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A Ponte Que Eu Não Atravessei - A Incrível Vida da Mãe Que Levou Um Tiro e Voltou Dos Mortos Para Mudar Sua História
A Ponte Que Eu Não Atravessei - A Incrível Vida da Mãe Que Levou Um Tiro e Voltou Dos Mortos Para Mudar Sua História
A Ponte Que Eu Não Atravessei - A Incrível Vida da Mãe Que Levou Um Tiro e Voltou Dos Mortos Para Mudar Sua História
E-book253 páginas5 horas

A Ponte Que Eu Não Atravessei - A Incrível Vida da Mãe Que Levou Um Tiro e Voltou Dos Mortos Para Mudar Sua História

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Sobre este e-book

Meu nome é Ana. Em 1993 fui baleada e morri por 30 minutos. Trinta minutos que mudaram minha vida completamente.

Fui ao paraíso, conheci Deus e pude escolher se queria voltar à Terra ou ficar no céu com meu Pai. Escolhi voltar para cuidar dos meus filhos, mudar minha vida e contar minha hist&oacut

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de out. de 2019
ISBN9781999184254
A Ponte Que Eu Não Atravessei - A Incrível Vida da Mãe Que Levou Um Tiro e Voltou Dos Mortos Para Mudar Sua História
Autor

Ana C. Sales

Ana is the author of the autobiography "A Ponte que Eu Não Atravessei," and the romance novels "The Greystones - Fall in Love with Them" and "A Love for Doctor Mary Taylor," published internationally in multiple languages.

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    A Ponte Que Eu Não Atravessei - A Incrível Vida da Mãe Que Levou Um Tiro e Voltou Dos Mortos Para Mudar Sua História - Ana C. Sales

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    A PONTE QUE EU NÃO ATRAVESSEI

    A INCRÍVEL VIDA DA MÃE QUE LEVOU UM TIRO E VOLTOU DOS MORTOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA

    Copyright © 2019 by Eric C.J. Williams and 5310 Publishing

    All rights reserved, including the right to reproduce this book or portions thereof in any form whatsoever. The scanning, uploading and distribution of this book without permission is a theft of the author’s intellectual property.

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    Se você deseja usar qualquer material do livro (exceto para fins de críticas), entre em contato com info@5310publishing.com. Para obter informações sobre descontos especiais para compras em massa, entre em contato com a 5310 Publishing em sales@5310publishing.com.

    ISBN: 978-1-9991842-4-7 (paperback); 978-1-9991842-5-4 (ebook)

    First edition (this edition) released on October 2019

    Primeira Edição (esta edição) publicada em Outubro de 2019.

    DISCLAIMER

    The publisher and author have strived to be as accurate and complete as possible in the creation of this book, even though they do not warrant or represent at any time that the contents within are perfect due to the rapidly changing nature of society and the internet. As every other autobiography, stories and facts are based sold in the memory of the author e should be interpreted as that. While all attempts have been made to verify information provided in this publication, the publisher assumes no responsibility for errors, omissions, or contrary interpretation of the subject matter herein. Any perceived slights of specific persons, peoples, or organizations are unintentional. Some names, places, conversations, facts and other identifying details may or may not have been changed in order to protect the privacy of individuals.

    AVISO LEGAL

    O editor e o autor se esforçaram para ser o mais preciso e completo possível na criação deste livro, mesmo que não garantam ou representem a qualquer momento que o conteúdo seja perfeito devido à natureza em rápida mudança da sociedade e da Internet. Como toda autobiografia, os fatos aqui relatados são baseados na memória do autor e devem ser tratados como tal. Embora tenham sido feitas todas as tentativas para verificar as informações fornecidas nesta publicação, o editor não assume nenhuma responsabilidade por erros, omissões ou interpretações contrárias do assunto aqui descrito. Quaisquer negligências percebidas de pessoas, povos ou organizações específicas não são intencionais. Alguns nomes, lugares, datas, conversas, fatos e outros detalhes de identificação podem ou não ter sido alterados para proteger a privacidade de indivíduos. © 5310publishing.com

    A PONTE QUE EU NÃO ATRAVESSEI

    A incrível vida da mãe que levou um tiro e voltou dos mortos para mudar sua história

    Ana C. Sales

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    Aos meus amores
    Felipe
    Rafael
    Fernando
    Eric
    ONDE HÁ O AMOR E A MISERICÓRDIA DE DEUS, HAVERÁ ESPERANÇA.

