Lênin: A Biografia
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Lênin - Edições LeBooks
HOMENS QUE MUDARAM O MUNDO
LÊNIN
1a edição
img1.jpgIsbn: 9788583863892
Lebooks.com.br
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Prefácio
Vladimir Ilyich Ulianov, mais conhecido pelo pseudônimo Lênin, nascido em 1924, foi um revolucionário comunista, político e teórico político russo que serviu como chefe de governo da Rússia Soviética de 1917 a 1924 e da União Soviética de 1922 até sua morte. Sob sua administração, a Rússia e em seguida a União Soviética tornaram-se um Estado socialista unipartidário governado pelo Partido Comunista (PCUS). Ideologicamente marxistas, suas teorias políticas são conhecidas como Leninismo.
Um indivíduo controverso e altamente divisionista, Lenin é visto pelos marxistas-leninistas como um herói do socialismo e das classes trabalhadoras, enquanto críticos da esquerda e da direita enfatizam seu papel como fundador e líder de um regime autoritário responsável por violações aos direitos humanos.
O que ninguém contesta é que ele foi uma figura central na revolução socialista russa, bem como no movimento comunista internacional. Para o bem ou para o mal, Lenin faz parte da galeria dos Homens que Mudaram o Mundo.
Uma excelente leitura.
LeBooks Editora
img2.jpgEnquanto o capitalismo e o socialismo existirem, não poderemos viver em paz. No fim, um ou outro terá de triunfar – um réquiem será cantado sobre a República Soviética ou sobre o mundo capitalista.
Vladimir Ilyich Ulianov - Lênin
LÊNIN
Sumário
01 – Uma nação grávida de revolução
02 – O discípulo de Marx
03 – O exilado do Lena
04 – Potemkin: o sinal vermelho
05 – Um revolucionário total
06 – Destino: Estação Finlândia
07 – Todo o poder aos Sovietes
08 – Comunismo de guerra
09 – O profeta do povo
10 – O Discurso de Lênin
Cronologia
Frases sobre Lênin
Conheça Coleção: Homens que Mudaram o Mundo - LeBooks
01 – Uma nação grávida de revolução
O verão de 1891 foi um dos mais quentes registrados na Rússia. Dia após dia, o céu permanecia sem nuvens, os rios e riachos aos poucos secavam e a terra começava a rachar. Os pastos amarelavam e o gado definhava, reduzindo-se a pele e ossos. As plantações feitas na primavera murchavam. O fantasma da fome se aproximava, enquanto o sol continuava a castigar a terra.
Mesmo nos anos em que a colheita era boa, a maioria dos camponeses raramente conseguia produzir mais do que o necessário para a própria subsistência. Essa situação resultara de uma grande reforma realizada em 1861 pelo czar Alexandre II. Até aquela data os homens que cultivavam os campos da Rússia eram servos, ou escravos, e como tal legalmente considerados propriedade do nobre dono das terras em que trabalhavam. Esses indivíduos não recebiam tratamento de seres humanos, sendo normalmente relacionados como bens de seus senhores ao lado de animais e equipamentos.
Em 1861, o czar concedera a liberdade aos servos, que na época representavam quatro quintos dos 80 milhões de habitantes do país. O Exército russo, formado por 1 milhão de homens, dos quais mais de 900000 eram servos, fora recentemente derrotado na Guerra da Crimeia pela tecnologia mais avançada da Inglaterra e da França, fato que forçara Alexandre II a perceber a necessidade urgente de modernização da Rússia. Isso incluía não só a atualização do equipamento militar, mas, principalmente, profundas reformas sociais.
Os recém-libertados, porém, logo descobriram que haviam simplesmente trocado a servidão pessoal pela escravidão financeira. O governo permitira que os nobres mantivessem a posse da maior parte das terras produtivas, distribuindo aos camponeses lotes insuficientes para uma produção mínima. Além disso, impusera-lhes impostos e hipotecas escorchantes, a fim de conseguir dinheiro para compensar as perdas
dos grandes proprietários rurais. Como resultado, os camponeses, que haviam imaginado receber as concessões das terras em caráter de doação, desenvolveram um violento ódio por seus antigos senhores e pelos coletores de impostos do governo. Então, em 1891, quando uma das piores secas ocorridas no país trouxe como consequência a escassez de alimentos e Alexandre III, sucessor de Alexandre II, não ofereceu nenhuma ajuda aos homens do campo, o ressentimento popular em relação à indiferença do czar para com o sofrimento dos cidadãos comuns cresceu ainda mais, chegando a abalar os alicerces do regime czarista.
Embora centenas de milhares de camponeses estivessem passando fome, o governo continuava a exportar os cereais provenientes de colheitas anteriores ou comprados dos produtores das regiões não atingidas pela seca. No final daquele ano, milhões de pequenos agricultores desesperados haviam abandonado o campo para procurar alimento e emprego nas cidades. Contudo, muitos dos que iniciaram essa viagem nunca chegaram a seu destino. Milhares de velhos e crianças morreram e seus corpos cobriram as margens das estradas, onde foram deixados sem sepultura, pois os sobreviventes precisavam poupar energia para a caminhada.
A miséria dos camponeses era o preço que o governo decidira pagar para manter a rapidez da industrialização russa. Naquela época, o país era o menos desenvolvido da Europa e o czar estava decidido a mudar essa situação. Em troca dos cereais exportados, recebia os equipamentos modernos de que os industriais russos precisavam para competir na economia mundial.
Enquanto a fome se espalhava, as autoridades tentavam minimizar a gravidade da situação, declarando que o que ocorria