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A Otan de prontidão e cada vez mais perto da Rússia
A Otan de prontidão e cada vez mais perto da Rússia
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
29 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Desde terça-feira, os líderes dos 30 países que formam a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estão reunidos em Madri para alcançar objetivos históricos. Um dos mais relevantes foi obtido logo nas primeiras horas de encontro. A aceitação pela Turquia do ingresso de Suécia e Finlândia na aliança militar Implica em uma derrota para Vladimir Putin e aproxima ainda mais a aliança militar da fronteira com a Rússia. Mas o encontro também é chave para mudar a forma como a Otan encara a Rússia, que até a invasão da Ucrânia, em fevereiro, era classificada como uma nação que não apresentava ameaça e que tinha "importância estratégica". A partir de agora, os russos passarão a ser tratados como uma "ameaça direta e iminente". E, nesse contexto, o número de tropas dos países da aliança em prontidão para entrar em combate vai se multiplicar, passando de 40 mil para 300 mil soldados. Tudo isso em um cenário no qual a Rússia amplia o controle de posições ao Leste de Kiev, na região separatista de Donbass, e intensifica bombardeios, inclusive contra alvos civis. No Ao Ponto desta quarta-feira, o especialista em segurança internacional e professor da ESPM Gunther Rudzit explica até que ponto que essa mobilização de tropas em prontidão indica que a Otan se prepara para um combate e as implicações do aval da Turquia para a adesão de Suécia e Finlândia. Rudzit também analisa em que medida já é possível prever os planos de Putin na Ucrânia.
Lançados:
29 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vera Magalhães: "Bolsonaro saiu chamuscado da fala de Pazuello": Foram muitos os senadores que trabalharam para sensibilizar o ex-ministro Eduardo Pazuello a apontar a cadeia de comando de decisões controversas do governo relacionadas à pandemia. Mas o general Pazuello manteve o discurso do primeiro dia de sessão, e seguiu na linha de tentar eximir o presidente Jair Bolsonaro de responsabilidade sobre a demora para comprar vacinas ou na política de disseminação do tratamento ineficaz contra a Covid. A diferença, dessa vez, é que ele foi submetido ao contraditório, e deixou escapar lacunas, que deverão ser exploradas pela CPI. Em um caso, por exemplo, reconheceu que Bolsonaro participou da reunião que descartou a intervenção na Saúde no Amazonas, durante a crise de oxigênio. Por outro lado, os governistas também tiveram mais espaço. E seguiram o script de que o governo teria cumprido o seu papel de repassar dinheiro e equipamentos para estados e municípios. Exploraram ainda o fato de os de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)