Uma História Animal

De Lilian Dreyer

Bruno é curioso, tem mania de inventor... e tem um problema: medo do escuro.

Um evento extraordinário leva Bruno ao encontro de uma jaguatirica metida, Gegé, que tem motivos muito reais para ter medo. No lugar onde ela vive os animais estão sob ataque.

Ao se aventurarem pela floresta, o menino e a jaguatirica acabam se deparando com a perigosa Mulher-Máscara e seu guarda-costas, Bomba Nêutron. Confrontados com um grande desafio, Bruno e Gegé descobrem coisas que ignoravam a respeito de si mesmos e dos mundos que habitam. Terão como superar seus medos? Eles não serão os mesmos depois desta aventura.

• Idioma: Português
• Editora: Consultor Editorial
• Data de lançamento: 31 de mai. de 2021
• ISBN: 9786500098099

Pré-visualização do livro

Capa do livro, Uma história animal. Autor, Aninha Torres Ioga. Lilian Dreyer.Capa do livro, Uma história animal. Autor, Aninha Torres Ioga. Lilian Dreyer.

Adaptação de projeto gráfico, capa e ilustrações:

Redesenhar Comunicação e Arte, por Adel Fabian (Nirvan) Giacomini

Revisão: Renato Deitos

Consultoria: Sônia Znchetta

Supervisão editorial: Rosane Gava

Editor: Roque Jacoby

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

D778u       Dreyer, Lilian

Uma história animal / Lilian Dreyer, – Porto Alegre: [s.n.], [2000].

36pg. : il. : ePUB ; 850 KB.

1 Livro digital : il.

Recurso digital

Formato: e-pub

Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions

Modo de acesso: World Wide Web

ISBN: 978-65-00-09809-9

1. Literatura infanto-juvenil. Título. II. Dreyer, Lilian

CDU: 869.0(81)-93

Ficha catalográfica elaborada por Naila Touguinha Lomando, Bibliotecária CRB-10/711

Todos os direitos reservados

Lilian Dreyer

Sumário

Capa

Folha de rosto

Créditos

Uma história animal

Para Mutti e Tchitcha

Estou aqui para contar uma história.

Mas antes devo me apresentar.

Meu nome é Bruno.

Tenho oito anos.

Minha mãe diz que eu sou bonito.

Meu pai não diz, mas também acha.

Eu acho que beleza não é o mais importante.

Minha avó diz que sou curioso. Ela acha que mexo demais em tudo. Mas a toda hora me chama para a casa dela, que fica perto da minha. Nós gostamos de assistir juntos à Sessão da Tarde na TV.

Gosto da minha casa porque é alegre e tem muitas árvores. Gosto da minha escola, principalmente porque lá tenho amigos. Gosto da minha cidade, que é pequena e ainda tem campos e matinhos pra gente brincar.

Como vocês podem ver, sou um cara de sorte. Levo uma vida boa.

Porém, até ontem à noite, eu tinha um sério problema. Esse problema se chama Medo do Escuro.

Os adultos ficam dizendo que isso é bobagem, que não há por que ter medo do escuro. Não adianta. Eu não acredito em dráculas, nem em fantasmas, nem nada assim, mas tenho medo. Afinal, eu posso não acreditar e eles podem mesmo assim existir, não é?

Por isso gosto de ter alguém ao meu lado na hora de ir dormir. Sempre procuro dar um jeito de não ficar sozinho. Quando minha mãe me põe na cama, enrolo meu dedão numa mecha do cabelo dela. Caso ela levante para sair antes da hora, isto é, antes de eu ferrar no sono, eu a puxo de volta. Se é meu pai que está comigo, é mais complicado, mas eu dou um jeito de grudar nele também. Sempre