    PREFÁCIO

    Simplesmente uma incrível história de vida, morte e superação. Poder acompanhar a trajetória, com toda a garra e força de Ana é uma experiência inexplicável.

    Ana voltou dos mortos para mudar sua vida e acabou afetando todos à sua volta. Depois de tantos anos de sofrimento e luta, Ana finalmente conta a sua história e nos mostra o verdadeiro milagre de Deus: Ressurreição.

    A Ponte Que Não Atravessei é um lindo relato que tocou meu coração de inúmeras formas.

    Obrigado, Ana, por compartilhar sua história de vida e nos mostrar como você veio a ser esta mãe e pessoa maravilhosa que você é hoje.

    Muito sucesso para você, com as bençãos de Deus.

    — Eric Williams

    Editor / 5310 Publishing

    Capítulo I

    me dá um dinheiro

    — Pai… Pai… Pai!

    — Quê que é, Neném?

    — Me dá um dinheiro?

    — Pra quê?

    — Quero comprar um livro…

    Meu nome é Ana. Mas papai me chamava de Neném até eu ter quase nove anos de idade. Sempre me fez sentir amada e acolhida.

    Meu pai era daqueles pais que enfiavam a mão no bolso e já dava o dinheiro. Não éramos ricos, mas papai nunca me negou nada. Eu amava ler. Eu amo ler. Passava horas e horas lendo, como se a vida não pudesse passar daquilo. A casa podia estar um caos, minha mãe sufocada com afazeres, eu não ajudava em nada, queria ler e ler.

    Os Lords, Condes, Marqueses e o Príncipe Encantado… tudo isso me fazia sonhar e era bom demais e isso eu sabia fazer. Sonhar!! Quando eu não estava estudando, estava lendo ou na casa de alguma amiga. Mas não podia sair muito, minha mãe era rígida e queria sempre saber onde a amiga morava, quem era e de que família era. Eu odiava aquilo, era uma adolescente muito revoltada. Nada podia…

    Aos 11 anos eu e meu irmão, pegamos na bolsa da vovó, dinheiro… tudo escondido, é claro! A inocência era tanta que ambos compramos balinhas, doces e cigarros, onde o nosso pai era amigo do dono da mercearia. Resultado? Nós fomos descobertos e levamos a maior bronca. Aqueles eram tempos bons onde tudo era uma festa para nós.

    Eu e meu irmão J.A. brincávamos o tempo todo. Íamos para o quintal e fazíamos fazendinha… as vacas e bois eram feitos de batatas, chuchus, mangas e o que mais desse para colocar pernas com palitos de fósforo. Ele brincava de bonecas comigo e eu brincava de carrinhos com ele. Tivemos uma infância muito feliz.

    Uma vez aconteceu uma coisa que nunca me esqueci. Quando eu estava mais ou menos com oito anos de idade, nós estávamos na casa da minha vó, ela morava perto da nossa casa. Eu, mamãe, duas vizinhas e minha amiga Margô. Eu e Margô estávamos brincando na porta da casa, do lado de dentro. Um homem muito sujo com um saco nas costas passou na porta, parou e pediu alguma coisa para as mulheres adultas que estavam por perto. Elas disseram que não tinham nada.

    — Ela vai casar, vai ter três filhos e o marido dela a matará com um tiro. — disse o homem apontando para mim. Mamãe falou para o homem ir embora.

    — Mãe, por que ele disse isso? — Eu perguntei.

