reconstruída depois da guerra, e os vitrais foram refeitos de forma a relembrar os eventos daquela madrugada de 5 de junho de 1944, com a figura de dois paraquedistas saltando sob o olhar atento de Santa Maria, que protege o Menino Jesus nos seus braços.

    John Steele é um deles. John Steele morreu de câncer em 1969, aos 56 anos.

    Um dos pontos que mais preocupavam a força aliada no planejamento do Dia D, o desembarque das forças aliadas na França, era uma elevação que terminava em um penhasco junto à praia, conhecido como Point du Hoc. Fotos de reconhecimento do litoral tiradas pelos aviões aliados mostravam um ponto elevado que fora reforçado pelos alemães nas semanas anteriores. Com cinco grandes casamatas e seis poderosos canhões de 155 milímetros que poderiam ser usados tanto na direção da praia de Omaha, localizada a leste, quanto na praia de Utah, localizada a noroeste, a tomada dessa base era fundamental para o sucesso do desembarque.

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