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A descoberta de Rapha
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A descoberta de Rapha
E-book72 páginas45 minutos

A descoberta de Rapha

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Sobre este e-book

A adolescência da Rapha não foi fácil. Ela era diferente, tinha poucos amigos e, às vezes, tinha a impressão de que tudo e todos conspiravam contra ela. Até que um evento bombástico fez com que, pela primeira vez, Rapha conseguisse se enxergar como realmente era.
Com ilustrações e uma surpresa pra lá de especial, esse livro também vai ajudá-la a aprender o valor da amizade, da família e do autoconhecimento. Acredite, A descoberta de Rapha também pode ser uma grande descoberta para você!
IdiomaPortuguês
EditoraUnipro
Data de lançamento23 de abr. de 2021
ISBN9786586018950
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    A descoberta de Rapha - Raphaela Castro

    Capítulo 1

    O fim de uma história e o começo de outra

    A expectativa era grande. O tão esperado momento finalmente havia chegado.

    Em casa, o quartinho esperava o mais novo integrante da família. Na sala de espera do hospital, duas pessoas esperavam ansiosas pelo bebê que haveria de ser o último de três filhos — até agora, duas meninas. E no coração do meu pai ardia a esperança de que, desta vez, seu sonho se realizaria.

    — Elir, para de andar de um lado pro outro! Você está deixando todo mundo tonto. Quem vê pensa que é a sua primeira vez num hospital esperando um filho nascer — disse a minha tia.

    — É porque dessa vez é diferente — respondeu meu pai.

    — Diferente por quê?

    — Dessa vez, eu vou ter o meu menino.

    — Então essa é a razão de todo esse nervosismo! — disse ela, finalmente compreendendo a ansiedade do meu pai. E, colocando a mão no seu ombro, continuou: — Fica tranquilo. Seu menino vai chegar... seu tão esperado menino. Depois de viver a vida toda cercado por uma mãe e três irmãs e, nos últimos doze anos, por uma esposa e duas filhas, é hora de ter um menininho mesmo. Ele vai ser seu pequeno companheiro.

    Ao ouvir isso, meu pai não pôde fazer mais nada a não ser sorrir. Ele mal podia esperar para segurá-lo em seus braços.

    — Imagina só! Alguém pra conversar sobre carros, esportes, jogar futebol!

    — E se for outra menina? — retrucou a minha tia, só para provocá-lo.

    — Vai ser menino! Amo minhas filhas, elas são as minhas princesinhas. Mas dessa vez tenho certeza... vai ser menino!

    Havia tanta esperança no olhar do meu pai que minha tia desistiu de contrariá-lo. Apesar de não dizer em voz alta, secretamente esperava que o desejo dele se realizasse. Certamente, era o que faltava para fazê-lo completamente feliz.

    Depois de alguns minutos, o corredor do hospital ficou estranhamente silencioso, o que só contribuiu para o nervosismo do meu pai. Só se ouviam os passos dele pra lá e pra cá. Não se aquietava. Ele se sentava, se levantava, estalava os dedos, suspirava e se sentava novamente.

    Realmente, estava demorando mais do que o normal.

    Até que, de repente, o barulho de uma porta batendo rompeu o silêncio. Dessa vez, até a minha tia se levantou. Do outro lado daquele longo e vazio corredor, vinha caminhando um médico, vestido com uma bata azul; a máscara, que antes estava em seu rosto, agora estava pendurada em seu pescoço. Será que isso era um bom sinal? Será que o bebê já havia nascido?

    Meu pai e minha tia foram ao seu encontro.

    O rosto do médico parecia sereno, tranquilo. Ah, com certeza havia dado tudo certo!

    Ao se aproximar do meu pai, o médico, com um sorriso no rosto, disse:

    — Deu tudo certo. A mãe e o bebê estão bem.

    O alívio no rosto do meu pai era visível, mas veio seguido de uma certa aflição. Ele queria fazer uma pergunta; mas, mesmo assim, não disse nada.

    Com o coração acelerado, respirando rapidamente, meu pai não se atrevia a perguntar o que tanto queria saber. Simplesmente continuava olhando para o

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