    — Não sei Ana. É bobagem. Ninguém sabe o futuro de ninguém. Vai brincar, vai…

    Eu não pensei mais naquilo. Eu era pequena e não sabia nada de casamento. Meus pais não nos deixavam saber de quaisquer problemas, seja relacionado a dinheiro ou relacionado ao relacionamento dos dois.

    Aos 12 anos eu comecei a fumar. Quase todas as crianças faziam isso, porque os adultos eram o nosso exemplo maior. Papai fumava muito e sempre esquecia cigarros no bolso do paletó. Eu sempre ia lá e pegava um ou outro. Fumar escondido era pura diversão, o quarto ficava todo enfumaçado e era um tal de abanar toalhas e colocar perfumes sem fim…

    Até os 13 anos de idade eu ainda brincava de bonecas. Fazíamos casinhas, eu e a prima Mary, e nós duas brincávamos a tarde toda. Nas férias quando não estávamos brincando de bonecas, estávamos brincando de professora e aluna. Mary era sempre a professora.

    Aos quinze anos comecei a namorar o Carl. Meu pai deixou, porque era dentro de casa. Íamos à missa aos domingos e a sorveteria a noite. Sempre dividíamos a banana Split.

    Carl foi meu primeiro namorado. Meu primeiro amor… meu primeiro marido… meu primeiro amigo… Carl era tudo isso, me compreendia, me apoiava em tudo e éramos super apaixonados um pelo outro.

    Lembro que na época, eu com 15 anos e ele com 22. Eu iniciando o ensino médio, ele fazendo faculdade e estudando para concurso. Era um cara esforçado e muito focado em vencer na vida, teve uma infância difícil e queria constituir família e sair de casa. O resultado dessa dedicação toda aos estudos foi que ele acabou passando em dois concursos públicos federais. Um para Fiscal da Receita Federal e o outro para Agente da Policia Federal.

    — Qual você vai escolher? — Perguntei ao Carl.

    — Eu quero o da Policia Federal — ele respondeu sem nenhuma dúvida.

    Fiquei super feliz por ele e sempre o ajudava a estudar, seja lá o que for que o concurso exigia. Ficávamos o tempo todo juntos. Todos os dias ele ia me buscar no colégio. Ele ia a pé, pois não tinha carro. Mas eu nunca liguei para isso. Todos os dias ele roubava uma rosa do jardim da mãe dele e levava para mim. Muitas vezes ele deixava a rosa presa na porta da minha casa, tocava a companhia e ia embora. Ele era muito romântico.

    O nosso amor era único e parecia conto de fada.

    Após três meses de aprovação no concurso, ele foi chamado para a academia da polícia em outra cidade, cerca de 300 km de onde morávamos. Os novos aprovados iriam se submeter a treinamentos e provas por quatro meses. Se passassem nos exames, estavam aptos a serem agentes federais. Porém, eles não sabiam para onde iriam ser mandados após terminarem a academia e nem quando seriam chamados para exercer as novas funções.

    Depois de quatro meses de extensos exercícios e provas veio a formatura. Eu, mamãe, o pai e o irmão dele fomos a formatura na academia de policia.

    A mãe de Carl não foi. Eu e a mãe dele nunca conversamos. Eu a vi duas vezes somente. Nós não éramos bem-vindos a casa dela. Enquanto ele estava na academia de polícia, a mãe dele desativou o quarto dele e praticamente o expulsou de casa.

    Quando ele vinha a nossa cidade, nos fins de semana que podia sair da academia, eu pedia a papai para ele se hospedar em nossa casa, papai deixava e ele ficava no quarto com o meu irmão.

    Como ele ainda não tinha emprego, suas roupas eram velhas e surradas. No dia dos namorados eu pedi a papai dinheiro para comprar uma calça jeans para ele.

    — Pai... você pode me dar um dinheiro?

    — Pra que você quer dinheiro, Ana?

