A Religião de Nietzsche: desmistificando o Pirronismo de Nietzsche
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Avaliações de A Religião de Nietzsche
4 avaliações2 avaliações
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ótimo livro, para quem tem interesse no assunto super recomendado.
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- Nota: 5 de 5 estrelas5/5O autor descreveu os preconceitos de Nietzsche e simultaneamente buscou os elementos do senso comum em suas obras, sobretudo, Zaratustra, Super Homem e o Eterno Retorno. O autor destacou muito bem.
1 pessoa achou esta opinião útil
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A Religião de Nietzsche - Linardi Gomes
regra...
I P A R T E
A PERSONALIDADE DE NIETZSCHE
Aparentemente Nietzsche se apresentava calmo para as pessoas de fora, mas ele escondia o seu temperamento introvertido e fleumático, embora, retratando toda a sua personalidade militar sendo uma pessoa séria, neurastênica, quase temperamental, caracterizada por uma fraqueza, enxaqueca e irritabilidade proveniente dos esgotamentos do seu sistema nervoso.
O espírito militar de Nietzsche foi efeito do seu temperamento, pois, era realmente frio, seco, distímico e sistemático, apesar do seu refúgio nas melodias e óperas wagnerianas. É em Ecce-Homo que ele dá o ultimato de sua frieza, do seu ateísmo pirrônico e do seu espírito burguês. Não precisa ser psicólogo para analisar os termos bélicos e militares que Nietzsche usou em suas obras, isso era um reflexo da sua personalidade totalitária e fria. Vejamos alguns: guerra, espada, dinamite, autodefesa, rajada, explosivo, guerreiro, bélico, pólvora, artilharia, tiro de canhão, sangrenta etc., sobretudo no livro Ecce-Homo.
Na concepção ateia de Nietzsche, o homem em momento algum teria que buscar ou descobrir o seu lado espiritual, mesmo porque ele não tem necessidade alguma de explorar o transcendente, ou melhor, as coisas do além, nem as coisas futuras e muito menos os fenômenos sobrenaturais. Essas coisas não existem, e sim são frutos da imaginação, coisas dos religiosos e dos altruístas; o que existe é você, o presente, o agora, a realidade, o mundo.
Eis aí alguma de suas máximas egolátricas: ‘ame sempre a si mesmo e será feliz’, porque ele considerava mito o ‘amor ao próximo’, e ‘altruísmo’ é pura falácia: As minhas experiências me proporcionaram amplo direito de desconfiar dos chamados instintos desinteressados, desse altruísmo fácil, e em geral de tudo o que seja o amor do próximo coadunante com o conselho e com a ação. Para mim, isso é sinal de fraqueza, uma prova da incapacidade de resistir aos estímulos: a compaixão tem o nome de virtude somente entre os decadentes... a compaixão lembra demasiado o cheiro da plebe... Entre as virtudes insignes eu coloco a força de superar a compaixão
¹, e acreditava que a humanidade possuía uma missão, que não deveria ser religiosa e nem política, mas sim uma missão comprometida com a educação, com a ética, com a cultura, com a arte e com o progresso, acompanhada de plena realização das paixões e dos prazeres humanos, apesar de que ele fosse contra o vício da bebida alcoólica, fumo etc. Ele afirmava: O prazer e o desprazer referem ao sentimento de poder... O
homem feliz: ideal do rebanho... O único princípio motor do homem é a dor. A dor precede a todo prazer... Prazer e dor não são coisas opostas
². E Nietzsche para completar esse raciocínio repetia com o mestre Eckhart: "O animal que mais rápido os possa levar a perfeição é a