Janela Da Fantasia
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Janela Da Fantasia - Thiago Spíndola
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Todos os direitos desta edição são reservados ao autor. Reprodução proibida. A obra é de inteira responsabilidade do autor.
thiagospindola@gmail.com
Revisão
Vanessa dos Anjos Vieira
Alexandre Victor dos Santos Bernardo
Fauzer Costa
Design
Thiago Spíndola
Projeto gráfico
Gisele dos Anjos
Diagramação
Thiago Spíndola
Impressão
Clube de Autores|clubedeautores.com.br SPÍNDOLA, Thiago
Janela da Fantasia/ Thiago Spíndola– Brasília: Cor Edição, 2021.
ISBN: 978-65-00-26522-4
1- LITERATURA
DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma por qualquer meio, sem a autorização prévia por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
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1- Fantasia(?)
Tudo pode ser recriado, basta uma combinação perfeita, num dia perfeito, mas a perfeição nem sempre tem que ser positiva.
A fantasia me dominou por certo tempo e, apesar dos riscos, vivi algo fora do comum. Na verdade, sobrevivi, mas nem todos tiveram essa sorte.
Eu ainda era pequena, menor que o comum quando comecei a andar. Claro que meus pais não achavam aquilo normal.
– Vamos levar ao médico!
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– O médico estava errado! Tenho certeza de que isso não é normal!
– Ah! O médico de nada sabe.
E assim tudo começou.
Como eu, criança tão pequena e frágil, já andava?
Para que a pergunta? Eu andava e pronto, ponto.
Tão pequenininha e já andando! Até meus pais me impedirem de andar tão cedo. Colocaram-me amarrada num sofá e de lá só me tiravam para me amarrar na cama. Pararam quando pensaram que eu já tinha tamanho e idade para andar. Aos dois anos.
Para falar, demorei:
– Vamos levar ao médico!
– O médico estava errado! Tenho certeza de que isso não é normal!
– Ah! O médico de nada sabe.
De sopa quente a tapas nas costas, ganhei tudo que eu precisava para colocar meia dúzia de palavras para fora. Não que eu não conseguisse, não falava pois não queria!
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Eu já lia os gibis escondida para não criarem outro caso. Era sempre assim, era só criarem um caso para quem se dar mal? Eu mesma, claro!
Ah! Prazer, sou a contadora dessa história! Tenho certeza de que não estou pronta para contá-la, mas...
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- XXV -
O momento era de ficar presa no quarto sem TV...
– Você é muito nova para esses programas matinais da TV aberta, não assista!
Eram apenas desenhos animados e programas infantis! Mesmo assim eu insisti em assistir, era só minha mãe virar as costas para eu ligar novamente a TV! A solução da minha mãe era me trancar no quarto sem a TV. Ali eu ficava por horas. Eu não tinha brinquedos, afinal, era…
– Isso é potencialmente perigoso para uma criança tão novinha!
O quarto tinha minha cama, que era rosa, meu guarda-roupa que era rosa e a porta do quarto também era rosa. Ah, eu sempre odiei rosa, não gostava mesmo daquela cor! O chão era de madeira, combinava com a casa velha. Tinha uma janela logo atrás da cabeceira da cama, a cabeceira era rosa, a janela era grande. O quarto era no alto, no 9
primeiro andar, não dava para pular e ir embora procurar o que fazer, pelo menos eu nunca tinha tentado.
Tudo era tedioso! Eu só podia mesmo era ficar sentada ou deitada na minha cama de fronha rosa, em cima do meu travesseiro rosa ou...
... ou, eu podia criar!
A minha imaginação, meu único recurso que não era privado.
Comecei criando alguém, com a companhia era mais fácil o tempo passar!
No começo foi fácil, o difícil era acreditar posteriormente que aquilo poderia ser real. Eu tinha certeza de que não era real, mas eu queria uma companhia. Então como ter uma companhia que não era real sem acreditar? Eu era mesmo obrigada a acreditar. Eu tinha que acreditar. Assim ia começando tudo.
Toda manhã eu queria mesmo recriar alguém para ficar perfeito.
Criei uma amiga humana, posteriormente um animal humanizado, um cachorrinho, um gatinho, um ursinho... Nenhum me satisfazia na amizade. Faltava algo, faltava mais realidade, alguém que 10
conversasse além do que eu poderia prever, que eu não soubesse o que falaria, nem onde iria, nem desaparecesse com minha raiva dele, que discordasse, tivesse raiva de mim às vezes, reclamasse. Eu queria alguém menos eu e mais si próprio. Demorou, mas eu consegui me aperfeiçoar.
Certa vez apareceu um menino, um garoto da minha idade. Ele falou que