    — É porque é dia dos namorados e o Carl vai vir e eu queria comprar uma calça jeans para ele. Me dá, pai?

    — Veja quanto é a calça que eu te dou.

    — Oba!! Obrigada pai.

    O fim de semana que ele estava em casa, era somente nosso. A gente saia e passeava muito. Falávamos do futuro e do quanto nos amávamos e queríamos ficar juntos para sempre. Ele jurava amor eterno e eu também. Falávamos de termos filhos e construir uma família. Nós nos amávamos demais. Tudo era lindo entre a gente.

    Após os quatro meses de academia, o Carl voltou à nossa cidade, ele não tinha onde morar, então, ele ficava lá em casa, na casa do seu melhor amigo e ficava revezando. Papai somente observava aquilo. Nunca comentava nada.

    O que sabíamos, contado pelo próprio Carl e seus amigos e irmãos, era que ele tinha sido o Cristo na casa dele. A gente chorava com as coisas que todos contavam. O Carl sofreu muito mesmo, com a rejeição da mãe. Ele queria muito uma família, uma casa nossa.

    Papai somente observava aquilo e aquele desajuste familiar. Eu acreditava em tudo o que o Carl me dizia e colocava a mão no fogo por ele. Nunca tinha visto e nem convivido com alguém tão honesto. Apenas o meu pai, claro!! Depois de algum tempo ele foi chamado para exercer suas funções de agente federal em uma cidade litorânea de São Paulo.

    Foi a maior choradeira, pois, não queríamos ficar longe um do outro. Fomos a igreja e ele jurou amor eterno a mim.

    — Nunca vou te deixar Ana. Você é o amor da minha vida. Eu Te amo Ana!

    — Também te amo e nunca vou te deixar.

    Todos as pessoas que nos conheciam diziam que éramos o casal perfeito. Carl foi para a outra cidade. Choros, beijos apaixonados, mais choros, abraços e lamentações.

    — Nem… — eu estava aos prantos — Por que você tem que ir? Fica comigo…

    — Não chora Ana. — Ele também estava chorando. Nós nos abraçamos e choramos …. choramos!! Como a vida era difícil... Foi muito dolorido a partida dele e escrevíamos cartas um para o outro pelo menos três vezes por semana e ele sempre vinha a nossa cidade em feriados prolongados. A distância era muita, cerca de 1300 km.

    Capítulo II

    núbio

    Em uma das vezes que Carl voltou a nossa cidade, ele veio com um par de alianças para que ficássemos noivos. Eu estava com 16 anos e disse não.

    — Mas, por quê? — Ele quis saber.

    — Eu acho que está muito cedo e sua mãe não gosta de mim. — eu respondi.

    — Mas se ela nem gosta de mim, que sou filho…

    Ele chorou, eu chorei e ficou assim, ele levou as alianças de volta. Eu queria ter certeza se realmente eu queria me casar com ele e constituir uma família e eu não tinha certeza se era aquilo mesmo que eu queria.

    Minha mãe não me deixava viver de jeito nenhum. Eu queria namorar outras pessoas, para ver se realmente Carl era o amor da minha vida.

    "Você não vai sair. Você já tem namorado." Mamãe dizia. Eu chorava, gritava, respondia e falava que não era feliz. Eu queria sair, passear... dançar, viver… nada podia.

    Fui a casa da minha amiga Sandra. Eu e a Sandra estudávamos juntas, no mesmo colégio e sala.

    — Oi… — eu fui logo entrando.

    — Oi Aninha, entra.

    Entrei para o quarto dela e sentei no pufe.

    Me esparramei lá e acendi um cigarro.

    — Você quer um? — Perguntei…

    — Quero, passa aí pra mim. — ela falou.

    — Sandra, estou de saco cheio da minha mãe. Não pode nada… quero sair… namorar… e ela não deixa!

    — E o Carl? Você não o ama mais?

    — Eu amo, pelo menos acho que amo.

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